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segunda-feira, abril 14, 2014

FOLLOW ME BY MUSE - #MusicMonday


A Lulu, do blog Lulu on The Sky (sem os diamantes, of course), tem uma coluna aos sábados, onde posta músicas de seu gosto pessoal, ou sugestões dos blogueiros e leitores.
Essa música eu pensei em postar lá, no próximo sábado, só que ela tem mais a cara desse espaço de cá.

Lá vou eu falar de Muse de novo. É que essa festejada banda composta pelo trio Bellamy (vocal, guitarra e piano), Wostenholme (baixo, segunda voz e teclado) e Howard (bateria e percussão), de formação clássica, que flerta com o eletrônico, música clássica e às vezes, o rock pesado, dá para a trilha sonora de toda uma vida. Daí que quanto mais eu ouço, mais coisas em comum eu encontro com a minha, com a sua, com a vida de todo mundo.

Eles são extremamente fieis à música que professam, amam o que fazem e não abrem mão de tocar ao vivo. O Muse desde que nasceu foi protagonista de barracos homéricos, com nomes incluindo Celine Dion no auge da carreira (dela, diga-se de passagem e início da deles), passando por programas de TV e o último, foi inclusive, na edição brasileira do Lolapalloosa, onde aos 44 do segundo tempo, voltou atrás e não autorizou a cessão dos direitos de imagem para exibição na TV, deixando eu e mais meio zilhão de fãs frustrados. 

Felizmente, eles não são o tipo que enche a cara e quebra hoteis. São mais do tipo altivos, que atingiram um nível de excelência nos shows, que você tem que se virar pra pagar pra ver, literalmente. Tive o privilégio de vê-los no Rock in Rio 2013 e realmente, eles valem cada centavo (embora eu não tenha pago nenhum!).

A música que ofereço a vocês, é a mais cantada aqui em casa por mim e pelas crianças. É a música preferida da Dona Miúda. Sim, a galega é roqueira graças a Deus, daquelas que tapam os ouvidos quando ouve ritmos suspeitos. Já mencionei que Lola é Xiita?

Ela fala de um tipo de amor, que só os pais conhecem. Aquele que abdica de tudo, que protege, que guarda e não desaponta (ainda que os filhos não entendam dessa maneira; ainda que todos os pais não sejam dessa maneira). Essa música fala do que o amor abnegado é capaz.

Não à toa, sou apaixonada pelos caras e perdôo fácil os ataques de estrelismo.

Outro dia descobri ouvindo o álbum ao vivo de 2013 grvado em Roma, uma coisa que já suspeitava pela letra, que essa música é dedicada ao filho de Mathew, o vocalista. <3 font="">

E com vocês:

Follow Me



When darkness falls 
And surrounds you
When you fall down
When you're scared 
And you're lost

Be brave
I'm coming to hold you now
When all your strength has gone
And you feel wrong
Like your life has slipped away

Follow me
You can follow me
And I
I will not desert you now

When your fire has died out
And no one's there
They have left you for dead

Follow me
You can follow me
I will keep you safe

Follow me
You can follow me
I will protect you

I won't let them
Harm
Harm you
When your heart is breaking

You can follow me
You can follow me
I will always keep you safe

Follow me
You can trust in me
I will always protect you 
My love

sexta-feira, abril 11, 2014

BRINCANDO DE SUPER-HEROÍNA


Salvar pessoas. 
Nem quando era pequena pensava nisso. Quer dizer, eu brincava muito de Mulher Maravilha ou Mulher Gato, ou Bat Menina, quando minha melhor amiga pegava a Bat Garota primeiro. Esse tempo ficou lá atrás.

Só que, como disse no post anterior, azamiga me deram uma missão e missão dada é missão cumprida. E nunca antes na história desse país, escrever fez tanto sentido. Foi essa arma que usei e não ouso reproduzir aqui, as coisas que disse, já que não quero expôr os envolvidos.
Fato, é que me pediram para fazer uma espécie de denúncia de tudo o que não funcionava bem. Pediram que eu colocasse a boca no trombone e contasse a quem de direito, todo o sofrimento, abuso e casos que rolavam naquele lugar.

Então foi isso que eu fiz. 
Curioso, que tudo foi escrito no domingo, enviado na segunda e quase nada tenha se movido do lugar hoje, sexta. Parece que passou um mês!
Curioso nossos batimentos cardíacos agitados pelo impacto das coisas que escrevi. Uma verdadeira bomba foi solta.

Ao contrário do que parece, eu me envolvi, eu me importo e não sigo indiferente. Afinal, a gente não veio aqui na Terra pra fazer figuração. 
Daí que consegui tocar as pessoas. Consegui fazer a diferença, mesmo sem ganhar medalha.
A medalha nesse caso, é saber que muita gente terá paz e infelizmente, outras não. 
As que sim, merecem por dedicação, por conduta exemplar, por ter plantado o bem.
As que não, semearam vento e hão de colher tempestade. A lei de causa e efeito, ainda que a ficha não lhe caia de imediato, ainda que não saiba que o que fazia era errado, era o mal.

A vida é assim.
Mais cedo ou mais tarde, sempre vai haver aquele que não tolera injustiça, que sabe um pouco mais sobre o certo, ou que tem a coragem que outros não têm. E esse dia sempre chega. Não adianta crer na impunidade. Não adianta se sentir acima do bem e do mal, porque existe um troço chamado livre arbítrio desde que mundo é mundo e todos, eu disse, todos têm o direito de exercê-lo em sua plenitude.

Eu detesto os não pode. E não confunda com insubordinação, porque certos não pode, não cabem. Essa palavra dá um nó no meu cérebro quando encontro esse tipo de situação.
Com dois meses de não pode, sabendo o que eu realmente podia ou não podia, decidi minha vida e graças a esse meu jeito, fui eleita para decidir um jeito para outros.

Bom, eu espero sinceramente que tudo dê certo. Estou ainda torcendo para que o desfecho seja positivo, muito embora eu já saiba que será. 
Que finalmente os que merecem, tenham o tão sonhado final feliz, porque os que plantam paz e trabalho justo, merecem bonança.

quinta-feira, abril 03, 2014

É TEMPO DE RECOMEÇAR


Pois é meus queridos, fidelíssimos 5's leitores, amanhã é meu último dia no estágio. "Foi um vento que passou em minha vida..." e bem, passou. 

Quem é um pouquinho mais observador, notou que eu desapareci do mapa. Fora pouquíssimos posts no Facebook derivados de check ins do Foursquare, eu pouco produzi conteúdo. Troço estranho para um estagiário de Comunicação, certo? 
Blog então, ficou às traças. E para eu chegar em casa e postar, quem sabe com Jesus vindo interceder? Fora isso... É... são muitas reticências.

Depois de um ano e meio parada profissionalmente, vi que muita coisa mudou no meu comportamento. Acho que se tivesse sido assim desde o início na outra empresa, teria evitado muito tiro, porrada e bomba. Digamos que segui à risca o velho e bom truque da invisibilidade. Para se ter uma ideia, as meninas que lá comigo trabalhavam chegaram mesmo a acreditar que eu era uma pessoa calada, introspectiva talvez, que muito provavelmente vivia pro trabalho, marido e filhos. Elas não têm ideia da pessoa que sou, ou da minha personalidade. Algumas até têm, já que descobriram meu blog. 
Ainda sim, pouca coisa mudou nesse relacionamento. Entrava muda, ralava o dia inteiro e saía calada.

Nas minhas orações, eu andei como sempre, enchendo o saco de Deus.
Verdade seja dita, as coisas não andavam nada bem no estágio. São muitos pormenores que outro dia eu conto, tão logo sair de lá. Para fins de auto-preservação, respeito, essas coisas que eu nunca dei muito valor. 
Agora é diferente. Eu aprendi a usar a cabeça, a ser moderada e muito embora, ainda curta botar pra foder, quero esperar. Nunca é demais saber esperar. 

Então nas minhas orações, ao ver o cerco apertando pro meu lado, pedi à Deus, que mesmo saindo do estágio, num momento financeiro crucial, onde rombos bancários existem e outra fonte de renda não há, com quatro bocas para alimentar fora a minha própria, que eu fosse um agente transformador na vida das pessoas. 

Aeeeeeee! Fiz uma oração que não visava benefício próprio e seria conhecida mundialmente como Engraçadinha - a GENEROSA. Só que não. Generoso aqui em casa, fora Engraçadão, é o Sr. Cabeça de Bolinha. O resto puxou à mim. Individualistas, pra não chamar de egoístas, porque egoístas não são mesmo... 

Sabe como é, eu sempre desconfio quando Deus responde minhas preces assim num estalar de dedos. Tá bom que demorou um mês inteirinho pra isso acontecer, mas por que raios com dinheiro Ele não me dá esse mole?

Fato, é que apesar dos pesares, me deram uma missão (já que estou saindo) de fazer algo que pode mudar a vida das pessoas, para o bem, ou para o incerto, sei lá. Não estarei lá pra ver. 
Ainda assim, topei a missão. 

Nessa vida, injustiças ocorrem porque as pessoas se calam. As pessoas não agem, as pessoas seguem indiferentes, mudas, achando que não é da conta delas. A empresa em que fui parar, é tudo aquilo que eu disse há 3 posts atrás. 

Tive oportunidade de falar com pessoas de todo o Brasil e pude verdadeiramente comprovar o quanto elas são apaixonadas por aquilo lá. Infelizmente, essa felicidade não era verdadeira aonde eu estava. E lembram quando eu falei do Presidente Guerreiro? Pois é, o discurso dele inflamado, é de coração, é verdadeiro, tá no sangue e na alma. Com todo esse ardor, ele contagia uma empresa inteira com mais de mil colaboradores. 

Por isso, em nome dessas pessoas de bem, de todos os queridos que lá estão, mesmo se omitindo talvez por uma questão de boa convivência até, que eu vou trazer à tona, coisas que são sabidas, mas que no entanto são e foram silenciadas, para que não só a verdade seja dita nos discursos e nas diretrizes, sobretudo que seja verdade. 

É... nunca fiz esse tipo de coisa na minha vida. Respeito pelas hierarquias sempre tive. Mesmo porque, diretamente a mim, nunca houve problema e os que me alcançaram, eu me posicionei pedindo demissão.  Fui eu que escolhi abraçar o jornalismo e seguir o caminho da coerência. 
Preciso de dinheiro? Preciso de dinheiro e muito, mas não tenho o direito de violar o futuro dos meus filhos, muito menos me sabotar aos 41 anos, perdendo tempo numa coisa que não vai me acrescentar.

Daí, que de agora em diante, a gente vai se ver mais do que um post por semana, se Deus quiser. E que Ele me dê forças, inspiração e um norte na difícil tarefa que me foi confiada. Porque apesar das lágrimas que já chorei, sinto uma certa dó quando penso naqueles que ainda estão mergulhados na ignorância.

Que meu gesto traga qualidade de vida para as pessoas, traga harmonia no local onde elas convivem mais do que em suas próprias casas, que traga paz sobremaneira e ensine a uns poucos, que tudo nessa vida passa. Inclusive o poder e a altivez.
Amém.

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