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quarta-feira, dezembro 05, 2012

De onde vem o desempenho?


É o q eu tenho me perguntado frequentemente!
De onde vem esse desempenho? 
Ah já sei! Vcs vão dizer q esse é o momento certo. Por isso eu venho me comportando q nem uma nerd desvairada desde q voltei ao banco da faculdade.
Mas eu não conheço essa pessoa.

Pacotinho não. Desde q ele entendeu, q é na escola q ele vai aprender como gira o mundo e depois de uma passagem pelo integral e conheceu rotina de estudo, rapidinho se tornou um dos melhores da turma. Já eeeeeu? Eu nunca fui essa. Quédizê, até fui. Até a quarta série, eu fui bem. Depois degringolou.

Minha mãe não vai gostar nada disso. Principalmente se ler o post, não vai gostar.
É certo q num determinado momento, a vida conjugal deles passou a ser muito mais importante que a escola e logo depois disso, eu esqueci o q era ser uma pessoa interessada. Ela me contava tudo apesar dos meus 7 anos! 

Repeti a sétima, a oitava e o primeiro ano do ensino médio. Então fiquei com essa sensação de q não era boa aluna. De q não prestava pra muita coisa e isso sim, era uma coisa q me assombrava desde q resolvi voltar pro banquinho da escola. Ainda mais depois dos meus três mosqueteiros!

Daí a passar direto em várias disciplinas? Isso está me encafifando por demais.
Se eu estou feliz? Claro! Mesmo mantendo a sobrancelha levantada, estou feliz. É, estou com aquela sensação boa de q é o momento certo e q estou reencontrando aquela menininha q se perdeu na quarta série.

Então eu fico pensando... será q eu fiz tudo errado? Sofri por problemas q não me pertenciam e dos quais não cabiam a mim resolver, mas foram as minhas escolhas fazer o q? Daí essa certeza de q eu seja lentinha, só q as pessoas não acreditam...

De qualquer forma, esse reencontro está me fazendo muito bem.
Está fazendo mais bem do que minha conta corrente, mas nem com isso estou conseguindo me desesperar, porque creio q Deus como sempre terá uma carta na manga na hora H.

Por isso, eu continuo seguindo.

terça-feira, outubro 30, 2012

21 PASSOS PARA UMA DEPRESSÃO BEM SUSCEDIDA

 
  1. Pense que o talento que Deus te deu não serve pra nada! Sempre haverá gente mais nova, com  mais tempo e com disponibilidade que chegará na sua frente;
  2. Pense que a vida não vai te aliviar ou ter pena de vc só porque vc tem 3 filhos;
  3. Sinta-se extremamente perdido porque a todo momento vc quer algo diferente, ao passo que a imensa maioria que te cerca tem foco e vai atrás do que quer;
  4. Nunca, jamais, em tempo algum saiba responder a clássica: O QUE VC QUER SER QUANDO CRESCER;
  5. Comece a se sentir um merda e a ter pena de si próprio;
  6. Comece a temer pelo seu futuro;
  7. Sinta seu peito oprimido e as lágrimas querendo descer, mas não deixe. Segure mais um pouco;
  8. Despeje sua frustração quando seu filho quebrar uma taça de sobremesa cheia de sorvete, daquele conjunto que vc sentia orgulho. Ponha-o de castigo e vá limpar a sujeira sentindo as lágrimas vindo;
  9. Dê aquele esporro bonito no moleque, destacando o quanto ele não se importa pelo fato de não te ajudar e bagunçar muito;
  10. Faça ALOKA do cu quando perceber que esse mesmo moleque está deitado em cima da roupa limpa para passar;
  11. Tranque-se no banheiro e deixe as lágrimas rolarem do seu rosto com vigor;
  12. CHORE, CHORE, CHORE MUITO, em frente ao espelho, sentanda no vaso, debaixo do chuveiro (frio de preferência) e pense em que puta enrascada vc se meteu desde o dia que nasceu;
  13. Pense que todas as pessoas que te cercam já resolveram sua vida profissional menos vc. Mesmo aquelas que estão num empreguinho de merda são mais felizes e chore mais um pouco;
  14. Pense que seus pais não tiveram que ralar metade e se deram bem na vida, enquanto vc não consegue sequer arrumar um rumo pra sua;
  15. Volte a questionar a porra do talento que vc tem e que não serve pra porra nenhuma;
  16. Agora pense no dinheiro que vai parar de cair daqui há 3 meses e chore mais ainda;
  17. Saia do chuveiro quando começar a assustar seus filhos;
  18. Perceba que a depressão começa a se instalar no seu corpo e peça a um dos seus filhos para ficar em casa, pois a rua é o pior lugar pra se estar quando se tem depressão;
  19. Encontre sua melhor amiga, a cama, em dias de depressão, só ela pode te abraçar;
  20. Chore, chore, chore mais ainda e converse com Deus. Já que vc é muito covarde para cometer suicídio, peça um acidente leve, ou que ele te leve durante o sono;
  21. Por fim, se dê conta de como vc é egoísta e que certamente faria algumas pessoas sofrer. Se chame de otária pra baixo e tire uma soneca, porque ao menos ela não resolve, mas cura a dor da alma.
Parabéns!
Você conseguiu ficar deprimido, deprimir quem está a sua volta e me deixar deprimido também!

segunda-feira, setembro 10, 2012

A IMPORTÂNCIA DE SE TER UM BLOG

 
Estava euzinha lá, sentada na frente em sala de aula, com meus zócolos hypster (é o que dizem) prestando atenção em tudo, quando a fessora nos apresentava o blog que ela em parceria com outra fessora da área de comunicação estavam criando.
 
Daí ela diz assim:
"Temos até uma blogueira em sala de aula."
E aponta pra euzinha ali esprimida na frente.
 
Então eu fiquei matutando acerca desse ser blogueira e me bateu uma vergonha atroz que me fez encolher na cadeira mais assim dentro de mim mesma, do que externamente, porque ninguém percebeu.
Eu já fui muito mais blogueira do que hoje em dia. Do tempo em que ter blog, era criar um mundo todo especial pra si mesmo, pra uma multidão, ou pra ninguém. Você podia contar a verdade, você podia mentir, ninguém questionava se era ou não, porque virtual está longe! As pessoas acompanhavam, davam pitaco, deixavam comentários em cima de algo que bem poderia ser verdade ou mentira. A gente até tinha o privilégio de se esconder atrás de um pseudônimo. Coisa q eu ainda faço com muito amor, já que estou prestando uma homenagem ao Anjo Pornográfico - Nelson Rodrigues. Hoje as coisas mudaram. Agora, usa-se nomes de verdade. Cruzes! Pé de pato, mangalô três vezes!
 
A vantagem pura e simples de se ter um blog a 8, 10 anos atrás, era cuspir nossas ideias, sermos apenas amados ou odiados, ou ainda as duas coisas. Tem gente que ainda consegue esse prodígio mesmo em tempos modernos como esses.
 
Então chegaram os caça-talentos, o Google Adsense, os publiciteiros de plantão de olho num anônimo com muito a dizer e como tudo na vida, blog virou PRO. Gente anônima ganhando dinheiro que nem gente grande e vivendo de blog. Fifty-fifty.
O meio jornalístico também descobriu que haviam muitos talentos na massa blogueira, os amantes da escrivinhação pura e simples começaram a visar lucro e perderam sua essência.
Segmentaram-se.
 
Minha irmã mesmo vivia dizendo que eu deveria ter um tema. Que meu blog estava fora do perfil para me colocar em certos freelas, porque né? Euzinha tenho uma casa que não é segmentada, não tinha teto, não tinha nada...
Só escrever bem não basta, assim como não basta saber só juntar lé com cré, coisa que eu faço bem desde sempre. Tem que ter mais, tem que SER mais. E eu não sou nada. Eu nem ao menos sei se pretendo...
 
Daí que me senti muy envergonhada quando a fessora falou em blogueira em sala de aula. Não sou PRO, muito menos sou segmentada. Posso mesmo chamar esse diarinho sem-vergonha de Blog?
Sei que aqui eu falo de música, de filme, de filhos, de relacionamentos, de festas e acontecimentos, com um único senão, todos voltados pra minha vida, como se eu fosse ALGUÉM. Aliás, os blogs de raiz tinham esse poder, de fazer a gente se sentir alguém. Só que com tanta modernidade, descobri que eu sou ninguém praticamente, se levarmos em consideração que o blogueiro de raiz morreu.
E o maior problema, é que eu só sei fazer assim. Tenho um olhar sarcástico e bem humorado sobre as coisas. Até na hora de falar de aula, eu boto uma pitada de sacanagem, sem querer ofender ninguém claro.
Chamo professora de fessora, adoro ressaltar os bafos que rolaram, dou ênfase na escrotidão humana, eu sou assim e foi pra isso que criei o blog. Mas posso continuar a chamá-lo de blog mesmo?
Só porque tenho 8 anos initerruptos de escrivinhação, tenho ainda esse direito?
 
Pois é, são mais perguntas do que respostas. De toda forma, acho legal a faculdade estar provocando isso em mim. Essa reflexão acerca do universo ao meu redor. Ela está sacodindo meus alicerces pra valer.
Eu só espero que a fênix ressurja das cinzas e vença no final.

quarta-feira, abril 18, 2012

O PORTEIRO E A FERRARI


São duas situações distintas que se cruzaram na minha cabeça essa manhã e me deram esse insight.

Eu sei que eu ando chata, só falando de coisa séria, complexa demais pro que eu era há sei lá... 7 anos atrás. Às vezes nem eu mesma me aguento e sinto vontade de me tacar na lixeira e sei lá... bora fazer tudo de novo. Só que a gente não pode fazer isso quando se trata de vidas, então vamos lá me aturar enquanto dá.

SITUAÇÃO 1:

Domingo fui à praia com parte da família e então, enquanto guardávamos as coisas na mala do carro, na outra pista da Sernambetiba, passa uma Ferrari amarela e entra no retorno em direção à nossa pista. Quando a Ferrari entrou na reta, o motorista deu aquela acelerada, mas tão barulhenta, que a praia inteira parou pra olhar.
Uma Ferrari amarela acelerando é mesmo coisa linda de se ver. Eu tenho a impressão de ter visto foguinho saindo do cano de descarga. O barulho ainda está na minha memória e a imagem da Ferrari se afastando tão rápido em questão de segundos, foi verdadeiramente excitante se não estivesse inserido no contexto de que se tratava de um domingo de sol, na praia, onde havia até certa retenção na pista. O motorista, um babaca, claro. Ele queria tão somente se exibir e conseguiu.

MOTORISTA BABACA - Ei, ei, olhem pra mim, eu tenho uma Ferrari amarela e estou aceleraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaandooo! 

Afff! Me poupe. Isso é ridículo. Engraçadão disse q se fosse dele, ele passaria bem devagarinho pra todos olharem-lhe a fuça; já eu, tenho absoluta certeza que se Pacotinho estivesse conosco aquele dia teria desfalecido em nossos braços tamanha emoção.


Só que esse tipo de cara, que compra esse tipo de carro, com esse tipo de atitude, é fatalmente um merda. 
Que nem o cara do Camaro (o bumblebee do filme Transformers) que estacionou em frente a pracinha. Quando os moleques que estavam jogando bola viram o Camaro estacionado, o jogo parou. Fez-se a gritaria, alguns sacaram seus celulares capengas para fotografá-lo, debaixo de exclamações unânimes:

A MOLECADA - Um Camaaaaaaroooo!

Incluindo Pacotinho, enquanto o dono do lado de dentro permanecia imóvel fingindo que não via a molecada em êxtase. Pra quê? O que leva um merda desses a ter esse tipo de atitude? São só crianças, coisa que esse merda um dia já foi e certamente babou diante de um grande carro. 
Mas ele não. Não se mexeu, não encarou os guris e fingiu que eram todos invisíveis.

E aí eu escuto um colega de trabalho na cozinha dizendo que está fazendo um planejamento pra daqui há 10 anos comprar uma Ferrari. Um Tijucano. Aí me diga vc, o q q um Tijucano vai fazer com uma Ferrari? 

Deixa pra lá. Só acho q não tem sentido. Claro, pra ele tem. E deve haver sentido, eu é que teimo em não ver. 

É que soa pra mim como uma pessoa comum como eu, sismar em ter uma Birkin. Ah vc não sabe o que é? São bolsas tão exclusivas, que só as milionárias têm. 

Pra q q eu ia querer ter uma Birkin (da marca Hermès)? Pra andar de metrô? 
Got the point?!

SITUAÇÃO 2:

O zelador do meu prédio é um homem muito simples. 
Ele pouco fala e se atém a dizer bom dia, boa tarde e boa noite
Quando eu vim morar aqui ele já estava e muito provavelmente quando eu me for daqui, ele ainda estará. 
É, eu tenho planos de sair desse prédio um dia e ir morar numa casa com a galera, não pelo prédio, que eu amo. Pela família grande mesmo num apartamento pequeno. Eles merece uma casa, não acham?!

Mas eu acho admirável em certas pessoas, essa resignação com a vida que têm. Antigamente, pensava que a evolução se dava nos dois modos, espiritual e material, ou que uma coisa levava a outra. Só que observando melhor, quando vc olha um humilde, ele está cheio de sabedoria. E há uma muita sabedoria na inocência. 

Ele está ali há anos, faz seu trabalho diário, dificilmente falta, ainda cobre o turno de quem atrasa. Não sei se ele está insatisfeito com sua vida ou o seu salário, mas imagino que ele tenha o necessário, pois não o vejo reclamando nem comigo nem com os outros. 

Então eu me lembro das coisas que li e que dizem, o universo é trabalho incessante. O universo é movimento e nós, fazemos parte dessa máquina. Somos a centelha que ajuda o mundo a girar. 
Não estava escrito que a reclamação é mola prepulsora do universo, muito menos que o inconformismo era importante pra fazer o mundo girar. 

Daí que eu acho que às vezes ainda tenho muito muito muito mesmo que caminhar.
Minha alma ainda sofre daquele incorformismo, me falta resignação e eu adoeço se sentir que não estou evoluindo. Meu corpo combate a estagnação e não estou inventando. É verdade mesmo, eu adoeço. 
Aquela fome de crescer materialmente por mérito próprio, aquela vontade gritante de viver coisas novas e que alimentem a minha alma...

Já o sábio, tem absoluta certeza que essa vida aqui é transitória e que a verdadeira vida não é aqui, portanto ele carrega pouco e vive o presente, porque só o presente importa.

Eu... eu tenho a sensação que preciso preencher minha vida com tanta coisa, que preciso transmitir uma segurança, um conforto, uma vida de qualidade pros meus filhos, para que talvez eles se sintam protegidos. Contudo, a vida deles é deles e a minha é a minha, então lá venho eu  aqui fazer salada de frutas. 
Não tem nada haver alhos com caralhos. 
E como fazer o exercício de aquietar meu coração? Afinal, eu sou assim. 

Não, não vou ter a ousadia de terminar o post com uma pergunta. Ao invés disso, vou só concluir.
Tenho que comer muito arroz com feijão ainda pra aprender.
Quem sabe aos 60?!

quinta-feira, abril 05, 2012

QUE REMÉDIO?

 
Vamos falar de remédios difíceis de engolir.
Você adoece, não quer permanecer daquele jeito e se depara com um remédio daqueles que arrepia o cabelinho do cu, de tão ruim. Você hesita, se debate e não quer nem por um cacete tomar aquela porra, porque sabe que vai te dar um sacodimento por dentro, mesmo tendo a consciência de que que aquele gosto ruim vai passar, que os cabelinhos do cu arrepiados, hão de baixar e que o melhor de tudo, sua saúde voltará.

Ainda sim, você não quer.
O cerumano é assim.
A gente sabe que é pro nosso bem, mas rejeita a ideia de se movimentar em busca dessa cura.
A gente quer o mole, porque o mole é mais confortável. O passe de mágica resolve tudo.
É alcançar o objetivo sem ter feito esforço. Isso é o nosso ideal de vida.
Quantos de vocês gostam de tomar no cu, mesmo que isso represente se tornar alguém vitorioso lá na frente? Nenhum. Nem eu.

Digamos que agora, mesmo que em meias palavras, meu corpo, meu coração esteja doido pra gritar por aí as decisões que tomei, as ações que estou adotando para alcançar meu objetivo e os obstáculos que estão se interpondo no meu caminho, ainda sim, não posso dizer nada.
Tenho que ser a Lady Patience.
Fazer a pheena.
Calar-me. O q é insuportavelmente difícil, já que adoro o som da minha própria voz. Adoro ver que evoluí e que minha opinião é deveras contundente.
Egocêntrica e orgulhosa eu sou. Mas ah... isso não significa nada.

O significado está em a gente tomar o remédio amargo.
É aprender a não se debater diante daquele colherão com o líquido viscoso, marrom e amargo. Não se debater, não se abater, ter paciência, calar, esperar para depois vencer, isso sim, se Deus abençoar e achar que vc foi bonzinho em sua jornada.

Oráculo costuma dizer que eu fui boazinha na minha jornada.
Que eu não tinha nada e desse mesmo nada, construí algo.
Oráculo fala que da carência de amor, afeto e atenção, eu criei uma família rica nisso.
Que da falta de perspectiva de sucesso, eu consegui construir um teto, mesmo sendo ninguém.
E que contrariando aqueles que não acreditavam na minha capacidade, sozinha eu fui lá e mostrei que posso ser muito boa.
Então Oráculo conclui que aqueles que lutam no bem, sempre prosperam mais cedo ou mais tarde.

Eu nunca, nunca, nunca vou esquecer do dia da pracinha, quando Pacotinho tinha apenas 8 meses, um domingo à tarde ensolarado, quando ela levou as filhas pra conhecer meu rebento e eu, mãe de primeira viagem, orgulhosa até das artes dele, fiquei enumerando-as uma a uma para Oráculo, quando ela disse enigmática:

ORÁCULO ENIGMÁTICA - Espere só até você ver os IRMÃOS dele!

Bem assim, no plural. Há quase 10 anos atrás.
Oráculo não é um oráculo à toa não é mesmo?!

terça-feira, março 27, 2012

MOMENTO DE INCERTEZA


É claro que eu queria que minha vida tomasse um outro rumo.
Eu olho pra trás e vejo tantas vitórias, algumas quedas, mas só de ver meus filhos hoje, eu posso sim me considerar uma vencedora.

Só que... ah humanos... a gente sempre quer mais; a gente sempre tem um causo mal resolvido, uma insatisfação pra corrigir, um problema pra resolver.

Embora não seja apropriado eu falar sobre certos assuntos abertamente, que andam me estrangulando, eu preciso ter muita fé, creio q até pra isso chegará o tempo. O tempo de poder falar.


Agora, é um momento de fé e nada mais. 
Estou sendo testada e preciso ter aquele pensamento positivo, mesmo quando o ar estiver acabando debaixo d'água.

Sim, eu estou com os braços cansados de nadar em círculos, mas vou ali rezar um pouquinho e renovar minhas forças, para emergir e tomar novo fôlego. Não chegou a hora de morrer afogada. Nada disso. Além do que, eu não vou fazer isso comigo!

Chegou a hora de eu pôr em prática tudo o que aprendi naquele ano de natação, sabe? 
Mesmo que seja para ficar apenas boiando por algum tempo.

Bj na bunda.

quinta-feira, março 22, 2012

LAPSOS DE OUVINTE


Eu não estou deprimida.
Longe disso.
Mas hoje é aquele dia que não estou a fim de nada.
Não quero ir à terapia.
Não quero falar.
Não sei se estou com saco de ouvir.
Muito menos, não tenho certeza se quero confraternizar.

Não sei explicar, só sei que acordei assim.
Tristeza aqui não mora e meu exterior parece alegrinho e florido.
Só que por dentro, só queria ficar quietinha no meu canto, pode ser?
Justo hoje...

Hoje eu marquei de sair com uma grande amiga.
Daquele tipo de amiga cuja viagem nunca é perdida. Não mesmo.
E que certamente vou me arrepender de não ter saído, porque meu tempo é sempre mínimo e pouco sobra pra eu fazer o que gosto, sozinha.
Então eu aceitei.
E eu irei.

Mas vontade de sair desse lugar de dentro de mim mesma, hoje não tenho.
São muitas mudanças internas vindo pro exterior.
Além de um pouco de incerteza, apesar de todo o apoio.
Aliás, obrigada por vc ser meu marido e apostar em mim, na saúde e na doença.
Você é único na minha vida. E da minha vida inteira depois da vó.
Você se posicionou como ninguém mais (lágrimas).
E vc, além dela e dos nossos filhos, foram os únicos que me amaram sem egoísmo.
Os únicos.
(Lágrimas, ai... não posso agora!)

Só que eu tenho percebido, o porquê dessa minha prostração.
É que meu tempo é valioso e ultimamente, eu tenho dado preferência a quem sabe gastá-lo.
Tô ficando velha? Ultra seletiva?
Não, não é.
É que quando os filhos chegam, eles nos ensinam um troço do qual todo mundo fala, mas ninguém vive.
Chama-se qualidade.
Qualidade nas relações.
Eles te mostram através do amor abnegado a importância que têm no mundo e isso faz com que vc enxergue tudo ao seu redor, imbuído de certo amor, respeito e atenção, até com aqueles q não se dão conta disso.
Hoje, e não só hoje, faz um ano que eu tenho observado isso; mesmo as pessoas que perguntam como eu estou, elas não querem realmente saber.
Estão todas tão carentes de atenção, são portadoras de um vazio existencial tão grande, que o problema delas é sempre mais importante.
E tem uma urgência em q vc pare de falar logo, porque elas estão ali exasperadas para se expôr.

Sabe, eu fui assim por muito tempo.
Acho q estou pagando agora.
Porque as minhas relações mais próximas são muito assim.
Hoje, eu só escuto e pouco falo.
E pior, quando eu vou falar, estou tão impregnada da opinião delas, q as palavras saem sem coerência.
Saem atropeladas, saem estranhas e sem sentido. Então eu volto a silenciar.
A achar até, q o assunto delas é mais interessante q o meu.
E me calo outra vez.

Isso dá um boooode!
Imenso bode.
Bode preto e gigante em face de tamanho umbiguismo.

Uma coisa boa vem acontecendo.
Algumas dessas pessoas têm tido lapsos de ouvinte.
Tem aqueles dias em que tudo se torna um diálogo e há uma vontade verdadeira em OUVIR E SER OUVIDO.
A recíproca é mesmo verdadeira.
Nesses dias, eu só falto fazer declaração de amor.
De fato eu faço.
Porque noto um interesse genuíno em mim e não somente no meu ouvido.

Não raro me sinto burra também.
Porque apesar de ter certa coerência escrevendo, falando eu não sou essa.
Muitas vezes minha voz engasga e as emoções tomam a frente e fode tudo.
Ainda mais se tiver álcool no meio...

Portanto, é assim que eu me sinto hoje.
Dentro da concha.
Mas pode ser que não seja nada disso.
Pode ser só a menstruação chegando!

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

POST RECLAMATIVO


A vida está boa sim, mas eu confesso que estou de saco cheio de certos pensamentos meus!

De me sentir explorada;

De me sentir ingrata;

De ver pessoas se dando bem e eu aqui estagnada;

De achar q a grama do quintal de um monte de vizinhos menos brilhantes é mais verde;

De estar ansiosa por saber quais planos Deus esconde pra mim embaixo de sua túnica;

De ver que muita gente segue sua vida conformada com o que tem e que esse bichinho do progresso continua me roendo:

De me questionar todo santo dia: O q foi q eu fiz de errado.

É carnaval eu sei, mas eu tô pouco me fodendo pra isso. Já vivi 39 carnavais e é sempre a mesma coisa, sabe? Eu não esqueço os outros 362 dias (ano bissexto)!

Meu nariz não está com aquele bolão vermelho de palhaço para me conformar só porque é tempo de folia!

Tenho meus sonhos ainda, quero conhecer tanta coisa e simplesmente estou de saco cheio de não ter direito a tudo isso!

Não estou triste, não estou deprê, nem cortando meus pulsos, estou vivendo um dia de cada vez, mas mesmo não falando sobre isso com ninguém e evitando falar até pra mim, minha alma não se resigna.

Gira, gira terra, gira, gira mundo e faz a minha vida progredir assim como a minha alma é progresso!

É isso.














quinta-feira, junho 30, 2011

Bora parar de palhaçada?

Vim na condução (é eu ando de conduções na verdade. O Scénic pertence a Miúda!) pensando numa coisa que é meio q o Calcanhar de Aquiles de todo blogueiro.

Quando a gente começa nessa vida diaba, quase tudo o q queremos é poder trocar experiências. É o maior barato visitar e ser visitado e poder ouvir opiniões diferentes da sua, de gente de culturas diferentes e tal... beleza.



A merda de vender a alma no blog é q nem sempre que vc trava esse contato íntimo de visitar e ser visitado pelas mesmas pessoas, não significa que essas pessoas têm o modelo de escrita que vc mais gosta.



Uma coisa é amizade, porque sim, mais cedo ou mais tarde ela chega pra quem está há anos na blogsfera. Outra coisa é ler aquela pessoa com prazer, porque ela escreve pra raralho, porque te faz rir, porque a leitura te prende e vc começa a ler e depois vc fala: Ué? Já acabou?Daí que outro dia, eu de saco cheio de ler tudo igual - é, eu sou assim, fico de saco cheio de tudo igual - resolvi vasculhar os blogs que a Garota Enxaqueca lê e senti uma profunda vergonha porque me distanciei de mim mesma.



Primeiro fiquei com uma invejinha básica, porque porra, aonde que ela acha tanta gente maneira?



Por que raios EU NUNCA acho assim tanta gente maneira??



*Início do parêntese justificativo*



Zente q me lê, não se sintam ofendidos nem vistam a carapuça tão depressa, Ok?! Não estou dizendo q vcs não são maneiros de um modo geral. Estou falando de outra coisa maneira diferente da maneirice de vcs!



*Fim do parêntese justificativo*



Enfim, aí eu resolvi fazer isso aqui no blog sabe? Peguei os links e separei em grupos: O grupo dos amigos e o grupo dos que têm o dom e... bem, vou tentar explicar melhor, para ninguém se sentir ofendido. Claro, ninguém está dentro da minha cabeça pra saber o que eu estou pensando né?!



Blog dos Amigos:



Os amigos são blogueiros que eu conheço pessoalmente ou não. São gente gracinha que eu gosto muito. De verdade.



De alguma maneira eu me identifico com essas pessoas e gosto delas pelo que elas são ou representam na minha vida. Mas verdade seja dita, os amigos não têm uma leitura que tipo... me prende. Tem dia que têm. Tem dia que não.



Geralmente fazem do blog um diário, tem um layout legal e uma coisa acaba compensando a outra. O q me prende ao blog dos amigos, é o carinho que sinto por eles. É mais isso que me faz visitá-los. Chego mesmo a sentir saudade disso, gosto de comentar nesses blogs e acenar que estou ali na vida deles. É bem isso que me une a essas pessoas e muitas vezes, elas pulam para a minha vida real, porque moram aqui no Rio e tals... daí a gente almoça e daqui a pouco a gente tá se divertindo junto. O amor pela escrita nos une.



Blogs para devorar:



Os blogs para devorar, não necessariamente são compostos por meus amigos.



Alguns se tornaram amigos pessoais, outros, nunca os vi mais gordos... nem mais magros. Mas todos têm algo em comum: São imperdíveis em suas categorias.

A questão pessoal aqui, é o q menos importa e como gosto é igual a cu, coloquei nessa galeria, mesmo aqueles blogs q fogem a linha q eu mais gosto de ler, como por exemplo - os de humor ácido! Tem pessoas que pincelam tudo com humor, até quando falam de tragédia e é justamente esse tipo de leitura q me prende.



Mas vcs vão encontrar blogs aqui fora dessa categoria. São blogs cujos autores são muito bons naquilo que se propuseram. Tem blogs com temática política, coisa q eu admiro e q me incentiva a ler sobre um assunto q não domino, de tão bem q a pessoa escreve; tem blog q fala de TV, cultura pop... pode não ser exatamente um blog sensacional, mas é muito bom em sua proposta e quando eu vejo... Ih! Já acabou? Tem de poesia, q é um assunto também q eu fico boiando, mas a pessoa é tão ardida escrevendo, q quando eu vejo... Ih! Mas já acabou?



Sacaram qual é a proposta? Isso vai até facilitar a minha leitura e daqueles que como eu, gostam de vasculhar os links alheios.

Eu não podia mais levar as coisas do jeito q estavam.

A blogsfera tem disso. A gente acaba sendo engolido pelo politicamente correto. Porque claro, atrás da tela piscante, existem pessoas e eu me sinto responsável pelo sentimento alheio.

Só que seguindo essa premissa à risca, eu acabo por não respeitar os MEUS sentimentos e termino por ser hipócrita. Coisa q eu mais abomino.

Não sou essa pessoa. Antes de tudo, sou sincera comigo e com quem me cerca.

E estou sendo absolutamente sincera.

Eu gosto de vcs... sério!

;D

sexta-feira, março 28, 2008

devaneios...

Fico olhando as coisas ao meu redor, buscando sentido no que observo.
A luta da humanidade em busca da felicidade, a ignorância, a raiva, a
alienação... tenho pensado muito.
Tenho tentado frenéticamente trilhar o caminho do bem.
Cê sabe, todos temos nossos demônios internos. Todos temos um passado,
mesmo q esteja apagado na poeira do tempo.

CONSCIÊNCIA - Que isso Engraçadinha?? Pirou na batatinha? Fumou quantos?

Essa consciência... ao invés de ficar me inquirindo, devia era me ajudar a
concatenar o raciocínio. Hunf!
Eu tenho lido muito mesmo, acerca das coisas do universo.
Tenho comido livros, um atrás do outro. Com isso, tenho pensado na minha
vida, na minha individualidade, desarmada dos personagens.
Esqueçam Engraçadinha esposa, mãe, profissional.
Tô falando de Engraçadinha, Engraçadinha mesmo. Lá na essência! No buraco
do tatu.
Fico me perguntando o que fui, o q fiz, qual o meu verdadeiro merecimento.
Será q estou fazendo tudo certo?

CONSCIÊNCIA - A-HÁ-HÁ!! A essa altura da vida, casada, com dois filhos,
entrou numa agora (tardiamente) de se questionar...

Cala a boca bicha!
Bom... a-ham... continuando.
Se questionar é importante. Faz parte do crescimento, se investigar,
cavucar lá no fundo, para extrair o q não serve. Jogar a sujeira interna
fora, para dar espaço a renovação.
Eu sinto que agora, caminho de olhos abertos, atenta ao q presta e ao que
não.
Às sugestões q recebo, às quais não levarão para lugar algum. Ou às boas
sugestões. As reais, construtivas, q acrescentarão boas coisas a minha
vida.
É uma felicidade andar de olhos abertos e querer o bem, não somente, porque
o bem é bom. Mas porque se tem conhecimento do porquê é bom praticar o bem
e trazê-lo para perto.

A parte mais difícil, certamente é eliminar os vícios.
Não digo dos vícios pequenos, como tirar meleca, ou roer unhas.
Digo dos vícios arraigados; aqueles q vc gosta de praticar e talvez nem
tenha identificado que se trata de um vício.
Pois é assim. Geralmente, a gente atrai coisas q não nos servem, por pura e
simples afinidade.
Ao contrário do q muitos proclamam por aí, demonstrando bondade e retidão,
nós, seres humanos, nos afinamos com o mal.
E é por isso q muitas vezes ele retorna na nossa vida.
E como eliminar o mau q se gosta de praticar, quando você se afina com ele?
Não é do dia prá noite q isso acontece. Requer muita meditação e órgãos
atentos, para não sucumbir. E a vida testa.
Sim... o universo testa vc. Ele vem se certificar se vc é um bom aluno,
rumando a boa mudança, ou se tudo é da boca prá fora.

Muita gente vai ler isso aqui e não vai entender nada. Já outras, vão ver a
ficha caindo.
Quando eu digo mal, entenda-se por fraquezas cotidianas mesmo. Tem várias.

O cara q adora tomar álcool, por exemplo (eu me encaixo nessa categoria!):
Ele sabe q faz mal, sabe q está prejudicando seu corpo, sua saúde, mas
gosta. Talvez ele nem seja um dependente (ou sim), não seja dado a
escândalos e pagações de mico, mas ele bebe e sempre q pode. Quando essa
pessoa vai se dar conta, que é tempo de parar, porque essa não é uma
escolha sadia?

O cara q fuma, outro exemplo (err... eu me incluo nessa!): Esse nem precisa
de pito, já q propaganda contra o fumo taí até prá analfabeto saber! Há
aqueles dominados pelo fumo, outros (como eu), ainda têm o controle,
parando quando se faz necessário. Mas até quando?

O cara q é pervertido, chegado a orgias sexuais ou experimentos do gênero:
Este geralmente não faz idéia do tipo de energia q atrai, quando libera sua
própria energia sexual; É triste quando não se pode ver, q tipo de
companhia vc carrega, quando freqüenta certos ambientes, q sugerem orgia. É
de dar nojo. Infelizmente, nem todo mundo sabe, ou acredita. Outros nem
querem saber, já outros, preferem pagar o preço, por conta da efemeridade
de um momento. Não vale a pena mesmo, vc chafurdar na lama por uma simples
sensação q daqui a 5 minutos, já foi!

Meus queridos 5's leitores, baratas e moscas amigas letradas. O pior cego,
é aquele q não quer ver.
Nosso corpo, é um templo divino, pois do divino somos filhos. Justamente
por isso, nosso corpo merece respeito.
Faça-se uma pergunta ao menos: Como tenho me tratado ultimamente? Pense a
respeito ao menos. Seja lúcido e pegue as rédeas da sua vida.
É tão bom não ser marionete nem joguete do universo! É tão bom ter lucidez
e consciência das escolhas q se faz...
Antes q me taquem pedra aviso: Não parei com nada, não me filiei a nenhum
seita religiosa esotérico-terrorista, nem nada.
Só pensei em dividir coisas q eu penso e sinto, não é de hoje!

É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte!
Faço minhas as palavras de Gal!


Sobre a música do post, esta foi a primeira que eu ouvi com os ouvidos de ouvir, atentos, abertos, conscientes do que a letra queria dizer e me apaixonei de pronto.

Engraçadinha mete lá: Na batucada da vida - Elis Regina

domingo, fevereiro 03, 2008

Lata d'água na cabeça...

Quem disse que haveria descanso no carnaval se enganou redondamente!
Carnaval em casa que tem criança, sem serviçais, tem trabalho q não acaba mais.
E meu Boss me perguntando o que eu faria neste Carnaval, preferi que ele me respondesse primeiro.
Sabe? Ele tem uma filhinha de 1 ano e meio... e ... eu tinha esperança q a labuta fosse parecida mas... de onde eu tirei q a vida de alguém q é chefe, se assemelharia a vida de quem é peão?
Bom, o cara vai sair no salgueiro com a esposa e de dia, vai dar atenção a filhota.


Já a Isaura aqui...
Comecei o fim de semana com uma puta dor de garganta, o que acaba com meu humor ever!
Sr. Cabeça de Bolinha vai ficar preso os quatro dias, porque sendo bebê, não me sinto à vontade para expô-lo a folia.


Já Pacotinho vai pra algum baile de carnaval com Engraçadão, para aprender como se faz!
Ano passado, eu vomitava e passei o carnaval dentro de casa, este ano, passarei dentro de casa com o produto do meu enjôo, não é o máximo?
Mas antes q me digam q isto é uma reclamação, quero deixar claro q não é.
Acho q acabei envelhecendo antes do tempo.
Não me vejo fantasiada pulando por aí;
Não me vejo no meio dos blocos com os filhos pequenos dentro de tumulto;
Não me vejo viajando de carro dentro de engarrafamento na ida e na volta.


Bem, ficar em casa, não é um mal negócio.
Aqui, eu tenho tudo q preciso. Tenho pilhas de roupas prá pôr na máquina e estender, tenho comida prá fazer, tenho minhas crianças, tenho a cerveja, el porro e Engraçadão prá chamegar.
Some-se a tudo isso, a garganta arranhando e uma possível TPM em vista.




É... parei com o remédio na quinta feira, antes de seu Chico bater à porta, tenho q infernizar a vida do meu companheiro.



Vou ali enforcar alguém e já volto!






Engraçadinha quebra tudo: Não enche! - Caetano Veloso

domingo, novembro 18, 2007

Saia Justa

Digamos q vc seja o tipo de pessoa não muito chegada a convenções.
É o tipo de pessoa batalhadora q tudo q conseguiu na vida, foi a custa de muito suor.
Digamos q vc tenha realizado parte dos seus sonhos importantes, q consistia em morar num lugar q vc queria, conseguiu casar com o amor da sua vida e com ele teve filhos. Não casaram dentro das formalidades, mas juntaram os paninhos de bunda.

Não q vc não ache casamento com pompa e circunstância uma coisa legal. Vc acha, mas nos outros. Vc bem q acalenta o sonho distaaante de um dia velhinha, fazer uma cerimônia em homenagem aos 200 anos de união, coisa simples, chiquetosa para poucos amigos, filhos e parentes queridos. Poucos.

Aí, uma pessoa da família, te convida prá ser madrinha e padrinho de casamento. Isso, vc e seu cônjuge. Vcs aceitam se sentinto lisonjeados, mesmo sabendo q outros nove - vc não ouviu errado, eu disse no-ve - casais dividirão o púlpito convosco. Até aí tudo bem.
O convite foi feito desde o início do ano e vc só lembrava q teria de ser madrinha/ padrinho quando encontrava a pessoa.
Sua rotina, sua vida passando batida e nada de vc se ligar de procurar roupa e apreçar as coisas.

Chega enfim o fim do ano e o mês do casamento.
Aquele, q vc seria madrinha e padrinho, lembra?!
Numa discussão sobre finanças, vc e seu grande amor, resolvem botar no papel tudo q estão gastando por mês.
Daí o espanto.
Há quanto tempo não faziam isso, ao invés de sair pagando desenfreadamente o q consumiam. Pagando o q desse e viesse com o cartão de crédito bendito de cada dia, q sustenta a pobre classe média.

Passado o susto, vc e seu amor reconsideram o uso do cartão. Decidem q deve ser usado o mínimo possível, mesmo admitindo não poderem pagar em cash tudo q consomem. E pior! Lembram do casamento.
Para o padrinho, um aluguel de terno resolve o problema, mas e prá madrinha?
Alugar um vestido cheio de lantejoulas pro seu corpo fora de forma, não rola. Definitivamente.
Ela teria de comprar vestido, q não sairia por menos de R$ 300,00, fora sapato e bolsa, mais uns R$ 200,00 fora cabelo e maquiagem.
E mesmo q parcelando, quem pagaria essa conta, mais IPTU, IPVA, Taxa de Incêndio, renovação de matrícula dos dois filhos, fora as despesas normais prá janeiro, right now????
O padrinho e a madrinha?
Os mesmos q acabavam de discutir a redução de custos??

Ela teve a brilhante idéia: Vamos desistir, afinal, são mais nove - eu disse no-ve - casais.
Idéia brilhante não fosse a pouco mais de 1 semana do evento.

O q vc faria, querido 5º leitor??
Honraria sua palavra e tomaria literalmente no cu... deixa eu ser mais clara ... tomaria no cu com caco de vidro e começaria o ano fodido e sangrando??

Ou respiraria fundo, abriria seus ouvidos prá esporro geral da família, ficando eternamente com fama de caozeiro-fanfarrão-sem palavra-féla d'ua égua mal parida, mas no azul (azul não!! ciano bem fraquinho!!!)??

No próximo post, darei minha resposta!

Bj na buuunda.



Engraçadinha sentando de ladinho toca: Foundations - Kate Nash

Abaixo: Fotos dos meninos prá vcs matarem saudades e acompanharem a evolução do Sr. Cabeça de Bolinha q já está mais prá saquinho de batata, graças ao Nestogeno.

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