Fiquei o dia inteiro pensando... pensando...
Como seria a chegada, a recepção, as reações de Engraçadão...
Ele seria chato? Sim. Porque a gente conhece o que as pessoas escrevem, mas a gente não conhece as pessoas de verdade.
Tudo bem, que por telefone se tem uma idéia, aliás era tudo tão bom, tão querido já assim tão distante, que em nenhum momento tive medo.
Segui meu coração de olhos fechados e coloquei o presuuuuuuunnnto dentro de casa.
Lá estava ele na Rodoviária Novo-Rio, cheio de bolsa e mala, c/ uma camiseta preta, que quando se pensava que era de ronquenrou não era. Tinha a figura do Snoopy? Garfield?? Mickey Mouse? Ha! Deixa prá lá. Não lembro mesmo...
Foi um abraço bom, mas meio tímido. Eu cheguei primeiro, depois veio Engraçadão e Pacotinho meio perdidos no meio dos transeuntes.
Engraçadão sempre foi uma noiva e nesse ponto, eu sou o homem da relação (menos em se tratando de arrumar o cabelo!); ele sempre atrasa.
Fiquei falando como uma tagarela, explicando as coisas, Engraçadão me sacaneando porque eu esquecia de mostrar os pontos conhecidos da cidade, pelo qual passávamos. Claro, porra! Eu sempre morei aqui! Vou ficar me preocupando em falar:
ENGRAÇADINHA GUIA - À direita, temos os arcos da lapa c/ seu cheiro característico de urina.
À sua esquerda, temos o caminho que vai dar na casa do caralho...
Fala sério. Eu esqueço mesmo.
Depois, fiz questão de ficar lembrando e a coisa virou sacanagem.
Naquele dia, ficamos os três conversando sobre diferenças cariocas, paulistanas e manauaras.
Eu deveria estar às 8h sentada na minha mesa de trabalho no dia seguinte, só q já passava das 2 e o papo estava óóótimo.
Fiz um roteiro p/ Selph se virar no dia seguinte, pois o melhor ainda estava por vir.
A Gwen chegaria e nossa missão era buscá-la no Aeroporto Internacional, óbvio que não pontualmente.
Será que posso jogar no ventilador?
Bem, como ninguém me deu, nem não deu permissão para tocar no assunto, jogarei o que talvez não seja mais segredo prá ninguém.
Tava rolando um clima entre os dois desde uns 3 ou 4 meses atrás, até eu entrar na história (de bicuda mesmo!). Não resisto a um romance...
Bem, eles já se falavam até por telefone e nada de toque. Toque só no teclado.
Aí, como ele ia andar por Sampa, eu chamei ele e ela p/ irem lá em casa.
E foram.
E a expectativa??
O beijo seria bom, haveria química?? Às vezes vc já está tão inserido numa relação, apenas por kilômetros de conversas, que as coisas se tornam conhecidas mesmo sem sê-las de fato.
Eu sei que o amor ficou espalhado pela minha casa, nos dias que seguiram.
Imagens valem mais...
Continua...
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