Taí o tipo de post que todas corre, ninguém comenta e geral caga e anda: Minhas muito contundentes resenhas sobre filmes.
Não que os meus queridos 5's leitores não curtam filmes, ou não sejam cultos. Eu só não sei o q acontece. Simples.
Independente disso, devo avisar: Estou criando um bando de cinéfilos em casa e faz parte dessa mini-categoria assistir aos filmes de Tim Burton. Mas não pensem q é algo imposto. Eles mesmo se mostram favoráveis aos apelos da dobradinha Burton-Depp-Bornham-Carter. Tanto, que ao passar em frente ao anúncio do filme colado à banca de jornal, Sr. Cabeça de Bolinha até depois de tê-lo visto aponta e comenta.
Daí que fomos nós sexta passada, dia 22 assistir à Madagascar 3, eu, mermã, Pacotinho e o Sr. Cabeça de Bolinha. Uma fila imensa no Kinoplex Tijuca nos surpreendeu, apesar de sabermos que a Rio +20 tirou as crionças da escola, o que fez do cinema grande refúgio dos pais! No meio da fila, horário apertado, mermã resolveu pagar no totem de atendimento e descobriu q esgotaram-se o ingressos da sessão que iríamos. Nem pisquei SOMBRAS DA NOITE começaria 20min depois.
Amigos, queridos 5's leitores, eles nem reclamaram. O Sr. Cabeça de Bolinha queria ver sangue e quando soube que teria vampiro, na verdade comemorou. Pacotinho ficou um pouco decepcionado, mas já está se tornando fã de Johnny Depp (puxou a quem mesmo?!) - Ahã!
O FILME
Cara, depois de assistir a inúmeros filmes com esse povo, eu diria que é possível vê-lo em DVD sem stress. A telona é verdadeiramente sedutora, mas eu vi um começo de filme parecidíssimo com o de Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, com aquela narrativa do ator principal num cais de porto londrino à noite. Quase igual. Claro, o desenrolar é diferente, as piadas de humor negro são engraçadas, no entanto, nenhuma foi capaz de arrancar minha gargalhada de pomba-gira. Na verdade, uma foi capaz, mas só eu percebi a piada e ri sozinha fazendo eco!
É maneiro ver Tim Burton revisitando a década de setenta, inserindo um vampiro de 2 séculos antes se enrolando todo num admirável mundo novo, Michelle Pfeifer arrasou na interpretação. Ela faz a prima que parece dominar totalmente a situação caótica em que se encontra sua vida, mas que no fundo, é coberta de humanidade. Gostei muito, dessa atuação.
Além de Johnny e Helena Bornham-Carter sempre sensacional, está presente a nem tão inexperiente assim Chloë Grace Moretz, que apesar de muito menininha, é outra que já fez personagens densos em filmes como em Kick Ass: Quebrando Tudo (eu vi), Diário de um Banana (eu vi), 500 dias com ela (quero ver), entre outros.
É exatamente isso que segura o filme. As ótimas atuações, sempre na medida. Tim Burton escolhe à dedo seu elenco. Mesmo aqueles personagens q parecem insignificantes, têm função, como o caso da empregada bem velhinha q parece estar dormindo o tempo todo. Ela dá uma nota de humor impagável ao filme.
Eu recomendo, porque virei uma estudiosa-viciada-sanguessuga em termos de Tim Burton e graças à Deus, os meninos estão pegando essa fascinação pelo diretor.
SINOPSE
É a história de Barnabás, um herdeiro riquíssimo que rejeita o amor de uma de suas serviçais Angélique e num golpe de azar, atrai a ira desta que flertava com bruxaria. Ao constatar que Barnabás não poderá ser seu, Angélique lança um feitiço sob o verdadeiro amor de seu desafeto, que comete o suicídio do alto de um penhasco. Ele se vendo impotente de salvar sua amada, pula do mesmo lugar, mas não morre, pois também ele fora enfeitiçado e condenado a viver eternamente transformado em vampiro. Não satisfeita, Angélique trama para q a cidade descubra que tem um vampiro em seu seio e estes o sepultam vivo por 2 séculos.
O humor negro do filme acontece justamente aí, quando ele acorda em 1972 (ano do meu nascimento!)