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segunda-feira, julho 30, 2012

DAS FESTAS DE ANIVERSÁRIO




Detalhe para camisa dos Vingadores -
 Fashion
Eu lembro exatamente o q disse acerca de festas de aniversário. Que seria só uma por ano, as demais seriam comemoraçõezinhas dentro de casa.
Assim eu fiz com a galega, ano passado com Pacotinho, Engraçadão não teve e então nesse mês de julho chegou a tão temida vez do Sr. Kbça de Bolinha ter a sua.

Medo, pavor, terror, pode chamar do que quiser, que eu posso assegurar que todos esses sentimentos estiveram dentro de mim esse ano. Jurei apelar pras dorgas se preciso fosse para me acalmar, porque né? Apesar de estar sem trabalhar fora, administrar casa, criança, viagem e festa (?), até pra mim é um pouco demais.

Então antes da viagem à Pipa - RN fiz a famosa lista do que teria na festa dele. Ele que nunca teve uma festa de aniversário no play, só dentro de casa e olhe lá, merecia de tudo com pompa e circunstância; além do mais, Sr. Kbça de Bolinha já sabe cobrar que é uma beleza, de modo que desde o ano passado vinha com a cantilena: 

SR. KBÇA DE BOLINHA - Mãe, quando é a minha festa? É amanhã?

Mesa do bólo c/
 Fernanda Melo ao fundo
Pois é, não era todo dia que ele perguntava, mas digamos que quinzenalmente. 
Faria 5 anos, a ansiedade era muita, automaticamente incompatível com meu terror. A festa do ano passado da Dona Miúda estava fortemente entranhada na minha lembrança. Dava tremores só de pensar. Aquele mundareu de gente chegando, a comida se esvaindo, o cara das bebidas morrinhando, a menina das comidas se fodendo sozinha, me dando notícia ruim cada vez que esbarrava comigo na festa,  Dona Miúda fazendo aquele cocô homérico e eu suando em bicas. Pavor.

Dessa vez fiz a lista das comidarias, do serviço, do que deveria ser comprado, tudo antes da viagem. Na volta sobrou apenas as lembrancinhas pra comprar e montar, já que todos os serviços já haviam sido contratados: Bolo, docinhos, brinquedos, animadores, decoração, painel com fotos, íma de geladeira (default).

No quesito lembrancinhas, comprei uma caixinha de pipoca (vermelha, azul e púrpura pra meninas), saquinho plástico transparente e coloquei brinquedos e doces. Embalei-os  e amarrei com fitilho colorido. Separei uma mesa a parte onde ficaria a comidaria. Forrei com uma toalha de plástico branco, joguei outra de renda sintética por cima e a saia era azul (herdada do primeiro aniversário de Pacotinho). Nessa mesma saia, eu coloquei uns emborrachados com o tema da festa que era os Vingadores. Colei com fita dupla face. Isso tudo foi por minha conta, tirado da minha cabeça mesmo. É eu tenho ideias...

Na mesa dos convidados, forrei com toalhas vermelhas e azuis. Comprei suportes de cup-cake com o tema da festa, mas ao invés dos cup-cakes, encaixei copos transparentes cheios de bala, pirulitos, chicletes e alguns brinquedos que sobraram. Cada mesa tinha um e em caso de mesa juntada, colocava uma toalha vermelha e outra azul. Já na mesa de comidas, caprichei! Teve sopa de ervilha, caldo verde, milho cozido, cachorro quente, pipoca,canjica, além dos salgadinhos que eram servidos na mesa. O bom de fazer aniversário pro Sr. Cabeça de Bolinha, é que o mês de julho ainda permite aproveitar o mote da festa junina.

Não pensem que morri não! Como a gente se antecipou em 1 mês, deu pra ir comprando tudo devagar. Quanto às comidas, na sexta 27 cozinhamos eu e Engraçadão. Ele se encarregou do cachorro quente e de me ajudar em algumas tarefas com as sopas e no dia seguinte ele descascou e fez o milho. Em cima do laço, esqueci de fazer a pipoca, então a Advi que chegou cedo pra ajudar, correu no mercado, comprou o milho e fez a pipoca. 
A Chris Mendes também veio mais cedo e deu uma força com a arrumação das mesas, além da própria Advi que já estava ajudando. Na decoração, Fernanda Melo (fotógrafa e filha da mãe 2) deu sugestões preciosas para a mesa do bolo, o que facilitou minha memória fraca a essa altura.

Eu me adiantei e me arrumei cedo, tanto que quando desci pra cuidar da decoração só faltava maquiar e calçar os sapatos. E onde estavam as crianças? Aaah! Bingo! Após o almoço ordenei que todos fossem dormir para descansar pra festa. Eles obedeceram. Pacotinho que não dorme, teve de ficar em casa com os irmãos, caso acordassem antes do previsto. E eles não acordaram, deu tudo certo.

Assim eu não fiquei nervosa, não recorri a dorgas e pude dar atenção a todos os convidados.
Faltou muita gente, sobrou muuuita comida, tanto que teremos de fazer pequenas reuniõezinhas em casa, porque né? A geladeira está cheia e eu preciso esvaziar sem ficar baranga! Portanto os amigos terão de vir aqui comer.
Congelei algumas coisas e outras, como bolo e docinhos por exemplo, estou dando pras tias da escola, professoras e quem mais bater à minha porta.

Um desejo?
Que no próximo ano eu tenha dinheiro pra fazer o aniversário de 11 anos de Pacotinho.

quarta-feira, julho 25, 2012

QUEM SÃO OS HEROIS DOS SEUS FILHOS?


Hoje criança sabe q heroi é aquele troço da televisão e q é tudo de mentirinha né? Não adianta vc explicar a história antropológica dos super-herois q eles sabem q a aquela porra toda é feita no computador.
Então vc explica os poderes do photoshop... anyway! Não é nada disso...

A gente qdo tinha esse tamanho e era bestão, se espelhava nos nossos herois e queria imitá-los. Era um sotaque, um trejeito, uma maneira de ser... a gente copiava as pessoas q a gente admirava e isso, claro, compunha nossa personalidade, além de nos aproximar delas.

Isso continua acontecendo com as crianças, só que heroi pode ser qualquer um. Desde o que aparece nos filmes até pessoas q eles admiram. E meus filhos não são diferentes.
Até no que diz respeito a reproduzir falas, trejeitos e defeitos! E a gente como pais, fica nessa saia justa...

Sr. Cabeça de Bolinha está nessa. Se encanta com carinho porque dentro daquele leião existe um gatinho, então se enrosca na gente, beija, abraça e derrete tudo e todos a sua volta. Daí que um belo dia aparece em casa com uma cacoete esquisito, piscando sem parar, como se tivesse um tique nervoso ou cisco no olho. Do dia pra noite isso apareceu  do nada! Como lidar?

Problema neurológico? Rejeição a alguma negativa nossa? Ou seria mais uma daquelas manias que dá e passa? Detesto manias, mais ainda aquelas seguidas de micagens. Felizmente sou uma mãe observadora e pude constatar que esse era um caso clássico de micagem!

Pacotinho frequenta amigos muito queridos, onde mãe e filho possuem esse cacoete, embasados em histórico familiar. Sr. Cabeça de Bolinha se afiniza com aquela casa, ama aquela família e vinha frequentando junto do irmão. Então eles têm esse hábito de piscar repetidas vezes. Vem daí a micagem do Sr. Cabeça de Bolinha. Para ele, aquele jeitinho de piscar os olhos é bonito, porque ele se identifica com a mãe e com o filho, recebe carinho e amor deles, portanto, também eles são seus herois.

Mas mãe, não adianta gritar, não adianta mandar ele parar de piscar só porque ele não nasceu assim! Ele ainda não tem 5 anos completos. Isso claro, me deixava irritada e preocupada, de modo que passei a mão no telefone e liguei pro superpediatra.
Ele me lembrou dos tempos de gagueira (quando a criança até os 4 anos tem o raciocínio mais rápido que a língua e apresenta gagueira na fala) - que começou do dia pra noite e foi embora assim como chegou: do nada! - a orientação foi afastá-lo da família em questão. Putz! Isso é realmente um problema, porque ele adora ir pra lá!
Depois pediu que eu não tocasse no assunto por mais que o pisca-pisca persistisse. Ele que atendeu o Sr. Cabeça de Bolinha a poucos dias atrás, não acredita em problema neurológico, mas em imitação pura e simples. 

Então iniciei meu treinamento. Ele piscava e eu falava do tempo, ele piscava e eu oferecia água ou qualquer outra coisa; depois mandamos o gostoso pra casa do vô, que não apresenta nenhum tipo de cacoete e eu ainda não o peguei de volta.

Não é fácil. Requer paciência de Jó, mas é absolutamente normal os filhos se espelharem nas pessoas, para o bem e para o mal. Nós pais, devemos estar atentos, com uma memória tinindo a ponto de ligarmos os fatos, as pontas do quebra-cabeça e sem neurose, junto ao pediatra encontrarmos a melhor solução.

Não proibí Pacotinho de frequentar a família, mas pedi que ficasse atento ao tentar combinar as ligações pra lá, de preferência que conversasse comigo antes, para que eu possa distrair o irmão e ele não sofrer com sua ausência.

Quem sou eu pra dar conselho às mães, mas é importante antes de gritar e repreender a criança quando ela apresenta algum tipo de mau hábito, que se recorra antes ao histórico familiar, a seus hábitos no cotidiano e por fim, é sempre importante se aconselhar com um pediatra. A solução muitas vezes pode ser simples.

Bj na bunda!

quarta-feira, julho 18, 2012

OS MENINOS


É engraçado acompanhar as crianças de perto. Eles sentem tédio.
Essas férias não estão sendo do jeito que eles queriam. Como o grande sonho dourado de ficar na rua direto, comendo fora e só se divertindo. 

Tem a organização do aniversário do Sr. Kbça de Bolinha. 1 festa por ano, lembram? Pois é, ele já sabia q seria a vez dele e esperava ansiosamente por isso. Não pode prometer algo a criança e descumprir. Deus tá vendo viu?

De maneira q a natação veio pra salvar a harmonia familiar. Agora eles nadam, mas fora daquele treinamento recreativo q era em natação de escola, sobressai o lado técnico. E eles estão amando! Estão sendo desafiados toda semana. 

Acontece que para  administrar essa balbúrdia familiar, tem q ter talento e muita força na peruca! E haja peruca.
No geral, eles são bonzinhos, eu tento ensinar auto-suficiência, mas não adianta, o papel de mãe chata está entranhado. Ensinar que eles se virem sozinhos também é uma tarefa árdua. E qual é a mãe q não tem vontade de se esconder de vez em quando? 
Os bicho falam! E falam pelos cotovelos, pelos ouvidos, pelos braços, pelos fios de cabelo e eu me pergunto, quem foi o féla q ensinou esses putos a falar desse jeito; que lia histórias, que conversava com o bebê, q estimulou esses mini-félas a ter o raciocínio mais rápido q o seu?
Quem deixou?
Por q se eu encontro esse troço por aí eu dou umas bicadas de sapato bico fino neles.

Bem... estou me sentindo mais calma, mais cândida, mais de cabelo liso... é não tem dado pra pentear cabelo.
Eu acordo, compro pão, ajudo a fazer o café ou arrumar a mesa, ajudo a marido e filha a saírem de casa, leio, escrevo email, já é meio-dia, corro pra almoçar, então é dia de natação, a gente descansa um pouquinho, tem dia q tem cinema, mas é sempre com tudo correndo.

Eles lutam, se embolam no chão, se porram de mentirinha, brigam, se abraçam, se beijam, se acusam, ficam de castigo juntos, brigam, se calam, sentam pra lanchar, já tomaram banho? Comem, pedem biscoito, fruta, bolo, suco, iogurte, bolo, bala, bolinha de sabão, chiclete, comida, bolo, biscoito, doce de leite (me escondo, grito, dou esporro, beijo.). Socorro!

Aí eu me pergunto: Que mãe guenta isso?
Então eu ganho um desenho, um elogio, uma gargalhada impagável do Sr. Cabeça de Bolinha ou ainda um raciocínio lógico e bem elaborado de Pacotinho e me derreeeeetoooooo... ai, ai... suspiro... e sigo em frente.

Sou fácil.
Apaixonada e histérica. Sou italiana?
Só que essa força avassaladora que me move, eu nem desconfiava de onde vinha.

sábado, julho 14, 2012

POR QUE A FANPAGE JACONÉ?


Em 1989 eu estive pela primeira vez em Jaconé.
O cenário era de muita alegria. Meu pai havia comprado um chalé pertinho da praia, que eu ouvira dizer, era  muito brava, mar aberto e eu cagona (ou seria respeitosa?) em relação ao mar, nem me deslumbrei totalmente com essa possibilidade. Só a ideia de ir um dia andando à praia, me deixava muito feliz. Um sonho realizado e totalmente distante da minha realidade na cidade. Ir à praia andando.

O chalé estava no cimento, tinha água encanada e luz não tinha. Então chegamos numa sexta feira fria, zanzamos pela cidade desértica, visitamos a barraca de um senhor conhecido na rua 96, meu pai tirou o chinelo e pôs os pés na lama assim que chegamos. Era um ritual. Ele tirava o relógio e o chinelo assim que chegava. Só ele, claro. Eu e lama não nos entendemos muito bem até hoje.

Naquela noite fomos pro chalé, varremos a poeira e dormimos em colchonetes que absorviam toda a friagem do chão. Tudo isso à luz de velas. De dia, eu consegui ter uma vaga ideia do q seria o chalé diante da euforia do meu pai. Comemos angu no almoço. Era o q se vendia na cidade, naquela mesma barraca onde meu pai havia tomado um conhaque ao chegarmos.

Fomos à praia e eu pude observar a natureza nua e crua. Uma das coisas q mais me marcaram, era o tamanho das conchas que a gente pegava na areia. Do tamanho da palma da mão de um adulto. 
À noite, fizemos uma fogueirinha em frente ao chalé e assamos batata doce. E eu nem gostava de batata doce, só que estar ali, vivendo essa experiência nova... tinha tudo haver comer batata doce assada. Rimos, contamos piadas, cantamos e fomos dormir às 9h da noite pensando q eram 2h da manhã, felizes e prontos pro perrengue q era aquela friaca!

Saltamos no tempo e eu voltei lá meses depois. Mais precisamente no verão.
Cara, o chalé era um chalé de verdade! Com tijolinho, varanda, sofá de alvenaria, banquinhos que rodeavam a bancada que dividia a sala e a cozinha. O ato de varrer ao chegar, bem como de tirar o chinelo e o relógio continuavam como uma forte tradição. Já naquela manhã pude ir ver o mar e já não parecia tão bravio assim. Ainda apreciamos o pôr do sol no final do dia, onde já batia um friozinho gostoso e na sorveteria e no Fish, extinto, se reunia a galera que curtia outro tipo de música q já não se ouve agora.
Sabe quando vc se sente em casa? Então.


Claro, voltei em outros tempos.
Levei amigos, namorados, muitas amigas, festa de aniversário, irmã, amigas da minha irmã, namorados dela; mais tarde marido, filhos... natais, anos novos e carnavais. Eu sempre volto e é sempre mágico, porque hoje, já conheço ruas, Praia das Pedrinhas...

E meu pai q volta sempre, que está lá sempre, conhece gente, natureza, o mar, as transformações, os problemas, os cheiros... 
Ele conhece um pedaço bem especial de Jaconé, fotografou as passagens do tempo por lá, através de máquina fotográfica, celular, câmera de filmar e sua própria visão da cidade, bem como sua história, seus contos. Ele teve a grande ideia de criar uma fanpage que mostrasse Jaconé sob sua ótica, suas lentes e sua presença constante.

Infelizmente, eu não conheço tanto quanto ele. Não tive tanta oportunidade de conhecer as entranhas, as trilhas de Jaconé e fiquei restrita a um pedaço de mar, a uma certa Praia das Pedrinhas...

Claro, Jaconé tem seus problemas, não é praqueles q buscam luxo, mas pros que estão a fim de dar um tempo no frenesi q é morar numa cidade grande. Vê-se simplicidade em contrapartida a toda sorte de gente barulhenta q tem por aí. É... mudou muito, mas eu me concentro no que há de bom. E tem q se assim, porque tudo passa não é mesmo?

Então eu acho q seria muito legal gente nova, conhecer a cidade, visitar, quem sabe reservar esse pedacinho de lugar também dentro de si. Sei que minhas amigas q estiveram lá, guardam com carinho esse momento. Elas já curtiram a fanpagem sem mesmo eu ter divulgado pra elas através do Facebook e eu espero de coração q não seja tão difícil meu pai atualizá-la, porque infelizmente ele está sem PC em casa. Então é preciso uma dose de paciência. 

Mas eu apoio.

terça-feira, julho 10, 2012

SOBRE FILMES E FILHOS


Eu não sou muito boa pra impor certos limites nas crianças e confesso, devo exercitar esse meu lado. É que me lembro bem que tinha uma memória sensacional quando criança e entendia um bando de coisa que meus pais juravam que eu não estava entendendo. Apesar de tudo, eles eram cautelosos. Bastante.

Antes mesmo de ser mãe, eu achava que se vc não chamasse atenção da criança para certas maldades que poluem apenas a sua mente, por q então tocar no assunto ou proibir o que nem é ainda entendido? Baseada nessa minha intuição, eu via certos filmes e programas mesmo quando minha irmã mais nova atravessava o cômodo, sob a pecha de q se não comentarmos, ela não entenderá. 
Meu sonho dourado, era que levássemos a nudez e o amor com a maior naturalidade possível.
Então é chegada a hora de darmos a cara a tapa. No filho dos outros é mole, diria minha mãe. Não tiro totalmente a razão dela. Requer coragem.

Aqui, com Pacotinho filosofando desde os 3 anos, Sr. Cabeça de Bolinha apresentando um raciocício lógico e memória brilhante desde os 2 para 3 anos, não impus tantos limites. Com Pacotinho fui muito mais chata em relação a violência, por causa da natureza pacifista dele. Mas nudez nunca foi um tabu.

O Sr. Cabeça de Bolinha, coberto de testosterona até os cílios, sempre foi chegado em brincadeiras mais truculentas e adora porrada de todos os gêneros; aprendi a aceitar mais esse tema, sempre tendo o cuidado de observar se o comportamento está sendo reproduzido nos amigos. Enquanto a escola não me levanta a bandeirinha vermelha, estamos indo bem com títulos sangrentos, Highlanders, Apocaliptos, Jackie Chans ou Jet Lis da vida.

Mas tem uma coisa q me inibe, me deixa com rabinho entre as pernas e esse tema, lógico, é sexo!
Meninos têm ereções. 
Meus meninos, desde a idade de 4 anos, começaram a associar ereção às cenas. 
Sr. Cabeça de Bolinha sempre foi louco por peitos, mais até do que por bundas - paixão nacional -, então monte vc o quebra-cabeças!

Nós dois vendo Highlander 3 e eis que surge uma cena em que o velho e bom MacLeod derruba uma cabrona em sua cama, tasca-lhe a mão nos seios, beija-lhe o corpo quase todo e meu cu tranca lindamente.
Sr. Cabeça de Bolinha não pisca, assiste a tudo e até hoje fala sobre o assunto, esporadicamente.

O q vcs queriam q eu fizesse?


  1. Entrasse na frente da TV e começasse a cantar frenéticamente o sucesso do Seu Jorge AMIGA DA MINHA MULHER;
  2. Sacasse o controle remoto debaixo das cobertas e de primeira no escuro encontrasse a tecla STOP parando o DVD e por conseguinte, a cena de amor;
  3. Desse uma voadora no moleque seguido de um mata-leão para q ele desmaiasse e não visse a cena;
  4. Dissesse q o casal se ama e está brincando pelado.
Bem, eu não faço ideia da opção q vcs escolheram, mas diante das perguntas de MÃÃÃE POR Q ELE TÁ BEIJANDO O PEITO DELA? Com cu trancado ou não, eu disse q eles estavam namorando, q eles eram adultos e se amavam muito e antes q a pergunta ficasse comprida demais, eu interrompi com:

EU - FILHO! CALA A BOCA E VÊ O FILME SENÃO EU VOU TIRAR!!

Isso resolveu. Ele preferiu continuar vendo calado. Nós é q tivemos q aturar alguns dias ele falando de beijo, peito, vice e versa. 
Claro, pedi q ele não mencionasse aquilo na escola, nem com colegas, nem com ninguém  ou ele ficaria de castigo, porque nem tudo se deve conversar com os amigos da escola e ele assentiu. Mas em casa com o irmão, às vezes pegava ele zoando. 

Claro q Engraçadão reprovou minha atitude. Na concepção dele, eu não deveria ter apresentado Highlander pra ninguém. Mas tenho certeza q esse comentário se deveu ao episódio beijo no peito. Não fosse assim, ele já teria se manifestado nos dois anteriores!

A gente erra. 
Eu erro muito. 
Tanto q ontem vendo MALU DE BICICLETA dei um pulo ninja e desliguei a TV qdo percebi q ia rolar cena de sexo e felizmente, o mesmo filho estava de costas pra TV e não viu nada.
Revi meus conceitos. Se o cu tranca, há q se respeitar!

Ainda sim, num caso de ser pega de surpresa, prefiro ser sincera e admitir que humanos fazem amor e q isso não é vergonha pra ninguém, q é um ato natural, q os irmãos vêm da minha barriga e q podem nascer da minha perereca ou de uma cirurgia; sim, a gente anda pelado, beija na boca e discute as dúvidas familiares; a gente bota de castigo e pede desculpas quando erra. 
Não tá bom, não?

domingo, julho 08, 2012

PARA SER MÃE INTEGRAL


É difícil começar um post sem mencionar que hoje eu sou uma dona de casa, ou que estou desempregada. Trabalhar fora é um troço que anda tão arraigado dentro de mim, que escrever sem mencionar esse tipo de coisa é muito difícil. Dissociar a imagem daquela que a vida inteira trabalhou fora, é sobretudo estranho.
Trabalhar fora foi opção minha. Meus pais não me mandaram ir pra rua ganhar dinheiro. Foi antes de tudo, uma necessidade que eu tive. Mais até do que estudar. Como primeira filha, eu segui direitinho o exemplo deles. Aliás, quero deixar uma ressalva aqui, plis: Na próxima encarnação eu quero ser mais eu mesma e menos exemplo dos meus pais, Ok?
Não que eles não tenham valido o exemplo, é q assim como eles, eu não dei tanta atenção aos estudos como deveria e agora estou nessa encruza mal feita.
Claro, eu estive na facool. Descobri que aquele curso de Produção em Marketing babou geral. Não está no ar para iniciantes. Pena, porque me formaria em 2 anos e meio. Então não tem outro jeito senão cair de cabeça em Publicidade que hoje é desgarrado de Comunicação Social. Nem dá pra mudar de ideia no meio do caminho. Ou é isso, ou é isso. Então ficou combinado q eu voltaria no meado do dia 13 de julho para fazer minha matrícula, que iria conseguir umas isenções aê e pagar mensalidade mesmo, só lá pra Setembro, quando eu espero já tenha saído uma resposta de bolsa que eu pleiteei. Seria uma bênção completa dos céus, amém.
A vida anda bastante corrida.
De manhã eu leio e ajudo a alimentar a fanpage da @MissMoura no Facebook. Ela me deu essa tarefa diária. Tenho 5 assuntos para postar diariamente, entre vídeos, notícias, fotos, infográficos, etc. Assim, eu me ambiento no assunto e aprendo ao mesmo tempo a produzir conteúdo. Pena q não possa sair jogando tudo o q encontro no twitter. Dá uma vontade danada de fazer isso às vezes. Sim, porque nem tudo q eu mando ela publica. Então eu mal termino e já é hora de buscar os moleques. Felizmente eu cozinho à noite, então quando eles chegam já tem comida e eu os obrigo a seguir padrões de conduta para facilitar nossa tarde. Vão pro banho antes do almoço, almoçam na sequência, descansam um pouco, estudam e quando é dia de natação vamos ao clube.
Infelizmente no final da semana que passou eu adoeci e não pude desfrutar do Rio com eles, coisa q eu pretendo fazer em breve. Nem pude ir ontem num evento promovido pela Netshoes para blogueiros em Santa Tereza, onde assistiríamos a luta do Anderson Silva com biritas free!

Pelos meninos quero fazer mais! Sei lá, andar na praia, rodar bolsinha na Lagoa, levá-los ao shopping ou a algum parque ou mesmo visitar alguém. Isso há de distraí-los, fazer o tempo passar e tonará nossa convivência agradável.
Esse negócio de criar dentro de casa sem alguma distração acaba com qualquer relacionamento. Só a prova de fogo é agora, essa semana quando se iniciam as provas de Pacotinho. Quando ele estava no integral a gente não esquentava a cabeça com ele, porque os estudos já eram feitos na escola, então ele chegava em casa com a matéria na ponta da língua. Em casa, esse senso de responsabilidade vai pras picas e a gente é forçado a brigar para que ele estude, além disso, rola um corpo mole por parte dele. Isso é um saco. Por mais q ele tenha se comprometido antes, agora q está começando, já estou tendo q brigar.
Essa é a parte mais difícil! Exercer a maternidade em tempo integral, incutir noções de responsabilidade e fazê-lo cumprir sua palavra.
Aceito sugestões!

quarta-feira, julho 04, 2012

SACANDO O FUNDO DE GARANTIA


Uma semana se passou e parece que foram anos. Calma!  Não vou entrar naquela de fazer post chato reflexivo. Não é isso não. É que semana passada aconteceu tanta coisa, eu não sosseguei meu brioco dentro de casa, não dormi nenhum dia após o almoço e até estou desconfiada que vou emagrecer com essa dieta que tô fazendo de só faltar comer de pé.

Quem pensa que vida de dona de casa é mole devia pagar salário. Muitos salários! Vc tem q otimizar seu tempo, cuidar das crias, dar um jeitinho na casa, tirar o lixo todos os dias e ainda por cima fazer sexo, não necessariamente por cima. Pode ser por baixo, de quatro, de ladinho... escolha!

O que mais estava assombrando, é essa nova lei (é, mudei radicalmente de assunto!) que garante ao trabalhador até 90 dias de aviso prévio. A empresa q eu trabalhava andou errando nas contas de alguns funcionários. Cagou no pau literalmente. Porque o empregador tem no mínimo 30 dias para reter o funcionário. Após 1 ano de casa, ele deverá adicionar 3 dias por ano trabalhado ao aviso prévio. A empresa poderá acordar com o empregado de cumprir apenas 30 dias de aviso, no entanto, deverá pagar pelo tempo proporcional de casa. É aí que mora o angu!

Daí que eu já tinha sido avisada pra ficar atenta, porque o maior problema dessa nova lei, é que a secretária que redigiu errou nas contas em 3 dias, depois soltou uma nota técnica acertando as contas. Acontece que o empregador se vale da lei e não há órgão público fiscalizando os empregadores, de maneira que quem, eu disse quem acaba pagando as contas? 
Acertou a moça ali da última fila com o braço levantado! O cidadão. Sempre ele.

Então, realizem vcs meus queridos 5's leitores! Não bastando toda a correria e falta de tempo pra pensar, eu ainda teria de fazer conta. Putz! Logo eu, que briguei com a matemática há tanto tempo! 
Felizmente a sorte é minha amiga de longa data! Cheguei lá esbaforida e suada, recebi os termos de recisão e graças aos anjos do céu, o sindicalista que confere as contas estava de excelente humor. Eu lá balançando a cabecinha concordando com quase tudo e ele acertando erros, calculando tudo certo e ainda por cima, evitou que eu acionasse a empresa juridicamente, coisa que um bando de ex-funcionário está sendo obrigado a fazer. Porque o problema não é sacar o fundo de garantia e sim dar entrada no seguro desemprego. 

Todos esses órgãos conferem papelada, data e contas. Eles vivem disso. De forma q se houver alguma incongruência amigo, babau Seguro Desemprego! Eu, eu, eu, o cidadão se deu mal! É isso o q acontece e eu, dei uma sorte da porra. Claro, saí de casa rezando até o Centro e pra variar, Deus não me desampara.

A novela mesmo aconteceu foi na Caixa Econômica. 
Esta, q agilizou o atendimento segmentando por assunto, de forma que não fica tudo concentrado no caixa. Já rola essa triagem na porta, depois de uma conferência na papelada, a moça já te encaminha pras cópias pendentes e depois de tudo acertado, vc finalmente é atendido lá dentro. 

Corria tudo bem até ali, mas a minha vida, siiiim, a minha vida só perde pra de Joseph Klimber. É igualmente uma caixinha de surpresas e vcs não adivinham quem tive uma puta vontade de obrar em plena caixa econômica! A-han!

Já tinha sacado o fundo e o xixi nos cílios. Até aí só um xixizim, tá tranquilo. Achei o banheiro, 
lavei as mãos belezinha, então senti uma comunicação véia conhecida minha entre o cérebro com o intestino. Soltei um:

EU -  AH NÃÃÃÃO! 
INTESTINO - Aaah siiiim!
EU - Não, não e não!
INTESTINO - Sim, sim, sim, é isso ou caga na calça, escolhe!

Eu já tava ali mesmo... porra cara, não foi legal, eu não estava bem, o bagulho não foi normal saca? Bizarro mesmo, foi a caixa d'água mais uma vez fraquinha, não desceu nem metade da soma do quadrado dos catetos. 
De novo. Não guento mais essa vida.

Olhei prum lado, olhei pro outro, um balde que não entrava na pia. Fui lavar as mãos e imaginei o universo fazendo uma conspiração em meu favor. 
Tipo, rolou um puta acidente na Conde de Bonfim, q se eu não tivesse parado pra cagar, teria sido esmagada pelo capotamento de um ônibus q me mataria fulminantemente. 
É, só podia ser isso! A providência divina estava me salvando. Comecei a agradecer e no meio do devaneio alguém mexe na maçaneta!

POOORRAAAAA!

Estanquei. Fiquei muda, sem respirar e de olhos fechados até a pessoa sair dali.
Deu certo, ela foi embora, eu deixei tudo cagado e saí com cara de blasé! - Agora vc já sabe por q as pessoas blasés têm aquela cara. - ;-)

Já do lado de fora, bem... nenhum acidente, ou ônibus capotado, ou qualquer coisa q o valha.
É, sou cagona. Prazer.

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