Aí, chega a bendita quinta feira.
Dia em que eu acordo de ressaca, correndo e me prometendo que não posso mais continuar bebendo dias seguidos.
Ah! Eu não contei? Pois bem!
Na terça, antes da chegada de
presuuuuuuuuunto meu amigo, fomos à casa do Cara da Avipam fazer um churrasquinho de despedida a 2005. Chegando lá, o de praxe, Porro de Male na cabeça e cerveja na pança. Muita besteira saindo da boca e gargalhadas ídem.
Maria Clara Diniz acompanhando tudo num tempo diferente dos demais... quando vc pensa que ela já tinha entendido, meia hora depois ela voltava no assunto, concluindo e tendo que explicar tudo de novo, porque a essa altura, a gente é que tinha esquecido!
Dia seguinte, Presuuuuuuuuuunto chegou e a gente matou duas garrafas de vinho. Então? Acordei bonita!
O mundo explodindo ao meu redor e meu corpo adormecido.
Depois, muuuuito depois do almoço, me senti acordar (detalhe - eu já estava trabalhando há pelo menos 4 horas).
Presuuuuuuuuuunto chegou, me pegou correndo prá lá e prá cá e quando soltei as amarras e desci do tronco, pudemos chegar ao aeroporto.
Eu não parava de falar. Estava eufórica, ansiosa, parecia q quem ia beijar na boca era eu.
Ainda pegamos engarrafamento na Linha Vermelha.
E depois de brigar c/ Engraçadão ao volante por querer que ele dirigisse do meu jeito, chegamos.
A bixinha tava sentadinha, encolhidinha e c/ aquela cara de cão... pensativa...
Aí, eles se viram.
E se abraçaram.
E eu fui testemunha ocular da parada que o tempo deu.
PARADA DO TEMPO = Quando vc está beijando seu amor por exemplo, o tempo pára. Ou ainda, quando dá um abraço de despedida no seu amor, ou quando nunca mais vc vai ver alguém e quer segurá-la um último segundo. Quando sua mente fica em hiatus (caralho! Até q enfim, usei essa palavra!) e nada passa pela sua cabeça, a não ser aquele momento.
Tá. Foi lindo, maravilhoso e tal, mas imagine a minha cara de vela, parada ao lado dos dois, sem ter aonde enfiá-la!
Senti as pessoas olhando prá poia, tipo assim, eu.
A grande poia q fica do lado sem saber o q fazer num momento desses.
Bem, largaram-se e ela me deu aquele abraço.
Sabe? Eu prometi banda, a Xuxa c/ Sasha, que Chacrinha estaria presente, faixa de boas vindas, q eu ia dar uma voadora nela q a derrubaria no chão, mas... não teve nada disso.
Well, a gente foi dar uma mijadinha estratégica e lá gritamos, pulamos, nos abraçamos que nem duas adolescentes que não se vêem há séculos!
É assim que me sinto diante de Gwen. Como se não a visse há séculos. Mistéééério!!!
Aí fomos todos prá casa, rindo que nem uns bobos, até de desastre a gente ria, porque a felicidade era tanta...
O Pacotinho mal se continha. Nem queria ir até a padaria comigo comprar pão p/ o lanche. Quis ficar c/ os tios novos. Alugou eles até cansar.
Quando finalmente ele pegou no sono, fizemos aquela produção e fomos pro Empório.
No início fiquei assustada. Eu estou ficando velha e carcomida meeeeeismo, porque toda vez q vou lá, é um susto. As pessoas mudam muito. Tem de tudo, mas como estava muito cheio, achei esquisito. Depois ficou bom. Conformo o chopp foi descendo goela abaixo, foi tudo ficando bom.
Dia seguinte Jaconé. Aí, já era dia 30/12/2005.
Pegamos o Sr. Engraçado e partimos. Foi minha primeira experiência na estrada.
Sobrevivemos todos e isso é bom.
Aí veio a praia, as orcas, as estrelas, as fotos, cerveja, porro e Janeiro.
...as nuvens...
...desejos...
...amores e amores...
...2006...
Pena que a gente correu, correu... porque Engraçadão tinha que trabalhar no domingo, mas deu prá aproveitar bastante.
Depois a semana correu mais que a gente e eles se foram.
Agora, ficou uma saudade gostoooosa.
Quando lembro das histórias dela, quando lembro das visões dele acerca de tudo.
Das coisas que levantamos ou que discordamos... os bicos, os olhares apaixonados. Tudo isso eu vi.
Alguns, eu registrei e prometo, vou pôr no flickr.
Teve até guerra de foto.
Ai, ai.
Em 2007, eu quero de verdade pagar minha língua e ir práquela terra ensolarada.
Vamos sim. De verdade.
Bj na boooonda.