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sábado, junho 23, 2012

A VIDA ATRIBULADA DE UMA DESEMPREGADA NO EVENTO DO #CODEREDD


Projeção nos Arcos da Lapa. Efeito de água escorrendo

Tinha gente realmente preocupado com o meu futuro né? Preciso admitir, eu também me preocupo.
O fantasma do desemprego durante décadas assolou esse país! Mal e porcamente que fosse, eu tinha um emprego que fazia vista e olhar pra minha realidade agora com três filhos, sem emprego fixo de verdade, dá calafrios. Claro, não posso ignorar que tenho um dom, nem da abertura de mercado pro segmento das mídias sociais que agora é o que está bombando.
Esse mercado não chegou ainda ao seu auge e eu juro, quero estar lá quando esse dia chegar! Só espero que 2 anos seja o suficiente.
Me sinto bem perdida, sem um tanto de perspectiva, porque a faculdade não começou ainda, porque nada sei desse ramo, mas estou juntando experiências nesse novo currículo. Pois é, nem posso usar meu currículo velho como base. Zerei. É justamente esse o fator assustador!

O código vermelho, literalmente!
O advento do Code REDD foi muito bacana. Eu nunca tinha tida tratamento V.I.P. na vida. Foi minha estréia terça passada. 
Fomos conduzidos pro Bar Catrin onde estava acontecendo a recepção com drinks liberados e comidinhas mexicanas à vontade antes da exibição pro grande público na Lapa.


Me senti um pouco culpada pelas amigas que chamei e que estariam lá fora no sereno, só que infelizmente, eu era uma espécie de dalit no evento e não poderia conseguir convites pra quase ninguém, salvo meu marido.

Todos com os celulares conectados na página do CodeREDDNow
posando pra foto da imprensa internacional
Após a exibição do filme, voltamos pro Catrin, aí sim, o bicho pegou!
Tínhamos música, cerveja free, cosmopolitan free e bilisquetes free.
E foi aí que eu me deparei com os belisquetes flamejantes.
Pimenta meus caros! Passei a noite numa boa, sem comer quase nada, bebendo direitinho, só que quando bateu a larica, eu dei o azar de enfiar uns troços na boca regados a pimenta pura. 

Glória Celeste, eu e Kid Banguela
Maluco, foi um tal de chupar gelo, chupar cerveja, chupar rola... o que viesse na frente! Queimava boca, queimava garganta, queimava até o cérebro. O pior, é que eu fui cair no mesmo erro por mais 2 outras vezes.
Na terceira para piorar, filho e marido já estavam me puxando pro caminho da roça. E eu não tinha absolutamente nada para aliviar minha agonia.

Pacotinho e a tia Miss Moura posando p/ imprensa
Como vcs podem ver, micos é que não vão faltar nessa minha vida de desempregada entusiasta das mídias sociais apimentadas!

Ardia tanto, que eu evitava falar, piscar e me mexer. 
Deixamos o Sr. Engraçado em casa e eu imóvel pela Avenida Brasil. Já perto da casa dele, o ardido da pimenta se juntou a uma vontade irresistível de me urinar-me toda. 

Depois que o xixi saiu queimando, felizmente, foi aliviando também o ardido da pimenta. Nos aproximávamos de casa e a melhora foi-se fazendo iminente. Engraçadão como sempre, se deita e algo do seu mecanismo pau-endurecente ativa, enquanto eu, estava lá... morta, cadavérica, inerte. Aquele homem me encoxando... até que o fiz entender, que aquela noite não rolaria nada e ele cerrou os olhos com aquele jeito indignado de todas as vezes quando a história se repete.

Aí não sei o que me deu.
Comecei a ver cenas na minha mente e uma vontade enlouquecedora de ficar nua e fazer saliência tomou conta de mim. Loucura, loucura, loucura - diria Luciano Huck! Eu ardia feito pimenta.
Felizmente, o mastro pau-endurecente de Engraçadão ainda estava asteado.
E foi assim, que lutamos pela causa juntos. 
Pelo planeta, pelas árvores, pela santa pimenta!

1 comentários:

Rê disse...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Adorei!

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