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quinta-feira, abril 18, 2013

Na Onda do Politicamente Saudável

 
Depois de tanto empurrar literalmente com a barriga, com as celulites, com a inércia, resolvi voltar praquela acadimia fodona que em 2006 me manteve fiel por uns 2 meses. A Forum Exere.
Sei, o nome é escroto, mas na minha humilde opinião de sedentária de carteirinha, avessa a atividades físicas e com rotina, ela vale mais que essas famosas que só tem beleza, corpos sarados e mensalidade cara.
 
Essa academia atrai porque vc monta um programa de malhação se pagar o pacote full, que te possibilita fugir do feijão com arroz.
E não sei se vcs perceberam também, nem sei se leram a frase acachapante q eu li dia desses no facebook, onde uma menina teve a grande sacada de questionar se é impressão ou não que, estamos passando da fase o politicamente correto, para o politicamente saudável?
 
Não sei vcs, mas eu tenho percebido as mudanças no homem em termos de evolução. Estamos encaretando, estamos banindo coisas ruins, estamos pregando a tolerância, estamos pregando o cuidado com a saúde, a igualdade... muitas vezes de maneira torta ou até equivocada com interesses escusos por trás, no entanto, toda mudança para o bem, ou visando atingir a um bem maior, pode começar de maneira estranha. Será então q é assim?
Dei uma viajada né?!
 
Daí que minha primeira aula na 5ª passada, teve o Muay Thai como estreia.
Na minha cabeça insana, Muay Thai era:
 

A realidade:
 
O professor, um negão de 2m de altura chegou um pouco atrasado enquanto o povo dava corridinha em círculos. Eu que cheguei 15min antes, já tinha feito caminhada com corridinha na esteira pra me aquecer. Palhaça...
 
O aquecimento na verdade ainda estava por vir! Corrida formando um grande círculo, de frente, de costas, de lado, alternando os lados, 200 flexões, 500 abdominais divididos em várias modalidades, levanta e corre tudo de novo, agora pula com o joelho flexionado na altura do quadril, agora corre com o pé batendo na bunda.
Isso, leva aproximadamente metade da aula. Depois começa o treino que consiste num circuito de exercícios, somando 10 ao todo, cada qual com sua dupla, alternando quem segura o saco ou não.
Entra aí aquele saco grande de porrar pendurado no teto, deixado no chão para treinar golpes, vc tem q ter luvas ou tala comprada na farmácia, mas a academia fornece... maluco... nem te conto que saí pingando da aula. Pela primeira vez na vida senti minhas bochechas queimando enquanto me matava pra completar os exercícios, cujo objetivo, óbvio, não é te ensinar a lutar, mas queimar calorias.
 
Socar e chutar é a parte mais agradável. O aquecimento é q fode a bicicleta. Fiquei com dor nos gominhos da barriga q eu nem sabia q tinha e confesso q essa semana não tive coragem de voltar à aula, já que nos dias q estou indo não rola de ter pela manhã. É sempre à noite!
 
No dia seguinte, cheia de dor, até nos cílios, caí de cabeça na hidroginástica que funcionou como um bálsamo, mesmo eu tendo ido de bicicleta. Ah sim, ressucitei a bicicleta e esse é um capítulo a parte. Andar de bicicleta em qualquer cidade grande do Brasil é muito mais arriscado que andar de carro. Carros e ônibus não respeitam o ciclista e eu meio desengonçada, desacostumada pegando a bike, confesso q o cu trancou bonito. Porque nem sempre dá pra andar na calçada e eu não tenho buzina. E eu sou naturalmente enrolada pra certas coisas.
 
A boa notícia, é que ontem ao fazer o exame médico que mede meu percentual de gordura, descobri que não sou uma espécime da orca-baleia-porca em extinsão. Sou apenas uma mulher de 40 que precisa emagrecer 3Kg. É isso aí, fellows! 1Kg por filho. Talvez eu nem mexa na dieta. Talvez eu coma menos pão, coma mais fruta, beba mais água e sei lá, trepe mais, assim q as ziquiziras q andam atacando meu corpo sarem...
 
Pois é. Nessa onda pelo saudável, me vejo meio q na contramão da galera. Enquanto o povo cai de cabeça no projeto #XoBacon, eu que pouco como bacon, estou no projeto #AcordaEngraçadinha.
Não me exercitar, é meio que estar morta. Eu me sinto morta, desesperadamente exausta, exaurida, extenuada, tudo o que contenha E com X. Vinha me jogando de com força no álcool, no cigarro e em tudo o q não presta (exagero). Não q eu queira virar a caretona da última parada, mas querer ser a alcoólatra da família também não tem a menor graça.
 
Em 2013, quero só moderação. De novo.

domingo, abril 14, 2013

SEMANA DE PROVAS QUANTA NOVIDADE

 
Pois é, essa semana que passou foi a temida semana de provas. Medo, suores frios e uma preguiça eterna de passar pelo transtorno de lidar com casa, crianças e um monte de coisa pra estudar.
Sem perceber eu fui me planejando com antescedência, fazendo os trabalhos mais cabeludos antes, tanto que Semiótica, meu mais novo capeta, foi entregue antes de prazo.

Resolvida a questão Semiótica, veio o fantasma Computação Gráfica e Editoração Eletrônica. Matéria essa que eu pensava ser moleza, já que sempre tive jeitinho com máquinas. Tsc, tsc, tsc, ledo engano. Estreamos no Photoshop e eu percebi que esse tal programa é um coo de tatoo. Não me dei. Simplesmente não me dei. Não sou capaz de fazer uma arte sequer nesse inferno de programa.
Nessas horas, o mais fácil é botar a culpa na fessora, que claro, saca tanto q não estou bem certa se o método de ensino dela é dos melhores. Saber pra caramba não é sinônimo de saber explicar à vera!
Essa inclusive, foi a única nota que já saiu. Míseros 5.5. Deveria tirar ao menos um 6.0 para não ir pra terceira avaliação, mas infelizmente não deu.
 
Faltam ainda as notas de Fotojornalismo, um trabalho que fiz sobre o fotógrafo Custódio Coimbra, de O Globo. Quem quiser conferir entre aqui; Metodologia Científia (a treva), cuja prova nem sei dizer se foi boa ou ruim; História da Mídia, que apesar de eu ter estudado bastante, subjuguei a matéria achando q me daria bem de cara, mas q no entanto... e Comunicação Comunitária, que se a professora não interpretar opostamente tudo o q eu escrevi, posso tirar uma boa nota.
 
Das coisas boas que aconteceram essa semana, foi minha volta pra academia.
Pois é, eu estava correndo e andando na pracinha ano passado. Entre idas e vindas, parei de vez na ocasião das provas de final do ano sem conseguir voltar desde então. Sabe aquela coisa, pracinha já deu? Então, não teve Deus que me fizesse voltar a caminhar.
Então eu parei e pensei, tá na hora de disciplina, tá na hora de pagar! Peguei a graninha q eu tinha reservada e paguei 3 meses de academia assim direto.
 
Sabe-se Deus o q vai acontecer nesse período. Fato é, voltei praquela academia q eu mais gostei e que não frequentava desde 2006, quando engravidei do Sr. Cabeça de Bolinha. Ali eu faço Localizada, Dança, Muay Thai, Hidroginástica, Spinning, Musculação, Natação, Yoga, Alongamento e sei lá mais o q. Claro q quem tá lendo isso deve estar pensando que pra fazer tudo isso eu terei de morar na academia. Não, não é bem assim. Cada aula dura cerca de 40 min. Então dentro do espaço de 2h por dia (inclusive aos sábados), é possível vc juntar 3 atividades ao menos. Tudo o q eu preciso é de diversidade. Não gosto de rotina e pra quem odeia se exercitar como eu, o melhor é poder fazer várias atividades diferentes de uma só vez.
 
Meu plano é ir 4 vezes na semana, já que a princípio só poderei frequentar por 3 meses, mas tenho fé que até lá, consiga um milagre, uma grana, um estágio, ou um emprego de meio período, qualquer coisa que me permita deixar os 3 cheques do trimestre da academia. Ah não contei né? Fui e voltei de bicicleta na semana passada e só essa viagem da minha casa até a academia já vale um post.
Por hoje é só pe-pes-soal!
 
Bj na bunda.

sexta-feira, abril 05, 2013

A OBRADA DE JOELMA


 

Eu sei q às vezes demoro muito pra me pronunciar.
É por isso essa lacuna de mais de uma semana entre um post e outro, mas sabe?! A vida engole e eu tenho 3 filhos. Ah, vcs nem sabem disso...
 
Mas Joelma fez merda.
E não digo isso porque ela tem opinião contrária à causa gay. Opinião todo mundo pode e deve ter. Esse negócio de ir com a moda, sempre concordar com tudo, não tá com nada! As pessoas tem q ter personalidade, claro. Não inclua aqui a minha opinião especificamente, apesar de esse ser meu blog, espaço pra minha opinião e tudo mais. Eu entendo parte do lado dela. Discordo, quando ela não enxerga o ser humano independente do rótulo, q seria o óbvio e tals, contudo o óbvio resvala na força e peso de toda uma sociedade e é justamente aí q entra o funil.
 
O  fato gritante aqui é a senhoura aqui ser uma pessoa pública e não entender o quão grande isso significa. Ser pessoa pública não é sinônimo de apenas balaçar o corpo e sacudir a cabileira. É muito mais q isso! É se inteirar, é saber onde estar pisando ou no mínimo, escutar quem lhe acessora. Chimbinha sabe disso e o assessor de imprensa dela, com certeza também.
 
Joelma às vezes faz parecer que numa atitude desesperada tenta recuperar o target por meio de polêmica na mídia. Essa não é a primeira vez q ela faz polêmica com o assunto. Que saindo da grande mídia, o que restaria é um grito desesperado na internet que alavancaria seu retorno a grande mídia.
Tiro no pé.
 
Joelma em sua santa ignorância, acha q fazendo barulho voltará a faturar nos palcos. Talvez no púlpito de sua igreja. No mundo real isso não acontece.
 
É também a grande mídia, que descobrindo um novo e bem suscedido filão financeiro no mundo dos gays, se manifesta contra e faz represálias contra essa mesma cantora, que há tempos atrás tentou empurrar goela abaixo de nossas gargantas. Não se iludam gays pensado q eles são bonzinhos, porque são um bando de filhos da puta, mesmo eu achando q as putas mereçam coisa melhor.
 
A classe artística pode até estar sendo sincera. Creio mesmo q estão, haja vista o apoio incondicional a Daniela Mercury que resolveu deixar Nárnia para todo o sempre, amém.
 
Anything, anyway, anyhow, Joelma não pensou duas vezes e agora amarga o cancelamento do patrocínio a seu filme. Logo agora q ela se preparava para sacudir a cabileira com estilo.

Isso refoça que mesmo de uma maneira torta, é bom ver essa mudança.
As crianças de hoje estão prontas a aceitar tudo que possam entender. Se os pais souberem passar tranquilidade às diferenças, explicando de maneira sincera e de maneira q eles entendam, concordando ou não, somos e seremos todos irmãos na raça e na espécie. E isso precisa ser mais forte.
 
Jesus é pai de todos. Ele não excui filho algum. E sabe das faltas e acertos de todos nós.
Amar alguém do mesmo sexo, não implica falta de caráter, nem corrupção, nem mal caratismo ou muito menos violência. Desvios violentos acontecem independente de sexo. A maldade existe independente de orientação sexual. A intolerância é uma delas.
 
Uma afirmação vinda de alguém público, que compara gays a drogados é um tapa na cara de gente honesta. E alguém público, deve ter no mínimo responsabilidade. Antes de qualquer coisa, há q se colocar no lugar do outro.
Ah desculpa, é muito né?
Não, deveria ser o mínimo.

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