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quinta-feira, julho 27, 2006

CONJECTURANDO

Tava pensando c/ meus botõezinhos acerca de alguns temas que caíram no meu colo essa semana.
Mentiras, traições, duras verdades, suicídio, depressão...
Fiquei aqui tecendo altos paralelos com minhas vidas e me colocando no lugar de vítma e algoz.
É... diversas vezes somos ambos.
E vcs meus queridos 5's leitores, não leram a frase aí de cima errado! Somos, porque interpretamos o tempo todo.

A Engraçadinha é uma farsa.
Ela existe na minha vida real, mas não o tempo todo.
Ela se divide ao longo do meu dia.
No trabalho é a safo, a pop, que conhece todo mundo, q zoa o tempo todo e que encontra diversão no meio de tanta ralação.
Já foi imatura o suficiente p/ encontrar amigos de uma vida, em cada banheiro feminino de andar, hoje não.
Engraçadinha aprendeu a ficar muda e a mais ouvir do que falar.
Engraçadinha de-tes-ta fofoca. Isso é bom, porque nem sempre foi assim.
Engraçadinha já disseminou, nunca começou uma, mas adorava dar recado.
Essa já está morta há uns 10 anos. Ponto p/ mim.

Tinha uma outra Engraçadinha que já foi depressiva.
Siiiimmmm.
Uma Engraçadinha que já quis morrer, porque a dor que sentia pelo amor que se foi, doía demais.
Depois disso, foram longos anos até se recuperar. Sentia tanta dor, que a cada despertar diário, Engraçadinha se tocava e maldizia à Deus por estar viva... ainda.
Foram anos duros. Doídos, transformadores e necessários p/ que essa Engraçadinha passasse a existir.
Eu me prometi nunca mais mergulhar na dor. Fiz tantas promessas tolas e outro dia olhando p/ trás, me dei conta que até cumpri algumas, mas isso é outro papo.
O legal, é q morre uma Engraçadinha e surge outra.

Lembrei, que já usei alguém, sob o nome do amor. Ou seria do egoísmo?
Já usei alguém q poderia ter me amado de verdade, mas estava tão ocupada correndo atrás de alguém que nem me valorizava tanto assim, que no fim da história... bem, acabei casando c/ esse alguém. Legal, não me arrependo. Hoje, esse alguém me ama, mas e se naquela época eu não tivesse usado outro p/ atingí-lo? Será que o desfecho seria o mesmo?
Mais uma bifurcação no meio de tantas outras.
Somos as escolhas q fazemos, afinal.
Esse alguém que foi usado, entendeu o recado direitinho. Shame on me!!
Eu não me importei. Dei de ombros, sobrevivemos os dois. Foi só uma mentirinha. Ninguém estava envolvido ainda. Menos mal.

Olhando todo esse emaranhado, percebi que existem as mentiras verdadeiras. Aquelas que se usam p/ atingir ou proteger um bem maior.
São as mentiras necessárias. Estas, creio eu, são perdoáveis se um dia se tornarem verdades-verdadeiras.
Tem também aquelas mentiras que aparecem por necessidade. No caso, aquela necessidade de ser corajoso, quando não se é.
Só que estas, dependendo do contexto e da intenção, são tão feias... às vezes magoam, sufocam e matam tudo aquilo que há de bonito em nós.
Mostra o lado mais feio do ser humano. O da covardia.

Tem as mentiras compulsivas, mas graças à Deus eu não sou essa pessoa. E nem a Engraçadinha!
E também não convivo c/ esse tipo de gente. Os malucos-muito-doidos. Esses eu nem quero entender.

Já fui traída, já fui magoada, já traí, já magoei, já perdoei e me desculpei, já quis entender e outras vezes nem quero.
E tomo um grande fôlego e agradeço.
Estou viva. Aprendendo.
Tão bom isso.
Agora q a TPM passou, vejo tudo c/ olhos de clareza.
O que não tem remédio, de fato remediado está.
Não mergulho mais na dor. Não me entrego a ela. Não a maximizo.
E graças à Deus, tenho respondido por meus atos c/ os dez dedos do pé e a planta encostada no chão.

Bj na bunda.

Ah! Cortei o cabelo. Depois eu posto a foto.

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