Chega uma hora, pelo amor de Deus, você tem que aprender alguma coisa.
Porque chega, né? Partiu parar de palhaçada, não tem graça envelhecer repetindo os mesmo erros, yada yada yada!
Só que os sinais são sempre muito sutis e a gente começa a fazer o quê? Fazer o quê? Isso, repetir padrão.
Espertinhos vocês!
Mas não, não é fácil.
Diariamente você é convidado a bater boca no trânsito; a bater nos seus filhos; a bater boca com sua cara-metade, com o colega de trabalho, com a amiguinha da escola que adora medir forças, do atendimento que você recebe desde a padaria até o telemarketing...
São aquelas repetições do dia-a-dia que se repetem a fio e a gente nem nota, porque tá tããão acostumado a fazer as mesmas coisas... e olha, a oportunidade vem todo dia.
Levando a situação pra minha realidade, eu comecei a matutar sobre o assunto e vi que em casa ou trabalhando numa grande empresa, num primeiro momento, eu repetia todos aqueles padrõesinhos escrotos, que sabia reconhecer fácil na teoria, mas nunca quando meu tóba estava envolvido diretamente.
Beleza, nada como o tempo. Nada como ficar atento e nada como andar de olhos abertos, tentando fazer diferente. Sim, eu sou lenta, mas sou essa.
E claro, a oportunidade surge todos os dias.
E claro, a oportunidade surge todos os dias.
Hoje, estou optando por ser mais profissional e menos passional.
Antes, era uma italiana, só que isso tira tua razão em 90% dos casos. E não, não fiz a medição reconhecida pelo INmettro. Está tudo baseado na observação pessoal, portanto, discorde nos comentários. Mas a vantagem de envelhecer, é aprender com os próprios erros. O bom e velho lessons learnt.
Some o foco também. Tenho um objetivo de vida tão forte, que nada mais é importante que isso. O resto é resto.
Ainda tem outra coisa importante. Nesse tempo em que mudei de vida, aprendi que eu afeto as pessoas. Aonde quer que eu vá, eu afeto as pessoas para o bem ou para o mal. Atualmente, eu posso dizer que as pessoas não ficam indiferentes ao meu jeito. Talvez eu seja meio ameaçadora, às vezes. Mas só pra quem rotula de cara, ou é maluco mesmo. Porque apesar de eu ser clara e objetiva, sempre boto uma piada aonde quer que eu vá e não entendo como isso pode (ou possa?) ser ameaçador.
Mas infelizmente é.
Eu não saio maldando sabe? Eu vou vivendo. E tento respeitar as coisas, as pessoas, o que estiver a minha volta.
Só que as coisas acontecem, inerente a nossa vontade e acontecem todos os dias.
Aprender a lidar se olhando de fora, não caindo no drama, pode ser algo intangível para muitos, mas só segurando as rédeas e sendo imparcial, até consigo mesmo, é a forma de enxergar uma luz no fim do túnel.
Termino com uma pergunrta.
Você quer de verdade enxergar a luz no fim do túnel, ou põe óculos escuros para não ser ofuscado pela luz?
2 comentários:
"Antes, era uma italiana", prazer, tá aqui meu cartão.
Total me identifico com isso.
No mais, aprender com os próprios erros só te faz mais forte, não diminui a intensidade, tampouco a frequencia, da porrada.
Aguarde e confie: quem te pega prá Cristo hoje, vai te pegar prá Cristo sempre. E nem é porque você seja ameaçadora. Não é nada que você faça de propósito. É porque você carrega uma luz foda. E isso incomoda demais quem tem que carregar vela, e gastar fósforo prá manter acesa...
Kkkkkk. Paty, adorei o último parágrafo!
Obrigada.
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