Mamanhê - mãe
Papaiê - pai
Acum - biscoito
Cóó - colo
Pitchu-pitu - apartamento
au-au - cachorro
atinho - gatinho
miau - miau
a ua - Olha a lua
ó uião - olha o avião
amião - caminhão
ainhu - carrinho
bola - bola
bobó - vovó
uouô - vovô
Ê - Fê (o pai dele)
Paty - Paty (nossa visinha e a tia dele também)
Tia - tia (tem várias)
Esse fim de semana foi especial. Ganhei um abraço de 5 minutos dele.
Meu filho é meio estrela, sabe?! Ele sabe q é gostoso, q é querido. Então, quando a gente pede beijo ele não dá, quando a gente pede abraço ele faz aquela cara de " me largaaaa".
Não q ele não seja carinhoso, ele é. E muito, só q é meio estrela. Não deixa q a gente gaste muito ele. Até porque, se deixar a gente quer beijar, dar cheiro o tempo todo. E ele tem q se preservar.
Mas esse abraço, foi tão gostoso!! Eu fiquei sentada no chão, larguei tudo q estava fazendo p/ jogar bola c/ ele. Ele me chamou. Quando cansamos, sentamos no chão e ele simplesmente deixou q eu o abraçasse e fez aquela carinha de quem estava curtindo o abraço e gostando também.
Ficamos em silêncio, abraçados, balançando...
Foi uma sensação indescritível. Eu até agradeci a ele pelo abraço.
Meu filho às vezes parece ser mais velho q eu e me ensina muito.
A VOLTA DO SUPER-TRAFICANTE VINGADOR PALADINO
Não sei se já contei p/ vcs q eu moro na Tijuca.
Moro e adoro morar lá, por uma série de vantagens q o bairro oferece, como facilidade de transporte, comércio farto, proximidade do Centro, da Barra (eca!), da Zona Sul, das Praias, enfim. A Tijuca é estratégicamente bem localizada.
Mas todo mundo sabe q é também cercada de morros. Não vejo problema em morar perto de morro, até porque, o pessoal do morro (a parte má), quando tem q fazer merda, faz longe. É uma espécie de regra. Eles não podem cagar no local onde moram. Têm q cagar longe. Então ali, não tenho problemas.
Mas, nem tudo é tranqüilidade.
Lá na Tijuca é São João o ano inteiro. Quase sempre tem tiroteio, fogos.
É tanto pá-pá-pá, pou-pou-pou, q eu já nem sei mais o q é tiro e o q é fogos. Já ando confundindo.
Esse fim de semana teve tiroteio. Sempre numa hora muito oportuna, por volta das 2:30h/ 3h da manhã. Nunca antes. Eu completamente sonada, comecei a imaginar q os bandidos estavam sozinhos e o super-traficante (dono do morro) tinha saído p/ passear e deixou os ratos sozinhos, q resolveram dar uma festinha e disputar c/ a galera do outro morro, quem dava mais tiro por segundo (olha a viagem!).
Foi 1 hora de tiroteio e eu dormindo só pensava: "Eles vão ver só quando o super-traficante chegar! Vai dar uma bronca neles e colocar esses infelizes q estão acordando meu filho p/ cozinhar no microondas - Super-traficante é cruel, cara!"
De repente parou.
A essa hora, meu pacotinho já dividia a cama com a gente.
Eu acordei e tive certeza q o meu sonho se realizara e q o super-traficante tinha aniquilado todos os bandidos e posto ordem na bagunça. Lêdo engano.
Às 4:15h começou tudo de novo. Comecei a delirar novamente que o super-traficante era tão mal, q ao invés de parar c/ o tiroteio, resolveu incentivar os caras a mandar bala p/ tudo q é lado. Realmente funcionou. O outro lado parou de atirar e só eles continuaram por mais 30min. aproximadamente.
Foi uma merda p/ acordar hoje cedo. Cheguei no trabalho bêbada de sono, c/ os olhos inchados de tanto sono. Fazer o q? A polícia não sobe morro, só de dia. Quando o bicho pega, eles querem é mais q os bandidos se matem e ficam aqui embaixo só rindo.
Enquanto isso, a população espera pelas balas perdidas e pela melhoria q não chega nunca. Não queria me mudar dali.
Graças à Deus, meu apartamento está fora da linha de fogo, mas conviver c/ esse São João eterno não é mole!
Bj na bunda.
segunda-feira, junho 28, 2004
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