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quarta-feira, março 04, 2009

Avenida Q - A odisséia!

Não sei se eu já contei aqui, mas meu grande sonho é ganhar dinheiro falando/ escrevendo merda.
Quero rodar poraí, quero espalhar besteira pelo mundo e ainda ser remunerada por isso. É pedir muito meuDeus? Tem tanta gente por aí na mídia, nos meios de comunicação que vive disso não é mesmo e é suuuuper bem pago? Então?! Decidi.

Desde que assumi isso publicamente prá mim mesma, as coisas vêm acontecendo de maneira discreta.
O destino têm dado um tapinha, mas mantendo o respeito e eu tenho podido exercitar essa minha veia crítica de arcticus, sic!
Primeiro foi o show do titãs, depois, eu salvo as sandálias havaianas da mãe de Ronaldinho Nazário na praia do Recreio (ai Jesus! filmei mas não posso mostrar...), na sequência (aaaaaaaaaai o trema morreeeeeeu!!!!) encontro e sou entrevistada por Vinícius Valverde do BBB - ó foi exibido sábado dia 28 de Fevereiro no intervalo de Caminho das Índias. - Eu não vi e só uma pessoa q eu conheço que viu. Whatever.
Daí, que nesse post aqui, bem na caixa de comentários, eu recebo o convite p/ participar do ensaio aberto para blogueiros, da peça AVENIDA Q - um musical Off Broadway que está prestes a estrear por aqui, mais precisamente na próxima semana, no Teatro Clara Nunes, no Shopping da Gávea.

Aah o shopping da gávea! Saí do trabalho às 18h de ontem e combinei com Engraçadão, também conhecido no meio como meu feitô, q nos encontraríamos lá para evitar atrasos. Ele conseguiu chegar antes, porque meu ônibus integração do metro rio, resolveu furar o pneu, mal entrou na Avenida Atlântica. Carrr-alho!
Gastei só todos os meus créditos xingando no ouvido de Engraçadão.
Por sorte, teatro é isso meerrrmo, mermão. Os espetáculos em geral não atrasam, mas os ensaaaios... daí q o elenco também estava dando entrevista para não-sei-quem e o que começaria às 19h, teve início às 21h.

Eu particularmente adorei. Já fiz teatro, sabe como?
Pontualidade também não é meu forte, de maneira q deu prá conhecer a galera (o The Best, a Cráudia, o Rodney e por um triz, as meninas do HTP - eu juro q morria!)
Fiquei me sentindo gente, ao saber da Flavia, q dessa vez ela me achou por meios próprios e não porque alguém indicou. Meda!

No melhor do papo, fomos convidados a entrar. Ia enfim começar a bagaça!
Ó, eu não lemro nome de ninguém, porque afinal sou maconheira e esclerosada, então prá ficha técnica e o escambau, clica aqui e descubra vc mesmo. Ooora.

Aí, um dos diretores bateu um papo com a gente sobre o espetáculo e quando ele disse pode tirar fotos eu simplesmente enlouqueci, saí fotografando teto, chão, cenário, luz, câmera, aaação e o caralho A4! Nem escutei o restante. Ah sim! Ele disse q era prá desligar o flash.
Finalmente eu me dei conta q não estava participando, mas q possuída pelo encosto de um paparazzo, deveria sentar o rabo na cadeira e colher as impressões do espetáculo. Hallooou!
Vamos ser sinceros aqui! O último musical q eu assisti, foi aos SALTIMBANCOS, no Canecão aos 4 anos. Chico Buarque adaptou o clássico Os Músicos de Bremmen para a nossa realidade. Ainda tenho flashes desse momento na minha cabeça se fechar bem os olhos e lembrar das músicas. Musical é algo que marca a vida das pessoas, porque as músicas falam diretamente com a alma. Mesmo aquelas q não são boas prá mim, podem ser prá vc. Igual a cu... cada um tem o seu... aquela velha história!

Esse, Avenida Q, me espantou.
Espantou, porque apesar de as músicas serem cantadas em Português, principalmente quando os atores/ cantores dizem estar mergulhados na merda.
Tem música quase todo o tempo, entre um diálogo e outro, então prá quem não está acostumado, pode soar cansativo, porém, eu creio ser quase impossível alguém achar Avenida Q cansativo.
A trama fala de cada um de nós em algum momento de nossas vidas.
Todos os atores cantam, manipulam bonecos e alguns, fazem mais de um personagem.
Cantar e dançar ao mesmo tempo, é coisa que exige treinamento árduo e um diafragma de aço. Eu não vim com esse elemento no meu corpo, por isso se tivesse q me movimentar em cena, certamente desafinaria.
Desafinar, ninguém. Esquecer o texto, um dos atores apenas e só por duas vezes.
Acontece. Mesmo quando se está no sangue. E o caso ali, é q está tão no sangue, mas tão no sangue, q até quando se esquece, passa-se batido com tamanha naturalidade, q o público não percebe. Só uns cornos félas da puta q nem eu! Dãããã.

Eu não imaginava q ia apreciar tanto.
Eles conseguiram fazer Engaçadão rir. O q numa comédia é algo heróico, q dirá num musical.
É por isso q eu recomendo, assino embaixo. Aos amigos e aos inimigos também.
Os diretores Charles Moeller & Claudio Botelho, eu só tenho q aplaudir de pé.
Vocês pensaram em tudo. O jogo de cena, o cenário, a iluminaçao q favorece quem está com um boneco na mão manipulando a fala de outro boneco, os vídeozinhos q deram um charme todo especial...
Eu reconheci o american way of poor life de cara e mesmo assim, saí de lá tocada e com vontade de cantar. Mentira. Não saí com vontade de cantar.
Saí com vontade de tomar um chopp bem gelado e me vi quase muda tentando assimilar o q acabava de presenciar.

A seguir, as fotos q eu tirei.
Perdoem q é de celular.



Bj na buuunda.

* A música de hj, é a que tocou no momento em que eu pisei no Shopping da Gávea - COLDPLAY - VIVA LA VIDA - Muito oportuno. Será um sinal? Será q eles virão aqui assim como fez o Keane? Mixxxtééério!

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