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segunda-feira, outubro 31, 2011

Fim de Semana em Família - Photopost

Como apresentei um quadro de melhora no sábado, pero no mucho, ainda me sentia fraquinha para certas estripulias, só botei o carão na rua quando deu o horário da manicure. Fui lá cuidar das garras de gavião, da lavadeira, da mulher q quase não tem tempo pra si. Saí com mãos e pés de gente. \o/

Engraçadão levou as crianças para matar o calor na piscina do crube - me recuso a dizer o nome, porque né? - (SESC) enquanto eu recebia a grata visita da little sist'a @MissMoura e cu-zinhava. Comidinha simples, com pouco tempero, diga-se de passagem, para quem está em vias de melhorar daquele q foi o segundo maior piriri q já tive na vida.

Pulo esse dia.

Legal foi ontem! Primeiro a indecisão da porra: Jardim Botânico? Morro do Pasmado? Parque Garota de Ipanema? Na dúvida, Engraçadão senta no chão e corta as unhas do pé bem na hora de sair de casa. Sim, ele é sua própria manicure! ¬¬

Ganhou o mirante do Pasmado.
Saímos de casa às 13h, ninguém tinha almoçado, mas todos de bucho cheio (momento pleeease, não me taquem pedras!), munidos de suco, biscoitos, frutas e muita água na bolsa. Partimos pro Mirante.

Dona Miúda fazendo a róbert com modelito short saint Tropez e babador

Eu e meu super-cachinho

Eu e meu super filósofo q estava totalmente pré-adolescente nesse findi, quase levando váárias porradas!

Não tive como tirar a fantasia do Power Rangers Super Patrulha Delta...

Super Lagarta Delta regada à Toddy. Isso queima! Ouch!


E na Lagoa Rodrigo de Freitas... Pois é, ninguém foi ao jardim Botânico. Deixa pra próxima!

Momento: Nos amamos. Pois é... estão super próximos agora e eu babando, claro!

Será que esse é o tal do Urubu-Rei que Engraçadão vive falando? "Tô cagado de urubu-rei!" Será que é ele?

Família reunida voltando pra casa e uma menininha se enfiou no meio da gente. Se eu não tivesse ligado as trompas, a essa altura estava me cagando de medo, achando q era presságio! =B

O momento que parou a Lagoa. Sr. Cabeça de Bolinha puxando Pacotinho em retribuição ao gesto de Pacotinho na ida. Lindo mesmo!

Papai Engraçadão curtindo momento com a filhota deliciosa. Ele é delicioso também.
O vídeo a seguir mostra os meninos brincando naquele troço que é uma bola de plástico que flutua... ah! Toca aí!


Bj na bunda!

sábado, outubro 29, 2011

quarta-feira, outubro 26, 2011

Do Post ao Desabafo

Depois que eu descobri que meus queridos 5's leitores são piolhentos, meu mundo ficou mais digno. Brincadeira, claro.
Não é sobre piolho que eu vou falar hoje, apesar de admitir que gostei da quantidade de visitas e comentários que recebi. Talvez eu devesse falar sobre ácaro, sei lá... ou alergias... porque ô povo hipocondríaco que me visita. Valha-me Deus!

Sabe, é um assunto meio chato, mas vou falar da minha concepção do que é maternidade. Isso pode mexer com os brios de muita gente, porque sim, tem gente que não admite que não passa de mera parideira. E mãe, bem... mãe é outra coisa.

Não raro mãe se anula. Mãe se doa, mãe se sacrifica dentro do possível e do inimaginável. Na saúde inclusive, porque tem mãe q é chegada numa doença... Mãe que é mãe entra no fim da fila. Mas não pelo fato de querer parecer uma heroína, nããão. Mas porque o amor pelo filho é prioridade sempre e isso está intrínseco. Não é uma escolha. O amor materno leva a isso. É um amor muito maior que a gente e não é recíproco. Não se iludam. O filho só será capaz de sentir essa grandeza, quando gerar o próprio filho.

Tenho uma grata amiga, que serve bem de exemplo para ilustrar. Ela é mãe de um cara, hoje casado, com um filhinho e bem suscedido na vida. 
Essa amiga é o tipo de mãe heroína. Quando esse mesmo filho era pequeno (com uns 8 anos aproximadamente), ela se viu obrigada a criá-lo sozinha, indo trabalhar fora e o deixando em casa só. Ele estudava pela manhã e da tarde para a noite, ficava só em casa até ela chegar do trabalho. Uma vizinha de muro, quando notava silêncio do outro lado procurava pô-la a par dos acontecimentos e aquietava seu coração, que claro, devia viver dilacerado.
Imagino o tipo de vida que carregava o coração dessa minha amiga. O meu talvez não suportasse essa pressão. O dela também, mas foi o que coube a ela fazer na ocasião e tudo deu certo. Deus provém sempre.
Ele não se envolveu em coisa errada, ele não se revoltou e para orgulho dela, se tornou um homem de bem. Um pai que saberá passar bons valores ao seu filhote.

Tem ainda aquelas mães superprotetoras que sufocam seus filhos e não deixam que eles dêem nenhum passo em direção à liberdade. Não conheço nenhuma mãe assim. Não a fundo. 
Mas não creio que um medo exagerado exposto na criação, traga algo de bom a crianças que vivam debaixo dessa rede de proteção. É o mesmo que ensinar o filho a andar de bicicleta e nunca largar o guidon. 
Como ele aprenderá?

Posso falar de cadeira, daquelas mães que amam bebês, mas não sabem lidar quando eles crescem. 
Elas adoram que seus filhos não tenham personalidade. Elas amam poder escolher por eles, pensar por eles, alimentá-los sem que eles emitam som de contrariedade. No entanto, esses bebês já não existem mais. E para esse tipo de mãe, recomendo: Hoje existem bonecos que são a réplica de bebês reais. 
Esse tipo de boneco pode causar polêmica no entanto, se você esquecê-lo no carro, chegando a confundir os passantes. Cuidado!

Não gosto desse tipo de mãe. 
Não gosto de mães que não "erram" e arrotam por aí sua perfeição enquanto seres humanos. Na prática não vejo mudanças. Na prática, junto a seus familiares, vejo o mesmo umbiguismo, vejo o mesmo egoísmo, a mesma pessoa de antes. 

As crianças crescem, pensam por si próprias e têm suas próprias opiniões e vontades. Têm o direito de se expressar inclusive, está no estatuto da criança e do adolescente!

Pode-se aprender muito com elas se tivermos respeito e humildade por esse ser humano em formação. É divino ter contato com crianças. A gente revisita nosso passado e tem a oportunidade de rever os próprios valores. 
Adultos que não tem a capacidade de entender isso, são pessoas atrasadas certamente (não estou aqui me referindo àqueles que optam por não ter filhos, mas dos que tem filhos, que fique claro!). 

Infelizmente, esse atraso ainda reside nos pais. Reside nos avós, infelizmente. Reside nas pessoas que nunca tiveram o trabalho de se responsabilizar por seus próprios rebentos, porque estavam ocupados demais cuidando das próprias misérias e porque tinham quem fizesse esse papel por eles. Portanto, elas repetem os mesmos erros com os netos.

Eu, a mãe leoa, a Super-Wanessa (piada infame - favor não me processar!) gostaria muito de impedir que meus filhos passassem pelos problemas q eu passei na juventude. Apesar de entender, que com eles, a história pode ser totalmente diferente; meu instinto leão, tem vontade de poupá-los da convivência de certas pessoas. 
Acho q não posso ou não tenha esse direito.  Gostaria de tê-lo.
Que tipo de pessoa valoriza coisas materiais em detrimento de pessoas?
Isso é tão inadmissível na minha concepção... 

Rá... enquanto isso, essas mesmas pessoas vêm me perguntar em qual estágio evolutivo se encontram... 
No estágio primário da miséria da alma, tá bom pra vc?

Me poupe.

sexta-feira, outubro 21, 2011

PIOLHO - O ASSUNTO TABU

Tava pensando com meus botões cerebrais, o Tico e o Teco, por exemplo, tipo assim, se aqui nesse espaço infecto eu já falei até de cocô, do constrangimento que é depilar grávida, por q não falar também de piolho?
Porque veja bem, meus queridos 5's leitores, o piolho é um tabu! Ninguém fala de piolho.
O piolho é tão discriminado quanto o cu, quando se fala de corpo humano.
E o cu tem seu papel importantíssimo, experimenta costurar pra vc ver o q acontece!
Mas piolho é uma praga tão grande, q só de falar nele minha cabeça já começa a coçar. Afff!

Então?! Criança + Idade escolar = Piolho.
Não tem jeito, nem classe social. Pega em geral! Hmmm... acho q vou fazer o funk do piolho pra ver se fico rica.

Não tem crasse social! Pega um pega geral! Piooolho! Não tem crasse social! Pega um pega geral! Piooolho! Não tem crasse social!

Só não sei se eu ponho o digidin antes ou depois do piolho.
Mas... ah! Cá estou eu enrolando de novo neam? Não disse que o assunto é constrangedor?

Lá em casa tem esse pessoal de sangue B+ e eu me peguei xingando meu tipo sanguíneo porque se vc falar perto da gente a palavra piolho, pega. E então minha tia por parte de pai disse, que na idade média sei lá, que esse tipo sanguíneo era considerado o sangue dos nobres.
Isso realmente explicaria muita coisa... fora q o piolho tem bom gosto.

E Pacotinho pegou. Pacotinho sempre pega, não adianta. Daí q vc vem com aquele papo de passa Kwell, passa isso, passa aquilo, fora o pente fino, a água com vinagre e até o remédio preventivo que o Superpediatra passou a cada 6 meses... nada disso resolveu o problema.
E ele é um cara super generoso. Sai distribuindo piolho por onde passa, vive deitando lá na cama e agarrando a gente... não... eu me recuso a dizer quem mais teve com piolho fora a Dona Miuda.
Portanto tive que recorrer ao meu passado! Sob os protestos de Engraçadão que é um misto de marido, pai, mãe, faxineira, babá, médico, cozinheiro e catador de piolho com certificado ISO 9002.

Desde a primeira infestação em Pacotinho, eu sugeri que tratássemos como minha vó fazia. A receita é simples e mata piolho, lêndea, mas não mata a criança. Nada de botar Neocid na cabeça deles, hein seus loucos?! Essa porra é veneno!

A receita consiste em misturar fumo de rolo na cachaça e espalhar na cabeça até que o cabelo fique todo molhado. Então você enrola a cabeça da criança com uma fralda ou lenço, ela dorme com aquilo e no dia seguinte, lava a cabeça e passa o pente fino.
Não fica um sequer pra contar a história.

Só que o expert do meu maridom claro, além de ter sido contra durante muito tempo e sentir um prazer em puxar fio por fio para arrancar as lêndeas, quer se meter a fazer do jeito dele. Pois é... ele, que até me conhecer desconhecia esse método! Ah! Esqueci de dizer q ele também deve ser pai de santo nas horas vagas, porque né? Ô homem pra saber das coisas...

Daí que eu cuidei da cabeça de Pacotinho na semana passada fazendo exatamente do jeito que vó ensinou e no dia seguinte, o queixo do Engraçadão caiu e quebrou ao tirar até lêndeas no pente fino. Só que Engraçadão que é Engraçadão tem q dar pitaco né? Senão não é ele!! 
De modo que na cabeça daquela outra pessoa que eu não vou dizer o nome que acabou pegando piolho por tabela, ele não deixou o cabelo enxarcado. Molhou só a raiz e pronto, dizendo que estava bom! Pois sim... não é a cabeça dele q vai ficar coçando...

De maneira que Dona Miúda acabou pegando e deve ter distribuído na escolinha também, porque até a tia q cuida dela me confessou ontem que a cabeça estava coçando.

Ensinei:

1-Vá até a casa de artigos de umbanda e peça 1 fumo de rolo;
2- Compre no botequim mais próximo uma garrafa de pitu ou cachaça sem sabor! Cachaça de cachaceiro mesmo;
3- Esmigalhe o fumo de rolo dentro da garrafa de cachaça, porque inteiro não vai entrar! Ele vai tingir a cachaça;
4-Coloque a criança sentada com a cabeça na pia, de forma que fique com a cabeça olhando pra cima como fazemos no salão de beleza! Antes mande seu marido ir plantar batata!
Um dia Engraçadão mandou eu botar o garoto no tanque com a cabeça pra baixo e falou de maneira tão firme, q eu embarquei. Moral da história: Entrou cachaça no olho do menino e Engraçadão está vivo ainda porque nem sei...
5-MANDE SEU MARIDO IR PLANTAR BATATA COM ÊNFASE! ESSE TÓPICO É MUITO IMPORTANTE!
6-Espalhe o líquido por todo o couro cabeludo e cabelos até ficar totalmente molhado;
7-Enrole num lenço, fralda ou fronha e ponha a criança pra dormir (coça, porque os piolhos e lêndeas ficam doidões e dão uma festa na cabeça da criança);
8-Dia seguinte, lave a cabeça com shampoo e condicionador e em seguida passe o pente fino.

Sua estupefação será enorme, porque já no dia seguinte, vc encontra alguns (ou muitos) cadáveres no pano. Passe o pente fino por toda a semana (isso é o ideal e previne a re-infestação).

Caso não siga à risca esse método, é bom repetí-lo na semana seguinte, mas se seguir à risca de passar o pente fino todos os dias, muito provavelmente ao final de uma semana, você já não encontra nada.

Bj na bunda!

quarta-feira, outubro 19, 2011

LIVRO A CASA DOS ESPÍRITOS - É VELHO MAS É BOM!

Isabel Allende
Eu acabei de ler pela terceira vez na minha vida A Casa dos Espíritos, de Isabel Allende e sinto o choro preso na garganta, mas tal e qual as outras vezes que li, simplesmente as lágrimas não descem.
 
Esse é o único livro de Isabel que eu li na vida, até agora e sua maneira de escrever tão cálida e falada ao ouvido, nos faz querer continuar. É uma leitura intensa, que povoa nossa mente de imagens e nos convida a visitar os lugares que ela descreve, mesmo sem termos pisado lá.

Então vocês dirão que toda leitura proporciona isso. Claro que sim, mas vejo um erro crasso nos escritores de hoje. Em sua grande maioria, eles se perdem na descrição.
Com Isabel, isso não acontece. Ela não se perde, ela pincela a leitura com dados do futuro e permanece no passado com uma maestria, que quando se chega à frente, todo o enredo faz sentido, ela entremeia a história com novas pinceladas de futuro e aquilo que teria sido um futuro, já virou o presente e passado na história e nós, meros leitores temos a visão global da coisa e somos remetidos ao que ela queria ter dito antes.
É impressionante. É fabuloso e único. Ainda não conheci uma autora como ela.

A primeira vez que tive contato com A Casa dos Espíritos, foi na casa de praia do Sr. Engraçado - meu pai - nas férias. Minha queria amiga, dinda Lua tinha ido comigo para lá e achou o livro jogado no sofá em sua... sei lá, 2ª ou 3ª edição.
Não tinha requinte. Era uma capa desbotada e desenhada... Lembro que fiquei irada porque a amiga tinha deixado de conversar; levava o livro para a praia e quase não se dispunha a socializar com os gateenhos do lugar porque vivia encerrada naquele livro. Quando eu reclamava, ela se limitava a dizer que me emprestaria no final. E logo chegou a minha vez.

Sofri do mesmo mal. Fiquei dias encerrada naquele universo de espíritos, de fazenda, de poeira, de glamour, de prostíbulos, política, ditadura, tortura e amores verdadeiros pero non correspondidos. Outros tempos. Fascinante.
Eu não lembro quantos anos eu tinha, mas fato, não tinha idade nem vivência para entender e me sensibilizar com a parte trash do livro.
Na segunda vez, mais velha, no mesmo cenário, por um curto período de tempo entre a última leitura e essa, as impressões foram bem parecidas.
Estava sozinha, com o coração ferido e fui à casa de praia para me curar do tempo. Lá estava A Casa dos Espíritos na bancada que divide a sala e a cozinha. Peguei e me tranquei nele de novo e dessa maneira, enganei o tempo e esqueci por breves dias as minhas próprias feridas. Acho que dessa vez consegui chorar no final. Não teria mais o apoio daquela família me dando a mão...

Agora, aos 38 anos, falando com a Danizinha sobre os filmes e os livros que ela deverá ver/ ter antes de morrer, sugeri que comprasse A Casa dos Espíritos. Ela leu, se encantou e me emprestou. Não sei ainda o impacto que o livro causou nela, mas posso dizer que em mim, com mais idade e 3 filhos depois, as imagens pareceram mais nítidas, as impressões mais fiéis e minha imaginação fértil me levou ao Chile da ditadura de Pinochet! Terrível.
 
A vontade de chorar no final, nem é pela lição que o livro dá, mas por saudade dos personagens. Pela despedida mesmo. Vc se apega àquela família, se apega até ao grande vilão da trama, o Senador Trueba que no final, não passa de um pobre coitado que entendeu tudo errado, que não se adaptou às mudanças de seu tempo. Típico das pessoas que se esquecem que sempre existirá um amanhã e de que a Terra é redonda, os movimentos cíclicos, tudo que vai, inexoravelmente volta. Até dele sentirei falta. Então o choro preso se deve exclusivamente a isso.

Lembro-me que Isabel Allende hesitou muito em vender os direitos autorais do livro para o cinema.

Embora fosse cobrada por isso, recebesse propostas indecorosas, ela mantinha-se firme. Por fim, vendeu os direitos a Billy August (who?) e Michael Hirst (??), e foi na mídia dizer que estava finalmente satisfeita com um roteiro que lhe pareceu mais fiel ao livro. 

Putaqueoparil se isso é fidelidade... Enfim, é um filme que caberia numa minisérie. Se desse esse troço para Daniel Filho ou Marcos Paulo, faria um sucesso estrondoso e ganharia o Oscar da televisão. Mas esses outros dois, comeram dois filhos da personagem principal e sumiram com uma geração inteira do livro. Se isso é um bom roteiro, não sei mais o que é ruim.

Não satisfeitos, colocaram Meryl Streep no papel da personagem central e Jeremy Irons como senador Trueba. Porra! Todo mundo sabe que a diferença de idade entre Meryl Streep e Jeremy Irons é mínima e que por ser ela mulher, acaba em desvantagem! Só que no livro são um casal cuja diferença de idade entre ele e ela, é de quase 20 anos ou mais. Ou seja - vou desenhar - Se Jeremy Irons era o Senador Trueba, sua mulher deveria ser no mínimo Winona Rider!

Inclusive, Winona Rider estava no filme, mas infelizmente esse não era um papel para ela. Tinha muito mais haver colocarem Angelina Jolie com sua força e capacidade de se transformar. No entanto, na época em que foi rodado, Angelina Jolie era nobody!

E Antonio Banderas? Putz! Socorro! O roteiro foi tão ruim, mas tão ruim, que conseguiram fazer do personagem de Antônio Banderas um ser apagado e apático, coisa q no livro, o personagem não era. Fizeram uma salada, com a aprovação de Isabel Allende, que claro, deve ter sido surpreendida por uma soma vultuosa, o que fê-la em 1993 dizer aos 4 cantos da terra que o roteiro era leendo de morrer! Ah me poupe!

Eu, como uma porrada de gente, fui ao cinema dar inúmeros suspiros de tédio e cuspir marimbondos até a última geração dessa mulher, que vendeu seu tesouro por um punhado de tampinhas de refrigerante.

Não que eu tenha a ilusão de que o Harry Potter do cinema, deva ser superior ou idêntico ao livro. Nada disso! Mas seria louvável ter uma direção no mínimo competente por trás de uma obra tão significativa e tocante, caso esse que em A Casa dos Esíritos, nem respeitosa foi!

sexta-feira, outubro 14, 2011

VERSINHO CANSATIVO

A cansativa reclama.
A cansativa não muda.
A cansativa aluga.
A cansativa inventa.
A cansativa não conclui.
A cansativa tem medo.
A cansativa não dá.
A cansativa não ousa.
A cansativa não deixa respirar.
A cansativa fala eu sei pra tudo, mas no fundo no fundo, não quer saber.
A cansativa também não ouve.
A cansativa faz piada de pobre.
A cansativa caçoa dos gordos.
A cansativa ri das roupas alheias.
A cansativa não se reconhece.
A cansativa é muito teimosa.
A cansativa não é humilde.
A cansativa reluta.
A cansativa gosta de dar a última palavra.
A cansativa não aprende.
A cansativa não entende.
A cansativa quer ser gente, mas não quer se foder. Ninguém quer...
A cansativa lamenta.
A cansativa nem tenta.
E quando ela te mostra q há esperança, ela desiste no meio do caminho!
A cansativa cansa.
E aí?
Já estão cansados?
A cansativa é minha amiga.

terça-feira, outubro 11, 2011

SALMO 100:4

Depois que as lágrimas rolaram dentro do carro, com o calor que fez nesse Hell de Janeiro de meoDeos ontem, fui levar Pacotinho fungando pela Tijuca até chegar no Esquilinho. Ele pedindo que eu não chorasse senão ele choraria também. 

Por q raios as mães não podem chorar?

Lembro que a minha evitava esse infortúnio na minha frente, porque talvez não quisesse me preocupar ou ainda, ocupar a figura de mulher frágil, apesar de toda a fragilidade de sua vida.

Eu não faço a mínima questão. Muito pelo contrário. Me botaram o shortinho estrelado da Mulher Maravilha e me deram tarefas de gente grande à força. Então eu choro mesmo, já que ninguém me dá colo, a não ser meu filho mais velho e meu filhote do meio.

Engraçadão como já contei antes, não sabe lidar com choro de mulher e pede pra eu parar quase aos berros. PARA DE CHORAR PORRA! ENGOLE O CHORO! ENGOLE O CHORO!

Não adianta. Sou bem humorada por natureza, até quando estou chorando sai uma piada de dentro de mim. É mais forte que eu.
Talvez por isso as pessoas pensem que sou rica, famosa, abastada e que minha vida é uma eterna  festa. Não é nada disso!!
Tem muuuito trabalho e as viagens fazem parte de uma bela traquinagem patrocinada pelo cartão de crédito parcelado.

A verdade é que eu não aguento mais usar cartão de crédito. Estou enojada de depender dele. E tomei esse nojo assim que saí da farmácia.

Pacotinho foi à dermatologista para ver o ressecamento da pele depois do último final de semana em Buzios e dos dois "olhos de peixe" em cada um dos dedões do pé. Dali, descobriu-se que precisará de ortopedista infantil mais alergologista, que se estenderá também ao irmão do meio que já teve terçol duas vezes, o que caracteriza uma possível alergia.

O Ortopedista infantil, é porque a pisada de Pacotinho não está direito, o que resultou no olho de peixe dos dedões, que ele convive pacíficamente, desde que ninguém os aperte.

Ainda por cima, a farmácia me assaltou... 

Saí desolada dali, porque comprei remédios ao invés de comprar o brinquedinho que ele havia me pedido de aniversário, o que terá de ser postergado para o próximo mês.

Não adianta, Pacotinho não sabe ganhar presente-viagem, só presente-brinquedo.

Não vou entrar nos detalhes das minhas despesas domésticas, porque não quero ninguém aqui cortando os pulsos e porque jurei não lamentar mais sobre isso, mas fato é que agora são três filhos...
Para piorar, tive que ir ao posto de gasolina abastecer e isso me fez derramar mais alguns litros de lágrima. 

Enquanto isso do lado de fora, depois que eu tinha pago, um morardor de rua veio na minha direção, todo sujo, com mochila nas costas, puxando um carrinho feito de garrafa pet trazendo o seguinte discurso:

- Bom dia moça (sorrindo)! Eu moro com a minha mulher ali embaixo do viaduto Paulo de Frontin mais minha filha de 8 anos. Eu faço esses carrinhos para poder me alimentar, só que ontem não deu muita coisa e a gente ficou só na sopinha sabe? Hoje eu estou na batalha para tirar algo mais e levar uma comida mais forte pra casa, a senhora entende? Um moço ali me deu uma moeda de R$ 0,25... 

E foi bem nessa hora que eu pensei que ele fosse xingar o moço...

- Então se a senhora puder dar uma ajuda, qualquer moedinha que seja, ou comprar um brinquedinho desses...

Eu simplesmente peguei todas as moedas que tinha na carteira e dei ao moço, sem deixá-lo terminar a frase.
Eu às vezes me sinto um mix de Dori (Procurando Nemo) com o Coelho da Alice (porque estou sempre correndo atrasada) e essa pressão uma hora tem q sair.
Pensei em pedir demissão do trabalho. Juro! Tirar os garotos da escola, colocá-los numa pública, viver do meu fundo de garantia até ele acabar e depois pensar no que fazer quando eu crescer.
Só que eu ainda não sei responder a essa pergunta. Tenho tantos talentos e nenhum me serve...


Fui dirigindo até o trabalho e ao estacionar, bem... um caminhão na minha frente, uma vaga pequena, um carro apertando atrás... arranhei o capot.
Mais um arranhão, mais cartão de crédito não sei pra quando. Mais chororô.


Cheguei e abri meu e-mail e optei pelo da Fernanda Freitas. Olha o que estava escrito:
"TO PASSANDO PRA DIZER QUE ALGO MUITO BOM ACONTECEU COMIGO...HJ RECEBI ESSE RECADOO E ELE TROUXE PAZ AO MEU CORAÇÃO. ESPERO QUE O SEU ENCONTRE TAMBÉM.

SALMO 100:4
DEUS TEM VISTO SUAS LUTAS. DEUS DIZ QUE ELAS ESTÃO CHEGANDO AO FIM. UMA BENÇÃO ESTÁ VINDO EM SUA DIREÇÃO.


CORRENTES DO BEM SEMPRE FUNCIONAM. =)"

Então já foram duas lições: Resignação (não desista) e esperança (o salmo).
No próximo dia 17, entra a minha restituição do imposto de renda junto com a de Engraçadão.
Rezei e agradeci.


*Desculpaê amigos, blogger me trollando fez repetir um dos parágrafos no final!

quinta-feira, outubro 06, 2011

Prova de Fogo: Pacotinho está Sozinho

E por falar em Pacotinho, não contei aqui, mas a necessidade me fez dar asas ao meu primogênito.
Engraçado que quando a gente conversava que um dia ele ia andar sozinho por aí, ele tinha medo, ameaçava choro e pensava que o mundo era vasto demais para desgrudar da barra da minha saia.

Muito curioso, porque comigo isso se deu de maneira tão diferente... Agora me lembro, que Sr. Engraçado plantou a sementinha de passarinho na minha alma. Eu ainda era bem pequena quando ao atravessarmos a rua, na metade de uma pista de mão dupla, nenhum carro à vista, ele soltava a minha mão e dizia: corre!
E eu corria. Coração disparado até chegar do outro lado da rua na calçada, com um sorriso maior que meu rosto.

Depois, antes de mudarmos de casa, com 7 anos, eu que fazia o caminho a pé na volta da escola junto com Dona Engraçada e sabia aquele trajeto de cor e salteado, me oferecia para comprar pão eventualmente no fim da tarde. Não tinha que atravessar rua. Eu saía de casa e trilhando a mesma calçada, chegava na padaria.

Quando Pacotinho tinha 7 anos e eu grávida de Dona Miúda sem poder sair de casa, o deixei comprar um drops no botequim e pude vigiá-lo pela janela. Naquela ocasião, meu coração não ficou contente. Senti o coração oprimido, porque ele atravessava uma rua estreita perto de casa, que passa pouco carro. Mesmo assim, o porteiro do prédio ainda ligou para saber se podia abrir a porta e deixá-lo sair. Eu consenti. Teria o porteiro mais juízo que eu?

Pacotinho gostou tanto da experiência, que vivia enchendo meu saco para repetir a empreitada, mas expliquei a ele que meu coração não havia gostado daquilo. E esses longos anos me fizeram ouví-lo cada vez mais.
Pacotinho não foi.

Ele é um cara excepcional para a idade. É artista. É iluminado, amado por um bando de gente, é sacana, engraçado, emotivo, magrela, lindo, estiloso, filósofo... e não porque é meu filho não! Se eu conhecesse Pacotinho pelas mãos de alguém, invejaria a mãe dele, porque trata-se de um tesouro. E nós não temos barreiras ou tabus em nossas conversas. Eu falo de certos perigos do mundo pra ele, conforme o desenvolvimento de seu intelecto, além de eu não ser exatamente uma pessoa que vive com medo. Tenho três filhos e não tenho medo, apesar de saber que há perigos no mundo.
Confio em Deus sabe? E sei que ele não vai me dar nada além do que eu possa suportar e se me der, ele também sabe do impacto que pode causar na minha vida e do crescimento que eu preciso ter. Ou seja...

Foi no final do mês passado que um dia sem quase dinheiro algum no vale trans-pobre, decidi que ele desceria do ônibus sozinho e eu seguiria rumo ao trabalho. A gente já vinha conversando sobre esse dia, que chegaria mais cedo ou mais tarde. Usar meu Vale para levá-lo a escola antes do trabalho, tem acabado com meu saldo antes do fim do mês, então conversamos com Engraçadão sobre essa possibilidade, para saber o que ele achava. Ele concordou que esse dia uma hora ia chegar, mas que não seria já.

Pois me aproveitando do saldo apertado, indo em direção ao ponto de ônibus perguntei ao Pacotinho se ele estava pronto para ir àquele dia. Ele ficou animadíssimo, porque vinha me pedindo algumas vezes e eu amarelando...
Concordamos então que ele iria sozinho.
E na descida dele, a sensação é muito estranha. Fiquei com o nariz colado no vidro do ônibus olhando para ele e ele me olhando também. Felizmente o ônibus parou no sinal e eu ainda pude vê-lo dobrando o curvão da Uruguai com a Conde de Bonfim.
Pacotinho com sorrisão no rosto, sorriso esse que era quase maior que seu rosto. Magrela, com aquela mochila pesada nas costas... Eu rezando.

Esse de fato é um momento esquisito.
O ônibus andou e eu passei a mão no telefone, liguei para Engraçadão para deixá-lo ciente, liguei para a escola para que eles saibam... e aquela semana, até o meu Vale carregar de novo, ele foi sozinho sem nenhum arranhão, dizendo todo contente que ir sozinho é o máximo!
Ele está experimentando ter autonomia sobre si mesmo. De fato, a sensação é inebriante no começo.

Hoje foi a prova de fogo. Como eu tenho terapia, meu horário fica meio apertado e para não perder tempo disse que ele iria sozinho. Ele não vai todos os dias, só conforme a necessidade e todos são religiosamente avisados. Pois a motorista passou do ponto, avançou o sinal e só foi parar o ônibus em frente ao Supermarket obrigando-o a ter que atravessar a rua.

Ele já de pé no ônibus, perguntei se tudo estava bem, se ele queria q eu fosse... Ele assentiu. Com aquela confiança própria dos 9 anos recém-completos!
Pedi que atravessasse na faixa e que esperasse fechar o sinal. Ele desceu.
Não fiquei tão angustiada, porque próximo dali funciona uma escola pública, onde crianças muito menores que ele vão juntas, de mãos dadas, levadas por crianças maiores ou menores ainda. Parece uma procissão de crianças indo para a escola.
Então sozinho mesmo, ele nunca está.
Ele leva meu coração, Deus, as crianças e sua fé em si próprio.

terça-feira, outubro 04, 2011

ANIVERSÁRIO EM BÚZIOS - PARTE 2


Continuando...
A bicha só aprontou nessa viagem
Dona Miúda foi um show a parte.
Na sexta ela dormiu por todo o trajeto. Eu e Engraçadão fazíamos 17 anos e lógico, rolaria um catraco entre nós dois. Já estava subentendido. Mas ela chegou em Buzios transformada na menina-monstro. 3.40h da madruga e a mini-vaca empatando foda alheia.
Moral da história: Dormiu no meio de nós dois, apesar de terem colocado a terceira cama no quarto.
No sábado a bicha viu a piscina e apesar de estar de bico roxo, não queria deixar a água. Bebeu meio litro de água da piscina, mas não desistia, se jogando pra trás e ensaiando um nado desengonçado. Até que caiu no sono à tarde, o que justificou minha não ida à praia particular do hotel.

Pense numa pessoa autônoma!
E o Sr. Cabeça de Bolinha? Cara, esse menino tem futuro. Atenção garotas. Vem aí "O Demolidor". O garoto é todo gostoso e ainda por cima cavalheiro. Tem uma mão muito boa pra carinhos e a conversa dele é o que há.
A gente pedia para ele não fazer barulho p/ não acordar a irmã e ele se punha a falar baixinho. A gente pedia a ele para esperar ali fora e ele ficava lá até vc aparecer p/ sair. Venceu o próprio medo de entrar na piscina sem bóia e ainda fez o tubarão, botando a mãozinha acima da cabeça simulando uma perseguição ao irmão. E de vez em quando dizia assim pro irmão:

Sr. Kbça de Bolinha c/ seu olhar superpoderoso
SR. KBÇA DE BOLINHA - Agora espera um instantinho aí que eu vou ficar um pouquinho ali com a mamãe pra ela não ficar sozinha, tá?!

Morte coletiva em 3, 2, 1... Oooooooownnnn (seguido de gritinhos histéricos).

Ele disse que essa é a pose de estátua
Eles são excelentes companhias cara.

Na madrugada de sábado para domingo tive meu famoso piriri de viagem. Providencial para perder barrigas excedentes. Então não consegui acordar antes das 6h como sugeria Dona Miúda. Engraçadão que se encarregou de se foder sozinho. Eu me escondi no quarto dos meninos e ele se virou com todos q iam acordando.

A super piscada do Engraçadão,  D.Miúda fazendo a chata de sono
+ a Estátua do Sr. Kbça de Bolinha
Lá pelas 9 e caralhada levantei, tomei café da manhã e Engraçadão com aquela cara de destruído, cantou a bola para tirar um cochilo pós-café. Ok. Nada mais justo! Simbora pro parquinho! Saí com os 3. Dali notamos que não havia ventania e resolvemos ir pra piscina. Influência de Pacotinho, claro!
Dona Miúda dava mostras de soninho quando fui trocar sua fralda e Engraçadão já estava no décimo sono. Não hesitei! Botei os dois juntos e fui com os meninos pra piscina.

Dando um salto gigantesco no tempo, ao voltarmos da piscina, encontramos D. Miúda e Engraçadão, na porta do flat ao lado do carro, com a expressão na cara de: AGORA FODEU!

Engraçadão - Perdi a chave.

Nessa hora me deu vontade de cair dura e preta no chão. Eu entendi que ele tinha perdido a chave do carro. Imaginem isso!
Felizmente não. Era a chave do flat. Bem no dia que voltaríamos ao Rio. A administradora nos deixou ficar o domingo até a hora que quiséssemos. Então isso nos deu certa liberdade para procurarmos com calma a bendita chave. Mas não teve jeito. Ela não foi encontrada. Só que estávamos com fome e todos os nossos pertences estavam dentro do flat. De maneira que depois de 1h procurando a chave nos arredores, entramos pela janela quando um dos caseiros teve a brilhante ideia de retirarmos a tela. Assim tivemos acesso à chave do carro, dinheiro e paz de espírito. Dei rango às crianças e estando eles satisfeitos, partimos todos ao Centro para eu e Engraçadão almoçarmos. Nesse ínterim, a administradora apareceu com uma cópia da chave.

Engraçadão pediu 500 desculpas a tudo que aparecia pela frente - gente, minhoca, cachorro, papagaio... - porque foi ele que perdeu a chave; ele perdeu um dia de sol maravilhoso, não foi à praia, nem à piscina, porque o incidente aconteceu quando ele pretendia fazer isso! Por conta disso, ele não pega mais em chave por medo de perder e eu, sempre que posso faço uma piada cretina entre perder um dia maravilhoso de sol sem vento e perder a chave na mesma frase.
Ao passo que ele me sacaneia sobre dormir em silêncio só com a brisa e o cheirinho de mar batendo.
Ele retruca né? Fazer o quê? Vai me matar?
Não...
Ninguém em sã consciência quer cuidar de 3 crianças sozinho! :B

Bj na bunda.

segunda-feira, outubro 03, 2011

ANIVERSÁRIO EM BÚZIOS - PARTE 1

Aniversário de Pacotinho chegando e tudo que se ouvia lá em casa era:

PACOTINHO - Quero um Nintendo DS cheio de sacanagem de última geração.
Ah vá!
Eu sou dura e old fashion!
No aniversário passado o cara ganha um Playstation 2 de presente, tem jogos pra cacete e não satisfeito porque não pode levá-lo para escola, já está de olho em outro? Pois sim. Sou mesmo old fashion.
No meu tempo se tinha apenas 1 videogame, eu disse 1 VIDEOGAME por existência, mesmo assim, só merecendo muito.

Ele já está em vantagem porque tem mais 2 irmãos e nenhum dos dois tem um videogame ainda. De modo que ele ainda poderá pegar carona no sucesso alheio. E aí, eu que não sou boba nem nada, perguntei se ele queria trocar o videogame por uma viagem de anivesário!

EU - Pacotiiiiinho! Vc troca esse belo nintendo DS por uma bicicleta enferrujada com pneu furado um final de semana em Búzios com toda a família?
PACOTINHO - Siiiiiiiiiiim!

Poooontoooo pros meninos!

Plaquinha charmosa perto da recepção
E então duas semanas antes eu comecei igual a uma tarada procurar um oferta em todos os sites de busca com promoções diversas. Foda demais neam? Porque veja só, encontra oferta de 2 diárias p/ casal é mole. Agora, casal com 3 filhos acaba salgando as coisas. E eu fazia assim mesmo.
Perguntava: E se o casal tiver 3 filhos, como fica?
E nesse site aqui, eu encontrei a promoção dos meus sonhos.

Duas diárias para 4 pessoas em búzios com direito a 1 criança grátis!

Plaquinha na frente do flat. Fofa.
Vista de dentro do flat
Claro, deixei para arrumar tudo sozinha na sexta enquanto Engraçadão trabalhava; claro, esqueci um monte de coisas para pôr na minha mala e na de Engraçadão, apesar de ter feito uma lista; sim, saímos do Rio quase meia noite, porque sair daquele apartamento em 90% dos casos é um suplício; lógico, Engraçadão estava quase me porrando; óbvio, pegamos engarrafamento na ponte, mesmo passando das onze.

Não nos perdemos.

Cara, incrível e isso tem de ser repetido exaustivamente por mim. NÃO NOS PERDEMOOOOS! Engraçadão sempre se perde em viagens. Incrível, mas fato. Dessa vez não fizemos parada, não nos perdemos e achamos tudo conforme estava no mapa. Eu fui a navegadora.
Aplausos!
 

Vista da nossa varanda

Lateral do bloco em que ficamos com marzão no meio

E nos deparamos com uma puuuta estrutura no residencial, mesmo tendo escolhido um lugar longe do centro de Búzios, mas foda-se. O flat tinha tudo. Até torradeira. E o almoço de sábado rendeu até domingo. Não fomos pra curtir night, mas um final de semana ensolarado com as crianças num lugar paradisíaco. Deu até pra fazer sexo ao som de Maroon 5 direto do Rock in Rio! Looxo!
A piscina foi um caso a parte. Uma ventania da porra no sábado e a molecada imersa. O que resultou em narizes escorrendo coletivamente. Pacotinho - o aniversariante - pegou uma alergia ao mix sol c/ protetor e está todo empipocado. Tivemos que comprar anti-alérgico e afastá-lo do sol no domingo porque Murphy deu seu primeiro abraço no garoto. Mas até parece né? Domingo parou de ventar e adivinha aonde ele se meteu? Acertou o careca ali atrás que gritou dentro da piscina.

O aniversariante peixinho
O q q eu ia fazer? Era aniversário dele. Apesar de medicado e livre da coceira, seria impossível mantê-lo dentro do flat no calorão que fez ontem. Então deixei e avisei que ele pagaria o preço à noite, como pagou.

Falei para ele ter atitude de homem e fazer o favor de não gritar, porque a coceira estava braba. E foi assim que meu filho de 9 anos teve sua primeira lição de pagar o preço de suas escolhas aos 9.
 
Esse post continua...


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