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terça-feira, setembro 05, 2006

ENGRAÇADINHA PEREBENTA

Foi num daqueles dias dos meus 19 anos, em que eu não tinha trabalho, não tinha dinheiro, minha melhor amiga era dura fodida e mal paga, que a gente decidiu sair.
O tempo estava um cocô. Tal qual o dia de hoje. Normalmente não gosto de reclamar do tempo, porque o q está um cu p/ mim, p/ as plantinhas está um Yoopiiii! Mas isso não me impede de expressar minha opinião, não é mesmo?!
Então?!

A gente moravamal.com.br lá nas terras do Riocentro, q Deus o tenha!
Dona Engraçada não liberava a grana nem fodendo, que dirá pedindo. Eu não contava c/ ela.
Minha Santa Vózinha (Q Deus a tenha) é q se apiedava de mim, uma garota dura e com os hormônios gritando, de pais pão-duros q davam tchauzinho de mãos fechadas.
Esta sim, me deu o dinheiro da passagem e liberou o do refrigerante. Eu poderia brincar c/ o casco depois!
Era sábado.

Naquele tempo, eu já conhecia El Porro, mas não ia atrás. Ele é q vinha até minha pessoa. Só q aquele dia não veio.
Ninguém tinha.
E eu e Lolô na merda, resolvemos pegar carona c/ outro amigo dela fodido p/ chegarmos ao nosso destino: Uma danceteriazinha de merda num sub-bairro de Jaca-city q eu nem lembro o nome.
Ele nos deixou lá e vasou! E aí, juntou meu pingado c/ o dela e resolvemos encher a cara.
Pedimos no bar uma coca-cola e completamos o copão de 500ml c/ 51.
Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiimmmm, meus queridos 5's leitores, 51 (vcs estão vendo tudo direito! Ainda!)




O troço estava tão ruím, que a gente já estava quase vomitando dentro do copo.
Chegamos lá dentro e tocava pagode. Imaginem minha cara!
Dei uma geral c/ um dos olhos (o outro estava semi-aberto) e só bicho feio c/ filhote de cruz-credo. Eu tinha mesmo jogado pedra e acertado o saco do Filho do Homem...bem no meio. Uuuuuuiiiiiii!
Well, mudou a música. Funk na cabeeeçaa! Mas eram outros tempos.
Era tolerável. Mirei daqui, mirei dali e vi um conhecido da night q na época só cumprimentava c/ a cabeça.
Era gatinho, cabeludo e foi nele q eu grudei.
Bebi, bebi, bebi, beijei, beijei e na ida ao banheiro levei um tombão e ainda arrastei Lolô p/ o chão comigo.


Levantamos as duas às gargalhadas, uma se apoiando na outra e mijando de rir.
O lance c/ o carinha não levou a lugar nenhum! Ficou só nos beijos mesmo. Não tinha absolutamente nada a ver. O beijo era tolerável, mas eu estava bêbada.
Bêbada daquele jeito q nem dá prá beijar, porque roda tudo. Eu tava assim! Não sei como ele agüentou o bafo de cachaça.
E no vai e vem da mesa p/ o banheiro, tropeções, vacas e semi-tombos. Tinha eu degráusinho féla da puuuulta bem no meio do caminho e o piso era de ladrilho, molhado pela garoa q caiu naquele dia mesmo.

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Dia seguinte, minha boca tinha um leve inchaço no lábio inferior.
Minha mãe como já sabia q eu não era mais virge, começou a me dar esporro, porque ela achava q eu não ficava mais só de beijinho.
Na cabeça dela, eu já devia ir enfiando o pau todo na boca sem cumprimentar! eu era uma devassa! Que nada. Hoje q eu vejo como sou conservadora!
E me mandou ir pro médico. Eu sempre tive a mania de morder a pélinha q solta dos lábios ressecados, mesmo q sangre eu tiro. É compulsivo, já q não rôo unhas...
Daí, fui ao médico.
Ele examinou e deu a porra do veredicto.

MÉDICO DANDO O VEREDICTO - É HERPES.
EU (me sentindo uma devassa) - O quê Dr.?
MÉDICO DANDO O VEREDICTO - Herpes. Herpes labial. Isso não é nada não, minha filha!
EU - Como não é doutor?! Minha mãe vive me chamando de piranha e agora eu tenho herpes?? Eu sempre uso camisinha! Tô lascada agora! O que q minha mãe vai dizer?
MÉDICO DANDO O VEREDICTO - Mas isso é hereditário minha filha! Se vc tem, é porque alguém da sua família tem também, mesmo q não tenha desenvolvido. Isso pode ser stress, pode ser excesso de sol, ou mesmo de frio. Agora, vc tem q separar suas coisas e blá-blá-blá...


Não adiantou reproduzir a conversa do médico em casa. Eu era a devassa e pronto!
Mais uma vez ela veio c/ aquele discurso, me chamando de piranha p/ baixo devassa, fácil e mais um monte daquelas coisas q uma mãe nunca deveria dizer p/ a pessoa q saiu de dentro dela. Se eu tiver uma filha, ao invés de ficar falando merda, vou ensinar p/ ela o caminho das pedras logo de uma vez!

Fiquei ainda uma semana c/ aquela buceta aberta na boca e depois ela sumiu.
Não adianta tomar os cuidados necessários. Se eu me abalar hoje em dia e levar o tipo de vida q eu levo, c/ o contracheque q eu tenho, a merda da herpes aparece.
Nesse período, eu não beijo na boca, não dou a xereca, não chupo nada q não seja picolé ou pirulito e trepar... prá quê trepar se a herpes compromete 80% do ato sexual né?!

Bem, nesse exato momento, ela está aqui. Não está das piores, porque não chegou a deformar a boca, como de outras vezes, mas está aqui.
É incômoda.
Bj no Pacotinho, só de cheiro.
Bj no Engraçadão, só de cheiro.
Meu cabelo está feio.
Tô de chico...
É! Acho q hoje vou beber. Siiiiiiiiiiiiiiiiiimmmmmmm, eu vou.



Ok. Bj na bunda não pode hoje!

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