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sexta-feira, novembro 23, 2012

PRA QUEM CURTE UMA CERVEJINHA


Não, essa não é uma postagem dando dica de outro novo bar que pipocou pela cidade. 
Se enganou quem pensa que também vou falar de uma cerveja importada do caralho que surgiu por aqui. 
Esse é mais um post da série chora-pitangas.
É que eu estou de dieta!
Pela enésima quinquagésima oitava vez, estou de dieta. E como a dieta é a mesma da vez passada, a Nota 10, eu estou liberada para tomar umas e outras ou todas, desde que eu não coma.

O caso, é que eu sou muito senso comum ainda, no sentido de que tem que comer arroz com feijão, farofa, saladinha e carne. A dieta permite por exemplo, que vc passe um dia inteiro à base de brigadeiro se quiser, desde que não ultrapasse sua cota de ração diária.

Carolina Dieckman é um exemplo da farra do brigadeiro. Por isso que ela não tem barriga. Mas tem  2 filhos!
Levando-se em consideração que desde q vc beba qualquer suco com adoçante (suco não doce, Ok?), qualquer bebida light e café com adoçante, q é a treva ao avesso, vc pode sim, encher seu tóba de brigadeiro o quanto quiser e ficar com a barriguinha sarada de La Dieckman. E digo mais! Não estou inventando, isso está escrito no livro. 

Mas eu não sou dessas!
Eu gosto de sal, não de doce. Eu sou carnívora até doer, sou das que ama manteiga, que Rosana Hermann não me ouça e a cervejinha? Pultaqueoparíl com PH, soy loka por ti na Sexta e sábado... ou se tiver festinha qualquer outro dia da semana... se me convidarem... por exemplo.

E pra beber aquilo tudo que eu gosto, eu teria que praticamente... sei lá, não lanchar? Ou tipo... comer brigadeiro no almoço...? ... e... sei lá, nem lanchar...? 
...
...

Ok, eu odeio doce e amo birita cerveja!
Cerveja bebida de pobre. 
Eu já contei pra vcs, meus queridos 5's leitores (kkk, quem dera. Esse número dimininuiu pra 2!) que eu já fui pheena e só bebeia destilados?
Ah era lindo.
Eu bebia vinho e apreciava, champagne, Cuba Libre, Tequila, Gim Tônica. Aí veio a recessão, a quebra da bolsa de 1929, os tempos difíceis, a era pós Revolução Industrial e eu tomei adivinha aondeee? Exato! No tóba. Vivia dura e não podia beber. 

As amigas cachaceiras só chamavam pro chopp. 
Pelo menos minha irmã teve mais sorte, pois o pessoal q ela anda é tudo pheeno e só bebe Absolut. No meu tempo não tinha isso de Absolut não. Era incompleto mesmo! Parcial, era Relatif. Então quem era fodido bebia cerveja ou chopp e queria me pagar. E o pior! Eu dura, não podia beber e quem bebe cerveja, nunca bebe uma só. É que nem a Elma Chopps mesmo. Quédizê...

Então meu paladar foi pras picas, eu comecei a beber esse negócio e não parei mais.
Hoje entrei pro time dos sem paladar, proletários, que movem a era pós Revolução Industrial amantes da cerveja e do chopp. E chopp pesa na dieta justamente porque a gente não sabe tomar um só! (Elma Chopps, lembra?)

Daí que hoje é sexta feira, dia de dar de beber às lombrigas e eu aqui fazendo conta, pra ver quantas cervejas eu posso tomar... aliás, meu marido também é culpado dessa danação!
Ele tem uma lombriga lá dentro, a Jupira, que ingere tudo o que ele come ou bebe, tanto que se ele cismar de derrubar 10l de cerveja, vai criar uma calombinho minúsculo próximo a área do umbigo e assim q ele der a primeira mijada ou digerir o troço (como se fosse ele, claro! Jupira se encarrega!), no dia seguinte os gominhos da definição abdominal estão lá. Já eu...

Daí q acontece o efeito da transformação.
Se estou em casa, jogo a calculadora na privada, me transformo em outra mulher e só sofro as consequências na balança que me apontam aquele emagrecimento bunito de 20g.

Se estou na rua, o efeito é pior ainda! Além da loka do cu da matemática, ainda viro a pheena e saio bebendo até destilado se duvidar, sem fazer careta! 
Faço a rycah e ninguém me segura. E a dieta...
Como lidar?

Justo porque hoje é sexta-feira!

quarta-feira, novembro 14, 2012

AS MINA PIRA NO TEMPLATE


Como vcs, meus queridos 5's leitores podem bem observar, fiz caquinha com o template do blog.
Eu estava querendo simplesmente incluir aquele comentário do Facebook, super cool e útil na barra de comentários e com a gritaria da molecada:
 
OS TRÊS AO MESMO TEMPO - Mããããe, me dá isso, mãããe vem cá, maããããe me dá aquilo, mãããe olha ele, mãããããããeeeee...
 
Eu fiquei loka do cu e salvei um código errado e mandei tudo pro caráleo.
Imaginem vcs como estou feliz, certo? Errado.
 
Aproveitando o ensejo, meu grande sonho era colocar um template modernoso, todo dinâmico cheio de janelas hi-tech, só que estou tão old pra isso, q tenho medo de deletar o Internet Explorer no meio do caminho.
 
E já q a idade e a esclerose está batendo, o melhor é deixar assim mesmo.
Default, simplesinho e estático merrmo!
 
 
That-that-that's all folks!
 

terça-feira, novembro 13, 2012

CHEGAR AOS 40 COM CARINHA DE 20 E POUCOS

 
Eu tive a sorte de ter pai negão e mãe morena jambo. A pele daquele povo é privilegiada mesmo. Melanina no ponto, todos têm uma idade e aparentam outra. No entanto, a geração dos meus pais no que tange a idade, infelizmente é separada por gênero.
Explico: Os homens levam o envelhecer na boa; as mulheres levam o envelhecer nas clínicas de estética para excluir os anos que pesam. Eu até entendo esse comportamento feminino, afinal, a vida, Deus, sei lá quem, cuidou de adicionar charme ao envelhecimento do homem.
 
Já pra mulher... só o fato de gestarmos uma, duas ou três vezes e até mais quiçá, já fode a bicicleta! Fode de verde, amarelo, azul e branco. Gravidez arrebenta o corpo e quem quiser que conte outra.
Esse povo que diz que amamentar não deforma o formato do seio, que o que deforma é o fumo, no cu pardal! Mentira, mentira pró-amamentação.
Ok, eu amamentei os 3 e faria tudo de novo porque amar um filho antes de tudo é um ato de doação. Está intrínseco em nós, mães. A gente quer é mais. Mas verdade pura, na de Pacotinho, meu peito que era pequetucho, virou pequetucho e caiducho. Com a vinda do Sr. Cabeça de Bolinha então, melhor nem comentar! Daí eu fiz todo aquele trabalho de tornar rosto e corpo compatíveis na mesa de cirurgia. E veio Dona Miúda, mais conhecida como derruba silicone!
 
Mas o que eu dizia mesmo? Ah sim! Homens envelhecem dignamente. Sim. As rugas ao redor dos olhos masculinos são sinal de charme; nas mulheres sinal de envelhecimento mesmo; cabelos grisalhos nos homens sinal de charme; nas mulheres, de desleixo; os pneuzinhos nos homens é sinal de que, bem, a gente até não gosta mas tolera um pneu, uma barriguinha de chopp discreta; nas mulheres, bem, os homens cuidam de trocar a mulher que antes era magrinha e depois virou gordinha por outra de 20 magrinha. Portanto a cobrança em cima de nós mulheres é muito, muito, infinitamente maior que a dos homens, a começar por nós mesmas.
 
A gente odeia se olhar no espelho e vislumbrar as marcas no pescoço delatando a idade, a gente detesta identificar as rugas e os cabelos brancos nascendo, a gente odeia quando a pele da mão já não se parece com aquela lisinha de quando a gente tinha 20 e poucos anos e pra piorar, vem os pelos na face. Não te contei? Nascem uns pelos bizarros. Umas barbichas, q a gente vive arrancando.
Eu mesma tenho um pelo no queixo. É discretíssimo porque é um só, mas já vi algumas mulheres no ônibus com barbixa. Tétrico. Mas é a idade. Lembro que vovó também tinha. Enquanto o homem tinha apenas q lidar com a queda vertiginosa do pinto e que hoje nem isso precisa mais, em tempos de Viagra.
 
Então, caras amigas, quê fazer diante desse abismo chamado idade?
Eu não sei vocês, mas pensei em algo pra mim. A começar pelo dia do meu aniversário. Meu aniversário aqui em casa, dia 09 de novembro, é o último da família. A gente comemora o de todo mundo o ano inteiro e quando chega o meu, todos esquecem, a não ser os pequenos que ainda não se ligam em data. Então eu tenho me sentido um lixo na maioria dos meus aniversários, porque as pessoas q eu amo, só se lembram em anos intercalados. Nada de vingança. Nada de descontar no aniversário deles, q seria a saída óbvia. Resolvi que agora, no meu aniversário, eu vou comemorar pra mim.
Acordei me sentindo um cocô e já estava quase chorando ao perceber q ninguém estava nem aí, apesar de terem me entregue meu presente antes. Então falei com Sr. Cabeça de Bolinha que me deu um abraço apertado e saiu explanando pros demais e lá vieram eles se comportando como se soubessem desde sempre.
 
Minha irmã me salvou. Meteu isso na minha cabeça, que eu deveria ficar feliz e deveria comemorar pra mim. Então eu me enfiei num dos restaurantes q mais gosto, naquele esquema foda-se o preço e fui lá almoçar com as crianças por mim.
 
Do facebook, 44 amigos me felicitaram. Isso é bom né? Dentre eles, meu pai, disse que me amava, coisa q ele nunca soube dizer face to face. Taí o Facebook fazendo um trabalho de resgate nas famílias brasileiras! Eu curti. Então foram pequenas coisas, grandes amigos virtuais que foram me levantando.
 
Não teve bólo, nem comemoração porque iríamos prum casamento em Maresias no dia 10 de madrugada. Não tinha condições de receber ninguém. Acordaríamos às 3:30AM. Foi uma viagem e tanto, com direito a uma pousada super charmosa naquela que é a Búzios paulistana, linda de se ver. Teve praia, piscina, muitas fotos, chororô e reencontro familiar, o que é sempre bom!
 
Mas e a minha auto-imagem aos 40 anos? A pior possível zentchi! Juro.
Talvez o fato de estar vestida, sempre cuidado do exterior não revele como eu estou acima do peso, embuxada meermo! Quando me olhei no espelho de biquini no quarto da pousada e vi o shape, o espelho chegou a trincar... foi ali que decidi, chega de ser sedentária (outra vez!). Voltei pra dieta das notas, q me força contar calorias, mas ao menos é o que funciona, pois já funcionou comigo nesse mesmo ano. A vantagem é que eu posso comer de tudo com moderação.
Parei de caminhar desde que comecei na faculdade, outra coisa que pretendo voltar tão logo o tempo melhore. Pelo menos é isso enquanto eu não posso me dar o luxo de frequentar uma academia, que seria a grande solução climática de temperatura e pressão.
 
O resto, é cuidar da cabeça, saber envelhecer com consciência, dignamente. Eu posso ser uma coroa de 40, 50 anos bem cuidada, de bem comigo mesmo apesar das rugas e dos fios brancos que já estão chegando e que eu não estou ligando.
 
Lembro quando era pequena e via minha avó, com a imagem perfeita que uma vózinha deveria ter. Gordinha, fofinha, gostosa, com um abraço delicioso e envolvente. Eu lembro que dizia que queria ser igual a ela quando crescesse.
Ok, não quero ser tão igual. Não quero ser gordinha que nem ela, que vivia com problemas de saúde por conta do peso.
Mas quero sim, ter orgulho da minha idade, um abraço envolvente, delicioso, ser gostosa e terna exatamente como ela foi. Pra mim está de bom tamanho.

terça-feira, novembro 06, 2012

MESTRE PACOTINHO ENSINA



Primeiramente quero agradecer aos tapas que me deram no último post, bem como os remédios pra eu tomar, a fim de ficar melhor. E que anônimo fofo que comentou! Cara, eu adoro anônimo fofo.

Não estava deprimida não tá gente?
Estava triste, chorosa, questionando tudo, de TPM, pois é... desceu no dia seguinte e eu nem sabia q isso aconteceria. Mas enfim, quero agradecer por tudo.


Ando numa fase meio hiatus na escrita. 

A vida acadêmica está muito bacana, me desafiando do jeito que eu gosto e não sei se coincidência, mas eu estou totalmente sem motivação pra falar de mim.


Então falemos da molecada que é o que dá audiência!

Essa nova geração, a geração de Pacotinho que já completa 10 anos, é uma galera bem diferente, mas muito muito diferente do que a gente foi. Isso já estava escrito, mas ver a coisa se concretizar são outros quinhentos! São mais cordiais, dão lição de moral na gente nas atitudes e é muito engraçado ver como eles se relacionam.


Já que Pacotinho está na chuva, então  vamos lá molhar o boneco!

Na escola por exemplo, ele é "o disputado". Tem uma menina que é do turno da tarde e ainda gosta dele (já tem 2 anos que ele mudou pra manhã, realizem!). Sempre que se encontram em eventos da escola, ou passeio, meio que reatam o namoro, já que ela sempre foi apaixonada por ele. Ele vai namorando (aquela coisa a distância, sem beijo, sem nada), porque né, não está fazendo nada mesmo. Além de que, a garota que ele gostava (ou ainda gosta enrustidamente) não está numa de namorar ninguém, então ela fez exatamente o mesmo que ele faz com a outra da tarde: enrola. Ficaram um tempo, depois ela deu um pé na bunda. 
O mais curioso, é que ele está no meio do furacão, são 3 meninas no meio da peleja e ele consegue sair ileso da fofocada. Pois é, teve fofocada no Facebook e ainda bem, eu não deixei que ele fizesse uma conta. Uma fala pra outra que está namorando ele, a que está com dor de cotovelo diz pra outra que ele ainda namora a uma, a uma afirma que ele não pode namorar a outra porque ainda não terminou com ela... 

E aí? Já se enrolou aí? Ele não. Sai lindamente ileso da situação. 
Acho que seria uma boa ele dar consultoria de seu método, já que estamos precisando de uma graninha.


E tem uma amiga que é a mentirosa da sala de aula. Hoje, ele me contou uma de suas histórias e pudemos ver nitidamente a diferença de atitudes:



PACOTINHO - Então mãe, ela contou essas coisa todas e claro, a gente sabe q ela tá mentinto!

EU - E o que vcs fizeram?
PACOTINHO - Nada. A turma inteira sabe q ela mente, mas deixa ela mentir. A gente finge que acredita!
EU - Caraca! No meu tempo não era assim não.
PACOTINHO - Era como?
EU - Ah, a gente dizia: Aaaaaai, aaaaaaaai, mó mentira, aaaaaaíiiii!
PACOTINHO - Ih mãe, teve uma menina q começou a fazer Aaaai, aaaai, pra mim outro dia e eu perguntei: Que é? Tá sentindo dor?


Ou seja, é uma galera que sai das situações muito mais fácil que a gente.

E isso independe de educação, quédizê, guardadas as devidas proporções, desentendimento tem, conflitos tem, são dados ao drama e quanto a isso, eu ainda preferia a minha geração, porque a galera era muito mais easy going que eles. Saía na porrada e no dia seguinte estava tudo resolvido.

Eles curtem um debate, um problema, um conflito, mas para aquilo que se esperaria um terremoto, não há tormenta, não há tsunami  é resolvido de uma maneira simples.
Acho bacana também, que eles sabem exatamente o limite entre a brincadeira e o bullying. Não ultrapassam essa linha, se preocupam muito com o sentimento alheio, porque amizade é coisa séria. 


Por isso respeito tanto as crianças e as observo com tanta admiração. Aprender com eles é sempre possível e ao contrário do q se pensa, estão a um passo a nossa frente. É preciso só lapidar e como faremos isso, é o q faz a diferença.

Se nós enquanto pais não fizermos cagada, lá na frente teremos muito que agradecer. 
Estaremos certamente em boas mãos!

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