Apesar de ter visto poucos musicais na vida, admito que comecei cedo.
Vi a montagem da Dona Baratinha algumas vezes à partir dos 3 anos e ainda lembro do "Quem quer ca-sar, com a Dona Barati-nha...". Amava chegar antes pra desenhar com as mãos sujas de tinta guache em folha de A3 antes do espetáculo. Essas sensações ainda moram em mim.
Depois aos 4 foi os Saltimbancos. Montagem de Chico Buarque com as filhas, com Miucha fazendo a galinha, Nara Leão fazendo a gata... tenho o LP e comprei o CD para dar às crianças lá de casa.
Já na década de 80, não vivi o frenesi causado por Flashdance e Grease fui curtir depois de adulta. Mas admito, é legal um musical bem feito. Taí High School Musical que não me deixa mentir.
Com o advento da Net Movies, estou com esse quase desafio de ver um filme por dia. Uns eu vejo só, porque a faixa etária não é apropriada para menores, outros eu assisto com os meninos.
Estou criando mini-cinéfilos em casa com muito orgulho, obrigada! E Pacotinho vem me surpreendendo nesse quesito, mais até do que o Sr. Cabeça de Bolinha que de todos, é o mini-cinéfilo mais declarado.
Agora, que ele superou a preguiça de ler legendas, que superou o hábito de ver filmes mastigados, como aqueles em q se sacodirmos o envelope pinga sangue, ou os de artes marciais ou ainda, os totalmente indicados para sua idade; estou apresentando outros seguimentos à ele.
Um bom exemplo é Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet. Corre lá na Wikipedia q eu espero, vai!
Adivinha com quem é? Pois é, abrimos a temporada Johnny Depp que está prestes a se encerrar, infelizmente.
Esse filme não é nada indicado pra faixa de Pacote. Primeiro que é surreal de tão incrivelmente arquitetado.
Trata-se de uma adaptação da peça de Christopher Bond (que eu nunca vi mais gordo), de 1973, que foi transformada em musical na Brodway em 1979 por Stephen Sondheim (aquele ultra-mega-boga compositor arranjador premiadíssimo e respeitadíssimo nos States). Tim Burton assistiu ao musical e desde então ficou com essa ideia guardada na cabeça. Ah, eu não contei a ideia?
Então, ele montou na telona um filme cult de terror, originário de um musical extraído de uma montagem teatral. Sacou? Claro, poderia ser uma merda.
Todos os atores em cena cantando já é motivo suficiente pra ser uma merda. Mas não é.
Porque Tim Burton soube usar magistralmente o recurso da música quando os atores em cena pensavam em alguma coisa, ou planejavam algo. Fora isso, existe diálogo. Não é um musical do tipo: Oh! Encontrei uma rosa no chão lá, lá, lá.
É muito mais complexo! Eles abrem uma cena cantando, dialogam, cantam juntos ou quando estão apenas conversando com seus botões.
E o mais legal, é que Pacotinho amou o filme e viu duas vezes.
O enredo prende mesmo. Primeiro porque tem a dobradinha Depp x Helena Bornham-Carter, vista em outros sucessos (como A Fantástica Fábrica de Chocolate - 2005, A Noiva Cadáver - 2005, Alice no País das Maravilhas - 2010), pela sintonia e sincronia deles em cena e também nas outras participações (O Borat trabalha no filme, o Professor Snape também e aquele personagem de Harry Potter q é o ratinho do Weesley).
Todos cantam sem exceção.
A música é outro desafio, inclusive q eu teria de fazer outro post só pra contar o q é cantar aquelas músicas. Not today.
A trama é singela.
Johnny Depp é um marido apaixonado e infelizmente tolo. A mulher irradiava beleza e ambos causavam inveja. Essa inveja atingia o juiz corrupto da cidade - Professor Snape - que articula para que Depp fique na cadeia por 15 anos.
Ele cobiça a mulher de Depp que não cede às suas investidas e acaba perecendo. Nesse ínterim, a filhinha de colo do casal, vira tutelada desse mesmo juiz (que malandramente está criando p/ meter a piroca qdo ela crescer, rá!). Passados 15 anos, Depp volta em busca de vingança, se hospeda na antiga casa em que vivia num sobrado e que funciona uma loja de tortas no térreo, cuja dona, mulher do Tim Burton - apaixonada por ele, lhe dá abrigo e topa fazer parte do plano de vingança.
Depp é um excelente barbeiro e usa de sua profissão pra degolar geral. Enquanto Helena na loja de baixo em estado de penúria, se utiliza dos cadáveres para dar um upgrade nas tortas de carne, já que o preço desta estava pela hora da morte, sem trocadilho.
Ele assassina os corruptos, os maledicentes, os pedófilos e sua carne serve a toda uma cidade em decadência.
O filme claro, é trash, mas tão bem feito e sensível, que vc fica de olhos grudados na tela até o final. Tanto, que consegue inclusive atrair a atenção de um moleque de 9 anos.
Tim Burton e suas tacadas de gênio! Aplausos.
Vale dar uma conferida.
E sim, eu fiquei tão apaixonada que assisti ao making off e fiquei triste quando acabou!
*Leia os pormenores.
Vi a montagem da Dona Baratinha algumas vezes à partir dos 3 anos e ainda lembro do "Quem quer ca-sar, com a Dona Barati-nha...". Amava chegar antes pra desenhar com as mãos sujas de tinta guache em folha de A3 antes do espetáculo. Essas sensações ainda moram em mim.
Depois aos 4 foi os Saltimbancos. Montagem de Chico Buarque com as filhas, com Miucha fazendo a galinha, Nara Leão fazendo a gata... tenho o LP e comprei o CD para dar às crianças lá de casa.
Já na década de 80, não vivi o frenesi causado por Flashdance e Grease fui curtir depois de adulta. Mas admito, é legal um musical bem feito. Taí High School Musical que não me deixa mentir.
Com o advento da Net Movies, estou com esse quase desafio de ver um filme por dia. Uns eu vejo só, porque a faixa etária não é apropriada para menores, outros eu assisto com os meninos.
Estou criando mini-cinéfilos em casa com muito orgulho, obrigada! E Pacotinho vem me surpreendendo nesse quesito, mais até do que o Sr. Cabeça de Bolinha que de todos, é o mini-cinéfilo mais declarado.
Agora, que ele superou a preguiça de ler legendas, que superou o hábito de ver filmes mastigados, como aqueles em q se sacodirmos o envelope pinga sangue, ou os de artes marciais ou ainda, os totalmente indicados para sua idade; estou apresentando outros seguimentos à ele.
Um bom exemplo é Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet. Corre lá na Wikipedia q eu espero, vai!
Adivinha com quem é? Pois é, abrimos a temporada Johnny Depp que está prestes a se encerrar, infelizmente.
Esse filme não é nada indicado pra faixa de Pacote. Primeiro que é surreal de tão incrivelmente arquitetado.
Trata-se de uma adaptação da peça de Christopher Bond (que eu nunca vi mais gordo), de 1973, que foi transformada em musical na Brodway em 1979 por Stephen Sondheim (aquele ultra-mega-boga compositor arranjador premiadíssimo e respeitadíssimo nos States). Tim Burton assistiu ao musical e desde então ficou com essa ideia guardada na cabeça. Ah, eu não contei a ideia?
Helena Bonham-Carter e Tim Burton: Um casal exótico |
Todos os atores em cena cantando já é motivo suficiente pra ser uma merda. Mas não é.
Porque Tim Burton soube usar magistralmente o recurso da música quando os atores em cena pensavam em alguma coisa, ou planejavam algo. Fora isso, existe diálogo. Não é um musical do tipo: Oh! Encontrei uma rosa no chão lá, lá, lá.
É muito mais complexo! Eles abrem uma cena cantando, dialogam, cantam juntos ou quando estão apenas conversando com seus botões.
E o mais legal, é que Pacotinho amou o filme e viu duas vezes.
O enredo prende mesmo. Primeiro porque tem a dobradinha Depp x Helena Bornham-Carter, vista em outros sucessos (como A Fantástica Fábrica de Chocolate - 2005, A Noiva Cadáver - 2005, Alice no País das Maravilhas - 2010), pela sintonia e sincronia deles em cena e também nas outras participações (O Borat trabalha no filme, o Professor Snape também e aquele personagem de Harry Potter q é o ratinho do Weesley).
Todos cantam sem exceção.
A música é outro desafio, inclusive q eu teria de fazer outro post só pra contar o q é cantar aquelas músicas. Not today.
A trama é singela.
Johnny Depp é um marido apaixonado e infelizmente tolo. A mulher irradiava beleza e ambos causavam inveja. Essa inveja atingia o juiz corrupto da cidade - Professor Snape - que articula para que Depp fique na cadeia por 15 anos.
Ele cobiça a mulher de Depp que não cede às suas investidas e acaba perecendo. Nesse ínterim, a filhinha de colo do casal, vira tutelada desse mesmo juiz (que malandramente está criando p/ meter a piroca qdo ela crescer, rá!). Passados 15 anos, Depp volta em busca de vingança, se hospeda na antiga casa em que vivia num sobrado e que funciona uma loja de tortas no térreo, cuja dona, mulher do Tim Burton - apaixonada por ele, lhe dá abrigo e topa fazer parte do plano de vingança.
Depp é um excelente barbeiro e usa de sua profissão pra degolar geral. Enquanto Helena na loja de baixo em estado de penúria, se utiliza dos cadáveres para dar um upgrade nas tortas de carne, já que o preço desta estava pela hora da morte, sem trocadilho.
Ele assassina os corruptos, os maledicentes, os pedófilos e sua carne serve a toda uma cidade em decadência.
O filme claro, é trash, mas tão bem feito e sensível, que vc fica de olhos grudados na tela até o final. Tanto, que consegue inclusive atrair a atenção de um moleque de 9 anos.
Tim Burton e suas tacadas de gênio! Aplausos.
Vale dar uma conferida.
E sim, eu fiquei tão apaixonada que assisti ao making off e fiquei triste quando acabou!
*Leia os pormenores.
6 comentários:
Não curto musicais, mas as palavras "Tim Burton" e "torta de carne" já me convenceram a assistir o filme. rs
Menina, eu também vi e como sou daquela turma que adora musicais (mesmo aqueles que de repente, do nada os atores começam a cantar) gostei muito da maneira em que foram colocadas as músicas no filme. Gosto de ver filmes com essa turma (Deep+Burton+Helena), sempre tem um resultado inesperado e, isso é o legal em filmes do Tim Burton: o inesperado é esperado!
Obrigada por me colocar em sua seleta lista!
"Ele assassina os corruptos, os maledicentes, os pedófilos e sua carne serve a toda uma cidade em decadência(?)" Sei lá... Tive idéias, hein...
Tenho dois filmes favoritos do Tim Burton que são Edward Mãos de Tesoura e a Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, sem contar a versão da Fantástica Fábrica de Chocolate que ele mudou o final e achei genial.
Big Beijos
Gosto muito de musicais tbem,apresar de não ter assistido muitos. Mas não curto muito os filmes do Tim Burton. malucos demais,rss
Beijos!!
O filme tem insinuação sexual?Tenho crianças e gostaria de ver com eles.
Postar um comentário