Eu trabalhava na Michelin, estava trabalhando tinha uns 3 meses e vi na vitrine do downtown um sapato maravilhoso da Tereza Gureg. Totalmente preto, saltão, bico redondo, parecida sapato de boneca e está inn na ocasião. Lembro de ter visto Marília Gabriela c/ um modelo parecido assim q lançou. É óbvio q o dela deve ter custado uns R$ 300,00, mas esse estava super convidativo e por um precinho módico de R$ 57,00. Eu quase fui às lágrimas e firmei o pensamento: TEM Q SER MEU!!!!.
Lembro q esperei quase 2 meses p/ comprá-lo e ainda levei algumas marmitas p/ o trabalho p/ economizar.
Eis q chega o grande dia! Fui arfante (tudo na Barra-eca! faz arfar. É tudo longe!!) desesperada comprar o dito, morrendo de medo de ter sido vendido, mas estava lá. O penúltimo.
Meu número é 36 ou 37, depende da forma. Tinham exatamente os dois números.
Adivinhem: O 36 era incalçável (se é q existe essa expressão!)apertado demais na frente. Meus dedos trepados e encolhidos gritavam no meu ouvido NÃO DÁÁÁÁÁÁÁÁ POOOOORRRAAAA!! TIRA LOGO ISSOOOOOO!!!!!!!. Eu desci imediatamente do salto. Manda o 37. Então calcei. Caralho, um pé deu, o outro sobrou. Mas sabe a porra da vaidade? Lógico q comprei. Ficou lindo. Fui trabalhar no dia seguinte linda c/ o sapato e escorregando dentro dele. Depois disso, só de carro.
Ontem, ressucitei o bichinho q está estalando de novo. Ainda fashion, lindo. Me arrependi e fui rebocada na volta pelo meu marido q me pegou na porta do trabalho. E agora? Sinto q meu amor por esse sapato não é suficiente p/ continuar c/ ele. Meu coração dói.
Atire a primeira pedra quem nunca comprou um sap0ato maior q o pé. Coisas q só quem nasce com xereca entende...
Bj na bundaaa.
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