Quando eu disse que Papai do Céu coloca pessoas lindas p/ caminhar junto comigo, não falei à toa!
É muito bom saber q não estou só.
Semana passada eu fui à Ellus.
Não ia falar nada sobre isso, porque essa história me rendeu uma boa dor de cabeça, mas tenho que dividir isso com vcs, meus queridos 5's leitores:
Eu a-do-ro o cheiro das calças novas de lá.
E descobri outra coisa: Talvez eu seja fútil, talvez eu compre pela marca, embora tente justificar desesperadamente que as calças de lá, são as únicas q ficam perfeitas no meu corpo não mais perfeito.
E tenho dito.
Depois das caras feias e dezenas de teorias de conspiração que justificassem a atuação vergonhosa da seleção Brasileira em Munique...
Nos tornamos todos Italianos desde criancinhas. Não é?!
Aí, domingo fui a um churrasquinho quase vegetariano na casa de um grande amigo. O Cara da Avipam.
Fomos juntar as crianças e fazer uma baguncinha a 6.
Claro, assitir ao jogo estava nos nosso planos, mas eu ando enferrujada em se tratando daquela casa.
É lá, q a gente fala muita merda quando se reúne.
É lá q a gargalhada rola solta e os maiores absurdos fazem sentido.
Eu estava c/ um pézinho enfiado num resfriado, que por conta da minha negligência em relação a saúde, tornou-se uma gripe.
Comecei a viajar nas músicas e no rosto de Maria Clara Diniz, que continua ultra-fotogênico.
Fiquei viajando na mistura fumaça x rum.
Viajei tanto, que em uma das fotos um olho saiu aberto e o outro fechado e eu não estava piscando!
Foi bom prácaraca. Mas eu confesso estar ficando velha p/ isso.
Ou perdi o costume de ficar doida daquele jeito.
Engraçadão ficou tão chapado, q nem agüentou chegar em casa e caiu por lá mesmo.
Na volta, entregou as chaves do carro, porque não tinha como dirigir. Bem... pelo menos eu ainda enxergava a sinalização de solo.
As crianças ficaram ligadas no Power Rangers, já q a idade está pedindo isso. Meninos...
E ao chegar em casa, nossos corpos caíram na cama. Nem tão inertes... Pacotinho não deixa. Mas não fui eu quem o colocou na cama.
Recebi um telefonema, que jurava que era pesadelo.
Tive a confirmação de não ter sido um, na segunda de manhã.
Um telefonema, que não imaginei receber tão cedo.
De falta de sinceridade, de coisas que não foram preservadas em nome do egoísmo...
Fui chamada hoje no almoço, de defensora dos fracos e espremidos.
Aí percebi, que nem Buda, nem Madre Tereza, Nem Chico Xavier, muito menos Jesus deram jeito nesse mundo... muito menos eu!
Nunca tive a pretensão... mas juro, queria q minha parte nisso tudo fosse um pouco maior.
...as pessoas... essas, sempre me preocuparam. Seus dramas, suas alegrias e tristezas...
Eu sempre tive a mania de querer que todos estivessem felizes junto comigo, mas longe de mim querer consertar o mundo.
Eu não conserto nem a mim mesma...
Ontem abri uma exceção e assisti ao primeiro capítulo de Páginas da Vida, de Manoel Carlos.
O bom desse autor, é q tem barraco todo dia, práticamente e sendo preta e pobre como eu, não perco um.
É ele e o Gilberto Braga - os reis do Barraco.
Outra coisa boa das novelas dele, é q captam a beleza do Rio de Janeiro como ninguém. Até o arrastão do 1º capítulo ficou poético.
Outra: Apesar de não ter fodido na trama (pelo menos ontem só tinha rico), eles se comportam exatamente como os moradores de Madureira (subúrbio do Rio p/ quem não sabe).
Os moradores cumprimentam e falam mais q uma frase c/ os vizinhos, um entra na casa do outro sem bater... é uma viagem.
Acho q antes de escrever, o Manoel toma um pouquinho daquele rum de domingo... só pode.
Com tudo isso, eu gosto muito das novelas dele. Tanto, que vou voltar a acompanhar essa doença.
Que se há de fazer?!
terça-feira, julho 11, 2006
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