Qual é o prazer que se extrai na prática da maldade, eu te pergunto?
Que tipo de gozo se satisfaz quando é a lágrima de outro que está caindo?
Eu faço esse tipo de pergunta, porque me deparei com um episódio muito louco há pouco tempo atrás.
Um sujeito ficou sabendo que falavam mal de seu amigo.
Não sei qual o grau dessa amizade, muito menos a intensidade dela, ou ainda, se o que era chamado amizade não passava de coleguismo. Pode ser. Fato é que diziam-se amigos.
Então esse um ficou sabendo de uma história cabeluda que envolvia seu pseudo-amigo. Falavam muito mal dele. Mas quem era essa pessoa que falava mal do amigo desse um? Era alguém querido? Seria outro que se denominava amigo também? Não.
Sabe-se que esse que falou mal, nem queria saber de seu desafeto e pior, não tinha intenção de amizade em tempo algum. Simplesmente falou o que pensava e pronto.
Que fez o sujeito?
Contou tudo pro amigo. Pseudo-amigo. Mas esse contar, não teve a intenção senão de ferir, machucar, espalhar maledicência.
Ora, se aquele que falou mal não tinha intenção de ser amigo, ou inimigo de quem quer q fosse, esse que fale, esse que rasteje e nade em seu veneno. É inofensivo. Pode ter lá seus motivos, quem vai saber?!
O sujeito se amigo fosse, teria calado, emudecido, porque o bem estar de seu amigo é mais importante do que a língua alheia que haverá de falar para todo o sempre, amém.
Mas não. Sujeito sentiu prazer na prática da falação.
Coisa tão século passado esse negócio de fofoca.
Típico de quem não tem um tanque. Típico dos provincianos que vivem a vida através da vida alheia.
Vergonha.
E é esse tipo de prazer q eu queria entender.
Sim, porque deve haver algum prazer nisso certo? Em ver o pseudo-amigo se foder, em vê-lo chorar, em vê-lo sofrendo por alguém de quem ele nunca terá laços, q disse certas coisas q verdade ou não, não importa. Porque são palavras de gente que não liga pro que ele pensa.
Acaso você sofre por alguém que está cagando pra vc?
Eu não tô nem aí.
Se alguém q eu amo me desce a marreta eu sou capaz de morrer, mas se isso vêm de alguém q eu não ligo ou nem sei q existe, pode me chamar de feia q eu estou cagando kilos.
Então esse prazer em praticar esse tipo de maldade é desnecessário e eu não entendo.
Aliás, eu ando entendendo cada vez menos. Acaso isso se chamaria envelhecer?
Porque o último bafond do momento, a fofoca gratuita e desnecessária, as alfinetadas de um para outro, as marcações de território, nada disso me interessa.
Assim como os elogios gratuitos que na verdade fazem parte de um jogo de interesses, esses também estou foríssima!
As pessoas certamente pensam q eu sou boba. Que pelo fato de eu ficar quieta ou não pensar como elas, os dá o direito de dançar flamenco por cima do meu sobrenome. Eu estou vendo tudo e sei até onde uns e outros são capazes de ir para atingir seus objetivos. Eles se acham espertos com esse papo de amigo.
Se ilude quem pensa que me chamar de amigo significa ter a minha amizade.ão tenho problema nenhum em cortar laços. Principalmente se não fui eu que os fiz.
1 comentários:
Nossa, fui todo animado ler o post porque inicialmenjte li: "Na prática de felação"!
(desapontado)
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