Pois é... Hoje é aniversário dela
... aqui c/ Engraçadão.
A história dela comigo, acho que quase todo mundo sabe. Não vou repetir. (procurar só as cachorras).
Como estou me recuperando de uma gripe que me derrubou ontem e ainda hoje, não consigo raciocionar direito, o que posso dizer, é que desejo tudo de lindo a ela, que merece só mo meu bem querer e admiração.
Dá-lhe Marie Claire!!!
terça-feira, janeiro 31, 2006
terça-feira, janeiro 24, 2006
REDEMPTION
Ontem estava olhando algumas fotos de Jaconé, que neste fim de semana tive a oportunidade de captar e fiz um curioso comparativo acerca de algumas coisas que rondam a minha, a sua, a nossa vida.
Eu fiz uma salada do caralho, prá dizer a verdade.
Típico. Quando não faço?
Talvez poucas pessoas saibam, porque não tenho tido muito tempo p/ escrever, mas se fosse abrir o verbo, todos teriam certeza que eu realmente sou uma pessoa seqüelada. Como não abro, fica o dito pelo não dito e certeza é algo que vcs não terão!
Olhando o pôr-do-sol de Jaconé - que segundo as pessoas que puderam acompanhar o do dia anterior, ganhou de 10 do dia em que eu assisti - fiquei pensando em como o Grande Arquiteto do Universo é generoso.
Lá, o pôr-do-sol, parece que foi pintado à mão.
Ele é uma bola de fogo e à medida que vai descendo, colore tudo a sua volta...
...e ainda se assemelha a um olho.
Uma das coisas que mais gosto em Jaconé, são as cores.
Lá, todas são intensas.
O azul é muuuuito azul.
O amarelo é amarelo demais.
O verde é completamente verde... fora os outros tons de cor (eu estava careta).
Então olhei práquilo tudo e me dei conta de como a gente passa por essa beleza e nem vê.
Quanto tempo esse planeta levou prá ser construído, o que só aumeta o crédito do Arquiteto, porque Ele poderia simplesmente, como um mágico ilusionista fazer e pronto. Mas não. Ele pensou em cada coisa, cada molécula, cada mineral, cada ossinho que alimenta a terra, cada componente não visto a olho nu, o que só aumenta a magnitude dele... prá quê?
Prá gente só se preocupar em adquirir, ter, ter, ter... em brigar, em ser mais que o outro, em não ser menos que ninguém.
A gente só se preocupa com o próprio umbigo. Tudo prá quê? Só prá ser mais? Só prá ter mais??
Então, a gente poderia muito bem viver num lugar que não tivesse nada.
A humanidade, poderia viver no nada, pois no nada, não há o que admirar. Só teria outras pessoas que serviriam de comparação. Aí a gente ia continuar se comparando, sem o nada para ilustrar. Bem a cara do ser humano. Grandes nadas!
É por isso, que quando a gente perde tudo a gente consegue enxergar a magnitude, a grandeza da vida.
É por isso que quando se perde a liberdade, a saúde, ou a vida, a gente enxerga cada pequeno detalhe que o Arquiteto já havia pensado há milênios (olha o quê q um pôr-do-sol foi capaz de fazer comigo!!!)
Aí ontem, eu vi o filme que conta a biografia de Stan Williams (aquele que foi executado na Califórnia perto do natal).
Stan para quem não sabe, foi um chefe de gang que matou quatro pessoas em confrontos com gangs inimigas.
Depois de quase perder a vida e por fim parar no corredor da morte (além de permanecer 6 anos na solitária), ele começou a se instruir e pensar nas merdas que fez.
Concomitante a tudo isso, conheceu uma jornalista negra que se interessou por sua história de vida (o negra é porque ambos eram crioulos. Ah! foda-se!)
Ele já havia estudado bastante, já tinha percebido que poderia ter feito outras escolhas e aproveitou a chance de poder ser ouvido, para evitar que outras pessoas optassem, digo crianças, como ele.
E foi assim, que ele se deu conta de como a vida é importante e como ele merecia estar ali.
Ele podia ter sido mais um preso, mas fez a escolha certa. Decidiu ser útil. E conseguiu acabar c/ a guerra de gangs de seu antigo bairro e diminuir o interesse dos jovens em se aliarem a gangs, pelo resto do mundo. Como?? Escrevendo livros, ditados a tal jornalista.
Os livros dele foram distribuídos em escolas no que seria o ensino fundamental aqui.
Até visita das crianças ele recebeu.
Embora tenha apelado insistentemente pela vida, embora tenha ganhado o prêmio Nobel, embora tenha influenciado para o bem, ele tinha o sangue de 4 pessoas a resgatar.
E foi condenado.
Olha que história linda!!
Numa passagem do filme, ele ganha uma rosa da jornalista e come uma pétala da rosa, após cheirá-la muito. Ele diz que queria absorver a essência dela...
No meu trabalho, existem várias janelas e vc pode regular a persiana, para que ela fique aberta.
De uma equipe de 20 a 25 pessoas, apenas 1 usa a persiana aberta. O restante a fecha.
Eu estou ocupando o lugar de uma pessoa que voltará e já soube que ela também fecha a persiana.
O lugar que eu ocuparei, não fica próximo a janelas. Uma lástima. Eu a deixaria aberta para o sol entrar.
Bj na boonda (essa história continua)
Eu fiz uma salada do caralho, prá dizer a verdade.
Típico. Quando não faço?
Talvez poucas pessoas saibam, porque não tenho tido muito tempo p/ escrever, mas se fosse abrir o verbo, todos teriam certeza que eu realmente sou uma pessoa seqüelada. Como não abro, fica o dito pelo não dito e certeza é algo que vcs não terão!
Olhando o pôr-do-sol de Jaconé - que segundo as pessoas que puderam acompanhar o do dia anterior, ganhou de 10 do dia em que eu assisti - fiquei pensando em como o Grande Arquiteto do Universo é generoso.
Lá, o pôr-do-sol, parece que foi pintado à mão.
Ele é uma bola de fogo e à medida que vai descendo, colore tudo a sua volta...
...e ainda se assemelha a um olho.
Uma das coisas que mais gosto em Jaconé, são as cores.
Lá, todas são intensas.
O azul é muuuuito azul.
O amarelo é amarelo demais.
O verde é completamente verde... fora os outros tons de cor (eu estava careta).
Então olhei práquilo tudo e me dei conta de como a gente passa por essa beleza e nem vê.
Quanto tempo esse planeta levou prá ser construído, o que só aumeta o crédito do Arquiteto, porque Ele poderia simplesmente, como um mágico ilusionista fazer e pronto. Mas não. Ele pensou em cada coisa, cada molécula, cada mineral, cada ossinho que alimenta a terra, cada componente não visto a olho nu, o que só aumenta a magnitude dele... prá quê?
Prá gente só se preocupar em adquirir, ter, ter, ter... em brigar, em ser mais que o outro, em não ser menos que ninguém.
A gente só se preocupa com o próprio umbigo. Tudo prá quê? Só prá ser mais? Só prá ter mais??
Então, a gente poderia muito bem viver num lugar que não tivesse nada.
A humanidade, poderia viver no nada, pois no nada, não há o que admirar. Só teria outras pessoas que serviriam de comparação. Aí a gente ia continuar se comparando, sem o nada para ilustrar. Bem a cara do ser humano. Grandes nadas!
É por isso, que quando a gente perde tudo a gente consegue enxergar a magnitude, a grandeza da vida.
É por isso que quando se perde a liberdade, a saúde, ou a vida, a gente enxerga cada pequeno detalhe que o Arquiteto já havia pensado há milênios (olha o quê q um pôr-do-sol foi capaz de fazer comigo!!!)
Aí ontem, eu vi o filme que conta a biografia de Stan Williams (aquele que foi executado na Califórnia perto do natal).
Stan para quem não sabe, foi um chefe de gang que matou quatro pessoas em confrontos com gangs inimigas.
Depois de quase perder a vida e por fim parar no corredor da morte (além de permanecer 6 anos na solitária), ele começou a se instruir e pensar nas merdas que fez.
Concomitante a tudo isso, conheceu uma jornalista negra que se interessou por sua história de vida (o negra é porque ambos eram crioulos. Ah! foda-se!)
Ele já havia estudado bastante, já tinha percebido que poderia ter feito outras escolhas e aproveitou a chance de poder ser ouvido, para evitar que outras pessoas optassem, digo crianças, como ele.
E foi assim, que ele se deu conta de como a vida é importante e como ele merecia estar ali.
Ele podia ter sido mais um preso, mas fez a escolha certa. Decidiu ser útil. E conseguiu acabar c/ a guerra de gangs de seu antigo bairro e diminuir o interesse dos jovens em se aliarem a gangs, pelo resto do mundo. Como?? Escrevendo livros, ditados a tal jornalista.
Os livros dele foram distribuídos em escolas no que seria o ensino fundamental aqui.
Até visita das crianças ele recebeu.
Embora tenha apelado insistentemente pela vida, embora tenha ganhado o prêmio Nobel, embora tenha influenciado para o bem, ele tinha o sangue de 4 pessoas a resgatar.
E foi condenado.
Olha que história linda!!
Numa passagem do filme, ele ganha uma rosa da jornalista e come uma pétala da rosa, após cheirá-la muito. Ele diz que queria absorver a essência dela...
No meu trabalho, existem várias janelas e vc pode regular a persiana, para que ela fique aberta.
De uma equipe de 20 a 25 pessoas, apenas 1 usa a persiana aberta. O restante a fecha.
Eu estou ocupando o lugar de uma pessoa que voltará e já soube que ela também fecha a persiana.
O lugar que eu ocuparei, não fica próximo a janelas. Uma lástima. Eu a deixaria aberta para o sol entrar.
Bj na boonda (essa história continua)
quarta-feira, janeiro 18, 2006
Da série: POST NÃO! TESTAMENTO
A Síndrome de Peter Pan afeta muita gente.
As pessoas é que se fantasiam de normais e camuflam... camuflam..., mas se vc observar bem, consegue distingüir quem é quem!
As pessoas é que se fantasiam de normais e camuflam... camuflam..., mas se vc observar bem, consegue distingüir quem é quem!
Ele era um cara cuja preocupação essencial era a tranqüilidade.
Viveu seu auge no século XX, mas como se permitiu viver tudo o que quis, sem excessos, conseguia disfarçar muito bem os traços da idade.
Corpo bem torneado, rosto com poucas rugas, profissão favorável com a atualidade faziam dele uma cara agradável, que sempre tinha um assunto em pauta, geralmente muito divertido, para contar nas rodas de amigos.
Ele estava só.
Sempre esteve, embora quase sempre acompanhado.
Passava uma imagem de extroversão, geralmente confundida com a de pegador, garanhão... nunca desmentiu.
As mulheres que teimavam em se apoderar dele, nunca estiveram seguras. Estavam sempre em pânico.
E ele lá. Tranqüilão. Sabia que seu coração não tinha dono, então, enquanto a pessoa certa não aparecia, ia ficando c/ as erradas mesmo.
Eu sempre o observei. E confesso que me espelho muito mais nele.
Não na fama de ser popular, mas por sua atitude positiva diante da vida, por sua extroversão, pelo seu alto astral.
Eu até acredito, que a falta de rugas no rosto dele, mesmo no auge de seus cinquenta e tantos anos, se deva a isso. Ele é uma hiena com conteúdo.
Há quatro anos atrás, andava suspirando e entre um suspiro e outro, soltava um nome curtinho na respiração.
Andava rindo até de desastre, principalmente quando se referia a ela.
Eu me perguntava se seria possível estar acontecendo com ele.
É... a gente está tão acostumado com certas atitudes das pessoas, que é uma falha a gente achar que uma nova atitude pode não vir daquela pessoa. Ledo engano.
Ele estava apaixonado.
E falava de vinhos, de música, de alma gêmea... vê se pode?!
Passou pouco tempo até e a coisa desandou.
Ela não deu a atenção que ele esperava ou merecia (?). Ele ficou murchinho e passou a sorrir menos.
Aí, voltaram os fantasmas do passado. Melhor dizendo, as defuntas.
Essas, colam, ligam a cada 5 minutos e acham que estão governando a vida de um homem.
E ele deixa. Deixa ela pensar e vai cozinhando a dita por uns tempos.
Vai levando, vai saindo, chama de amor, mas lá no fundo, eu sabia q nada daquilo duraria.
E vendo aquela situação toda, meditava acerca da perda de tempo dos dois. Por que as pessoas fazem isso consigo?
A vida é uma merreca diante do universo. Somos eternos, mas nem tanto dependendo do contexto. E tempo, é algo que não devemos desperdiçar, principalmente em se tratando de pessoas.
Queria muito que ele fosse feliz. E quero.
Queria muito que ele encontrasse um alguém, que mostrasse o brilho que a vida tem.
Que fosse menos possessiva, com uma auto-estima de pH equilibrado. Prá trazer para a vida amorosa dele, a tranqüilidade já existente nos outros setores.
Aí, num final de ano desses, fomos viajar e ele começou a suspirar de novo e levou as 2:30h de viagem, falando de um certo alguém.
Alguém que tinha um beijo mágico, que era inteligente, gente boa, suave...
Eu fiquei pensando... pensando... e torcendo. Tomara!
Ele suspirava e entre um suspiro e outro, soltava o nome dela e dizia que estava quase fazendo besteira.
E eu dizia: Tomara que faça mesmo.
O que vc chama de besteira, pode ser sua salvação.
Chegou o dia em que a gente se conheceu.
Ela passando leveza e suavidade no olhar e um poder, mas um poder sobre si mesma, que faz toda a diferença.
Eu fiquei feliz, eles estão felizes.
Finalmente, ele fez besteira. Está se entregando. Está dando o grande salto (aquele, que a maioria dos mortais teme, porque sabe o quanto é bom e o quanto dói) e de cabeça.
Ele está radiante, tão radiante, que ontem foi à pedicure!
Não riam.
Vcs não viram o estado daquelas unhas! E quem pensa ainda que mulher gosta de brucutu, está redondamente enganado.
As defuntas foram enterradas...
Ontem eu fui ao aniversário dela. Foi ali no Leme, com aquele clima maravilhoso, cheirinho de mar (foi à noite), brisa, cangas estendidas, muuuuitas frutas e gente interessante espalhada pela areia, rindo, jogando conversa fora, de bem c/ a vida. Taí. Gente de bem c/ a vida. É disso que a gente precisa. Boas companhias prá fluir legal.
E o curioso é que no calçadão estava bombando uma outra galera, sabe?!
Daquelas c/ cabelo cor de rosa, roupa preta e beijo feminino. Aliás, que beijo.
Eu às vezes sinto dó pela situação dos gays.
Eles não dispõem da mesma liberdade que os héteros.
Eles tem que aguardar o cair da noite, um grupo confiável p/ se expor, enquanto que os héteros, podem quase tudo em qualquer lugar...
Quando vi aquele beijo, por mais q as meninas parecessem querer mais se auto-afirmar, que qualquer outra coisa, esse pensamento me veio a cabeça.
O gestual, a tentativa de mostrar uma vida louca e frenética e do "eu posso tudo" não me convenceram. Mas não nego que ser diferente nesse país, é algo admirável. No mínimo admirável. Envolve tudo. Absolutamente todos.
É um grande engano quem pensa que é uma ilha. Todas as ações de uma única pessoa, esbarra e provoca reações do universo.
Mesmo que ela seja só.
Bem, teve caminhada em busca de banheiro.
Portadas na cara... é... os restaurantes chiques do Leme, não respeitam a bexiga alheia.
Eu tive que rodar minha baiana, né?! Botar a neguinha de morro prá fora... é, me desglamourizar.
Gritei pro Hostess, que eu nunca pisaria ali, mesmo se não estivesse apertada.
Ele ficou c/ aquela cara de: "foda-se sua preta fe-fodida!"
E eu c/ aquela cara de: "Foda-se vc seu empregadinho de merda, que quando voltar prá casa de trem, vai mijar nas calças porque trem não tem banheiro!"
Continuando c/ a caminhada - isso porque as duas mulheres do grupo que me fizeram ir lá c/ elas, tinham problema prá mijar na areia, como se só elas nesse mundo de meu Deus fizessem xixi - chegamos a um bar q fica ao lado do Sindicato do Chopp do Leme, que não tem portas e eu fui entrando, seguida pelo bonde das apertadas.
Parecia o playground das mijonas! Tinha descarga funcionando, papel higiênico, espelho, pia, sabonete, papel toalha p/ as mãos, enfim, um pa-ra-í-so!! (Olha aqui, porra, eu estou descrevendo sob a ótica de quem está c/ o xixi nos cílios, Ok?! Então desfaça essa cara de: "prá quê ela está contando isso?")
A noite acabou meio que assim. Com leveza, com felicidade no coração e com The Strokes por parte da galera punk-clubber do calçadão.
Na minha opinião, eles até demoraram a ligar aquele amplificador. Poderiam ter feito isso antes, já que chegaram pouco depois da gente.
Aí seria mais que perfeito!
Até Pacotinho dançou...
É... Sr. Engraçado precisa crescer.
Será que dessa vez vai?
domingo, janeiro 15, 2006
quinta-feira, janeiro 12, 2006
Parte dois
Aí, chega a bendita quinta feira.
Dia em que eu acordo de ressaca, correndo e me prometendo que não posso mais continuar bebendo dias seguidos.
Ah! Eu não contei? Pois bem!
Na terça, antes da chegada de presuuuuuuuuunto meu amigo, fomos à casa do Cara da Avipam fazer um churrasquinho de despedida a 2005. Chegando lá, o de praxe, Porro de Male na cabeça e cerveja na pança. Muita besteira saindo da boca e gargalhadas ídem.
Maria Clara Diniz acompanhando tudo num tempo diferente dos demais... quando vc pensa que ela já tinha entendido, meia hora depois ela voltava no assunto, concluindo e tendo que explicar tudo de novo, porque a essa altura, a gente é que tinha esquecido!
Dia seguinte, Presuuuuuuuuuunto chegou e a gente matou duas garrafas de vinho. Então? Acordei bonita!
O mundo explodindo ao meu redor e meu corpo adormecido.
Depois, muuuuito depois do almoço, me senti acordar (detalhe - eu já estava trabalhando há pelo menos 4 horas).
Presuuuuuuuuuunto chegou, me pegou correndo prá lá e prá cá e quando soltei as amarras e desci do tronco, pudemos chegar ao aeroporto.
Eu não parava de falar. Estava eufórica, ansiosa, parecia q quem ia beijar na boca era eu.
Ainda pegamos engarrafamento na Linha Vermelha.
E depois de brigar c/ Engraçadão ao volante por querer que ele dirigisse do meu jeito, chegamos.
A bixinha tava sentadinha, encolhidinha e c/ aquela cara de cão... pensativa...
Aí, eles se viram.
E se abraçaram.
E eu fui testemunha ocular da parada que o tempo deu.
PARADA DO TEMPO = Quando vc está beijando seu amor por exemplo, o tempo pára. Ou ainda, quando dá um abraço de despedida no seu amor, ou quando nunca mais vc vai ver alguém e quer segurá-la um último segundo. Quando sua mente fica em hiatus (caralho! Até q enfim, usei essa palavra!) e nada passa pela sua cabeça, a não ser aquele momento.
Tá. Foi lindo, maravilhoso e tal, mas imagine a minha cara de vela, parada ao lado dos dois, sem ter aonde enfiá-la!
Senti as pessoas olhando prá poia, tipo assim, eu.
A grande poia q fica do lado sem saber o q fazer num momento desses.
Bem, largaram-se e ela me deu aquele abraço.
Sabe? Eu prometi banda, a Xuxa c/ Sasha, que Chacrinha estaria presente, faixa de boas vindas, q eu ia dar uma voadora nela q a derrubaria no chão, mas... não teve nada disso.
Well, a gente foi dar uma mijadinha estratégica e lá gritamos, pulamos, nos abraçamos que nem duas adolescentes que não se vêem há séculos!
É assim que me sinto diante de Gwen. Como se não a visse há séculos. Mistéééério!!!
Aí fomos todos prá casa, rindo que nem uns bobos, até de desastre a gente ria, porque a felicidade era tanta...
O Pacotinho mal se continha. Nem queria ir até a padaria comigo comprar pão p/ o lanche. Quis ficar c/ os tios novos. Alugou eles até cansar.
Quando finalmente ele pegou no sono, fizemos aquela produção e fomos pro Empório.
No início fiquei assustada. Eu estou ficando velha e carcomida meeeeeismo, porque toda vez q vou lá, é um susto. As pessoas mudam muito. Tem de tudo, mas como estava muito cheio, achei esquisito. Depois ficou bom. Conformo o chopp foi descendo goela abaixo, foi tudo ficando bom.
Dia seguinte Jaconé. Aí, já era dia 30/12/2005.
Pegamos o Sr. Engraçado e partimos. Foi minha primeira experiência na estrada.
Sobrevivemos todos e isso é bom.
Aí veio a praia, as orcas, as estrelas, as fotos, cerveja, porro e Janeiro.
...as nuvens...
...desejos...
...amores e amores...
...2006...
Pena que a gente correu, correu... porque Engraçadão tinha que trabalhar no domingo, mas deu prá aproveitar bastante.
Depois a semana correu mais que a gente e eles se foram.
Agora, ficou uma saudade gostoooosa.
Quando lembro das histórias dela, quando lembro das visões dele acerca de tudo.
Das coisas que levantamos ou que discordamos... os bicos, os olhares apaixonados. Tudo isso eu vi.
Alguns, eu registrei e prometo, vou pôr no flickr.
Teve até guerra de foto.
Ai, ai.
Em 2007, eu quero de verdade pagar minha língua e ir práquela terra ensolarada.
Vamos sim. De verdade.
Bj na boooonda.
Dia em que eu acordo de ressaca, correndo e me prometendo que não posso mais continuar bebendo dias seguidos.
Ah! Eu não contei? Pois bem!
Na terça, antes da chegada de presuuuuuuuuunto meu amigo, fomos à casa do Cara da Avipam fazer um churrasquinho de despedida a 2005. Chegando lá, o de praxe, Porro de Male na cabeça e cerveja na pança. Muita besteira saindo da boca e gargalhadas ídem.
Maria Clara Diniz acompanhando tudo num tempo diferente dos demais... quando vc pensa que ela já tinha entendido, meia hora depois ela voltava no assunto, concluindo e tendo que explicar tudo de novo, porque a essa altura, a gente é que tinha esquecido!
Dia seguinte, Presuuuuuuuuuunto chegou e a gente matou duas garrafas de vinho. Então? Acordei bonita!
O mundo explodindo ao meu redor e meu corpo adormecido.
Depois, muuuuito depois do almoço, me senti acordar (detalhe - eu já estava trabalhando há pelo menos 4 horas).
Presuuuuuuuuuunto chegou, me pegou correndo prá lá e prá cá e quando soltei as amarras e desci do tronco, pudemos chegar ao aeroporto.
Eu não parava de falar. Estava eufórica, ansiosa, parecia q quem ia beijar na boca era eu.
Ainda pegamos engarrafamento na Linha Vermelha.
E depois de brigar c/ Engraçadão ao volante por querer que ele dirigisse do meu jeito, chegamos.
A bixinha tava sentadinha, encolhidinha e c/ aquela cara de cão... pensativa...
Aí, eles se viram.
E se abraçaram.
E eu fui testemunha ocular da parada que o tempo deu.
PARADA DO TEMPO = Quando vc está beijando seu amor por exemplo, o tempo pára. Ou ainda, quando dá um abraço de despedida no seu amor, ou quando nunca mais vc vai ver alguém e quer segurá-la um último segundo. Quando sua mente fica em hiatus (caralho! Até q enfim, usei essa palavra!) e nada passa pela sua cabeça, a não ser aquele momento.
Tá. Foi lindo, maravilhoso e tal, mas imagine a minha cara de vela, parada ao lado dos dois, sem ter aonde enfiá-la!
Senti as pessoas olhando prá poia, tipo assim, eu.
A grande poia q fica do lado sem saber o q fazer num momento desses.
Bem, largaram-se e ela me deu aquele abraço.
Sabe? Eu prometi banda, a Xuxa c/ Sasha, que Chacrinha estaria presente, faixa de boas vindas, q eu ia dar uma voadora nela q a derrubaria no chão, mas... não teve nada disso.
Well, a gente foi dar uma mijadinha estratégica e lá gritamos, pulamos, nos abraçamos que nem duas adolescentes que não se vêem há séculos!
É assim que me sinto diante de Gwen. Como se não a visse há séculos. Mistéééério!!!
Aí fomos todos prá casa, rindo que nem uns bobos, até de desastre a gente ria, porque a felicidade era tanta...
O Pacotinho mal se continha. Nem queria ir até a padaria comigo comprar pão p/ o lanche. Quis ficar c/ os tios novos. Alugou eles até cansar.
Quando finalmente ele pegou no sono, fizemos aquela produção e fomos pro Empório.
No início fiquei assustada. Eu estou ficando velha e carcomida meeeeeismo, porque toda vez q vou lá, é um susto. As pessoas mudam muito. Tem de tudo, mas como estava muito cheio, achei esquisito. Depois ficou bom. Conformo o chopp foi descendo goela abaixo, foi tudo ficando bom.
Dia seguinte Jaconé. Aí, já era dia 30/12/2005.
Pegamos o Sr. Engraçado e partimos. Foi minha primeira experiência na estrada.
Sobrevivemos todos e isso é bom.
Aí veio a praia, as orcas, as estrelas, as fotos, cerveja, porro e Janeiro.
...as nuvens...
...desejos...
...amores e amores...
...2006...
Pena que a gente correu, correu... porque Engraçadão tinha que trabalhar no domingo, mas deu prá aproveitar bastante.
Depois a semana correu mais que a gente e eles se foram.
Agora, ficou uma saudade gostoooosa.
Quando lembro das histórias dela, quando lembro das visões dele acerca de tudo.
Das coisas que levantamos ou que discordamos... os bicos, os olhares apaixonados. Tudo isso eu vi.
Alguns, eu registrei e prometo, vou pôr no flickr.
Teve até guerra de foto.
Ai, ai.
Em 2007, eu quero de verdade pagar minha língua e ir práquela terra ensolarada.
Vamos sim. De verdade.
Bj na boooonda.
segunda-feira, janeiro 09, 2006
Cupido? Quem precisa deles??
Fiquei o dia inteiro pensando... pensando...
Como seria a chegada, a recepção, as reações de Engraçadão...
Ele seria chato? Sim. Porque a gente conhece o que as pessoas escrevem, mas a gente não conhece as pessoas de verdade.
Tudo bem, que por telefone se tem uma idéia, aliás era tudo tão bom, tão querido já assim tão distante, que em nenhum momento tive medo.
Segui meu coração de olhos fechados e coloquei o presuuuuuuunnnto dentro de casa.
Lá estava ele na Rodoviária Novo-Rio, cheio de bolsa e mala, c/ uma camiseta preta, que quando se pensava que era de ronquenrou não era. Tinha a figura do Snoopy? Garfield?? Mickey Mouse? Ha! Deixa prá lá. Não lembro mesmo...
Foi um abraço bom, mas meio tímido. Eu cheguei primeiro, depois veio Engraçadão e Pacotinho meio perdidos no meio dos transeuntes.
Engraçadão sempre foi uma noiva e nesse ponto, eu sou o homem da relação (menos em se tratando de arrumar o cabelo!); ele sempre atrasa.
Fiquei falando como uma tagarela, explicando as coisas, Engraçadão me sacaneando porque eu esquecia de mostrar os pontos conhecidos da cidade, pelo qual passávamos. Claro, porra! Eu sempre morei aqui! Vou ficar me preocupando em falar:
ENGRAÇADINHA GUIA - À direita, temos os arcos da lapa c/ seu cheiro característico de urina.
À sua esquerda, temos o caminho que vai dar na casa do caralho...
Fala sério. Eu esqueço mesmo.
Depois, fiz questão de ficar lembrando e a coisa virou sacanagem.
Naquele dia, ficamos os três conversando sobre diferenças cariocas, paulistanas e manauaras.
Eu deveria estar às 8h sentada na minha mesa de trabalho no dia seguinte, só q já passava das 2 e o papo estava óóótimo.
Fiz um roteiro p/ Selph se virar no dia seguinte, pois o melhor ainda estava por vir.
A Gwen chegaria e nossa missão era buscá-la no Aeroporto Internacional, óbvio que não pontualmente.
Será que posso jogar no ventilador?
Bem, como ninguém me deu, nem não deu permissão para tocar no assunto, jogarei o que talvez não seja mais segredo prá ninguém.
Tava rolando um clima entre os dois desde uns 3 ou 4 meses atrás, até eu entrar na história (de bicuda mesmo!). Não resisto a um romance...
Bem, eles já se falavam até por telefone e nada de toque. Toque só no teclado.
Aí, como ele ia andar por Sampa, eu chamei ele e ela p/ irem lá em casa.
E foram.
E a expectativa??
O beijo seria bom, haveria química?? Às vezes vc já está tão inserido numa relação, apenas por kilômetros de conversas, que as coisas se tornam conhecidas mesmo sem sê-las de fato.
Eu sei que o amor ficou espalhado pela minha casa, nos dias que seguiram.
Imagens valem mais...
Continua...
Como seria a chegada, a recepção, as reações de Engraçadão...
Ele seria chato? Sim. Porque a gente conhece o que as pessoas escrevem, mas a gente não conhece as pessoas de verdade.
Tudo bem, que por telefone se tem uma idéia, aliás era tudo tão bom, tão querido já assim tão distante, que em nenhum momento tive medo.
Segui meu coração de olhos fechados e coloquei o presuuuuuuunnnto dentro de casa.
Lá estava ele na Rodoviária Novo-Rio, cheio de bolsa e mala, c/ uma camiseta preta, que quando se pensava que era de ronquenrou não era. Tinha a figura do Snoopy? Garfield?? Mickey Mouse? Ha! Deixa prá lá. Não lembro mesmo...
Foi um abraço bom, mas meio tímido. Eu cheguei primeiro, depois veio Engraçadão e Pacotinho meio perdidos no meio dos transeuntes.
Engraçadão sempre foi uma noiva e nesse ponto, eu sou o homem da relação (menos em se tratando de arrumar o cabelo!); ele sempre atrasa.
Fiquei falando como uma tagarela, explicando as coisas, Engraçadão me sacaneando porque eu esquecia de mostrar os pontos conhecidos da cidade, pelo qual passávamos. Claro, porra! Eu sempre morei aqui! Vou ficar me preocupando em falar:
ENGRAÇADINHA GUIA - À direita, temos os arcos da lapa c/ seu cheiro característico de urina.
À sua esquerda, temos o caminho que vai dar na casa do caralho...
Fala sério. Eu esqueço mesmo.
Depois, fiz questão de ficar lembrando e a coisa virou sacanagem.
Naquele dia, ficamos os três conversando sobre diferenças cariocas, paulistanas e manauaras.
Eu deveria estar às 8h sentada na minha mesa de trabalho no dia seguinte, só q já passava das 2 e o papo estava óóótimo.
Fiz um roteiro p/ Selph se virar no dia seguinte, pois o melhor ainda estava por vir.
A Gwen chegaria e nossa missão era buscá-la no Aeroporto Internacional, óbvio que não pontualmente.
Será que posso jogar no ventilador?
Bem, como ninguém me deu, nem não deu permissão para tocar no assunto, jogarei o que talvez não seja mais segredo prá ninguém.
Tava rolando um clima entre os dois desde uns 3 ou 4 meses atrás, até eu entrar na história (de bicuda mesmo!). Não resisto a um romance...
Bem, eles já se falavam até por telefone e nada de toque. Toque só no teclado.
Aí, como ele ia andar por Sampa, eu chamei ele e ela p/ irem lá em casa.
E foram.
E a expectativa??
O beijo seria bom, haveria química?? Às vezes vc já está tão inserido numa relação, apenas por kilômetros de conversas, que as coisas se tornam conhecidas mesmo sem sê-las de fato.
Eu sei que o amor ficou espalhado pela minha casa, nos dias que seguiram.
Imagens valem mais...
Continua...
quinta-feira, janeiro 05, 2006
DE TRÁS PARA FRENTE
No dia 28 de Dezembro de 2005, pensei que estaria na rua da amargura dentro de 5 minutos, quando o Big Boss do RH mandou me chamar.
Ele diria q foi bom estar comigo, brincar comigo, beijinho-beijinho-tchau-tchau!
Mas não.
Disse que tinha uma proposta para eu trabalhar junto a gerência de outro projeto.
É claro que eu topei.
Topei e fui aprovada no processo.
Eis-me: Bem vinda e muito bem vinda a 2006.
Agora começa tudo de novo.
E novo!
Não fiz votos, não desejei quase nada, não esperei... apenas continuei em frente e parece que dessa vez, o ano novo é novo de verdade.
U-huuuuuu!
Ele diria q foi bom estar comigo, brincar comigo, beijinho-beijinho-tchau-tchau!
Mas não.
Disse que tinha uma proposta para eu trabalhar junto a gerência de outro projeto.
É claro que eu topei.
Topei e fui aprovada no processo.
Eis-me: Bem vinda e muito bem vinda a 2006.
Agora começa tudo de novo.
E novo!
Não fiz votos, não desejei quase nada, não esperei... apenas continuei em frente e parece que dessa vez, o ano novo é novo de verdade.
U-huuuuuu!
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