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sexta-feira, novembro 20, 2009

Vá Para A Luz Karolaine

Depois de ficar alguns meses fugindo da luz como o diabo foge da cruz, levantei, sacudi a poeira e dei uma volta na pracinha Xavier de Brito.
É que Engraçadão levaria Amélie Poulin, nossa gata para vacinar na Suípa e eu estou terminantemente proibida de entar lá, sob o risco de pegar alguma grugunhanha.
Pacotinho seu fiel escudeiro além de filho, acompanharia. Já o Sr. Cabeça de Bolinha ficaria comigo, porque cuidar de 2 mais uma gata, é tarefa por demais árdua para Engraçadão.

Lá fui eu à pracinha.
Toda feliz e pimpona, um calor do caralho, vesti meus óculos que me deixam com cara de rica e famosa, meu vestidão preto, sandália rasteirinha e avante avancei.

A felicidade foi geral!
As pessoas da pracinha já sabiam q eu iria, então já estavam comemorando minha chegada.
Uma felicidade tomou conta do povo, de maneira q eles resolveram contratar uma bateria não sei de onde só para me homenagear. Foi um espetáculo!
Fiquei realmente emocionada, afinal, tinha uns 3 meses q eu praticamente não via a luz do sol.

Tive que fazer um registro, porque esse carinho todo tinha que ficar guardado de alguma maneira, não é mesmo?



Justificar
Depois das homenagens prestadas, eu segui meu caminho e tirei o Sr. Cabeça de Bolinha do sol, porque ele estava agoniado dentro daquele carrinho.

Tirei a camisa dele, enchi o rabitcho dele de água e o deixei brincando na areia com suas coisas.
Não sei se vcs meus queridos 5's leitores sabem, mas Cabeça de Bolinha é individualista e vira uma verdadeira fera quando as pessoas se metem aonde não são chamadas. Ele tem um espírito de velhinho dentro daquele corpo de 2 anos e 4 meses.
De modo, que apareceu uma guriazinha daquelas q não falam quase nada apesar do tamanho e entrou numa de tomar a pázinha da mão dele. Eu e Sr. Cabeça de Bolinha quase dando uma porrada na menina enquanto sua mãe cagava e andava pra nós a alguns metros de distância.

Mas sabe como é sexto sentido de mãe né. Na iminência de Kbça de Bolinha sentar a mão na garota com o aval da mãe dele (eu), a outra apareceu. Pediu desculpas, bancando a pheena e tirou a pázinha da mão da garota.
Juro, se ele não estivesse brincando, eu diria pra ele dividir, mas não era o caso. A garota pegou na mão grande e não queria devolver.


O tempo fechou, eu lendo minha Marie Claire e o gostoso brincando, quando de repente volta a garota cheia de brinquedo e resolve ficar por perto. Claro, eu esbravejei por dentro. Não tenho o menor saco pra criança de pracinha, salvo meus filhos q são todos autistas e não incomodam ninguém!
A guria achou uma poça de lama e começou a espalhar lama pra todos os lados, inclusive em mim. Ah maluco... comecei a dar esporro nela, como se fosse sua própria mãe, já q a mãe dela estava ainda obrando pra nós (seu passatempo favorito). Não sei se a vaca ouviu, mas resolveu levantar o rabão pesado do banco e tirar a garota de lá.

Avisei mesmo q a porquinha da filha dela estava tacando lama na gente, além de se cagar toda também.

Finalmente trovejou!
Adoro quando ameaça chuva na pracinha! As mães todas saem correndo como se fosse chuva ácida e eu fico lá com meus guris até a dita começar a cair, depois volto lentamente e toda ensopada com eles vibrando de alegria.
Adoramos tomar banho de chuva e nesse dia foi assim.
E com final feliz.

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