Gente, eu sei q vcs estão ávidos pra saber das novidades e tal e eu só estou enrolando aqui; que vcs estão doidos pra saber como foi o primeiro dia de aula e tals, mas eu resolvi não ficar sufocando vcs com o mesmo assunto não!
Acho chato pra cacete aquele pessoal q abraça a causa e vira canário de uma muda só. Quando tiver algo realmente interessante pra contar, daí eu conto.
Eu sei q esse diarinho está muito porco com poucas histórias, sem emofão praticamente e abandonado q só; q eu não ando visitanto ozamigo e azamiga, mas que fazer? Não é a primeira nem vai ser a última não é mesmo?
Então tudo bem na facool. Estou me ambientando e tentando não cagar no pau como foi no ensino médio. Estou levando com seriedade dessa vez. Quero ser um exemplo não só pra mim, como pros meus filhos e mais, a sensação de saber por mim mesma é maravilhosa e impagável.
Os que me acompanham q nem novela sabem q onde há Engraçadinha, há bafão, há barraco, histeria e gritaria. E na facool, primeiro período, instintos acalorados, isso aconteceria mais cedo ou mais tarde, certo?
Pois bem.
Estou eu lá linda, loura, feliz e quase CDF sentada bem debaixo dos peitos da fessora de Introdução às Profissões de Comunicação (nome grande né?). Cria da casa, trabalhou em quase todos os jornais que eu, é coordenadora de curso, conhece a universidade de cabeça pra baixo e adora falar. A aula dela é agradável, tem horas q dá pra dar risada, outras nos faz refletir.
O meu diferencial é q eu não estou chegando com visão crua do ensino médio, nem sem experiênca de vida, então meu olhar é outro, só q quase ninguém sabe disso e provavelmente nem vai saber, porque eu quero mudar de turno.
Então ela pede que cada um fale um pouco de si e como chegou à opção do curso q escolheu. Sim, tem profissionais em sala de aula, mesmo no turno da manhã que carregam tanta bagagem quanto eu. E óbvio, opiniões diferentes q claro vão se chocar. Faculdade é pra isso. É pra expor e debater opiniões diferentes, sobretudo aprender com elas. Mas tem uma coisa num curso de comunicação, certos conceitos, que são inerentes ao q chamamos de vontade.
Exemplo:
Eu faço comunicação com habilitação em Jornalismo e sou uma pessoa toda certinha que sonha em trabalhar numa empresa jornalística com horário de entrada e de saída.
Vejam q na frase acima tem algo errado. Descubra onde se for capaz!
Claro, óbvio, evidente que se ele aspira ser jornalista nunca, never, fucking ever ele vai conseguir realizar essa utopia de entrar e sair no horário certinho. Talvez ele conseguisse isso sendo secretária de consultório médico. Não numa empresa jornalística, capice?
O mesmo se dá com o advento das redes sociais.
É possível um estudante de comunicação ter ódio de redes sociais e não possuir perfil em nenhuma? Mais, além de não possuir, arrotar uma imagem totalmente equivocada acerca do que acontece nas redes sociais? Isso é postura de um profissional de comunicação?
Claaaaaaaaroquidão!
Assim como o médico, é sabido que o Jornalista ou profissional de comunicação vai viver estudando, lendo, se informando, navegando na crista da onda pelo resto da vida. Ou é assim, ou não é um profissional de comunicação.
Está acontecendo um movimento curioso com o advento das redes sociais, q eu apesar de nunca ter entrado no tema, já tenho observado não é de hoje!
Nós os twitteiros e facebookistas estamos criando informação e isso tende a se intensificar com o passar do tempo. O movimento de divulgação dessa informação inverteu.
A grande mídia (jornais, TVs e rádios), q detinham a informação e o fazem até hoje, são escravos das empresas q pagam seu funcionamento. Não é a novela q paga o salário de quem está dentro da telinha, mas o anunciante que sustenta o veículo. Assim o é para tudo o quanto é programação.
Aí vc vai me dizer q todo mundo sabe disso. Sabe? Então por q engole? Por que entubamos, não nos manifestamos e tudo fica na mesma? Rabinho entre as pernas, é como nos comportamos. Aceitem.
Com o advento das redes sociais e da globalização, a informação deixou de ser comprada. Nós, os cuzões que estamos atrás de um teclado, conseguimos saber os bafónds muitas vezes antes dos meios de comunicação e o buzuzu (ou buzz) que geramos à partir desse meio, acaba indo parar nos meios de comunicação convencionais.
Claro, ainda não sabemos usar nossa força. A gente tem por hábito falar muita merda e por essas e outras, Luiza voltou do Canadá e foi parar no Jornal Hoje queimando lindamente nosso filme; o ex-BBB não lembro o nome foi expulso do programa sob suspeita de estupro por pressão no twitter direto no tóba da rede bobo; a net pira PARA NUOOOOSSA ALEGRIIIAAAA! Fora o resto q não lembro.
Estamos exercitando ainda. Somos poderosos mas não deixamos os cueiros por enquanto. De qualquer forma, temos uma ferramenta única nas mãos e espero em Deus, q cheguemos à maturidade para usá-la com sabedoria e cobrar tudo que precisarmos através dela. Podemos fazer barulho, sabia?Temos foto, video e informação tudo interligado!
Daí, um dos alunos em sala diz a seguinte frase:
"Eu odeio redes sociais, não tenho twitter, não tenho facebook, ali só se fala besteira, bando de gente alienada..."
Mashein?
Mônica Waldvogel é alienada? Arthur Xexéo é alienado? Barak Obama é alienado? Ashton Kutcher é alienado? Não, esse não vale! Fora os profissionais de mídia q muitas vezes informam muito mais q eles todos os dias!
Óbvio q eu quiquei e levantei a bandeira da nossa força em sala de aula e sim, a fessora cagou lindamente qdo viu q o bicho ia pegar, conduzindo a turma para outro assunto.
Enfim, pode mesmo um futuro profissional de comunicação ter essa mentalidade?
Será que esse um não está precisando de um cicerone de twitter? Não. Acho q não.
Ele está precisando de uma pistola de água carregada pra usar na cabeça.
Porque o não querer conhecer é terminantemente proibido para um aspirante a profissional de comunicação.
Melhor, é muito provável q lá na frente ele desista da faculdade e abra uma banquinha de lanches na esquina da facool.
Ainda sim, se ele tiver uma conta no twitter há muito mais chance de ele dar um upgrade nas vendas!
Basta ele saber e querer usar.