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sábado, junho 21, 2014

The Secret Life of Walter Mitty - A Vida Secreta de Walter Mitty de Ben Stiller


Ben Stiller guardou todos os seus melhores atributos como ator e ser humano, estreia como diretor e se aventa nesse belo longa, a comédia (?) chamado a A Vida Secreta de Walter Mitty.

Num primeiro contato com o filme, a gente perde um pouco a paciência, porque Walter, interpretado por Ben, não é aquele cara que a gente gosta de estar. Walter é um tipo renegado, que sonha acordado, tem uns brancos loucos que te deixam no vácuo e que gente normal, como eu (sic!) e você facilmente perdemos a paciência.

E como a gente perde a paciência com tipos assim! Quem nunca perdeu que atire a primeira pedra. 
O recurso (da personagem principal, de sonhar acordado enquanto o outro personagem fala) é bem utilizado no filme, então a gente tem aquela sensação de que a história será uma bosta e dá mesmo vontade de mudar de filme imediatamente. No entanto, é um tipo de filme que não fala para qualquer um.

Ben quer chamar atenção daquelas pessoas que se perderam delas mesmas em algum lugar do caminho e de maneira magistral, ele mostra que é possível sim a gente se reencontrar. Abre aspas - Principalmente se você é americano, seu país não é corrupto, se os preços são acessíveis para quase todos e se principalmente você já tem um passaporte. - Fecha aspas.

Walter Mitty não pode se encaixar no modelo brasileiro. Não se ele estiver desempregado (e na história isso acontece), se ele tem três filhos e se mora no Rio de Janeiro. Se fosse assim, Walter estaria contando as moedas para comprar o café da manhã na padaria e não pegando avião.

Das coisas boas do filme:

A fotografia é linda, já que passamos por ângulos inusitados de Nova York, Groenlândia e Islândia. Daquelas que te induz a pegar as malas e partir pro aeroporto. 
São lugares bem fora do que chamamos de lugar comum, por isso ele foi muito feliz na escolha das locações, transformando o longa em algo quase hipnótico do ponto de vista do espectador que não entrou no facebook durante o filme.
O fato de Sean Penn e Shirley McLane estarem no filme também endossa que não se trata de uma história bunda!

A trilha sonora é de Theodore Shapiro, mas a gente ouve também Arcade Fire, um pouquinho de Jack Johnson e David Bowie, só pra citar os conhecidos.

A história é tocante, já que acompanhamos o desenvolvimento do personagem como ser humano, suas fraquezas e seu re-encontro com si mesmo, que na minha opinião é das coisas mais belas e mais difíceis de acontecer na vida. Ser humano se perde muito no caminho. É frequente. Então após assistir, dá uma vontade danada de um auto-abraço e voltar pro próprio corpo, para a própria essência. Por isso eu indico esse filme.

Ponto fraco do filme:

É bem enganador a princípio. Estamos tão acostumados às comédias besteirol de Ben Stiller, que no começo a gente chega a ser preconceituoso com a história central, já que ela não acontece num ritmo de comédia. É lento até ficar interessante.
Não classificaria como aventura, nem exatamente como um drama. Talvez romance se encaixe mais no perfil desse filme, já que do início ao fim, o que o motiva a sair da inércia é o amor. 

Portanto, quem encontrar com Ben Stiller por aí, favor avisar que se trata de um romance, Ok?

domingo, junho 23, 2013

Da série: Meninos Eu Vi - MINHA MÃE É UMA PEÇA

Quem diria que eu conseguiria assistir ao primeiro sucesso cinematográfico de Paulo Gustavo no dia seguinte à estreia nacional, hein?!
Pois foi justamente o que aconteceu!
Paulo Gustavo para quem ainda não conhece, ganhou notoriedade quando apareceu no filme Divã, estrelado por Lilia Cabral em 2009.
Para quem não lembra, atenha-se aos 3'13" de vídeo.

 
Pois então, paralelamente, ele já causava no teatro com Minha Mãe É Uma Peça e juntando as duas coisas, Paulo Gustavo chegou até o canal Multishow com seu programa 220 Voltz.
Multifacetado, o ator interpreta vários papéis e não se intimida em vestir-se de mulher para fazer graça.


Tudo isso pode ser comprovado no filme. Mas ah, o filme. 
É um filme feliz. Porque quem tem mãe, é feliz. Ou não, como com a suavidade de um elefante o filme aborda. 
A personagem tem 3 filhos. O mais velho, que é brilhante por nunca ter lhe dado trabalho, o gay e a gorda. Sendo que os dois últimos ainda moram com a feliz dona-de-casa Hermínia, a louca de bobs na cabeça, que não cala a boca e transforma a vida dos filhos num tormento. 

Quem é filho e não conhece o trabalho de Paulo Gustavo, pode até ficar agoniado no princípio. De fala ágil e em algumas passagens quase ininteligível, a mãe neurótica fala, berra e exige pelos cotovelos. Conforme o filme vai avançando, cria-se certa empatia por ela e no final, você já está contra os filhos.

Por quê? Por que só as mães e os filhos da mãe conseguem antes dos 10' se identificar? Simples. Todos as temos e a teoria está ali provada. Mães só mudam de endereço, são todas iguais. Assim como os filhos.
Dona Hermínia é uma mãe separada que cria sozinha os filhos, o do meio e a mais nova. Ela vive pra eles e por eles. Por isso pega no pé, sofre, fica loka do cu, porque né? Filho enlouquece. Corre pra cima e pra baixo, leva-os na rédea curta, mas e daí? O amor é evidente.

Ela é capaz de deixá-los enlouquecidos, putos com ela; ela os constrange quando chama a filha de gorda em todos os lugares. Aliás, tem isso né? Ela chama muuito a filha de gorda e o filho gay, ela corre da verdade que nem o Diabo da cruz, mesmo permitindo que o namorado do filho frequente a casa. Quando as pessoas se dão conta que ela é uma mãe coração, já estão torcendo para que ela eduque as "crianças" como ela chama, na base do constrangimento.

E ela xinga! Como xinga. Cara, mas é tãão engraçado quando ela está revoltada cuspindo marimbondo, xingando geral. Verdade, nessa hora o cinema em peso está seduzido pela personagem central.
Pois o filme é tocante, sensível, muito verdadeiro e dá nos nervos às vezes. Toca todos os sentimentos e explica muita coisa que o espectador quer enterrar lá no passado. É isso. O espectador se vê no filme.
As brigas, os embaraços, os constrangimentos que a mãe nos fez passar, os xingamentos, tudo está ali.
Posso dizer que Minha Mãe é uma Peça pode representar uma grande catarse, se você reparar bem e o final vem coroar isso tudo, nos fazendo entender o por quê de Paulo Gustavo estar fazendo tanto sucesso assim, "tão de repente".

O filme ainda traz à tona o brilhantismo de Samantha Schmutz (ex-Zorra Total), tem participação de Mônica Martelli, Ingrid Guimarães maravilhosa, Herson Capri e grande elenco. Todos, absolutamente todos estão maravilhosos em seus personagens, inclusive os novatos, Mariana Xavier (a filha) e Rodrigo Pandolfo (o filho do meio).
 
Não tem o que pensar sobre esse filme, tem que assistir.
Abaixo, um pequeno incentivo pra vocês. Vá ao cinema e veja por si próprio!


terça-feira, junho 26, 2012

Da Série Meninos Eu Vi: SOMBRAS DA NOITE

Taí o tipo de post que todas corre, ninguém comenta e geral caga e anda: Minhas muito contundentes resenhas sobre filmes.
Não que os meus queridos 5's leitores não curtam filmes, ou não sejam cultos. Eu só não sei o q acontece. Simples.

Independente disso, devo avisar: Estou criando um bando de cinéfilos em casa e faz parte dessa mini-categoria assistir aos filmes de Tim Burton. Mas não pensem q é algo imposto.  Eles mesmo se mostram favoráveis aos apelos da dobradinha Burton-Depp-Bornham-Carter. Tanto, que ao passar em frente ao anúncio do filme colado à banca de jornal, Sr. Cabeça de Bolinha até depois de tê-lo visto aponta e comenta. 

Daí que fomos nós sexta passada, dia 22 assistir à Madagascar 3, eu, mermã, Pacotinho e o Sr. Cabeça de Bolinha. Uma fila imensa no Kinoplex Tijuca nos surpreendeu, apesar de sabermos que a Rio +20 tirou as crionças da escola, o que fez do cinema grande refúgio dos pais! No meio da fila, horário apertado, mermã resolveu pagar no totem de atendimento  e descobriu q esgotaram-se o ingressos da sessão que iríamos. Nem pisquei SOMBRAS DA NOITE começaria 20min depois. 

Amigos, queridos 5's leitores, eles nem reclamaram. O Sr. Cabeça de Bolinha queria ver sangue e quando soube que teria vampiro, na verdade comemorou. Pacotinho ficou um pouco decepcionado, mas já está se tornando fã de Johnny Depp (puxou a quem mesmo?!) - Ahã!

O FILME

Cara, depois de assistir a inúmeros filmes com esse povo, eu diria que é possível vê-lo em DVD sem stress. A telona é verdadeiramente sedutora, mas eu vi um começo de filme  parecidíssimo com o de Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, com aquela narrativa do ator principal num cais de porto londrino à noite. Quase igual. Claro, o desenrolar é diferente, as piadas de humor negro são engraçadas, no entanto, nenhuma foi capaz de arrancar minha gargalhada de pomba-gira. Na verdade, uma foi capaz, mas só eu percebi a piada e ri sozinha fazendo eco!

É maneiro ver Tim Burton revisitando a década de setenta, inserindo um vampiro de 2 séculos antes se enrolando todo num admirável mundo novo, Michelle Pfeifer arrasou na interpretação. Ela faz a prima que parece dominar totalmente a situação caótica em que se encontra sua vida, mas que no fundo, é coberta de humanidade. Gostei muito, dessa atuação. 

Além de Johnny e Helena Bornham-Carter sempre sensacional, está presente a nem tão inexperiente assim Chloë Grace Moretz, que apesar de muito menininha, é outra que já fez personagens densos em filmes como em  Kick Ass: Quebrando Tudo (eu vi), Diário de um Banana (eu vi), 500 dias com ela (quero ver), entre outros.

É exatamente isso que segura o filme. As ótimas atuações, sempre na medida. Tim Burton escolhe à dedo seu elenco. Mesmo aqueles personagens q parecem insignificantes, têm função, como o caso da empregada bem velhinha q parece estar dormindo o tempo todo. Ela dá uma nota de humor impagável ao filme. 

Eu recomendo, porque virei uma estudiosa-viciada-sanguessuga em termos de Tim Burton e graças à Deus, os meninos estão pegando essa fascinação pelo diretor.

SINOPSE

É a história de Barnabás, um herdeiro riquíssimo que rejeita o amor de uma de suas serviçais Angélique e num golpe de azar, atrai a ira desta que flertava com bruxaria. Ao constatar que Barnabás não poderá ser seu, Angélique lança um feitiço sob o verdadeiro amor de seu desafeto, que comete o suicídio do alto de um penhasco. Ele se vendo impotente de salvar sua amada, pula do mesmo lugar, mas não morre, pois também ele fora enfeitiçado e condenado a viver eternamente transformado em vampiro. Não satisfeita, Angélique trama para q a cidade descubra que tem um vampiro em seu seio e estes o sepultam vivo por 2 séculos.
O humor negro do filme acontece justamente aí, quando ele acorda em 1972 (ano do meu nascimento!)




quinta-feira, abril 26, 2012

DA SÉRIE, MENINOS EU VI: SWEENEY TODD - O BARBEIRO DEMONÍACO DA RUA FLEET


Apesar de ter visto poucos musicais na vida, admito que comecei cedo.
Vi a montagem da Dona Baratinha algumas vezes à partir dos 3 anos e ainda lembro do "Quem quer ca-sar, com a Dona Barati-nha...". Amava chegar antes pra desenhar com as mãos sujas de tinta guache em folha de A3 antes do espetáculo. Essas sensações ainda moram em mim.

Depois aos 4 foi os Saltimbancos. Montagem de Chico Buarque com as filhas, com Miucha fazendo a galinha, Nara Leão fazendo a gata... tenho o LP e comprei o CD para dar às crianças lá de casa.

Já na década de 80, não vivi o frenesi causado por Flashdance e Grease fui curtir depois de adulta. Mas admito, é legal um musical bem feito. Taí High School Musical que não me deixa mentir.

Com o advento da Net Movies, estou com esse quase desafio de ver um filme por dia. Uns eu vejo só, porque a faixa etária não é apropriada para menores, outros eu assisto com os meninos.
Estou criando mini-cinéfilos em casa com muito orgulho, obrigada! E Pacotinho vem me surpreendendo nesse quesito, mais até do que o Sr. Cabeça de Bolinha que de todos, é o mini-cinéfilo mais declarado.
Agora, que ele superou a preguiça de ler legendas, que superou o hábito de ver filmes mastigados, como aqueles em q se sacodirmos o envelope pinga sangue, ou os de artes marciais ou ainda, os totalmente indicados para sua idade; estou apresentando outros seguimentos à ele.


Um bom exemplo é Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet. Corre lá na Wikipedia q eu espero, vai!
Adivinha com quem é? Pois é, abrimos a temporada Johnny Depp que está prestes a se encerrar, infelizmente.

Esse filme não é nada indicado pra faixa de Pacote. Primeiro que é surreal de tão incrivelmente arquitetado.

Trata-se de uma adaptação da peça de Christopher Bond (que eu nunca vi mais gordo), de 1973, que foi transformada em musical na Brodway em 1979 por Stephen Sondheim (aquele ultra-mega-boga compositor arranjador premiadíssimo e respeitadíssimo nos States). Tim Burton assistiu ao musical e desde então ficou com essa ideia guardada na cabeça. Ah, eu não contei a ideia?



Helena Bonham-Carter e Tim Burton: Um casal exótico
Então, ele montou na telona um filme cult de terror, originário de um musical extraído de uma montagem teatral. Sacou? Claro, poderia ser uma merda.

Todos os atores em cena cantando já é motivo suficiente pra ser uma merda. Mas não é.

Porque Tim Burton soube usar magistralmente o recurso da música quando os atores em cena pensavam em alguma coisa, ou planejavam algo. Fora isso, existe diálogo. Não é um musical do tipo: Oh! Encontrei uma rosa no chão lá, lá, lá.

É muito mais complexo! Eles abrem uma cena cantando, dialogam, cantam juntos ou quando estão apenas conversando com seus botões.
E o mais legal, é que Pacotinho amou o filme e viu duas vezes.


O enredo prende mesmo. Primeiro porque tem a dobradinha Depp x Helena Bornham-Carter, vista em outros sucessos (como A Fantástica Fábrica de Chocolate - 2005, A Noiva Cadáver - 2005, Alice no País das Maravilhas - 2010), pela sintonia e sincronia deles em cena e também nas outras participações (O Borat trabalha no filme, o Professor Snape também e aquele personagem de Harry Potter q é o ratinho do Weesley).

Todos cantam sem exceção.

A música é outro desafio, inclusive q eu teria de fazer outro post só pra contar o q é cantar aquelas músicas. Not today.



A trama é singela.

Johnny Depp é um marido apaixonado e infelizmente tolo. A mulher irradiava beleza e ambos causavam inveja. Essa inveja atingia o juiz corrupto da cidade - Professor Snape - que articula para que Depp fique na cadeia por 15 anos.

Ele cobiça a mulher de Depp que não cede às suas investidas e acaba perecendo. Nesse ínterim, a filhinha de colo do casal, vira tutelada desse mesmo juiz (que malandramente está criando p/ meter a piroca qdo ela crescer, rá!). Passados 15 anos, Depp volta em busca de vingança, se hospeda na antiga casa em que vivia num sobrado e que funciona uma loja de tortas no térreo, cuja dona, mulher do Tim Burton - apaixonada por ele, lhe dá abrigo e topa fazer parte do plano de vingança.

Depp é um excelente barbeiro e usa de sua profissão pra degolar geral. Enquanto Helena na loja de baixo em estado de penúria, se utiliza dos cadáveres para dar um upgrade nas tortas de carne, já que o preço desta estava pela hora da morte, sem trocadilho.
Ele assassina os corruptos, os maledicentes, os pedófilos e sua carne serve a toda uma cidade em decadência.


O filme claro, é trash, mas tão bem feito e sensível, que vc fica de olhos grudados na tela até o final. Tanto, que consegue inclusive atrair a atenção de um moleque de 9 anos.

Tim Burton e suas tacadas de gênio! Aplausos.

Vale dar uma conferida.

E sim, eu fiquei tão apaixonada que assisti ao making off e fiquei triste quando acabou!






*Leia os pormenores.

sexta-feira, março 09, 2012

DICA PARA OS CINÉFILOS - NETMOVIES


Todo mundo sabe que fiquei órfã com o fechamento da Mais Vídeo. Era a última boa locadora que restou aqui na Tijuca. Boa com ressalvas, claro! Não tinha os clássicos, não tinha os filmes que acho importante na formação dos meus filhos, não tinha muito dos filmes que me emocionaram na infância-adolescência e que eu gostaria de passar adiante.

Não derramei uma lágrima, claro. Só que estou criando, é fato, um ninho de mini-cinéfilos dentro de casa.
Pacotinho é chegado nos filmes de aventura, com certo suspense e porrada.
O Sr. Cabeça de Bolinha, não perde um filme de terror, regado a muito sangue e porrada!
A Dona Miúda prefere os hits: Backyardigans, A Galinha Pintadinha e outras coisas que mesclam cor e música. Faz parte.

Mas e a mamãe? E o papai?
Bem, o papai curte futebol e não abre mão de Nicolas Cage, Kevin Spacey, além dos negões que são um sucesso: Samuel L. Jackson, Forrest Whitacker, só pra citar alguns!

Todos ficamos órfãos.

Então, infelizmente eu não lembro como, a @NetMovies caiu no meu colo.
Juro que não lembro. Todos sabem, sou drogada e prostituída muitas vezes, além do que, tenho só dois neurônios, um preto e outro racista! =P

E a netmovies caiu no meu colo. 
Adivinharam meu tempo de seca desde janeiro deste ano. Me doía até os ossos, passar nos finais de semana em frente ao que foi a Mais Vídeo e ver as portas cerradas.

Bateu curiosidade e eu entrei no site.
Ali, o inacreditável se apresentou diante dos meus olhos. 
Netflix realmente não dava, porque meu laptop não aguenta brincadeira. Ele esquenta e desliga, de modo que no alto verão, com esse Hell de Janeiro derretendo, impossível seria rodar vídeo. Eles até disponibilizam assinatura grátis por 1 mês e acesso por meio do videogame, mas óbvio, esse mesmo videogame seria ligado em algum cabo e o cabo que liga o computador, está muy distante da TV. Daí que nem se o fio ficasse esticado no meio da sala, ainda sim, não alcançaria a TV. Ou seja... esqueça!

Mas a proposta da Net movies não!
Vc se cadastra, paga um pacote de no máximo 50 Kreus por mês e vê filmes ilimitado.
Como? Simples, vc tem cartão de crédito, tem cartão de débito, tem uma impressora? Então vc pode (desde q more no Rio e não tão longe, claro!).

A grana q eu dava na mais Vídeo para ver parcos 12 filmes ao mês no máximo, estou pagando para assistir sem freio!
Após o pagamento, isso te garante filmes por 1 mês. 
A assinatura q eu fechei, leia-se FILMES ATÉ O TALO, me permite ter 3 filmes em casa sempre. 

Assim: Eu monto minha grade de filmes - que hoje está em torno de 170 filmes (sim, eu sou frenética!) - então eles entregam os 3 primeiros. Aqui no prédio tem porteiro, então ele faz o trabalho de receber e entregar. Daí q a netmovies respeita os filmes do topo, mas essa ordem é variável, vc coloca o último em primeiro, o primeiro no meio, o meio no último ou vice-versa. Fato é, eles obedecem a fila 1, 2, 3. Aí vc vê o filme e pela internet ou smartphone, agenda a coleta. 
Eles vão até a sua casa, coletam os (ou o) q vc está devolvendo e já levam o novo primeiro da sua lista! Tadããããã!

Para o telespectador blockbuster pode não parecer tão interessante, porque os filmes mais novos tem muita saída, e pode ser que vc agende e não esteja disponível, então os caras entregam o próximo da lista. Mas pros cinéfilos q nem eu, é melzinho na chupeta!

Vcs não tem ideia. Tem filme da época de mamãe novinha e a comodidade de resolver tudo por computador. Os filmes não são pirata, ou se for, o bagulho é acima de qq suspeita. Vêm em envelope lacrado com plástico e com embalagem de papel dentro. No mesmo envelope plástico, achei lindo, vc pode reutilizar para lacrar o filme q está devolvendo. Entrega, vem outro, entrega, vem outro.

Comecei na segunda e já vi 2012, Zé Colmeia e 300 (esse dei mole, porque loquei o disco 2); aqui estão 127 horas (esperando Engraçadão ver), Besouro Verde e Jack (liiiindo com Robin Williams). 
Os próximos da lista são: 300, Capitão América e Aliens  - O Resgate (tudo escolha de Pacotinho).

Na minha lista, tem vários nacionais, vários Monthy Phyton, encontrei Leolo (direção de Jean-Claude Lauzon, filme de 1992) que eu procurava há eras, fora os mais antigos, da década de 80 que consegui encontrar em peso (A Hora do Espanto, lembram?).

Edward Mãos de Tesoura que eu queria apresentar a Pacotinho; o primeiro Karate kid, que eu queria mostrar ao Sr. Cabeça de Bolinha, pois é apaixonado pela versão de 2010...
A sensação é de que eu morri e fui pro céu do cinema.

Para quem ama filmes, vai na fé que eu agarantchio!

quinta-feira, janeiro 19, 2012

MENINOS EU VI: SHERLOCK HOLMES 2 - O JOGO DE SOMBRAS


Diliça de mamãe
Sherlock Holmes - O Jogo de Sombras é muito bom. 
Pra mim que sou fã de Robert Downey Jr, o classificaria como maravilhoso (ainda sou aquela menina de 10 anos q viaja diante de uma telona). Mas nem é tanto assim. 

A narrativa é ágil, tem comédia, tem susto, tem cenas tocantes e tem a já conhecida esquizofrenia do ator influenciando o personagem.

Não acredito que o lendário (legendário é coisa de gente ignorante q confunde português com inglês - legendário não existe no português, Ok?!) detetive inglês fosse assim tão safo, extrovertido, essa coca-cola toda. Tinha sim uma inteligência acima da média para os padrões da época. 
Oh wait! Estamos falando de ficção. Eu fatalmente me esqueço.

O filme está cheio de interpretações magistrais, além do próprio Robert. 
Destaco o maravilhoso e gato (pleonasmo) Jude Law delicioso - Oooops! Outro pleonasmo, responsável por algumas das cenas mais tocantes em se tratando do amor em q os dois amigos sentem um pelo outro. Apesar de discordarem o filme inteiro. Simplesmente tocante.

Stephen Fry ao centro
Outro que me deixou fazendo Ooooown internamente, foi Stephen Fry, - ator, roteirista, dublador, cineasta e comediante britânico da turma de Emma Thompson e por isso gente boa pra caralho (quem é cinéfilo sabe!) - interpretando o irmão mais velho excêntrico de Sherlock e responsável por uma das partes mais hilárias do filme, onde aparece nu em pêlo em cena - e claro - seu corpo está totalmente fora dos padrões, o que dá o toque hilariante da sequência.

Tem o grande vilão Moriarty interpretado por Jared Harris, muito convincente no papel, mas que me deixou observando o biquinho q faz quando fala o q levanta suspeitas sobre a sexualidade do personagem... 
Palhaçada minha. O cara não é uma bichona, mas aquele biquinho q ele faz é digamos... sei lá.
O vilão sem biquinho agora
Todos os elementos para um bom blockbuster estão lá. 
As cenas clichés e hilárias, as tomadas de porrada, o mistério, a narrativa, as atitudes surpreendentes do personagem principal, que arrancam risadas da plateia (mais minhas, confesso - ninguém deu gargalhadas histéricas - eu soltei um caralho no final -> mico), as sequências de aventura estão maravilhosas, porque apensar de o filme não ser em 3D, o que julgo um acerto do ex-marido da Madonna (Guy Ritchie), eles abusaram nas cenas de fuga, daquela câmera que põe tudo em câmera super-lenta, daí que vc consegue acompanhar tragetória de bala, estilhaços, gente sendo atingido, etc, etc... Adorei.

Indico, sou fã, se pudesse veria novamente e sozinha claro, mas preciso economizar porque fiz uma artezinha celulática q SE não custar meu casamento, vai segurar meu orçamento, ou seja... 2012 - ano novo, estilo de vida velho. =B

Veja o trailler e vá ao cinema!


Super bj na bunda!

quinta-feira, dezembro 29, 2011

BLOG-RETROSPECTIVA 2011


Eu ainda não sei avaliar 2011, muito menos resumir o q foram todos esses meses.
Então esse post será um resumão em 12 parágrafos (mal contados).

Janeiro comecei bastante anestesiada devido ao cansaço que deu enfrentar Engraçadão trabalhando na madruga, eu ficando sozinha com os 3, para evitar que os meninos de férias, ficassem jogados na casa de parentes. Todas as vezes que eu tinha de pedir, mesmo que para os meus pais ficar com eles, dava uma dó... Dona Engraçada fazia de coração, mas achava q esse coração devia ser recompensado; Seu Engraçado não espera por compensação, no entanto, meu coração ficava apertadinho de saudade do meu Pacotinho, já que lá ele sempre ficava um tempo maior. E para piorar, os dois irmãos ficavam separados. Isso me doía muito. Tinha dias que eu caía em prantos, porque o coração doía até pelo fato de Engraçadão estar morto de cansado e por nossos encontros relâmpago se resumirem aos finais de semana.
Esse foi o mês em que me fiz promessas de voltar para a academia e trá-lá-lá, mas claro, quando comecei a sonhar com isso, ainda não tinha começado a pagar a mesma escola para os dois, ou seja... me afoguei na melancia.
 
E aí veio Fevereiro com o prenúncio de calmaria. Engraçadão voltaria a sua programação normal, os moleques estreariam na mesma escola e Miúda no morro seguia sua vidinha normal.
Eu estranhava a mudança de chefe no trabalho, quando meu Hugo Boss resolveu ir embora e a equipe além de ter aumentado, as pessoas pareciam querer despejar parte de sua ira acumulada sobre mim. Não que eu tivesse feito por merecer, mas estavam todos estressados, irados, desunidos... nem parecia o mesmo lugar. Se eu tenho uma parcela de culpa? Devia ter também, porque passava por uma re-adaptação desse novo quadro.
Eu, para variar, não fujo ao bom combate, de maneira que protagonizei alguns barracos homéricos a fim de me impôr porque naquela época, achava q estava fazendo o certo. Isso foi muito importante para o meu crescimento. Aprendi a observar mais, aprendi a fazer o truque do desaparecimento e ainda pude aprender, que nem todo mundo que arrotava ser meu amigo, ficava verdadeiramente do meu lado quando o bicho pegava. Primeira grande lição do ano! Me sentia reativamente só, na minha batalha diária, sem vontade de trabalhar, sem vontade de enfrentar... foi foda.
Minhas crianças é que me reenergizaram e me ajudaram muito nesse período e Engraçadão fechou o mês me presenteando por bom comportamento. \o/

Então chegou o carnaval e tudo se redime nessa época do ano. Gastei o que não tinha, comprei fantasias, fui para clubes com as crianças, pulei feito criança também, namorei, vi os desfiles com um olho só... paguei o preço. Eu sempre tenho que me enrolar em alguma época do ano. =/ E o carnaval deu frutos negativos no meu saldo. Fiz questão de contribuir para deixar o rombo um pouquinho maior, porque todo mundo sabe q a prioridade aqui é meu cabelo. Março, teve festinha da Tia Paty no salão do meu prédio, o que incentivou Engraçadão a comemorar seu aniversário de 40 anos com Dona Miúda que fazia 1, mas isso já é em outro mês.
Eu ainda fui fugida ao cinema ver o premiado Discurso do Rei, cumprindo uma promessa que tinha feito a mim mesma em segredo e aluguei outros montes de DVD. Mas a grande decepção do mês, foi o show do 30 Seconds to Mars que arrota uma coisa nos clipes e lá fora inclusive, mas em termos de postura no palco Sr. Jared Letto pensa que é o rei da cocada preta. Humildade ali chegou, caiu e quebrou!


Em Abril fiquei quieta e só postei uma vez. Claro, o mês corria bem, estava bonito mesmo, quase calmo só que sem um tico de emoção. Então Pacotinho resolve pegar catapora que era pra fechar o mês com um cadinho de algo mais! Eita família...

Em cima do aniversário de Engraçadão e Miúda que é justo em Maio. A essa altura, as crianças todas já estavam contaminadas pela catapora. O famoso "andaço". Porque se no asfalto a criançada estava pegando em massa, no morro, sem meu conhecimento, antes mesmo do asfalto, a molecada já andava toda infestada. Miuda resistiu bravamente enquanto pôde, mas não do convívio dos irmãos.
Esse também foi o mês em que os sonhos se realizaram! Além do aniversário da Miúda dia 11, foi o dia em que saímos do aperto. Subimos a Grajaú-Jacarepaguá de Uno 92 (pela última vez) e descemos de Scénic. Ai quanta diferença. A merda, 6 meses depois, é que já o batizei com vários arranhões e eu peço à Deus e a Engraçadão que me perdoem por isso. Um dia a gente faz essa bendita lanternagem. Teve a festa dos dois, que significou pra mim um dos dias mais estressantes do ano, já que eu, mesmo tendo me prometido a não fazer nada, organizei a festa em quase 100%. O resultado é que eu fiquei com olhos esbugalhados, inchada quase q todo o tempo e irritada pois o clima virou e a Miúda sentiu na pele a mudança. Mas valeu. Valeu mais ainda porque outra dessa não terá! Em 2012 será a vez do Sr. Cabeça de Bolinha, quando ele fará 5 anos e tudo será diferente.
Fechei Maio assistindo a Piratas do Caribe 4 3D, com Pacotinho roncando ao meu lado na sessão da meia noite. Ufa!


Junho, metade do ano, primeiros indícios de que o que parecia uma sólida amizade entre eu e uma certa frequentadora da minha vida estava degringolando. Bom, já que não nos seguimos mais, não nos visitamos mais e já que fui chamada de palhaça assim, num de seus blogs ocultos, não tem porquê eu ficar aqui fingindo que não foi pra ela. Relendo, vejo que eu sempre fui discretíssima evitei expô-la, mas na vida, a recíproca nunca é verdadeira. Fato é, q eu já estava ficando de saco cheio; até que uma prima distante resolve dar um perdido na mãe e quase vai parar na televisão num daqueles programas trash, devido à mobilizações no twitter, facebook e orkut. Felizmente ela apareceu intacta. A surra q ela merecia ainda não dei. Também nem tenho contato, ou seja... Junho também foi importante porque desentalei algumas coisas, muito embora elas não tenham servido para muita coisa, mas desentalei em família e no final do mês, separei o joio do trigo nos links do blog. Tendo o povo gostado ou não, eu fiz o q me deu na telha pra variar. Mi casa es mi casa!

Julho-> Férias (10 dias)-> São Paulo-> Comprei-> Iphone-> quebrado-> dor-de-cabeça -> até-> hoje!
Fiz a burra para não ter que dar ré na ladeira enquanto a puliça subia; Teve a primeira luta de Pacotinho no Judo, onde ele ganhou uma e perdeu duas; constatei certas verdades advindas de pessoas que me cercam e dei certos feedbacks: Para aqueles que só gostam de falar, mas se recusam a ouvir. Deu resultado! Eeeeee! E vi Cisne Negro. Comecei com a terapia e ao que tudo indica, ela não vai longe, infelizmente. Hallou? Eu faço pelo prano, lembram?!
Explodi com a caretice que me cercava no mundo corporativo, coloquei alguns em seus lugares em tempos de mudança de prédio, recheada de sarcasmo e ombro amigo. Sim, sou falsa e tem gente que merece pra ooontem descer do pedestal (e pra quem foi, um sem número concorda comigo!).
Para brindar o dia do amigo, xinguei todos eles! =B Não os reais, claro, mas a comemoração da data; chorei com o prenúncio de término da Mais Vídeo e é triste ver q a loja hoje, está 90% vazia.
 
Em Agosto, minha mana foi pra Londres e nos brindou com posts direto da cidade que eu mais tenho vontade de conhecer, ever! Teve a morte anunciada e concreta de Amy Winehouse - uma lástima; fiz receita no blog e deixei meus queridos 5's leitores babando. Mais terapia e quase-porrada com maluco na rua. Essa foi hilária.
Sr. Cabeça de Bolinha, nosso leião de plantão mostrou a todos como não se comportar e eu fotografando tudo. Mãe sádica - Darth Vader de plantão com uma câmera sempre à mão! Mas ele melhorou demais e ver sua evolução esquenta minha alma.
Foi um mês particularmente reflexivo, o mês que eu mais postei durante o ano; foram 15 posts e eu via uma série de coisas ao meu redor conforme fazia análise e daí, soltei a língua. Foi importante. Infelizmente também foi o mês de morte do Vicente do Empório de Ipanema. 


Setembro foi o mês dos shows. Show dos Djangos, Rock 'n Rio 4 que eu não fui, show de DR cas amiga (depois não digam q eu não avisei! #PiadaInterna). Setembro foi sobretudo um mês cansativo. Minha irmã mandou mais relatos de Londres; eu vacilei e pedi desculpas a Engraçadão pelo meu esgotamento físico e mental; Teve o dia loucarino que a mãe do amigo de Pacotinho apareceu lá em casa na hora do rango (mesmo sem ter rangado ou sido convidada) e nós mais tarde fomos num aniversário em dia errado.
Teve o resultado do meu processo, aquele q eu ganhei mas ainda não levei. Mais post desabafo por ver uma amizade escorrendo pelo ralo... e o fechamento com a cartinha à Dona Miúda, a que manda no meu coração.


Então veio o mês de aniversário de Pacotinho - Outubro e toda a família saiu pra Búzios numa das viagens mais maneiras que fizemos. Só porque foi divertida e linda ao mesmo tempo. Voltamos de alma lavada! Precisávamos disso para enfrentar o que viria: Pacotinho com virose, Pacotinho indo sozinho para a escola sob meu monitoramento via celular; amizade chegando no fundo do poço e meus sinais de cansaço - tá tudo registrado aqui...; Piolho, piolho e mais piolho; livros lidos e re-lidos (resenhas) e Lagoa Rodrigo de Freitas com direito a video e CD de brinde! Foi também o mês da Festa Modinha que eu NÃO postei aqui, mas que seria ótimo se o timming não tivesse passado.


Novembro - Mês do meu aniversário teve meu aniversário, dãããã! Resenhas musicias, coisa q eu a-mo fazer, mas q meus queridos 5's leitores ca-gam pra ler. =/
Meu cabelo retocado e dicas de alisamento para mulheres que como eu, travam uma verdadeira batalha com o cabelo. Não foi muito positiva a escova que eu fiz, aliás. Em menos de 1 mês o cabelo dava sinais de revolta. O ideal é intercalar a cara com a mais barata mesmo.

Enfim, chegamos ao fim do ano. Mês de conclusões e decisões. É Dezembro.
Pacotinho troca de faixa no Judo, é bem suscedido nas duas lutas e é sagrado campeão em sua categora, além disso, passa de ano no 3º bimestre e ganha o presente dos seus sonhos no Natal, com um vídeo tão emocionante, que as redes sociais em peso choram; O Sr. Cabeça de Bolinha não ficou atrás. Se saiu bem na Natação mesmo não sendo tão competitivo quanto o irmão - o que é algo positivo - ficando em primeiro lugar em 2 das 2 únicas provas sem boia; Já a Dona Miuda aprendeu a falar várias frases, canta e dança várias músicas em diversos idiomas - incluindo o Miudez -, pede ixenxa (licença), diz Iiii dá! (me dá), oscila entre muito carinhosa e muito pirracenta, se revela uma verdadeira mini-mulherzinha de tão vaidosa que é e definitivamente, é a pessoa que mais manda lá em casa. Deixa ela comigo!
Engraçadão continua cansado, porém de pau duro! É... tem coisas q não mudam.

E eu, bem... eu decidi respirar e priorizar as coisas leves. Minha analista está me fazendo enxergar isso por demais. Preciso de leveza! Minha vida é deveras árdua. Por isso me afastei do que não estava me fazendo feliz, nem me dando prazer.
É, a gente busca prazer nas coisas e nos desafios porque até alguns deles são prazerosos. Quando se trata de pessoas, a gente não pode simplesmente interferir na história pessoal de cada um. Às vezes, nos cabe acompanhar vestido com a capa da invisibilidade e eu ando vestida com ela de segunda a sexta. Estou feliz assim, me sinto leve, me sinto feliz. Voltei a ser una. Isso é verdadeiramente muito importante pra mim, porque tem certas amizades que funcionam melhor à distância, ou não são maduras o suficiente para enfrentar uma rotina diária. Foi chato esse episódio. Chato vc ver pessoas que vc tanto ajudou, cantando pelos 4 cantos What Goes Around Comes Around que venha em triplo - aguardo!, te chamando de palhaço no blog (ok eu tenho meu lado ruim assumido, principalmente qdo a incompetência alheia é latente) só porque tem memória curta e não se lembra das imensas, cansativas, numerosas e estafantes conversas ao longo do ano sobre amizade, postura e inúmeras outras coisas. Isso não é engraçado nem é legal, vc ver q foi amigo, q abriu as portas da sua casa para alguém tão ingrato. Ainda sim, eu não espero nada além de crescimento e evolução para essa grande amiga, que para seu próprio bem, botei no banquinho do castigo atrás da geladeira - Má costuma dizer que sou excelente educadora, será?
Um dia, ela vai amadurecer pelo amor ou pela dor, sua memória há de aflorar e ela vai lembrar de todas as conversas dedo-retais q tivemos, do dia do banho de coca-cola e avisos q eu dei. E eu espero q finalmente ela assuma q é o seu jeito que afasta as pessoas. Afasta inclusive, aquelas q ela chama de amor e desenha coraçãozinho nas redes sociais. Acontece, que a única q não foi falsa e teve colhão para dizer claramente fui eu ao longo de todo 2011. Um dia eu ia cansar. #Fato!

Barracos vem, histórias vão, vida que segue.
O ano de 2011 foi legal sim.
Eu fui capaz de aprender tanto e vi tanta coisa que levei uns 38 anos pra entender... eu só espero que o mundo não se acabe em 2012, porque só agora estou começando a entender como as coisas funcionam.
Feliz ano novo para todos os meus inúmeros e queridos 5's leitores!

quarta-feira, outubro 19, 2011

LIVRO A CASA DOS ESPÍRITOS - É VELHO MAS É BOM!

Isabel Allende
Eu acabei de ler pela terceira vez na minha vida A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende e sinto o choro preso na garganta, mas tal e qual as outras vezes que li, simplesmente as lágrimas não descem.
 
Esse é o único livro de Isabel que eu li na vida, até agora e sua maneira de escrever tão cálida e falada ao ouvido, nos faz querer continuar. É uma leitura intensa, que povoa nossa mente de imagens e nos convida a visitar os lugares que ela descreve, mesmo sem termos pisado lá.

Então vocês dirão que toda leitura proporciona isso. Claro que sim, mas vejo um erro crasso nos escritores de hoje. Em sua grande maioria, eles se perdem na descrição.
Com Isabel, isso não acontece. Ela não se perde, ela pincela a leitura com dados do futuro e permanece no passado com uma maestria, que quando se chega à frente, todo o enredo faz sentido, ela entremeia a história com novas pinceladas de futuro e aquilo que teria sido um futuro, já virou o presente e passado na história e nós, meros leitores temos a visão global da coisa e somos remetidos ao que ela queria ter dito antes.
É impressionante. É fabuloso e único. Ainda não conheci uma autora como ela.

A primeira vez que tive contato com A Casa dos Espíritos, foi na casa de praia do Sr. Engraçado - meu pai - nas férias. Minha queria amiga, dinda Lua tinha ido comigo para lá e achou o livro jogado no sofá em sua... sei lá, 2ª ou 3ª edição.
Não tinha requinte. Era uma capa desbotada e desenhada... Lembro que fiquei irada porque a amiga tinha deixado de conversar; levava o livro para a praia e quase não se dispunha a socializar com os gateenhos do lugar porque vivia encerrada naquele livro. Quando eu reclamava, ela se limitava a dizer que me emprestaria no final. E logo chegou a minha vez.

Sofri do mesmo mal. Fiquei dias encerrada naquele universo de espíritos, de fazenda, de poeira, de glamour, de prostíbulos, política, ditadura, tortura e amores verdadeiros pero non correspondidos. Outros tempos. Fascinante.
Eu não lembro quantos anos eu tinha, mas fato, não tinha idade nem vivência para entender e me sensibilizar com a parte trash do livro.
Na segunda vez, mais velha, no mesmo cenário, por um curto período de tempo entre a última leitura e essa, as impressões foram bem parecidas.
Estava sozinha, com o coração ferido e fui à casa de praia para me curar do tempo. Lá estava A Casa dos Espíritos na bancada que divide a sala e a cozinha. Peguei e me tranquei nele de novo e dessa maneira, enganei o tempo e esqueci por breves dias as minhas próprias feridas. Acho que dessa vez consegui chorar no final. Não teria mais o apoio daquela família me dando a mão...

Agora, aos 38 anos, falando com a Danizinha sobre os filmes e os livros que ela deverá ver/ ter antes de morrer, sugeri que comprasse A Casa dos Espíritos. Ela leu, se encantou e me emprestou. Não sei ainda o impacto que o livro causou nela, mas posso dizer que em mim, com mais idade e 3 filhos depois, as imagens pareceram mais nítidas, as impressões mais fiéis e minha imaginação fértil me levou ao Chile da ditadura de Pinochet! Terrível.
 
A vontade de chorar no final, nem é pela lição que o livro dá, mas por saudade dos personagens. Pela despedida mesmo. Vc se apega àquela família, se apega até ao grande vilão da trama, o Senador Trueba que no final, não passa de um pobre coitado que entendeu tudo errado, que não se adaptou às mudanças de seu tempo. Típico das pessoas que se esquecem que sempre existirá um amanhã e de que a Terra é redonda, os movimentos cíclicos, tudo que vai, inexoravelmente volta. Até dele sentirei falta. Então o choro preso se deve exclusivamente a isso.

Lembro-me que Isabel Allende hesitou muito em vender os direitos autorais do livro para o cinema.

Embora fosse cobrada por isso, recebesse propostas indecorosas, ela mantinha-se firme. Por fim, vendeu os direitos a Billy August (who?) e Michael Hirst (??), e foi na mídia dizer que estava finalmente satisfeita com um roteiro que lhe pareceu mais fiel ao livro. 

Putaqueoparil se isso é fidelidade... Enfim, é um filme que caberia numa minisérie. Se desse esse troço para Daniel Filho ou Marcos Paulo, faria um sucesso estrondoso e ganharia o Oscar da televisão. Mas esses outros dois, comeram dois filhos da personagem principal e sumiram com uma geração inteira do livro. Se isso é um bom roteiro, não sei mais o que é ruim.

Não satisfeitos, colocaram Meryl Streep no papel da personagem central e Jeremy Irons como senador Trueba. Porra! Todo mundo sabe que a diferença de idade entre Meryl Streep e Jeremy Irons é mínima e que por ser ela mulher, acaba em desvantagem! Só que no livro são um casal cuja diferença de idade entre ele e ela, é de quase 20 anos ou mais. Ou seja - vou desenhar - Se Jeremy Irons era o Senador Trueba, sua mulher deveria ser no mínimo Winona Rider!

Inclusive, Winona Rider estava no filme, mas infelizmente esse não era um papel para ela. Tinha muito mais haver colocarem Angelina Jolie com sua força e capacidade de se transformar. No entanto, na época em que foi rodado, Angelina Jolie era nobody!

E Antonio Banderas? Putz! Socorro! O roteiro foi tão ruim, mas tão ruim, que conseguiram fazer do personagem de Antônio Banderas um ser apagado e apático, coisa q no livro, o personagem não era. Fizeram uma salada, com a aprovação de Isabel Allende, que claro, deve ter sido surpreendida por uma soma vultuosa, o que fê-la em 1993 dizer aos 4 cantos da terra que o roteiro era leendo de morrer! Ah me poupe!

Eu, como uma porrada de gente, fui ao cinema dar inúmeros suspiros de tédio e cuspir marimbondos até a última geração dessa mulher, que vendeu seu tesouro por um punhado de tampinhas de refrigerante.

Não que eu tenha a ilusão de que o Harry Potter do cinema, deva ser superior ou idêntico ao livro. Nada disso! Mas seria louvável ter uma direção no mínimo competente por trás de uma obra tão significativa e tocante, caso esse que em A Casa dos Esíritos, nem respeitosa foi!

terça-feira, agosto 09, 2011

Da Série Cinemateca: LE PETIT NICOLAS

Le Petit Nicolas é um filme francês que fala sobre um menininho que não sabe o que quer ser quando crescer. EU. A diferença é que no final do filme, ele descobre. Já EU...

Estou me apaixonando verdadeiramente pelo cinema francês. Apesar de não ser tããão festejado por aqui quanto o Inglês... dos europeus, noto que os franceses fazem um enorme esforço para acabar com a fama de marrentos. Eles são marrentos claro (só perdendo pros argentinos... mas esses não são europeus...), mas tentam mostrar pro mundo que têm um coração dentro da caixa torácica. E estão quase me convencendo!
 
Convivo com franceses, todos os meus 1,5's leitores sabem disso! E europeu é um povo esquisito. Eles fazem barulhinho com a boca, eles gritam, batem na mesa, mas debaixo de todo esse terror, são seres humanos como nós, menos dramáticos, eu admito, mas iguais.

O filme q é de uma poesia... de uma beleza... mostra exatamente isso. Retrata uma infância que já não existe mais. Claro, é baseado no livro de René Goscinny, com ilustrações de Jean-Jacques Sempé. Data da década de 50 e foi adaptado pro cinema em 2009 (quem me contou foi a wikipedia!). O diretor fez questão de não contratar atores profissionais e dentre as 99 crianças entrevistadas, todo o elenco infantil foi escalado por meninos (as) que nunca atuaram na vida. O resultado é magnífico! Crível mesmo.
 

Apesar de ter sido rodado baseando-se em ficção, o filme é muito próximo da realidade e é atemporal, porque retrata o drama de um menino que achava sua vida tão perfeita, que tinha aversão a mudanças (temor presente na vida de muito adulto espalhado por aí); que tal e qual numa brincadeira de telefone sem fio, se vê às voltas com a preocupação de uma suposta gravidez de sua mãe e aí a trama desenrola. Nicolas e seus amigos bolam um plano mirabolante para dar fim ao suposto bebê que está para chegar, porém, todos os seus planos (que são a graça do filme) naufragam.

Em meio a esse caos, a gente ainda cria empatia com cada um dos personagens e suas particularidades. Está tudo lá! O filho do policial, o nerd pentelho, o dorminhoco da turma, o gordinho, o aluno rico, a professora, o coordenador histérico...

Esse filme é brilhante porque apesar de ter uma temática infantil, a gente se identifica muito fácil por conta dessa visita ao passado. Quem nunca sentou num banco de escola? Quem nunca teve pavor ao ser chamado à frente da sala para responder a uma questão que não fazia ideia da resposta? E o brilhantismo está justamente aí, em ver que as histórias, não importa em que época, são semelhantes.
 
De um modo geral, Le Petit Nicolas fala de todos nós.


*Para quem é do Rio, ainda está no cinema com sessões diárias, uma vez ao dia. Para quem tem pressa, baixe ou alugue em DVD.

Vejam!

quarta-feira, julho 13, 2011

E na terapia...

Daí que finalmente chegou a bendita segunda feira em que eu daria início a terapia.
O povo que me acompanha q nem novela desde 2004, sabe q eu não sou uma pessoa rasa, nem complexa demais. Sabe também que não sofro de graaaandes problemas - é q as pessoas associam terapia a problema - na verdade nem tenho mesmo probleeemas. Tenho mais é trabalho de sobra e ando cansada. Muito aliás!


O lance é que faz tempo, sinto vontade de fazer terapia. Sentar ou deitar no divã e falar sobre mim sem ressalvas, sem ser julgada, com quantos palavrões quiser, metendo o malho quando tiver q meter, chorando quando tivesse que chorar, falando coisas que ofenderia o mais pudico dos católicos, confessando coisas q mãe e pai condenam, principalmente no que diz respeito a família católica brasileira - tão cheia de regras, tão hipócrita!

Tenho uns abismos dentro de mim e por isso, para descê-los, decidi começar de sopetão. Peguei a indicação com a @PripaRJ querida (aquela menina feia, ruiva do olho azul q perdeu no concurso Garota da Laje Bonsucesso 2011 - ahaso logo!), e nem quis saber tanto assim da terapeuta em questão, fui lá e pronto!

É em Botafogo o consultório. Tudo muito simples, muito fofo. Prédio de 3 andares, caprichoso, de escadas, daí q quer me foder é me soltar em Botafogo né? Eu nunca sei se saio pra lá ou pra cá no metrô. Só segui minhas anotações e fui andando. Quando já estava em cima da rua praticamente, resolvi ligar e a médica disse q era ali na esquina q se afigurava diante das minhas fuças! Fuén!
 
Cheguei com 15 minutos de antecedência e ela abriu o portão. Não sabia se subia as escadas... se esperava no térreo... subi. Não sabia se tocava a campainha... se aguardava no corredor, onde um banco de madeira convidativo me chamava para sentar... resolvi então sentar e twittar, porque né?

Finalmente a porta se abre e ela sai com uma moça. Bicho, a moça sai fungando e chorando e ela me pede para aguardar mais um pouquinho! Afff!! Mais minutos de convivência com meu cérebro curioso. Será q ela bate? Será q ela vai apontar o dedo no meu nariz e mostrar cada um dos meus cravinhos q só eu enxergo? E ela me chama.
Não, nem adianta que eu não vou contar o que eu disse. Basicamente eu falei de trabalho e projetos para o futuro. Falei sobre escolhes profissionais, tá bom assim? Nada que seja da conta de vcs, meus queridos 5's leitores.
 
É q eu travei há algumas semanas. Estava morrendo de medo de escolher o que eu quero ser quando crescer... de novo... é, ainda! Daí que achei q uma boa terapia me ajudaria a desempacar. E ajudou mesmo. Vou optar pelo prazer ao invés da obrigação, que pasme, eu nunca escolho desse jeito, mesmo que eu faça parecer o contrário! Talvez eu acabe encontrando prazer naquilo que faço, mesmo quando não é o que eu queria. #SouPhoda resume.
 
Então conversa vai, conversa vem, eu suuuuper esquizofrênica tentando fazê-la entender meu universo... eu parecia mais um projeto de porra afoito, sendo gozado, voando, tentando chegar ao útero em primeiro lugar. Nem sei como a coitada me entendeu! Ela deve ter passado um filtro poderoso q jogou 99% da esquizofrenia fora e desses 1% q ela ficou, já deu para passar uma tarefinha de casa.


Como Engraçadão vai religiosamente ao futebol e tem um tempo só para ele, eu devo cumprir esse meu tempo também. Confesso q o meu não tem sido tãããão religioso... o meu está mais para quinzenal... mensal... ao invés de semanal! Culpa de ninguém. Aliás se tivéssemos que encontrar o culpado, eu poderia dizer q a culpa é do F.D.P do chefe dele trabalho dele que sabotou, não intencionalmente, meus horários!

Combinado então! Ontem decidi ir ao cinema. Só eu comigo mesma. Quase desisti porque no horário que eu desceria do tronco, já não tinha nada tão legal. Só aqueles blockbusters tipo... Transformers (q eu vou com o Sr. Cabeça de Bolinha nas férias), Carros (q eu vou com Pacoteenho nas férias), Woody Allen (q eu não estava afim), Cilada (q eu quero ver com Engraçadão nas férias), ou seja, para eu ver sozinha comigo mesma, foi quase uma missão impossível. Até que encontrei um filme no horário das 20h, em Botafogo (será q eu vou querer me mudar para Botafogo e abandonar minha Tijuca?) com aquele menino que fazia o ativo (piada roubada de uma colega de tronco!) em O Segredo de Brokeback Mountain, lembram? O q ainda está vivo. Pois então, se chama Contra O Tempo. Eu tinha visto o trailler quando fui assistir Piratas do Caribe e achei legal. Daí que me aventurei. A resenha faço outro dia.

O problema é que resolvi mudar a tática da dieta também. Mais uma vez, dona Pripa fazendo influência de com força na minha vida. Me emprestou o livro da dieta das notas onde se come de tudo, atribuindo um valor (que não é Kcal aos alimentos), enfim, ontem estava pobre. Não podia sair nem 1cm da dieta. Passei escondida da seção de pipocas e não é que um casal de cornos gordos sentaram bem do meu lado com a aquele cheiro me entorpecendo?! Gente mal educada, nem para oferecer um pouquinho. Mas o pior mesmo foi eu levantando da sessão para fazer xixi, ouvindo os funcionários do Cinemark gritando Coooorreeee!

 
O legal de ter respeitado a regra de sair sozinha comigo mesma, foi que quando cheguei, depois do banho, depois de jantar, senti um enorme prazer em fazer sexo saliente com meu digníssimo Engraçadão. Não foi uma rapidinha, nem foi uma demoradinha, foi uma intermediária prazerosa, com gosto, bacana sem aquela sensação de obrigação que muitas vezes a gente se impõe. É... mulher se impõe a várias coisas em prol da felicidade, do amor, do prazer e da consciência tranquila.

É. Enganou-se quem pensou que nessa vida as coisas boas não acabam em sexo!

Aliás, semana que vem, na quarta feira estarei de férias com Engraçadão. Sou capaz de jurar que se não estivesse ligada, correria o risco de engravidar de novo, porque dessa vez, o Rio de Janeiro vai tremer e Engraçadão não brinca em serviço!

=P


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