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segunda-feira, outubro 30, 2006

QUEM MUITO PLANEJA...

Já tinha recebido algumas mensagens da vida, mostrando que planos são falhíveis.
E são mesmo.
Na sexta feira, trocamos e-mails e uma das perguntas que ela me fez, foi: Quais o planos p/ o findi??
Eu sabia q seria folga do Engraçadão e estava ávida por fazer mil saliências c/ ele.

Eu andei fraca a semana toda, salvo segunda feira, q cheguei do trabalho q nem uma fera, atacando o pobre c/ meus beijos escondidos no quarto.
A gente deu prá isso agora.
E eu não sei porquê, mas ando acometida por um tesão nas horas mais impróprias.
De-tes-to fazer séquiço, quando Pacotinho está acordado. Não fico em paz, não me sinto totalmente entregue, porque sei da energia que liberamos em tal ato e não é do meu agrado colocá-lo em contato tão cedo.
A criança já possui a sexualidade aflorada. Ninguém precisa despertá-la p/ esse assunto. A própria natureza e a televisão se encarregam de pôr tudo em ordem!!!

Any-fucking-way, depois dos amassos de segunda feira, Engraçadão não viu mais a cor, muito menos o cheiro! E ele, faz acompanhamento em planilhas, na folhinha, conta horas, segundos e fases da lua quando eu não dou. Eu passei uma semana dicãão!
No trabalho já estamos compensando p/ o feriado do dia 02. Então, estamos trabalhando 1h a mais. Durante a semana, levei Pacotinho na creche duas vezes ao invés de buscá-lo. Isso representa acordar mais cedo q o de cosutme. Tá bom. Acordar cedo nunca foi meu forte, mas mesmo assim, correria, pressão, essa aceleração toda me esgota. De modo q só chegava o cadáver em casa. Fora q nesses dois dias, eu não fui direto p/ casa, chegando por volta das 21 ou 21:30h, pegando Pacotinho acordado p/ espremer o último caldinho da laranja. Depois disso, só ficava o bagaço.

Me respondam, co-mo??
Engraçadão não saiu mesmo das estatísticas. Tadinho.
Eu andando pela casa, c/ um pau ambulante me perseguindo... Seria cômico, se não fosse trágico.
Aí, sexta feira, eu feliz da vida, porque teria todo o tempo do mundo p/ acordar tarde no sábado, poderia fumar quantos El Porros quisesse e me penduraria no lustre, caso meu apartamento tivesse um e faria o mais puro e instintivo séquiço selvagem, q acordaria todo o prédio. Tsc-tsc-tsc.
Hum-hum!! Não estava escrito.

Foi assim:
Peguei Pacotinho na creche e de lá fomos até a farmácia comprar umas cositas. Na volta, o pobrezinho caiu em sono profundo (e isso é um milagre!! Creiam.), que nem na cama ele despertou. Então, Engraçadão chegou e a casa seria só nossa!
Eu pensei:
Caralho!!! Hj vai ter maratona do Caralho!!! Uhuuuuuu!! Tsc-tsc-tsc.
El porro bem mandado, ficamos assistindo TV e relaxando um pouco, quando então, colocamos Lost.
Tudo bem, q Engraçadão estava meio q babando, mas quando fosse a hora de ir pro quarto... q nem deveria ser quarto, dado a gravidade de sua seca...
...Pacotinho bateu na porta, choramingando e pondo tudo a perder. Engraçadão foi atendê-lo e se deitou de vez.

É pessoal, a gente não vê isso todo dia!

Aah! Eu ocultei um dado muito importante.
Antes da lombra, veio o momento larica. E foi ali que eu cometi a atrocidade de comer bobó de camarão c/ arroz e carne moída (é... agente faz isso na larica) quase às 11h da noite. O q veio na madrugada, foi uma vontade irresistível de me cagar toda.
Foi assim q eu entrei numa de rainha.
Passei o resto da madruga no reinando até sábado à noite.
Toda minha sensualidade foi pro esgoto literalmente!
Ok. Eu perdi metade da minha barriga e com minha fraqueza perene, Engraçadão foi obrigado a descansar mais q deveria (coisa q ele não tá acostumado a fazer, já q tem o rabinho ligado no 220V).
Aí ooooontem...
Me recuperei o piriri, fomos à casa de Srª. Engraçadão e voltamos relativamente cedo.

Deu tempo p/ fazer a lição de casa c/ Pacotinho e colocá-lo na cama debaixo de beijos e carinhos.
Depois beijar muuuuuuuuuuuuuuiiiiiito e ainda tomar uma última cerveja da geladeira.

Deu tempo de colocá-lo nos meus braços e beijá-lo c/ ternura até a ternura dar lugar ao mais ardente fogo.
Deu tempo até de colocar a camisinha p/ evitar q ondas Pacotais me acometessem de novo.
Foi divertido ver, q Engraçadão errou nas estatísticas e esqueceu completamente da aventura de segunda passada.

Foi lindo vê-lo em êxtase e daí me perguntar: Porra! Como eu consegui ficar tanto tempo sem isso?
Sem seus braços, sem seus beijos, sem sua língua curiosa. Ai, ai...

Planejar não é nosso forte!
Definitivamente.

sexta-feira, outubro 27, 2006

SHORT CUTS

Eu poderia dizer tudo, mas preferi não dizer nada mesmo.

Quando o metrô freiou bruscamente, eu também caí no meio da multidão, mas não caí no chão.

Eu admito q cheguei atrasada e saí na hora!

Mai uma vez comi Sashimi de atum, ao invés de ir àquela pensão baratinha.

Dei vários, vários beijos no meu Pacotinho enquanto ele dormia e disse q o amava, só p/ vê-lo espreguiçando sem acordá-lo de fato. Como um fantasma observador...

Xinguei. Sim. Xinguei o Português da Padaria várias vezes em pensamento, interpretando cada vírgula de forma irônica.

Proferi elogios no trabalho, mesmo àquelas pessoas q não são lindas e deslumbrantes, apenas por saber q elas são realmente lindas e deslumbrantes por dentro.

Movi o pescoço p/ todos os lados, fazendo uma força descomunal, só p/ meus cabelos balançarem. Simmmmmm. Agora eles baaaalaaaaaançammmm! Escova Progressiva é tudo.

Quase não dei essa semana. Tadinho do Engraçadão. Deve ser difícil p/ ele ficar morrendo de tesão à noite e completamente sonado pela manhã quando meu beijo de despedida é cheio de carinhos. Mas eu ando realmente cansada. Cansada não! Esgotada. Me sinto assim.

Tenho mesmo pavor de academia e todas as minhas investidas foram desastrosas. Mas meu corpo está travando. Deve ser a porra da idade. Estou à beira dos 34 anos e preciso sair desse sedentarismo. Bem devagar... disciplinadamente. Depois eu conto.

Hoje eu pretendo colocar tudo em ordem. Carinho pros meus amores, beijo na boca do meu amor, histórias p/ meu filho.

E um ótimo fim de semana a todos.

terça-feira, outubro 24, 2006

O BLOG NÃO É MEU??

Então?!
Tava hoje no banheiro tentando jogar um
barroso e pensando... como mulher sofre!



Mulher tem q estar sempre linda, senão vem outra e pimba!
As unhas de preferência, feitas, sugerem limpeza.
Roídas, sinto muito Léozinha, mas é de doer!! Sim... eu sei q vc está lendo!

Há algum tempo atrás, achava q Dona Engraçada exagerava, mas aí... fui arrumar um Engraçadão p/ pagar minha língua.
O ser humano é assim, quando não aprende pela dor, aprende pelo amor.
Engraçadão dizia q achava liiiiindo mulher de unha feita.
Hunf!
Logo eu! Que na época estava deixando uma fase néo-hippie p/ trás... mas o amor falou, né?! Logo, logo aquilo q vc acreditava ser uma vaidade boba e descabida, passa a ser a coisa mais importante do mundo.



Aí eu entrei no mundo das mulheres que fazem unha!
Pode estar chovendo cães e gatos, que todo sabadão eu tô lá! Firme e forte.
E percebi, que Engraçadão faz parte de uma turma NADA SELETA: A dos homens q reparam nas mãos das raparigas q fazem unha.
Siiiim meninas! Assombrem-se!
Eles reparam e não é pouco.
E digo mais: Tem os q elogiam! Siiiiim, e-lo-gi-am (viu como eu sei separar sílaba direitinho?!)!!
Teve um, a long long time ago, q um dia me pediu desculpas (pois não me conhecia) e soltou o elogio assim, na cara dura.
Pois então?!

Maaaaaaaaaaaas, p/ variar, não era sobre unha q eu ia falar, mas sobre depilação.
Outra tortura das meninas q se cuidam.
Homem gosta mesmo é de xereca lisinha.
São todos uns pedófilos enrustidos, isso sim!
Vai vc se meter a andar c/ o matagal à vontade por aí, p/ ver se vai ganhar uma chupadinha nélasinha... é ruím, hein?!
Bem, pela grande maioria vertiginosa não ganha, mas tem aqueles q caem de boca em qualquer coisa q lembre uma xereca.

Pois bem... desabafei.
Precisava falar disso.
E justamente hoje, quando estava eu lá no vaso, limpando a bunda umas cinqüenta vezes e esta insistia em continuar suja, foi q eu me toquei!
Tá na hora de depilar.
Sim, porque quando está depiladinha, vc passa o papel higiênico umas 2, 3 vezes e tá limpo. Depois é só lavar!
Ah Sim! Eu passo papel, depois q ele sai limpo, q eu lavo e passo o papel de novo.
Agora q eu estou reparando q é um tanto quanto metódico... mas tem razão de ser.
No trabalho eu não passo a mãozinha c/ sabonete porque é inviável, mas em casa q é viável... essa trabalheira toda é realmente necessária p/ deixar meu tuuuu limpinho!

Papo insólito??
É.
Foda-se!
O BLOG NÃO É MEU????
Eu hein?!

quinta-feira, outubro 19, 2006

EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE - EQM


Nesse feriadão lavei a égua na louuuucadora.

Engraçadão já falou:

ENGRAÇADÃO FALANDO - Caraaaalho Engraçadinha, Puuulta queoparíu, vamo pegá leve c/ essa porra de locadora! Depois tu fica reclamando q o dinheiro não dá.

Uma doçura esse meu amor né?!Quando ele taca a minha cabeça na parede então?!

Ai, ai!
Tudo bem, que nós estamos c/ a segunda temporada de Lost completa lá em casa, mas Lost, eu estou condicionada a ver do ladinho de Engraçadão, de modo que, quando ele não está do meu ladinho, eu fico a ver navios, riiiight?!
E como também eu só consigo passar roupa sentada em frente àquela televisão magnífica, vendo algum filme ou série, se não tiver filme, a roupa não sai!

É.
Porque mulher moderna como sou, preciso de algum estímulo p/ os afazeres domésticos.
Mulher moderna que se preze, que trabalha fora, pega o bacurinho na creche, faz cosquinha na barriga, conta história, divide c/ o digníssimo as tarefas, mas à noite tem de estar toda puta em cima de uma cama, merece um estímulo durante os afazeres domésticos.
Ainda mais aquele tipo mulher moderna que nem passa na porta do shopping, em frente àquelas lojas carerrérrimas em que cosutmava comprar as roupas, muito menos daquelas lojas de sapatos maravilhosas onde a mulher moderna adorava comprar e menos ainda roupas. Hunf! É ruím hein?! A mulher moderna há muito tempo não sabe o q é comprar roupas assim no plural. Essa mulher moderna só tem doado.
Não perde uma campanha fraterna. Doa quase tudo q pode.
Daqui a pouco, a mulher moderna vai andar pelada, quem sabe assim algum dono de loja não se apieda dela e dá um monte de roupa velha de grife p/ ela vestir, pobrezinha!

Mas não era nada disso q eu ia falar.
Na-na-não!
Hum-hum.

Um dos DVD's q eu peguei, foi As Cartas de Chico Xavier. Foi daquele programa Linha Direta Justiça, dividido em 3: As Cartas de Chico Xavier, A Vida de Zé Arigó e EQM - Experiência de Quase Morte. Neste último eu me identifiquei totalmente.
É. Eu acredito nessas coisas e não me venham dizer que é mentira, q eu sofri hipnoze, que é indução e o carlho A4 que não é nada disso.
P/ mim, os espíritos são uma realidade.
O próprio Jesus deu provas disso quando desencarnou. Tadinho...
Ele voltou no 3º dia materializado, provando que espíritos são um fato e atestando a vida após a morte.
Mas isso é papo p/ outro dia.

Aconteceu quando eu tinha 8 p/ 9 anos.
Meu pai, que vivia rodando bolsinha pela Zona Sul, de vez em quando p/ compensar a culpa, me pegava nas tardes ensolaradas e me carregava p/ a praia, fazendo c/ q eu matasse aula.
Ora. Eu ia feliz, contente igual a um pinto no lixo. Ainda tirava onda na garupa de sua moto.
A gente ia prá Hypanema. Destino certo. E na saída, dava um pulinho na praia do Diabo, que vem a ser um rabicho do Arpoador.
Eu ficava maravilhada nessa praia, porque era muito rasinha. A água não passava do tornozelo.
Prá mim q era miúda, era a glória, apesar de eu avistar o povo pegando onda ao longe.
Nunca me interessei em ir ao longe.

Só q o Diablo atenta e um dia eu resolvi ver até onde aquele raso ia dar.
Meu pai amarrou o bode na praia e eu literalmente deitando e rolando, fui me distanciando dentro d'água. E nada de a água subir.
Continuei engatinhando-rolando-simulando um nado. As marolinhas batiam e me impulsionavam mais prá dentro. Não me arrastavam não. Eu é q estava c/ o corpo mole e me deixava levar mesmo.
E assim fui, fui, fui até rolar... e afundar.
Porra, eu não sabia nadar e quando rolei, fui direto pro fundo e me desesperei. A água entrando pelos poros, ouvidos, boca, que imediatamente fechei.
Comecei a me debater debaixo d'água c/ os olhos fechados e minha vida foi passando lentamente pela minha mente.
Vi acontecimentos daquele dia, me vi brincando c/ as vizinhas, me vi na escola, no colo da minha mãe e a velocidade dos acontecimentos foi aumentando assustadoramente e de modo regressivo. Minha vida estava regredindo.
Aí eu me toquei, sei lá, que eu ia morrer.
Algo dentro de mim berrou: EU NÃO POSSO MORRER AGORA. NEM PENSAR! NÃO POSSO MORRER!!!
Foi aí que eu abri os olhos embaixo da água salgada e vi um barranco. Acima as ondas passando.
Com fôlego não sei de onde, eu finquei meus pés e mãos na areia e tomei impulso p/ subir.
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E já estava c/ metade do corpo p/ fora da água, naquele rasinho de novo.
Deitei a cabeça exausta, tossindo, c/ água saindo pelos poros, ouvidos, nariz e olhos. Olhei p/ a frente e avistei meu pai lá, alheio a tudo.
Aos poucos subi a outra metade do corpo e fui rolando, engatinhando de volta p/ a areia e já perto dele, deitei na areia quentinha. E fiquei só respirando.

Não contei nada.
Criança... tive medo d'ele nunca mais deixar eu matar aula p/ ir à praia c/ ele.
E passou. Estou aqui. Não sou um espírito.

Agora me digam se foi hipnose, indução ou sei lá o quê... Vamos?!

segunda-feira, outubro 16, 2006

O PIRÃO DO ENGRAÇADÃO

É pena que não fotografei, mas ontem lá em casa, rolou um peixe assado.
Nós somos adeptos do forno e fogão.
Adoramos cozinhar e receber! Como a gente não tem grana p/ ficar almoçando/ jantando nos lugares badalados do Rio de Janeiro, a gente transforma a nossa casa nesses lugares.
Ultimamente, convidar os amigos p/ tomar uma cervejinha lá em casa, não vinha funcionando muito.
Como só conheço pinguço, às vezes esses encontros acabam saindo mais caros, então sem querer, a gente descobriu uma maneira de reunir gente querida, sem sair muito da rotina de fim de semana.

Tem comidas e comidas.
Tem a comida que é pesada! Não necessáriamente ela é gostosa, mas é pesada. Aí depois do almoço, vc precisa necessariamente de cama. É o melhor a fazer! Não discuta em casos como este. A menos q queira ficar babando na frente das visitas.
Tem a famosa comida de rabo. Essa, não é de comer, mas quando acontece vc fica c/ a consciência latejando ou o cu piscando. Essa não é gastronômica, não sei porque coloquei na lista.
Tem aquela outra que passa por gostosa, porque a sua fome era maior q tudo. Mas não. Era fome mesmo.
E tem aquela q foi feita c/ tanto amor, que a leseira posterior é inevitável.
Claro que existem outras modalidades, mas não vou esticar tanto assim.

O fato é que ontem, o amor foi um dos principais ingredientes da mesa e como funcionou!! A gente gosta de cozinhar e isso já é meio caminho andado.
Aah! Primeiro teve a saga do brócolis!

A SAGA DO BRÓCOLIS

Eu faço uma salada, que aprendi num restaurante natureba aqui do Rio. Ela leva brócolis, couve, azeitonas pretas, champignon, alho e azeite (eu disse azeite, não confundir c/ aquele óleo sem-vergonha xexelento disfarçado!). Antigamente, quando resolvi testar em casa, usava aquele brócolis normal, depois Engraçadão me chamou atenção p/ o americano. Disperdiça menos e fica mais saboroso. Desde então... encontrar esse brócolis na muda, depois das 11h, é quase um ato heróico!
O dindo do Pacotinho ia lá em casa p/ passar a tarde e a gente resolveu fazer a salada, um peixinho assado, arroz e pirão. Só q a casa estava uma bagunça, daí, enquanto eu preparava a salada, Engraçadão partiu p/ a faxina pesada. Lerê, Lerê mesmo. Cada um prum lado.

Foi quando me dei conta que a couve era imensa diante do brócolis. Engraçadão deu ataque, porque a hora já avançava e eu mal tinha começado (marcamos 14h); já passava das 12h. O peixe já estava no forno, mas a salada q é bem trabalhosa... Eu teimei e fui atrás do brócolis.
Primeiro fui no mercadinho e nada, depois no sacolão e nada, por último num outro mercadinho q eu nunca entro e... bem, não foi surpresa. Voltamos eu e Pacotinho desolados. Ao olhar a quantidade de couve cortada, me convenci de que a salada estaria arruinada mesmo c/ apenas 1 brócolis. Ia ficar feio, ia ficar só o cheiro de brócolis.
Engraçadão ligou o foda-se e mandou eu ir.

ENGRAÇADÃO - Ah foda-se! Vai. Já está quase na hora do Dindo chegar e vc nem começou. Vai ué!

Eu peguei o carro e fui mesmo. Fui direto pro Extra Hipermercado.
Supper-dupper-hiper, mas não tinha o tal do brócolis americano. Em menos de 5 minutos eu tava de volta no carro, já me aproximando da grande dúvida de entrar à direita e voltar prá casa de mãos abanando, ou não desistir jamais e ir até o fim do mundo, dirigir p/ sempre em busca do brócolis americano perdido!
Caralho! Vai gostar de brócolis assim lá na puuulllllta queopa...
E foi assim que passei em frente a um hortifruti pouco notado, antes um pouco da Saens Peña.
Bicho! Eu já estava perto da Saens Peña!!! Deixei o carro no alerta e entrei. Suada, esbaforida, c/ os olhos esbugalhados! Tal e qual uma viciada em meio à crise de abstinência.
Vcs me perguntam: Mas vale o sacrifício??
O segurança da lojinha, mão na arma, olhos em mim: quê q essa doida vai aprontar???

Sentia todos os olhos em mim, quando me aproximei da banquinha de verduras mentalizando o mantra: Aqui tem! Aqui tem! Aqui tem brócolis americana.
E lá estava ele.
Verdinho, graúdo, com tantos tamanhos e formas, q antes de eu beijá-lo, me dei ao luxo de até ter dúvida quanto ao tamanho q levaria!
R$ 1,99 a unidade.
Paguei e saí voada em direção às panelas.

O PIRÃO

Salada na reta final, arroz pronto, peixe assado, o Dindo chega!
Entregamos logo uma cervejinha gelada p/ ele não se ligar na fome. Ele trouxe o sobrinho q por mais longe q fique do meu Pacotinho, quando se encontram é uma farra! Eles se adoram e dificilmente brigam.


Baguncinha na minha cama.

Olha só isso!




Cabia a Engraçadão aprontar o Pirão. Mas tinha um detalhe q fazia toda a diferença: ENGRAÇADÃO NÃO SABIA FAZER PIRÃO E EU MUITO MENOS!
Ele comprou de manhã, uma farinha de rosca, c/ receita atrás de um pirão de carne seca!
Simples: só substituir a carne seca pelo peixe.
Eu lavei minhas mãos. Não ia dar pitaco em algo que também desconhecia. E confio nele. Depois q ele descobriu minha paixão por cozinha, tomou gosto pelas panelas e as receitas dele nunca dão errado. Até mesmo aquelas q são fruto da mais pura larica. (Tipo: sopa c/ batata palha!!!)

Nessa altura, eu já saía do banho, quando na cozinha ele me pede p/ mexer a panela do pirão. Foi feito c/ cabeça de peixe. Nem vi como ele fez, mas bati o olho e vi q tinha farinha demais e a massaroca não estava c/ cor de pirão. Estava bonito, mas não estava c/ cor de pirão!
Aumentei o fogo e fui mexendo. Aos poucos, foi morenando e ficando parecido c/ pirão.
A grande prova, foi na hora do almoço.
Joguei o pirão em cima do arroz branquinho, coloquei a salada e deixei o peixe pro fim.
Manjar dos Deuses!
O pirão ficou simplesmente magnífico!
Inacreditável, estava delicioso.

O problema, é q quanto mais a gente comia, mais lento ia ficando.
Eu não conseguia levantar da mesa. Só as crianças. Mas elas não contam. Aquela duracell no corpo...
Engraçadão colado, Dindo e esposa falando devagar.
Da mesa, pro sofá. Ficamos ali. Engraçadão desceu pro play c/ os moleques e nós três q sobramos, ficamos vendo o fiasco do jogo do Fluminense.
Eu disfarcei e dormi.
O Dindo batendo cabeça e a Paty não sei.

Já a noite, a gente começou a se mexer. O dindo andava q nem um marreco, a Paty levantava da mesa, p/ o sofá, depois pro chão, eu pouco me mexia. E a lembrança do pirão do Engraçadão ficou na memória.
Ele não conseguia acreditar q todo mundo ficou fissurado no pirão. Achou q a gente tava zoando. Mas não tava! Ele fez realmente um pirão divino.
Mas foi difícil acreditar q esse pirão não foi à base de El Porro. Ele jura que não!
Aí já não é meu departamento, mas que só sobrou a lombra...

segunda-feira, outubro 09, 2006

DOIS FILMES


Ontem não estava pronta ainda p/ voltar àquela casa!
De maneira que fiquei muito bem acompanhada, na minha casa mesmo.
Engraçadão partiu com Pacotinho perto da hora do almoço e eu fiquei c/ a tábua de passar roupa, o CD 5 de Sex and the city, Casa de Areia e Lavoura Arcaica.
Ok.
Vamos por partes!

Casa de Areia



Eu vi o making of num desses canais de séries e filmes. Não sei bem se foi no Cineview do Telecine... é... acho q foi.
O Filme é Andrucha Waddignton - o maridão da Fernandinha. A propósito, eu como crítica de cinema, sou uma merda mesmo, porque nem apresento os atores!
Vá lá, é com Fernanda Torres-Montenegro, Seu Jorge, Stênio Garcia e outros.
É a história de duas mulheres (mãe e filha, mãe e filha) - Por quê duas vezes no parêntese? Ué, porque elas fazem o mesmo papel duas vezes. Aliás grande sacada do Andrucha, hein?! Depois de casar c/ a Fernandinha, ele realmente se ligou que são mãe e filha meeeismo, e daí, resolveu ganhar dinheiro c/ isso, fazendo ainda por cima, economia de atores.
Esse cara é bão!

Então? Elas saem da Capital em 1910 e vão morar nas terras do marido da filha. Chegando lá, percebem q o cara comprou terras no meio do nada. Leia-se lençóis maranhenses - O labirinto.
Eu particularmente, achei q o filme seria uma merda completa. Na época de Cineview, fiquei super empolgada e tal, mas depois eu pensei... o que será q acontece? Não deve ter dinâmica esse filme. Será que ele é realmente melhor que Dois filhos de Francisco só porque tem duas estrêlas??
É. O filme é meio moroso. Muita fotografia, beleza no meio do nada... aí ele engrena. Tenha fé que ele engrena.

É uma história bonita. Depois de constatarem que estão na merda até o pescoço, a filha tenta desesperadamente sair dali e lórrico, não consegue. Já c/ uma filha grandinha, q no futuro será ela mesma (a Torres), ela se envolve c/ Seu Jorge, q digamos, era um minhoco local.


Imagina vc! Tá lá, no meio do nada, há mais de 10 anos sem ver a cor da jabironga, olha p'rum lado, só tem areia, olha pro outro, mar aberto, olha prá trás, sol e nuvem, olha prá frente, Seu Jorge. E vc naquela seca q dá gosto!



Não tem moda, não tem televisão, não tem câmera filmando (bem, nesse caso tinha, mas deixa prá lá!).
Bem... não tem tu, vai Seu Jorge mesmo! E ó que ele dá um trato bonito na moça. Com Andrucha vendo e tudo! Aí a câmera brinca, né?! Mostra peitinho arrepiado, mostra o matagal, gemidos... esses casais de hoje em dia... eu hein?! E Andrucha lá... dirigindo tudo!
O filme é bom.
A história é bonita.
As interpretações ídem. São tão naturais, tão sinceras, q vc fica se imaginando se sairia de lá. Do meio do nada, onde elas estão.
Sairía né?!

Lavoura Arcaica


Um dia eu fui à casa de um amigo, O Chris e ele tinha alugado Lavoura Arcaica.
Antes de saber por ele, eu li uma matéria sobre o filme, no jornal O Bobo.
Soube q o processo criativo foi super doloroso e que os atores ficaram alguns meses numa fazenda longe de tudo, p/ entrar no personagem. Fariam um filme do início do século XX e teriam de estar no clima. Sem relógio, sem TV, sem jornal, ordenhando vaca, arando a terra e o personagem entrando na bunda de preferência.

Fiquei empolgada, afinal, sou cinéfila. Dura, mas cinéfila! Até trabalhei em loucadora. Foi meu primeiro emprego.
Antes de chegar no Chris, lembro que dei 2 mas mantive o respeito e lá chegando, ele botou a porra do filme.
Eu como boa cinéfila e anestesiada, não costumo questionar a velocidade do filme. Vejo a porra toda e quando acaba, exprimo uma opinião.
Mas o Chris não é eu.
Ele tinha alugado Alexandre o Grande junto e quando viu q o ator principal tocou 2min e 47seg de punheta, ele se emputeceu e trocou o DVD.






Ah! Mais uma vez esqueci de dizer quem participa, né?! Desculpem. Comecei nessa nova função há pouco...
Bom, Selton Mello, Raul Cortez (q Deus o tenha!), Caio Blat (só no finalzinho), Simone Spoladori e outros q não sei o nome mesmo.




O filme é de Luiz Fernando Carvalho - lembrem-se de nunca mais pegar filmes dele, hein?! - que na minha opinião, saiu direto da década de 60 e caiu de pára-quedas em 2006.
O cara não fez um filme!
Ele juntou poesia, fotografia, sexo (punheta é sexo?) e atores + música e alguma dança.
Mas antes, ele tomou um ácido de 2 anos de duração. Ficou muito doido e começou a rodar o filme. Eu posso até suspeitar, q de vez em quando, ele tomava a câmera da mão do cameraman e ficava lá viajando e filmando.


Eu diria q o filme pulsa!
Pulsa, porque quando por exemplo o cara está na punhetação, ele filma o mamilo arrepiado do Selton Mello. Talvez se eu não tivesse fumado aquele antes de ver (sim, eu quis estar exatamente igual àquele dia em q fui p/ a casa do Chris), já teria desligado e mandado Luiz Fernando e sua trupe se foder. Mas eu tava chapada de novo! E imbuída do sentimento de tu é ruím, eu sou pior!, vi até o fim.
Fim? Que fim?? O filme não acaba!
Fala, fala, fala, viaja, devaneia, divaga, baba, grita, chora, declama, mas não acaba. Teve uma hora, q o contador do DVD zerou! Eu que já tava doidona, achei q fazia parte da viagem e daí, comecei a observar o contador. Lórrico q ele não contava porra nenhuma. Deve ter sido a fumaça! Ele se arrastava mesmo. Pronto! Entrou no clima da porra do filme!


Mas o filme! Volta Engraçadinha! É baseado na parábola do filho pródigo.
Só que o filho pródigo de verdade, deu desgosto material além do emocional, p/ quem conhece a história.
E o filho em questão, até incesto cometeu. Bicho... mas até ele chegar no incesto...
Putaqueoparilll!
Se arrasta... tem muito lance de close, mostra em close a mãe fazendo cosquinhas embaixo da coberta no filho e os diálogos? Não. Esses são um show a parte.
Umas frases compridas... que só Selton Mello mesmo, prá colocar aquilo numa frase e ainda por cima fazer sentido. Sim, porque não esqueçam, é poesia. Sem rima, mas é.
Tem q ser muito ator prá fazer um filme daquele e não morrer de vergonha. Sim, porque é tão elitista, tão inteligente e poético, que chega a ser ridículo. Vc fala: Ninguém diz isso. Tá! Mesmo que eu fosse viajandão, ninguém fala desse jeito!.
Aí vc se lembra q é um filme... e do Luiz Fernando Carvalho... tá bom! Está explicado!
Tem uma hora, que até o Raul se emputece e pede p/ o Selton Mello falar direito. Papo direto e reto. Aí ele não consegue. Pede perdão ao pai e diz q errou! Que quer arar a terra... Ah! Tenha a santa paciência!!!






Não que seja um filme ruim, realmente não é. Mas por favor, veja chapado, porque senão, vc não vai ver.
Demooooooooooooooooooooooooooora, se arrrrrrrrrrrrraaaaaaaaaaaaastaaaaaaaaaaa... que quando acabou, eu caí na gargalhada!
Morrendo de medo que Engraçadão chegasse (sim, porque já era noite) com Pacotinho e cortasse o clima - e acabou chegando. Ele não entendeu nada, quando eu caí na risada quando acabou o filme. Achou q eu tava doida. Já nem tanto, mas não me contive. Eu ri prácaralho, que nem conseguia falar!
Eu estava convencida, q o filme não ia acabar. E não ia. Eu ia ficar c/ a bunda sentada no sofá, vendo o filme p/ sempre. Seria isso.
Mas ele acabou. Bicho, acabou mesmo... estou inclusive no trabalho agora, fazendo esse post, ao invés de estar trabalhando!
Sim, o filme acabou. Acreditem!

Bom, esse filme é p/ ver ou sozinho ou sozinho.
Já q, se passou no cinema, foi só no circuito alternativo, em casa c/ a família é im-pos-sível!
Isso, se vcs não estiverem nesse momento apavorados, roendo as unhas, c/ a testa suando e tremendo. Vejam, depois me contem.
Ó, mas me xingar não vale, hein?!
Eu avisei.

sexta-feira, outubro 06, 2006

C'EST FINIT

Eu queria ter coisas boas p/ dizer, mas infelizmente não posso.
Eu constatei uma grande verdade, que talvez até muitos já saibam.
Nós não somos nada.
Que a nossa fragilidade é imensa diante da morte. E só através dela, nos humanizamos.
Perante a dor da perda, a gente é solidário, é irmão... é melhor.



Desse grande nada que somos, nos julgamos ser alguma coisa.
Aah, nos julgamos ser muito.
Muitas vezes. Repetidas vezes, dias e semanas.
Nos julgamos superiores todos os anos.

Mas somos mesmo, grandes nadas ambulantes.

Podia ter sido um dia normal, como outro qualquer.
Um dia com solzinho frio de manhã, irmã tagarelando no banco de trás, risos e brincadeiras no trabalho... não fosse o telefonema que receberíamos.
Ela concentrada no trabalho em meio a toda aquela papelada que deveria ser posta em ordem. Ela c/ pensamento no blog que há dias não era atualizado.
A vontade latente de visitar os amigos, projetos a começar, brigas homéricas c/ o espelho, quando soa mais uma telefonema.
Era o amor dela q chamava c/ voz chorosa.
O coração doeu...

Sim, o pai dele estava morto.
Primeiro foi um soco seco no estômago. Depois um vazio...
Não q ela tivesse grandes amores, ou fosse admiradora tenaz do Seu José. Não era. Mas a dor do seu marido a comovia.
Por sorte, ela tinha ficado c/ o carro e assim, pôde pegá-lo no trabalho e levá-lo até a casa de seus pais.
Ele só chorava. Parava e começava de novo. Desse jeito por todo o trajeto.
Lágrimas de dor, de medo, de dúvida, de perda.
Ela... mal teve tempo de avisar à algumas pessas próximas e desmarcar o encontro q teria à noite c/ as amigas. Sairiam p/ dançar. Não mais!
Seu amor, tinha o peito dilacerado. Precisava tanto dela...

Ao chegarem na casa, todos consternados, o corpo jazia na cama.
Tantos prantos, lamentos...
A boca entreaberta, roxeada, os dedos imóveis, olhos cerrados, sem vida. Tudo congelado pelo segundo massacrante.
Tudo naquela cena congelada.
Aí ela se deu conta outra vez, de quão frágeis nós somos.
Num minuto, estamos sorrindo, no outro já não existimos mais. Então prá quê tanta desavença, tanto egoísmo, tanto sentimento mesquinho, se o fim de todos nós, vai ser aquele pedaço de carte inerte em cima de uma cama. Quiçá de uma cama?!

Aí vem aquele monte de gente se solidarizar... muitos daqueles, provavelmente não te davam nem bom dia, quando vc passava apressado p/ o trabalho.
Vc mesmo, nem via ninguém tamanha pressa... e é assim q vivemos. Com pressa, correndo, sem olhar pros lados, com medo...
Prá quê medo? Ela se pergunta. Se o destino de todos nós, mais cedo ou mais tarde, será o retorno a pátria espiritual.

Àquele grande lar, onde todos vão se encontrar irrefutávelmente. Sim é uma certeza.
E quão grande é o despreparo humano p/ esse momento?!
Uns acarinhando o braço gelado do morto, que não estava mais ali. Não é mais ele. Ele se foi. Ali, só jazia a carne.

O corpo expulsando impurezas, que os algodões teimavam em reprimir.
Não. Não existia mais nada!
E as conversas, burburinho e falares de coisas q não vinham ao caso, estando na frente do corpo.
As pessoas não tem consciência do que se passa.
Vinha vizinho, vinham queridos, veio o pastor e sua esposa.
Este? Menos preparado que todos os outros:Porque o cenááário polííítico... dentro do quarto onde jazia o corpo!

Não. Não é assim q se faz.

Não é preciso pranto copioso e desesperado! Gritos de histeria coletiva porcausa de quem já foi, mas silêncio e oração, p/ que o desligamento se processe. O morto quer paz.
O morto não quer saber quem vai ganhar as eleições, mas quer saber de seu atual estado e o q vai acontecer com ele agora.
Só que os vivos ignoram isso completamente. Mas ela não, né?!

E o tempo passando, o entra e sai aumentando, seu marido se tranqüilizando e dando apoio aos demais.
Ele é realmente lindo. Até na dor ele é lindo. Ele é de verdade. Ele é nobre. Às vezes penso que não existe.
Enquanto ela?
Respirava morte e rezava. Ela só constatava...
Que essas verdades inexoravelmente vão acontecer com ela. Com todos.


E hoje, ela está assim.
Lembrando do rosto dele, dos dedos inertes, do cheiro de morte dentro do quarto e não entende.
Não entende como tem tanta vida ao seu redor?
Acha esquisito ter risos, ter vida, ter verde, espelhos... quando do mundo do qual foi expulsa, o cheiro...
... o cheiro ainda é de morte.

domingo, outubro 01, 2006

Querido Diário...

Ontem, dia 30 de Setembro de 2006, eu e Engraçadão fizemos 12 anos de união.
Não vou vir com aquela de parece que foi ontem, porque realmente não foi. Tantas músicas passaram pela gente, tanta moda, tanta praia, viagens, sol, cosquinhas embaixo do edredon, saliências em vários pontos da cidade e alguns motéis também!
Aí... aos 44 do segundo tempo, a gente resolve q vai comemorar.

Acho q a última vez q comemoramos foi c/ 10 anos. Depois q a grana ficou curta, reconheço, está mais difícil comemorar essa data. A gente só relaxa um pouco, porque tentamos fazer da nossa rotina, pequenas comemorações diárias. Senão...

Então a programação de ontem, foi surreal!!!
Começou c/ uma manhã de sábado chuvosa. Friaca, chuva e agenda lotada só p/ começar o dia!
Eu e Engraçadão cismamos em convencer Pacotinho a ficar na casa da Vovó Engraçadão. Ele ficou de manha. Aliás, como Pacotinho anda manhoso. Com argumentos prá lá de melodramáticos, tipo:


PACOTINHO E SUAS FRASES ESPETACULARES


_ Eu nunca tive isso!!!
_ Mas mããããe, eu preciso tanto ver a Pinky Dinky Doo!
_ Pai, eu nunca vejo o desenho na sala! Eu preciso da televisão da salaaaa! (Isso porque ele passa visgo na TV da sala e ela fica só p/ ele...)
_ Mãããe, eu preciso das figurinhas do caaaarrros mããããeee! (Isso porque só faltam 4 p/ ele completar o álbum)

Acho q precisamos colocar ele p/ vender limão no sinal... já é hora!
Daí acordamos relativamente cedo, p/ comprarmos as coisinhas p/ a festinha da creche em comemoração aos 4 anos do Pacotinho. Sim! Ele faz 4 anos amanhã e na agenda constava comprar bicicleta escondido inclusive!

Peguei o gostoso e fui de ônibus p/ a loja, munida de criança, bolsa e guarda-chuva. Engraçadão foi de carro comprar a dita.
Na loja de doces, Pacotinho foi possuído pelo espírito-compradô! Tava igual a um pinto no lixo de tão feliz e eu c/ meu cu tão apertado quanto alguém q levaria uma bela comida posteriormente!

A vendedora munida da calculadora insana, empacotou tudo como se eu fosse um negão parrudo de 2m de altura. Saí da loja estatalada c/ 6 sacolas na mão, bolsa, guarda-chuva, Pacotinho e meus olhos esbugalhados ao me deparar c/ uma chuva q molhava de verdade, quando um taxi me pegou.
Lá se foram meus R$ 10,00. Alegria de pobre dura pouquíssimo!
Tive q voltar p/ casa, pois teria minha santa manicure de cada sábado a me esperar e em algum momento, deveria almoçar, dar almoço ao meu filho, depilar geral, abastecer meu celular, ligar p/ a
Dog combinando hora e lugar da night e no meio disso tudo voltar p/ casa!

Já no salão, Engraçadão pegou Pacotinho e levou-o p/ almoçar.
Terminada a unha, rumei p/ o Shopping Tijuca p/ abastecer o celular e almoçar, enquanto aguardava a vez da depilação. Comi Japa food (nham-nham!) e fui ao êxtase. Ai, ai... só de lembrar já salivo.

Passagem de tempo:


TEMPO



Chegando em casa, estavam minha cunhada, seu namorado consertando a máquina de lavar q ultimamente estava mais p/ helicóptero q máquina de lavar... aproveitamos p/ convencer Pacotinho a ir c/ ela. Ele topou!
O quê????
Ele topou??
Siiiiiiiiiiimmmmmmmmmm!
Caralho!

Foi a primeira vez q ele dormiu fora de casa, e eu e Engraçadão parecíamos dois deslocados sem ele lá.
A casa fica um silêncio, volta e meia a gente esquecia q ele tinha saído e pensava q ele estava dormindo e se pegava falando num tom de voz mais baixo. Não era efeito de El Porro não. Não ainda...

Quando finalmente saímos de casa, fomos parar no Cine Ideal na Lapa. Mais precisamente, Rua da Carioca! Dog e Carlitos já estavam lá.
Engraçadão adorou a festa Biiiiiiiiitch. Ou seria festa Bitchaaaaaaa?!
Resumindo: Engraçadão nunca foi chegado a festas GLS, aí, quando resolve ir p/ um local mais alternativo, cai de pára-quedas justamente numa festa gay.

Prá mim... problema algum. Me senti a própria Carrie Bradshaw metida num daqueles inferninhos c/ seu amigo Stanford a tira colo, no meio daquele monte de "homem" bombado e sem camisa dançando rebolativamente, sarrando e beijando na boca de outros iguais.
Aliás, aquele papo de q homem bombado é tudo biba, pode crer q sim!! É tudo verdade salvo raríssimas exceções!
Engraçadão ficou na boa.
Melhor do q eu esperava. Só não conseguiu desfranzir a testa. Mas dançou, beijou minha boca... só Zé Guilherme é q não respondia! Eu beijava, beijava, até dava uma alisadinha mas... Zé Guilherme és muerto!

Depois de dançar por umas 2 horas, resolvemos ir p/ o cinco letras.
Pobre é uma merda mesmo!
Chegamos lá sem poder e eu exigi! Meninos eu e-xi-gi a suíte super-dupper-master da parada! Tinha até sauna!
Então... depois de um ta-pa, banheira cheia, sauna ligada... demos umazinha e caímos desmaiados na cama.

Surreal não?!
Eu disse q era!

Calma q nem tudo estaria perdido.
Hoje de manhã, fomos acordados de súbito pela cunhada querida, avisando q Pacotinho estava c/ saudade! Foi aí que pegamos aquela sauninha, namoramos mais, tomamos altos banhos (da hidro p/ a sauna, da sauna p/ a hidro... comendo Engraçadão... Oooops!) e fomos embora.

Hoje sacramentamos nosso amor e reafirmamos q é juntos que somos mais fortes e nos completamos.

Aí hoje... bem, hoje eu não fiz a urna de privada.
Foi isso!

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