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segunda-feira, abril 09, 2007

Coelhinho da Páscoa q trazes prá mim?

Vc imagina que vai ter um domingo de Páscoa no mínimo normal, mas como pode?
Se o programa do dia, vai ser visita a casa daquela que te pôs no mundo?
Não, não pode ser um domingo normal, muito menos tranqüilo.
Não me deixa nem um pouco feliz constatar q minha mãe, como tantas outras q tiveram filhos na mesma década (a de 70), está surtando.
Não sei o q houve c/ as mães daquela geração. E ouso aplicar o plural, porque em conversas, soube que não é só a minha.

Existe uma inversão de papéis.
Elas não lidaram bem c/ a adolescência das filhas, elas não souberam lidar muito bem c/ o casamento em crise, elas não souberam lidar bem c/ a separação e agora, não estão sabendo lidar c/ a velhice.
Eu me pergunto: Será q vou ser assim depois q meus filhos crescerem?
Sei que não. Não porque escrevi uma história totalmente diferente.
A minha mãe diria que, lógico, eu tive o marido que ela não teve. Concordo e discordo.
Concordo que tive apoio do meu, mas discordo, porque não disperdicei nenhuma chance por falta de coragem.

Aquela q me pôs no mundo, talvez nunca batesse bem do pino.
Faltou coragem p/ ousar. Talvez, ela fosse esse furacão desgovernado q aparenta ser agora, durante toda a sua vida, mas por medo das convenções, abafou o vento enquanto pôde. E agora, só resta essa ventania patética.
Patética é a palavra.

Tudo q ela buscou na vida, foi canalizado por algo q nunca teve. Iiiiiih! Compliquei.
Tipo assim (vou explicar bem facinho agora cara!):
Não teve um casamento perfeito? Então, canalizou toda sua energia p/ a faxina. Dando uma importância tão grande a faxina, q a casa deveria sempre ficar brilhando. Quando seria muito mais fácil, sair distribuindo a perereca, como gesto de caridade.
Tá bom! Peguei pesado.
Até porque, dar, emprestar ou levar a perereca p/ passear, na minha antiga casa, era algo terminatemente proibido.
Vamos pular essa parte e nos concentrarmos logo na neurose da vez.

Sabe aquelas pessoas que adoram Caras e assistem religiosamente o programa da Ana Maria Braga?
Nããããããoooo. Mamy não assiste mais a esses programas. Quanto a revista, deve ler quando vai ao salão. Mas o q se vê nessas revistas??
a) Gente Rica? Siimm.
b) Róberts de toda espécie? Siiimmm.
c) Coroas de 60 anos se casando c/ caras da minha idade??? Siiiiiiiiiimmmmmm.

Querem exemplos? Ana Maria Braga, Susana Vieira...
Aí uma criatura, q não tem dinheiro nem uma cabeça legal lê esse troço e resolve tomar p/ si aquela realidade. E não adianta vc tentar abrir a cabeça da criança c/ uma serra elétrica p/ botar lá dentro juízo, porque ela desistiu de tê-lo.
Esta é a sensação que tenho. Tudo o q ela condenou até hoje em termos sexuais, está dizendo que quer p/ si. É triste, porque... a gente vê a involução da pessoa. Ou pior! Não vê felicidade na vida dessa pessoa nunca.
Antes, era fechada p/ o mundo. Quase não saía, condenava quem buscasse diversão porque a vioolêêênnnncia...
Condenava quem dava a perereca em caridade, porque é piraaaaanha...
Só freqüentava festas de familiares, ia ao seu terreiro preferido bater cabeça, vivia p/ a casa...
Agora?
Agora, botou mega hair no cabelo, está tão magra quanto Gisele - a Bündchen - mas sem bundchen, lógico! Ela nunca teve muita mesmo...
E só fala de homem e sexo. Só fala, não faz.
Mas fala demais. Só fala nisso. O tempo todo. E toda frase mal completa, ela tem o dom de transformar em duplo sentido. Patético.
E não venha apresentar p/ ela, um corôa de sua idade!! Isso não!
Afinal, ela tá gatinha! Por isso quer um gatinho. Siiimmm, q saiba dançar o zuki e tenha barriga tanquinho.

Caralho! Por q meu Deus?
Eu sugeri q ela comprasse um vibrador p/ ir treinando, mas ela se recusa. Ela gosta mesmo é de sexo verbal ao q parece. Talk, talk, talk... just talk!
Pegou um DVD dos bichinhos p/ mostrar ao Pacotinho. Olha só q lindo!!
Quando começou a música, era funk carioca do mais alto quilate. Não sei como a Tati Quebra Barraco não fazia parte do seu set list.
E botava a mão no joelho e dava aquela reboladinha!

Pára o manicômio q eu quero descer!
Eu quero saber cadê aquela mulher de olhar terno, q me punha nos braços c/ candura no olhar.
Eu quero saber, cadê aquela mulher q me apresentou Elis, Rita Lee, Gil, Jackson Five, Steve Wonder, Glória Gaynor e a Disco dos anos 70.
Ela tem de estar em algum lugar, escondida debaixo de tanto trapo q cobre essa tchutchuca q rebola o popozão, requebrando até o chão!
Não desmereço seu caráter limpo, nem seu bom coração. Isso foi preservado.
Mas essa pomba-gira q baixou naquela mulher q se perdeu, tem q subir e logo.
Antes q ela se dê conta do ridículo e caia na mais funda deprê.
Não, não quero ver esse dia.

Sabe, eu não tenho preconceito de casais de idades díspares. Eu não tenho preconceito contra os gays de qualquer tipo.
Eu não julgo quem faz plástica, desde q seja algo p/ melhorar sua auto-estima, não c/ o propósito de arrumar um homem! Não com o propósito de competição.

Eu não aceito bem, a falta de senso e de medida. É... não sei lidar bem c/ isso, admito.
Eu teimo em não aceitar a maldita ignorância.
É o meu mal.

Toco sozinho: Lithium - Evanescence * Um funk seria muito mais apropriado... mas felizmente não tenho!

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