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segunda-feira, setembro 22, 2014

CASA DE FESTA? NÃO, OBRIGADA! - PIZZA PARTY


Não que eu queira declarar guerra às casas de festa. Não é bem isso. É que Pacotinho vai fazer 12 anos e agora passou o tempo. Não que eu ache que casa de festas tenha exatamente uma idade para acabar. Sonho em secretamente fazer uma festa de adultos em casa de festas, com muita música eletrônica, champagne, brinquedos um pouco mais radicais para ver azamigue perdendo a linha na piscina de bolinha. Perdoem, eu tenho umas viagens loucas.  

Nem sou radicalmente contra casas de festas. Para quem não entende a coisa do regionalismo, explico. O carioca é festeiro por natureza. Alguns chegam a se endividar para fazer a festa dos sonhos e o negócio de casa de festas virou febre e se multiplicou. Claro, é muito mais prático você pagar, ainda que parcelado e ir para festa do seu filho como convidado, que perder tempo, dinheiro e pernas, andando por aí para montar uma festa por conta própria. Só que meio que virou ostentação. Tem que ser em casa de festa sempre? Parece a ditadura da casa de festa e não satisfeitos com o pacote oferecido, pais e mães ainda compram coisas por fora. Nada contra, repito. Mas é impessoal demais. Você entra e sai sem conhecer a pessoa, sem ser acolhido. É um oi, depois um tchau, ao contrário de quando é em casa ou no prédio onde mora a criança. Ainda que você não consiga atenção exclusiva dos pais, porque não dá mesmo, você acaba se aproximando mais das pessoas e formando laços. Não sei em outros lugares, mas nas casas de festas daqui, meu melhor amigo costuma ser o quibe. Ainda mais eu, que sou esquisita.

Ontem mesmo fui a uma. Não sei se é porque a mãe da criança trabalha fora e não conhece os amiguinhos da escola da filha, mas me chocou que na hora do parabéns quase somente os funcionários cantavam, fazendo aquelas evoluções, né? Fora eu, marido e mais um casal. É o que parecia. Então você paga uma fortuna, nego vai à festa, a molecada pira e na hora do parabéns o povo não canta? Imagina se essa moda pega!

Acontece que eu sou dos anos 1970. Naquela época e o que ficou na minha memória até hoje, era acordar e sentir a casa num clima diferente. Minha avó tendo ido dormir bem tarde na noite anterior enrolando brigadeiros e cajuzinhos ao lado da minha mãe. Depois do café da manhã ver a família chegando para ajudar no almoço, enchendo as bolas, preparando a pista que era a sala com os móveis todos fora do lugar para dar espaço para quem quisesse dançar... Hoje não se vê nada disso.

Quero deixar no imaginário dos meus filhos, essa sensação de magia em seus aniversários. Apesar de eu ter proibido, Pacotinho continua crescendo todo dia e comemorar na idade dele é bastante peculiar, já que não é mais um menininho e precisa de certa autonomia e liberdade com os amigos. Em tempos de economia, aqui em casa a gente vai fazer o que dá. Claro, se eu pudesse, daria a festinha no play, chamaria os amigos da escola dele, os amigos mais antigos, os familiares mais próximos e daríamos uma festinha com música alta, decoração moderninha, espalharíamos alguns brinquedos que despertassem a atenção dos adolescentes... sei lá, colocaria uns joguinhos tipo Uno, Banco Imobiliário, Imagem e Ação e Twister a disposição, faríamos a brincadeira da salada mista mais pro final, teríamos muitas selfies, eles dançariam até cansar e tudo seria mega compartilhado no facebook. Seria memorável.

Infelizmente isso não será possível, então peguei uma ideia super bacana com a Samegui semana passada. Ela deu uma ideia que já aplicou em casa e eu vou testar aqui, que é a tarde da pizza ou pizza party. A gente compra massa pronta, ingredientes e os meninos é que vão se virar para fazer a pizza. Basicamente será isso. Eles farão a pizza, todos comeremos e à noite, por volta de umas sete, cortaremos o bolo. 

Será bem interessante ver os moleques se aventurando na cozinha e tenho certeza que isso fará a alegria de Pacotinho. Chamei umas mães bacaninhas por fora, claro, tem que ter a ala dazamigue pra ninguém ficar desfalcado. Uma tem filho na idade do Sr. Cabeça de Bolinha, outras duas com filhas contemporâneas da Dona Miúda e assim vamos. 

Para essa ideia dar certo será preciso:

  • Duas formas de pizza redondas;
  • Muzzarela, catupiry, presunto, salaminho, pepperoni,  tomate, cebola, azeitonas pretas em rodela; azeitonas verdes em rodela, champignon, molho de tomate, orégano, queijos diversos, palmito;
  • Refrigerantes, sucos, água;
  • Alcoólicos para os pais (opcional);
  • Bolo; 
  • Brigadeiro;
  • Música que os adolescentes gostam;
  • Videogame e outros jogos;
E aí? Gostaram da ideia?

domingo, julho 21, 2013

UMA SIMPLES EMPRESA FAMILIAR DE SM E DE RESPEITO

Minha prima Ívia maravilhosa
Estávamos comemorando o aniversário da minha prima Ívia, ontem, 20 de Julho. 

São duas irmãs aliás, que fazem aniversário em dias seguidos. A mais velha, minha contemporânea e a mais nova, que aniversaria hoje, contemporânea da minha irmã. São uns 11 e 10 ou 9 anos de diferença que nos separa e nos une.

É assim, nossas avós são irmãs (a minha morreu), nossas mães são primas e brincavam juntas e depois, nós nascemos em épocas parecidas e mesmo depois de um tempão, nossas mães continuaram engravidando na mesma época. Curioso, né?

Daí que algumas escolhas que fazemos também se parecem. A prima mais velha casou, teve uma filha e sua vida meio que se assemelha à minha. No entanto, a mais nova é formada em Jornalismo em dois países, Brasil e Noruega e eu também tenho isso em comum com ela. A criatividade que abunda e transborda, além da paixão pelo Jornalismo.

Ontem, sentadas à mesa de bar, começamos a conversar sobre as vantagens e desvantagens de se casar por amor, já que a Kelly mencionou que isso vai acontecer com ela até o fim do ano. Seu noivo voltou pra Noruega pra juntar uma graninha e ajeitar os papeis, antes de vir em definitivo e daí, comecei a questionar suas escolhas:

EU - Prima, você não aprendeu nada comigo? Como assim casar por amor?
PRIMA - Kkkkkkk... pois é, eu sou essa, fazer o quê?

Kelly que aniversaria hoje e Fátima, mãe delas e prima
Então nós começamos a discorrer sobre as vantagens da piriguetagem, dos relacionamentos abençoados pelo dinheiro, daquelas mulheres sábias que se envolvem com os ricos gordos carecas e suas férias em Miami. 

Fizemos um comparativo sobre a nossa própria vida honesta, de amor, dignidade, muuuuito trabalho e uma infinda contagem de moedas pra pagar as contas.

Desta feita, chegamos a uma conclusão brilhante! Vamos abrir uma empresa familiar de SM (Sadomasoquismo). 
É isso aí, gente!

Pouca gente que me lê, sabe que eu fui recepcionista de uma loja de anúncios em Copacabana, cujo público alvo eram as meninas de vida nada fácil, que gastavam parte do seu dinheiro em blondor, bronzeador solar, anúncios e alguma droga.
Claro, fiz amizades e me informei muito sobre uma categoria bastante peculiar. A das Senhoras Sadomasô.

As Senhoras não trepam, como pode pensar a grande maioria. Sua especialidade é foder a vida do escravo. Ah o escravo...
O escravo geralmente é um cara endinheirado, normalmente ligado ao poder, que tem o fetiche de ser mandado. É uma clientela seletíssima, que paga muito para ser torturado, bulllynizado naturalmente e sente prazer nisso. Olha que perfeito!

Sabe aquele seu chefe que te humilhava, batia na mesa e gritava com você? Pois é, ele pode ser um desses clientes de senhora, que paga pra ficar amarrado de quatro, enquanto você desce o chicote. Começamos a imaginar todos os chefes que já gritaram com a gente, ou que não foram nem um pouco gentis e sentimos o brilho do sorriso brotando.

A Senhora não beija, a Senhora não faz sexo. Ela se empenha em mandar e torturar o escravo, ela dá voz de comando e ai dele, se não obedecer. Vale tapa na bunda, amarrar o escravo e usar outros objetos de tortura. 

Claro, pobre não tem esse tipo de fetiche porque sua vida já o trata como escravo, sem o chicote e a bota de borracha. Portanto, nossa empresa tem tudo para dar certo. De quebra, pensamos num serviço de faz tudo para Engraçadão, já que poderíamos aproveitar sua barriga tanquinho. 
Ele seria o Mr. Maker, cuja função seria fazer pequenos consertos e faxina na casa das donas de casa, no entanto, com uma cláusula que o proibiria de passar o rodo, sob pena de ser rebaixado para a casa das bibas. 
Na das donas de casa só pode passar vassoura com pano úmido e olhe lá! É permitido tirar a camisa quando está calor, mas o serviço se restringe ao voyeurismo.

Nesse momento do planejamento, nossa prima mais velha (mãe da Kelly) já estava de cabelo em pé, tapando os ouvidos e dizendo que não queria saber daquela sem vergonhice toda.

KELLY - Não quer agora mãe, mas quando eu te chamar pra tomar o chá da tarde em Paris, taxes free, duvido você não pirar com o aéreo na mão e gritar aos quatro cantos EU AAAMOOO MINHA FIIIILHAAAA!

O cara é uma simpatia, tem uma mão macia que só vendo!
Rysos.
E foi bem nesse momento que começamos a arquitetar um plano para nosssa empresa e nossas férias darem certo, porque o Escobar, apresentador do Globo Esporte entrou no restaurante.

Pensei que ele poderia ser o garoto propaganda da empresa. Fui lá na mesa do moço, pedi desculpas pela interrupção porque ele estava jantando com a família e pedi gentilmente, que ele fosse até nossa mesa tirar uma foto com Sr. Cabeça de Bolinha e Engraçadão, que tem vergonha e não dá mole pra famoso. 

Claro, eu disse que estava ali, porque EU SOU a cara de pau da família e porque sempre tive um sonho. Sim, eu queria que ele soubesse que minha jarra de café da manhã é igual a dele, no quadro Cafezinho com Escobar!
Foi nessa hora que ele derreteu, embora não saiba dos meus planos futuros que envolvem a ele e nossa empresa. 
Rá! Uma coisa de cada vez.

Já tenho até o slogan:

ESCOBAR - Amigo do esporte, se você gosta de apanhar, venha para a MULHERES QUE BATEM UM BOLÃO! Aqui, elas batem de verdade e você agradece!

A prima Ívia faria parte do departamento de compras, minha irmã, Miss Moura cuidaria da divulgação nas redes sociais e faria teasers incríveis e todas nós, mulheres, maridos e filhos rodaríamos o mundo tomando champagne no café da manhã. Desfilaríamos nossos filhos, todos lourinhos, chiquésimos vestidos de Lacoste da cabeça aos pés e os paparazzi correriam atrás da gente pra saber quem nós éramos e siiiim, sairíamos na imprensa como empresários.

Iríamos para Mônaco assitir às corridas de F1, mesmo eu cagando pra corridas... Okay, eu estaria muito doida de champagne pra diferenciar corredores e corridas e ia gostar de qualquer jeito. Assistiríamos ao aberto de Roland Garros, mesmo eu cagando pra jogo de tênis, porque afinal, estaria com minha tacinha em mãos e teria certa dificuldade para identificar a bolinha, gandula e jogadores. Ah... não tem gandula em jogo de tênis? Whatever!
Claro que iríamos para Cannes passear no tapete vermelho, sem contar que nossas férias seriam em Ibiza também!

Fazer toda essa viagem nos deu um puta calor na mesa do restaurante porque a cada ideia, a gente gargalhava e dava gritinhos histéricos. Então pensamos, Aspen ou Bariloche?

Não importa. 
O que importa é que será uma empresa familiar, de respeito e de Sadomasoquismo que nos transformará enfim em  rycas, glamourosas e invejadas!
E amigo, na atual conjuntura, isto suuuper me basta!

sábado, junho 08, 2013

GALEGA FAZ ANIVERSÁRIO DUAS VEZES


Enquanto eu queimava a mufa aqui sobre fazer ou não um bolinho pra Dona Miúda de aniversário, algo muito maior, grandioso, glamouroso e rosa... Sim, eu disse rosa. 
Rosa, rosa, rosa, mas aquele rosa dos olhos sangrarem de tanto que é rosa, havia sido preparado secretamente desde fevereiro de 2013.

Sim, claro e evidente. Eu não sabia de nada. Mas me parece que a Dona Miúda sabia tudinho e arquitetara esse plano ultra-secreto com a Mãe Dois, lá em cima na comunidade.

E segue o diálogo:

DONA MIÚDA - Tia Vera?
TIA VERA - Sim querida.
DONA MIÚDA -  Você faz pra mim um bolo rosa igual do seu aniversário com 2 andares?
TIA VERA - Ué? Mas por que você não pede pra sua mãe? Ela não vai fazer pra você?
DONA MIÚDA -Vai tia Vera, de chocolate! Eu quero rosa.

Tia Vera me solta aquela sonora gargalhada, concorda e a lista de exigências não para de crescer. Tinha que ter pula-pula, tinha que ter fulano, sicrano e beltrano... É, foi ela que montou a lista de convidados. Tinha que ter um banner... enfim, felizmente eu e os irmãos fomos convidados. Inclusive, ela pediu pra convidar a Advi.

Chegando lá, ao ver aquilo tudo e o tamanho do sorriso da galega, que já estava lá em cima desde a sexta ante-véspera da festa, o imenso esmero e carinho traduzidos naquela mesa ricamente ornada, as crianças se divertindo, a quantidade de doces todos rosas e comidas que seriam servidas, fiz o que qualquer mãe faria em meu lugar: Abri o berreiro, lógico.

Nessas horas eu só consigo imaginar o que será que eu fiz pra merecer tamanho amor. É emocionante ver a Tia Vera dar tudo aquilo, que nesse momento nós não tivemos condições de dar.

Ela ganhou banner na parede, vestido de princesa (que só fazia rodar), a mesa com dois tipos diferentes de porta retratos, imã de geladeira, fora as comidas, o bolo de dois andares ornamentado com a carinha dela...

Dizem que quando ela acordou ansiosa por não ter visto nada sendo pronto na noite anterior e foi trazida para o interior da sala, exclamou:

DONA MIÚDA - Foi do jeito que eu sonheeeeei! (botando as mãos nas bochechas).

E quem duvida que a galega já fale com tamanha clareza, é porque não a conhece. Exatamente por esse motivo, é que para os íntimos ela é apelidada de menina-monstro. Às vezes até tropeça nas palavras, mas isso ocorre quando quer falar rápido, tudo ao mesmo tempo agora.

Foi realmente divertido, emocionante e ela que não parou de pular desde que montaram o dito cujo. Pediu ao final para voltar pra casa pois estava esgotada. Ela literalmente se acabou e ainda por cima, ficou dois dias de ressaca, indo dormir depois da aula por dois dias seguidos sem que eu precisasse mandar e sem querer sair da cama depois.

Valeu muito.
Eu, mãe dessa menina encantadora, nunca poderei pagar o que a tia Verinha está fazendo por ela e por nós. 

A Fernanda, fotógrafa e filha da tia Vera também é outra. Deve ter tido um trabalho e um gasto do cão, mas se vocês vissem o rosto das duas naquele dia, jamais pensariam em trabalho, porque a única coisa que se via além do prazer de estar ali curtindo, fotografando e brincando, era o imenso amor que as unem à galega. E esse tipo de sentimento, é impossível de se pagar, a não ser com muito amor, claro! 

Para ver as fotos na íntegra, acesse o meu Facebook.
 

segunda-feira, maio 13, 2013

OS 3 ANOS DA D. MIÚDA


Dona Miúda sabedora do que quer e principalmente do que não quer, andou arrotando por aí nos últimos 6 meses que em sua festa de aniversário teria pula-pula, brinquedo, escorregar e o cacete! Não podia passar em frente a uma casa de festa que apontava o dedinho e dizia:

DONA MIÚDA FAZENDO ALOKA E DIZENDO - Olha mãe, minha festa vai ser ali!
EU - Quem sabe um dia, né meu amor?

Pacotinho já vai fazer 11 anos e nem sinal de ter aniversário em casa de festa, ela que chegou por último senta e chora né? É caro pra caralho e eu com tanta coisa pra fazer antes de pensar no assunto...
Não muito obrigada! Talvez, quem sabe um dia, se eu conseguir ver dinheiro do meu último empregador, que fosse uma bolada, depois de eu realizar tudo o q é necessário antes, desse festa pros três e de lambuja me casava.

Daí q eu disse a ela já próximo, que seria uma bolinho e q mamãe convidaria alguns amigos pra cantar parabéns pra ela. Ela torcia o nariz e teimava com o raio do pula-pula. Meu cu apertava solenemente.

Então chegou o sábado. Todos abraçam, beijam e ela felicíssima por finalmente estar fazendo 3 anos. Sim, porque passou parte do ano perguntando quando seria, afinal eis que ei-lo. 
Então acompanhem a foto legenda que fica mais fácil!

Podemos dizer que esse foi o vestido da discórdia. Claro, depois de tanta promessa de ganhar o vestido das princesas da Disney, quem se importa com o vestido normal de aniversário não é mesmo? Então toda e qualquer foto com o vestido oficial sairia com cara de cu, porque né? Quem não boicota não alcança!

Nem preciso dizer quem ficou c cara de tóba
Enquanto isso, os meninos nem aí, se abraçam e comemoram a passagem para a próxima fase no Nintendo DS. 


Minha querida amiga Advi, também conhecida como mulher pipoca, mulher gelatina de morango e mulher que me ajuda a esquecer os brigadeiros na geladeira, além de Supernanny nas horas vagas veio dar uma força, porque Sr. Cabeça de Bolinha estava que era ansiedade pura pela chegada dela. É muuuuito amor!



Minha querida amiga, dinda, suporte, apoio e tudo mais, Katinha compareceu com o delicioso Julio Henrique que ao chegar deu dois beijinhos na Miúda mais abraço caloroso, que infelizmente não tava com a câmera na mão pra captar. Shame on me!

Minha grande amiga Kátia ao centro



Os avós compareceram felizmente. Tanto meu pai, quanto minha mãe que apesar dos seus milhões de compromissos, conseguiu uma carona de última hora pra chegar, o que foi muito bom. As crianças ficaram felizes.

Dengo pra tirar foto com vô

Pacotinho, um dos gostosos da vó
Mas a grande alegria da aniversariante foi quando a Mãe 2 chegou. Tia Verinha é um grande referencial da Dona Miúda e o amor delas é muito lindo de se ver. Chega ser emocionante, porque Verinha não vem muito aqui em casa, então a alegria da galega foi em dobro. Ela resgatou inclusive o vestido oficial pra mostrar à Verinha que aquele era o vestido da foto. Não vale nada, né?

Muito amor gente!

As derretidas

Minha prima Ivia trouxe a prima Sarinhah também. Parelha da Miúda em termos de barriga. Sarah nasceu dois meses depois da Miúda e desde então não se desgrudam quando tem evento, viagem, etc. É uma querendo imitar a outra, são cúmplices, se divertem juntas. É muito lindo de vê-las. E essa história meio que se repetiu com eu e a mãe dela, com as nossas irmãs mais novas e também com as nossas mães. Acho que tem algo de muito espiritual ligando todas nós!

Galega e Sarah aprontando no quarto

Com aval da minha prima Ivia, claro!
Torta Flamingo da Lecadô foi responsável pelo acúmulo de calorias neste findi. Apesar de não ser muito doce, é que nem Elma Chips: Impossível comer um só. Absurdamente maravilhoso!

Foto de Pacotinho
No sofá, Minha irmã toda boa, Miss Moura, minha mãe, a prima Ivia e o maridão Vinícius. Tudo gente boa, ninguém nesse sofá nunca foi preso à toa!


Na hora do parabéns, puxamos as crianças tudo pra mesa. E a falta que fez o brigadeiro. Perdão pessoal! Tava na geladeira. 


Fim de festa em casa é assim, eu morta no sofá, porque é o que nos resta. Não foi tão difícil dessa vez. Encomendamos um Kit Festa da Lecadô, que vem com salgadinho, bolo e refri. Não é muito, mas também não chamei muita gente porque o apartamento é pequeno. Fiquei muito contente que minha cunhada e filhas estiveram aqui antes da festa só pra abraçar a Miúda e ficar um pouquinho com a gente, já que não poderiam aparecer na hora do bólo.

Nessas horas, vejo que nossa família é linda sim. Que somos amados sim e que eu tenho que aprender a lidar com a família que eu tenho, os aceitando como são e não como eu gostaria que fossem. Preciso ensinar aos meus filhos que erros são normais e ensinam muito mais que acertos. Preciso ensinar gratidão, porque eles são amados e isso é muita coisa.



Bj na bunda, Y'all!

terça-feira, novembro 13, 2012

CHEGAR AOS 40 COM CARINHA DE 20 E POUCOS

 
Eu tive a sorte de ter pai negão e mãe morena jambo. A pele daquele povo é privilegiada mesmo. Melanina no ponto, todos têm uma idade e aparentam outra. No entanto, a geração dos meus pais no que tange a idade, infelizmente é separada por gênero.
Explico: Os homens levam o envelhecer na boa; as mulheres levam o envelhecer nas clínicas de estética para excluir os anos que pesam. Eu até entendo esse comportamento feminino, afinal, a vida, Deus, sei lá quem, cuidou de adicionar charme ao envelhecimento do homem.
 
Já pra mulher... só o fato de gestarmos uma, duas ou três vezes e até mais quiçá, já fode a bicicleta! Fode de verde, amarelo, azul e branco. Gravidez arrebenta o corpo e quem quiser que conte outra.
Esse povo que diz que amamentar não deforma o formato do seio, que o que deforma é o fumo, no cu pardal! Mentira, mentira pró-amamentação.
Ok, eu amamentei os 3 e faria tudo de novo porque amar um filho antes de tudo é um ato de doação. Está intrínseco em nós, mães. A gente quer é mais. Mas verdade pura, na de Pacotinho, meu peito que era pequetucho, virou pequetucho e caiducho. Com a vinda do Sr. Cabeça de Bolinha então, melhor nem comentar! Daí eu fiz todo aquele trabalho de tornar rosto e corpo compatíveis na mesa de cirurgia. E veio Dona Miúda, mais conhecida como derruba silicone!
 
Mas o que eu dizia mesmo? Ah sim! Homens envelhecem dignamente. Sim. As rugas ao redor dos olhos masculinos são sinal de charme; nas mulheres sinal de envelhecimento mesmo; cabelos grisalhos nos homens sinal de charme; nas mulheres, de desleixo; os pneuzinhos nos homens é sinal de que, bem, a gente até não gosta mas tolera um pneu, uma barriguinha de chopp discreta; nas mulheres, bem, os homens cuidam de trocar a mulher que antes era magrinha e depois virou gordinha por outra de 20 magrinha. Portanto a cobrança em cima de nós mulheres é muito, muito, infinitamente maior que a dos homens, a começar por nós mesmas.
 
A gente odeia se olhar no espelho e vislumbrar as marcas no pescoço delatando a idade, a gente detesta identificar as rugas e os cabelos brancos nascendo, a gente odeia quando a pele da mão já não se parece com aquela lisinha de quando a gente tinha 20 e poucos anos e pra piorar, vem os pelos na face. Não te contei? Nascem uns pelos bizarros. Umas barbichas, q a gente vive arrancando.
Eu mesma tenho um pelo no queixo. É discretíssimo porque é um só, mas já vi algumas mulheres no ônibus com barbixa. Tétrico. Mas é a idade. Lembro que vovó também tinha. Enquanto o homem tinha apenas q lidar com a queda vertiginosa do pinto e que hoje nem isso precisa mais, em tempos de Viagra.
 
Então, caras amigas, quê fazer diante desse abismo chamado idade?
Eu não sei vocês, mas pensei em algo pra mim. A começar pelo dia do meu aniversário. Meu aniversário aqui em casa, dia 09 de novembro, é o último da família. A gente comemora o de todo mundo o ano inteiro e quando chega o meu, todos esquecem, a não ser os pequenos que ainda não se ligam em data. Então eu tenho me sentido um lixo na maioria dos meus aniversários, porque as pessoas q eu amo, só se lembram em anos intercalados. Nada de vingança. Nada de descontar no aniversário deles, q seria a saída óbvia. Resolvi que agora, no meu aniversário, eu vou comemorar pra mim.
Acordei me sentindo um cocô e já estava quase chorando ao perceber q ninguém estava nem aí, apesar de terem me entregue meu presente antes. Então falei com Sr. Cabeça de Bolinha que me deu um abraço apertado e saiu explanando pros demais e lá vieram eles se comportando como se soubessem desde sempre.
 
Minha irmã me salvou. Meteu isso na minha cabeça, que eu deveria ficar feliz e deveria comemorar pra mim. Então eu me enfiei num dos restaurantes q mais gosto, naquele esquema foda-se o preço e fui lá almoçar com as crianças por mim.
 
Do facebook, 44 amigos me felicitaram. Isso é bom né? Dentre eles, meu pai, disse que me amava, coisa q ele nunca soube dizer face to face. Taí o Facebook fazendo um trabalho de resgate nas famílias brasileiras! Eu curti. Então foram pequenas coisas, grandes amigos virtuais que foram me levantando.
 
Não teve bólo, nem comemoração porque iríamos prum casamento em Maresias no dia 10 de madrugada. Não tinha condições de receber ninguém. Acordaríamos às 3:30AM. Foi uma viagem e tanto, com direito a uma pousada super charmosa naquela que é a Búzios paulistana, linda de se ver. Teve praia, piscina, muitas fotos, chororô e reencontro familiar, o que é sempre bom!
 
Mas e a minha auto-imagem aos 40 anos? A pior possível zentchi! Juro.
Talvez o fato de estar vestida, sempre cuidado do exterior não revele como eu estou acima do peso, embuxada meermo! Quando me olhei no espelho de biquini no quarto da pousada e vi o shape, o espelho chegou a trincar... foi ali que decidi, chega de ser sedentária (outra vez!). Voltei pra dieta das notas, q me força contar calorias, mas ao menos é o que funciona, pois já funcionou comigo nesse mesmo ano. A vantagem é que eu posso comer de tudo com moderação.
Parei de caminhar desde que comecei na faculdade, outra coisa que pretendo voltar tão logo o tempo melhore. Pelo menos é isso enquanto eu não posso me dar o luxo de frequentar uma academia, que seria a grande solução climática de temperatura e pressão.
 
O resto, é cuidar da cabeça, saber envelhecer com consciência, dignamente. Eu posso ser uma coroa de 40, 50 anos bem cuidada, de bem comigo mesmo apesar das rugas e dos fios brancos que já estão chegando e que eu não estou ligando.
 
Lembro quando era pequena e via minha avó, com a imagem perfeita que uma vózinha deveria ter. Gordinha, fofinha, gostosa, com um abraço delicioso e envolvente. Eu lembro que dizia que queria ser igual a ela quando crescesse.
Ok, não quero ser tão igual. Não quero ser gordinha que nem ela, que vivia com problemas de saúde por conta do peso.
Mas quero sim, ter orgulho da minha idade, um abraço envolvente, delicioso, ser gostosa e terna exatamente como ela foi. Pra mim está de bom tamanho.

segunda-feira, julho 30, 2012

DAS FESTAS DE ANIVERSÁRIO




Detalhe para camisa dos Vingadores -
 Fashion
Eu lembro exatamente o q disse acerca de festas de aniversário. Que seria só uma por ano, as demais seriam comemoraçõezinhas dentro de casa.
Assim eu fiz com a galega, ano passado com Pacotinho, Engraçadão não teve e então nesse mês de julho chegou a tão temida vez do Sr. Kbça de Bolinha ter a sua.

Medo, pavor, terror, pode chamar do que quiser, que eu posso assegurar que todos esses sentimentos estiveram dentro de mim esse ano. Jurei apelar pras dorgas se preciso fosse para me acalmar, porque né? Apesar de estar sem trabalhar fora, administrar casa, criança, viagem e festa (?), até pra mim é um pouco demais.

Então antes da viagem à Pipa - RN fiz a famosa lista do que teria na festa dele. Ele que nunca teve uma festa de aniversário no play, só dentro de casa e olhe lá, merecia de tudo com pompa e circunstância; além do mais, Sr. Kbça de Bolinha já sabe cobrar que é uma beleza, de modo que desde o ano passado vinha com a cantilena: 

SR. KBÇA DE BOLINHA - Mãe, quando é a minha festa? É amanhã?

Mesa do bólo c/
 Fernanda Melo ao fundo
Pois é, não era todo dia que ele perguntava, mas digamos que quinzenalmente. 
Faria 5 anos, a ansiedade era muita, automaticamente incompatível com meu terror. A festa do ano passado da Dona Miúda estava fortemente entranhada na minha lembrança. Dava tremores só de pensar. Aquele mundareu de gente chegando, a comida se esvaindo, o cara das bebidas morrinhando, a menina das comidas se fodendo sozinha, me dando notícia ruim cada vez que esbarrava comigo na festa,  Dona Miúda fazendo aquele cocô homérico e eu suando em bicas. Pavor.

Dessa vez fiz a lista das comidarias, do serviço, do que deveria ser comprado, tudo antes da viagem. Na volta sobrou apenas as lembrancinhas pra comprar e montar, já que todos os serviços já haviam sido contratados: Bolo, docinhos, brinquedos, animadores, decoração, painel com fotos, íma de geladeira (default).

No quesito lembrancinhas, comprei uma caixinha de pipoca (vermelha, azul e púrpura pra meninas), saquinho plástico transparente e coloquei brinquedos e doces. Embalei-os  e amarrei com fitilho colorido. Separei uma mesa a parte onde ficaria a comidaria. Forrei com uma toalha de plástico branco, joguei outra de renda sintética por cima e a saia era azul (herdada do primeiro aniversário de Pacotinho). Nessa mesma saia, eu coloquei uns emborrachados com o tema da festa que era os Vingadores. Colei com fita dupla face. Isso tudo foi por minha conta, tirado da minha cabeça mesmo. É eu tenho ideias...

Na mesa dos convidados, forrei com toalhas vermelhas e azuis. Comprei suportes de cup-cake com o tema da festa, mas ao invés dos cup-cakes, encaixei copos transparentes cheios de bala, pirulitos, chicletes e alguns brinquedos que sobraram. Cada mesa tinha um e em caso de mesa juntada, colocava uma toalha vermelha e outra azul. Já na mesa de comidas, caprichei! Teve sopa de ervilha, caldo verde, milho cozido, cachorro quente, pipoca,canjica, além dos salgadinhos que eram servidos na mesa. O bom de fazer aniversário pro Sr. Cabeça de Bolinha, é que o mês de julho ainda permite aproveitar o mote da festa junina.

Não pensem que morri não! Como a gente se antecipou em 1 mês, deu pra ir comprando tudo devagar. Quanto às comidas, na sexta 27 cozinhamos eu e Engraçadão. Ele se encarregou do cachorro quente e de me ajudar em algumas tarefas com as sopas e no dia seguinte ele descascou e fez o milho. Em cima do laço, esqueci de fazer a pipoca, então a Advi que chegou cedo pra ajudar, correu no mercado, comprou o milho e fez a pipoca. 
A Chris Mendes também veio mais cedo e deu uma força com a arrumação das mesas, além da própria Advi que já estava ajudando. Na decoração, Fernanda Melo (fotógrafa e filha da mãe 2) deu sugestões preciosas para a mesa do bolo, o que facilitou minha memória fraca a essa altura.

Eu me adiantei e me arrumei cedo, tanto que quando desci pra cuidar da decoração só faltava maquiar e calçar os sapatos. E onde estavam as crianças? Aaah! Bingo! Após o almoço ordenei que todos fossem dormir para descansar pra festa. Eles obedeceram. Pacotinho que não dorme, teve de ficar em casa com os irmãos, caso acordassem antes do previsto. E eles não acordaram, deu tudo certo.

Assim eu não fiquei nervosa, não recorri a dorgas e pude dar atenção a todos os convidados.
Faltou muita gente, sobrou muuuita comida, tanto que teremos de fazer pequenas reuniõezinhas em casa, porque né? A geladeira está cheia e eu preciso esvaziar sem ficar baranga! Portanto os amigos terão de vir aqui comer.
Congelei algumas coisas e outras, como bolo e docinhos por exemplo, estou dando pras tias da escola, professoras e quem mais bater à minha porta.

Um desejo?
Que no próximo ano eu tenha dinheiro pra fazer o aniversário de 11 anos de Pacotinho.

quarta-feira, maio 16, 2012

E NO PARABÉNS DA GALEGA...


Então a lorinha fez 2 anos na última sexta feira e decidimos fazer um bólo no meio da sala para não passar o aniversário em branco.
Lorinha, Dona Miúda ou simplesmente minha galega, já entende muita coisa e tínhamos certeza q curtiria horrores a bagunça no meio da sala.


Ela é festeira. Daquelas q dança e canta com batuque em caixa de fósforo ou ao ouvir um simples assobio. Também adora cantar.
Eu nunca tive grana pra fazer festa em casa de festas e das experiências q tive dentro de casa, me parece q eles sempre curtem mais, porque fica um clima mais intimista, eu menos nervosa, mais no controle e dessa forma #todascurte!


De maneira que quando ela chegou da escolinha, todos já estavam em casa e combinamos de aplaudir quando ela adentrasse o recinto.
Claro, passou pela minha cabeça q ela poderia se assustar e abrir o berreiro, mas pelo q soube, lá na casa da Tia Verinha já havia tido um bólo, então ela chegou em casa super escolada.

Ao toque da campainha, abri a porta e todos aplaudiram.
Lorinha não se fez de rogada, aplaudiu também e puxou o coro de um parabéns.
Foi Ooooooown de geral!
Babas inúmeras escorriam pelo chão, o povo babando e cantando parabéns e eu com pano de chão limpando atrás.


Teve um episódio curioso, porque sem eu esperar, a filha de Tia Verinha q é fotógrafa, mandou fazer meia dúzia de ímãs de geladeira com a galega fazendo poses diversas. Não pude acreditar e inundei a sala de tanta lágrima. Porque né, é muita delicadeza com minha filha e eu acho sempre q não mereço tanto.
Então foi eu inundando a sala de tanto chorar e Engraçadão passando o rodo pra secar!

Sarah, Ívia e lorinha
Chamei meia dúzia de gato pingado da massa blogueira, fora a gente da família.
Vieram quase todos. O "quase" acabou sendo perfeito, porque o apartamento é pequeno. E foi muito gratificante ter a companhia da vó, do vô, da prima Sarinha e seus pais, da Chris Mendes com marido e Miguelito, da Advi e seu Tiiiiii, da prima Kelly.

Advi, Tiii e Sr. Cabeça de Bolinha

Os gêmeos separados pelo nascimento
Eu, prima Kelly e Sr. Kbça de Bolinha cantando rap do Bieber

E foi assim que encerramos nossa noite. Debaixo de risos, muito amor, birita e um cansaço da porra que me deixou 2 dias de molho. É não tenho corrido e voltei a ser aquela lesma de antes, mas é só São Pedro ajudar q volto à minha rotina de caminhadas. Saudade da pracinha.

Ah zentze! O layout novo é em homenagem aos 8 anos de blog, completos dia 06 de maio.
Como já é tradição neste espaço emporcalhado, nunca comemoro na data.

A contragosto de alguns leitores que sentem dificuldade, continuo seguindo o modelo de resumo das postagens na página principal, porque né? Também quero atrair leitores para postagens anteriores, já que pode não parecer, também sou filha de Deus! Então não reclamem e cliquem no título do post! A letra aumenta e vcs enxergarão as postagens na íntegra além de poderem curtí-las, twittá-las ou simplesmente deixar um comentário.

Agradeço a todos pela preferência.
Bj na bunda estalado!


terça-feira, maio 15, 2012

HOJE É ANIVERSÁRIO DE ALGUÉM MUITO ESPECIAL

 
Eu me lembro de ter batido o pé e entre lágrimas, carregadas de emoção, disse:
 
EU DIZENDO - Agora chega, Papai do Céu! Não quero mais brincar, quero um namorado. Um namorado sério e eu não vou mais me sujeitar àqueles joguinhos escrotos dos homens. Vou assumir! EU QUERO UM NAMORADO!

Mal sabia ela q do outro lado da cidade, muito provavelmente na mesma semana, um cara dentro do perfil confidenciou à sua melhor amiga, que estava cansado de putaria. Ele disse que queria sossegar e que precisava arrumar uma namorada.
Esses dois se encontrariam pouco tempo depois.
Ela, como costumava acontecer quando estava prestes a encontrar um grande amor, não queria ir, chorava, batia o pé e só pensava em fugir da situação.
Nesse dia sua amiga teve que mentir para tirá-la de casa.

Ele estava numa de agitar e cair na night. Ter novas experiências e quem sabe encontrar a futura namorada.
 
Ela foi contrariada para um lugar que não queria ir, com música que não gostava e arrastada pela amiga subiu numa moto com duas pessoas, o que era radicalmente contra seus princípios. Mesmo assim, chegou sã e salva.

Logo ela deu de cara com ele.
O cara que dois anos antes tinha avistado num ponto de ônibus do Centro da Cidade em que ela e sua melhor amiga estavam.
Logo as duas comentavam cada detalhe: cabelo, os óculos, a bolsa trançada, o uniforme daquela empresa, se pegariam ou não...

Era ele. Definitivamente.
E de repente o local ficou agradável, a música não importava mais e dançando ela tentou seduzí-lo, sem que aquilo surtisse qualquer efeito.
Ficou um pouco frustrada, claro, porque parecia tê-lo afugentado.

Enquanto isso, ele pensava no outro canto que ela estava acompanhada porque a vira dançando com um colega. Seu amigo o advertiu, que ali era assim mesmo, as mulheres acompanhadas davam mole. Por isso ele pensou em sair dali.
Mas mulher quando quer alguma coisa, nem o diabo pode!
Então ela foi circular para espantar o calor e ver se encontrava com ele. Encontrou.
 
Foi assim que ela o viu no fundo do salão; onde não havia tanta gente; onde ele levantou o copo de bebida, onde ela se aproximou e confidenciou algo no ouvido dele; onde eles se beijaram pela primeira vez. De onde ela não mais saiu.
E quando se deram conta, já estavam engalfinhados no dia seguinte e seu maior prazer era a companhia um do outro, um dentro do outro, um com o outro.
Era mágico, engraçado e diferente. E os dois, muito diferentes, mas muito certo juntos.
Só que o sonho dela era casar com ele.
Não esse casamento que entra na igreja e satisfaz a sociedade, mas um casamento de amor, com um lar, com bichos, filhos e realização profissional.

Ela teve de esperar uns 7 anos para esse sonho apontar no fim do túnel.

Foram várias idas e vindas. Várias separações que a cada retorno, tornava o amor dos dois mais forte ainda.

Se ela caía, ele segurava.
Se ela tomava um porre, ele cuidava.
Se ele tinha dor de barriga, ela fazia uma comidinha leve.

Podiam fazer faxina juntos, podiam não ter dinheiro, mas se amavam e viviam felizes. Ela adorava cozinhar e ele não largava da vassoura.
Já viviam se apoiando mutuamente na saúde, na tristeza, na prosperidade e nos tempos de dureza que não foram poucos.

Até q um dia ela adoeceu.
Bem no auge da felicidade. Parece que é sempre assim, não é mesmo?!

Ela não conseguia fazer outra coisa senão vomitar tudo o q comia. Mal saía da cama. Ninguém sabia o q ela tinha.

Seria tristeza? Seria depressão pela perda da avó, ou bulimia?
Será q é dengue?

Ele a levou ao médico e ela passou parte de um dia no soro e ele não conseguia esconder sua preocupação muito embora tentasse de tudo para fazê-la sorrir. E passou-se uma semana até que ela fosse indicada para uma ultrassonografia para saber q mal a acometia.

Foi então que descobriu que ali dentro havia um bebê. Um bebê. Bebê esse que ela não se sentia madura o suficiente para carregar.
Ficou muito mal, mas foi ele que vestiu o personagem pai primeiro, o que deu forças a ela e a envolveu numa nova onda de amor, apesar dos já 7 anos de convivência.

O tempo se encarregou de passar e eles planejaram ter outro bebê, porque descobriram um novo amor em suas vidas, maior até do que eles mesmos.

Veio o segundo menino e a felicidade plena.
Muito trabalho, claro, mas eles aguentavam firme.

Quando a coisa parecia estar divertida, quando o sexo vinha melhorando a cada dia e os dois planejavam uma viagem só os dois, ela voltou a passar mal. Muito mal. Sentiu medo, muito medo.
Foi quando descobriram que havia mais alguém ali, pela terceira vez. Dessa vez, uma menininha.
E mais uma vez, ele a fez entender que tudo daria certo e que pra tudo tem um jeito, mesmo que isso significasse séculos sem sexo!

Esse cara, o cara que foi escolhido, que tem uma palavra amiga, que traz consigo a paz no coração e uma vassoura na mão...
Esse cara, que quando a gente está com pressa pra sair de casa, corre, pega a tesourinha e se abaixa pra cortar as unhas do pé...
Esse cara que faz a melhor canja de galinha que eu conheço...
Esse cara que me deu três filhos maravilhosos e que tem o toque mais gostoso quando as luzes se apagam, é o escolhido.

É ele que faz 41 anos hoje.

E é pra ele que eu escolhi entregar meu coração naquela noite do dia 30 de setembro de 1994.
E é com ele que eu quero dividir todos os meus dias até ficar bem velhinha.
 
Na alegria, na tristeza, na saúde, na doença e nadando em dinheiro se Deus quiser!
Feliz aniversário meu amor.

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