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quarta-feira, setembro 04, 2013

RETROSPECTIVA ROCK IN RIO #EuVou - DESAFIO 2

Era assim, momentos de tensão quando a gente chegava, alívio na exibição do trabalho proposto e desespero tão logo era anunciado o próximo desafio.
Sim, eram desafios.

Na primeira semana, eu com medo de me afastar do objetivo de estar repórter, acabei me afastando do grupo do meu campus. Fui me meter a ficar com a galera da Barra. Era uma estranha no ninho, com meu jeito de fazer piada de tudo, muito provavelmente encarada como maluca, claro. Essa é minha sina e hoje, já não mais me envergonho, uma vez que as piadas são inofensivas.

O trabalho dessa vez, consistia em duas tarefas. 
Preparar uma reportagem com gravação bruta de 20min na aula seguinte, mais um Making OFF clipado daquilo que gravamos, ao som de Feel This Moment da Cristina Aguilera & Pitt Bull.

Tivemos uma semana de coceba, para cair de cabeça na tensão e barracos do grupo. Sempre eles. 
Absorvemos um colega do meu campus, o Jota Almeida, que fez sozinho um trabalho genial, com a trilha sonorda de Ivete Sangalo, arrancando gargalhadas da turma inteira e como foi o último vídeo a ser exibido, ficou no looping. Nascia aí nossa parceria de criação e apoio mútuo.

Então no sábado seguinte, um membro do nosso grupo (produtor) viajou e desapareceu. Justo ele que deu a ideia de usarmos um fundo branco e tentar simular um Chroma Key, para ali inserirmos a logo da faculdade ou do Rock in Rio. Para quem não sabe, o Chroma Key, é aquele fundo azul ou verde, que possibilita transportarmos imagens e simular situações diversas. 

Esse tipo de efeito é impossível de criar num fundo branco, acontece que o nervosismo não nos deixou raciocinar, apesar dos apelos do Jota. Não só, ficou tão arraigado em nós, que acabamos por utilizar a parede branca e gravamos nela, ainda que debaixo dos protestos da professora.

E por falar nela, nesse dia visulmbramos a face má de um diretor de filmagem. Por conta dessa faceta, ficamos todos com o cu na mão, sem raciocinar, cedendo à pressão que ela colocava. Parecíamos bonecos apatetados, anestesiados, fazendo tudo mecanicamente. 
Jota que foi VJ, errou o texto, emendando e saindo de qualquer jeito. Eu, de repórter, não consegui fazer mais que a pergunta padrão, porque o cagaço tomava conta de mim.
Foi da professora-diretora, a ideia de mudar de cenário, porque eu nem sabia raciocinar e jogaria geral prum canto só. Patético sim, mas naquela época, nenhum de nós sonhávamos que deveria ser diferente.

A magia da edição, claro, nos salvaria. Tivemos apenas 6min de material bruto, entre reportagem e making off e o resultado foi esse. O roteiro foi meu e do Jota Alemida, que na época assinava como Federline. 
Chique né?



O making off foi um capítulo a parte. Esquecemos todos de conversar com a pessoa que seria responsável por filmá-lo. Tem noção? Você faz um making off e nem conversa com seu câmera? Pois foi o que fizemos. Deveríamos ter em média, para um vídeo de 2min, 20min de material bruto gravado. Tínhamos apenas 6min, já que caímos na pilha que a fessora tocou com geral. Por isso até, considero que esse foi um dos melhores trabalhos que fizemos. Sofrido até dizer chega. Mas o raciocínio usado por mim e Jota foi o certo, porque trabalhamos as partes onde nossa professora atacaria. 

A tática deu certo. Nosso vídeo foi muito aplaudido e gritado pela nossa turma, tanto o trabalho, quanto o making off. 
Foi a primeira vez, que a receita do humor com reportagem nos salvou, instaurando uma marca.

A parte de edição do clipe abaixo, foi dureza. Repetimos a dobradinha com o editor do trabalho anterior e ele não sabia muito trabalhar em grupo. Não se comunicava com a gente e nem dizia no que estava pensando. 
Por fim, tiramos a edição da matéria das mãos dele e deixamos só o making off, já que ele estava levando 2 dias (12 horas no total) para montar um clipe de 1min. Como a matéria seria de 2min, pegamos outro editor-aluno e seguimos sem ele. Infelizmente, sobrava talento no nosso editor antigo, o que faltava era comunicação e ouvido.

Conclusão, ao final desse trabalho que significou um alívio e a prova de nossa força enquanto dupla, eu e Jota voltamos pra galera do nosso Campus, que era outra das mais aplaudidas dos sábados.



Galera, espero seus comentários do que estão acompanhando.
Bj na bunda!

3 comentários:

Lulu on the sky disse...

Vc leva jeito pra coisa. Parece que nasceu com microfone na mão. Sucesso!
Big Beijos

Amanda Schuler disse...

ADOREI o seu trabalho!
São experiências e conhecimentos que a gente adquire que ninguém tira!
Arrasou, hehe
to seguindo

beijocas

Anônimo disse...

Flavia Moura, a Lulu roubou o meu comentário. Realmente você nasceu com o microfone na mão. Parabéns.
Beijos
Yvonne

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