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terça-feira, junho 26, 2012

Da Série Meninos Eu Vi: SOMBRAS DA NOITE

Taí o tipo de post que todas corre, ninguém comenta e geral caga e anda: Minhas muito contundentes resenhas sobre filmes.
Não que os meus queridos 5's leitores não curtam filmes, ou não sejam cultos. Eu só não sei o q acontece. Simples.

Independente disso, devo avisar: Estou criando um bando de cinéfilos em casa e faz parte dessa mini-categoria assistir aos filmes de Tim Burton. Mas não pensem q é algo imposto.  Eles mesmo se mostram favoráveis aos apelos da dobradinha Burton-Depp-Bornham-Carter. Tanto, que ao passar em frente ao anúncio do filme colado à banca de jornal, Sr. Cabeça de Bolinha até depois de tê-lo visto aponta e comenta. 

Daí que fomos nós sexta passada, dia 22 assistir à Madagascar 3, eu, mermã, Pacotinho e o Sr. Cabeça de Bolinha. Uma fila imensa no Kinoplex Tijuca nos surpreendeu, apesar de sabermos que a Rio +20 tirou as crionças da escola, o que fez do cinema grande refúgio dos pais! No meio da fila, horário apertado, mermã resolveu pagar no totem de atendimento  e descobriu q esgotaram-se o ingressos da sessão que iríamos. Nem pisquei SOMBRAS DA NOITE começaria 20min depois. 

Amigos, queridos 5's leitores, eles nem reclamaram. O Sr. Cabeça de Bolinha queria ver sangue e quando soube que teria vampiro, na verdade comemorou. Pacotinho ficou um pouco decepcionado, mas já está se tornando fã de Johnny Depp (puxou a quem mesmo?!) - Ahã!

O FILME

Cara, depois de assistir a inúmeros filmes com esse povo, eu diria que é possível vê-lo em DVD sem stress. A telona é verdadeiramente sedutora, mas eu vi um começo de filme  parecidíssimo com o de Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, com aquela narrativa do ator principal num cais de porto londrino à noite. Quase igual. Claro, o desenrolar é diferente, as piadas de humor negro são engraçadas, no entanto, nenhuma foi capaz de arrancar minha gargalhada de pomba-gira. Na verdade, uma foi capaz, mas só eu percebi a piada e ri sozinha fazendo eco!

É maneiro ver Tim Burton revisitando a década de setenta, inserindo um vampiro de 2 séculos antes se enrolando todo num admirável mundo novo, Michelle Pfeifer arrasou na interpretação. Ela faz a prima que parece dominar totalmente a situação caótica em que se encontra sua vida, mas que no fundo, é coberta de humanidade. Gostei muito, dessa atuação. 

Além de Johnny e Helena Bornham-Carter sempre sensacional, está presente a nem tão inexperiente assim Chloë Grace Moretz, que apesar de muito menininha, é outra que já fez personagens densos em filmes como em  Kick Ass: Quebrando Tudo (eu vi), Diário de um Banana (eu vi), 500 dias com ela (quero ver), entre outros.

É exatamente isso que segura o filme. As ótimas atuações, sempre na medida. Tim Burton escolhe à dedo seu elenco. Mesmo aqueles personagens q parecem insignificantes, têm função, como o caso da empregada bem velhinha q parece estar dormindo o tempo todo. Ela dá uma nota de humor impagável ao filme. 

Eu recomendo, porque virei uma estudiosa-viciada-sanguessuga em termos de Tim Burton e graças à Deus, os meninos estão pegando essa fascinação pelo diretor.

SINOPSE

É a história de Barnabás, um herdeiro riquíssimo que rejeita o amor de uma de suas serviçais Angélique e num golpe de azar, atrai a ira desta que flertava com bruxaria. Ao constatar que Barnabás não poderá ser seu, Angélique lança um feitiço sob o verdadeiro amor de seu desafeto, que comete o suicídio do alto de um penhasco. Ele se vendo impotente de salvar sua amada, pula do mesmo lugar, mas não morre, pois também ele fora enfeitiçado e condenado a viver eternamente transformado em vampiro. Não satisfeita, Angélique trama para q a cidade descubra que tem um vampiro em seu seio e estes o sepultam vivo por 2 séculos.
O humor negro do filme acontece justamente aí, quando ele acorda em 1972 (ano do meu nascimento!)




segunda-feira, junho 25, 2012

#EBRJ Encontro de Blogueiros do Rio de Janeiro


Das vantagens de estar inserida nessa vida de mídias sociais, uma é poder ter desculpa pra encher o pote dia sim e outro também! Quando não é a trabalho, é para acumular aprendizado e quando não é pra acumular aprendizado, é pra encontrar o povo e encher a cara mesmo.

Jonny ken e @FuiObrigada no canto direito
Quando eu era uma reles secretina de multinacional, nego vinha me falar que foi em tal encontro, que conheceu fulano, cicrano e beltrano e do canto da minha boca saía uma espuma branca gosmenta de ladinho chamada UMA PUTA INVEJA!

Claro, mãe, dura, cheia de trabalho, marido pra atender, acidentalmente blogueira, nunca que teria tempo de largar meu mundo de chefa de família (se a Dilma pode ser presidenta, eu também posso ser chefa!), para ir confraternizar com um bando de gente que nunca  vi mais gorda.

Agora os tempos são outros totalmente! Agora, eu quero me inserir nesse contexto na base do puxão de cabelo, na marra, de maneira que faz parte totalmente ir nesses e em outros encontros. Tenho que conhecer gente, ampliar meu networking, saber o que está rolando,  mesmo que não entenda quase porra nenhuma do que eles falam! E foi assim, que participei do #EBRJ, cuja legenda já está no título.

Miss Moura e Jonny Ken
No chopp de apresentação do CodeREDD, a @fuiobrigada mencionou esse encontro, mas eu tolinha, nem pesquei. Na noite V.I.P. do CodeREDD, ela que também estava lá, falou mais claramente sobre o assunto e eu que sou lentinha pra caralho, finalmente entendi que seria um encontro e já nessa sexta 22 que passou!

E eu sem saber se daria pra ir, deixei pra falar com Engraçadão em cima da hora, que topou de imediato. Ele sacou de cara que o meio é cheio de pessoas que praticam a arte do sexo pelo reto e vice-versa e que tem muito menino moço que não lhe oferecem o menor risco. Não que ele seja homofóbico, ele é liberal e sem traumas, é diferente! =B

Então cheguemos eu e @fuiobrigada.
Foi o máximo! Dulcetti Danilo Motta, tava lá, Fox Xavier idem e me reconheceu, me deu um abração, eu paguei alguns micos, tietei Deercy, tietei o criador do Migre.me Jonny Ken, que vem a ser amigo da mermã desde longa data e tirei fotos com tantos outros. Conheci Subtil que jurava que eu fiz pacto cu demo por ter 3 filhos e quase 40 anos com corpitcho de 26. Sério, foi o melhor da noite a galera me dando 24, 26 anos. Fui aos céus! Claro, em parte por conta da biritada. 

Eu e Luíz Guimarães
Teve bolinho pelo aniversário do... dooo... é, não deu pra gravar o nome de todo mundo. A idade pode ser uma boa justificativa! E eu ainda consegui arrastar mermã e Luiz Guimarães que estavam num outro evento no Porcão Rio's pro encontro.

Foi tão bacana um bandigente perguntando por ela e admirando a semelhança entre eu e mermã, que eu sentia que ela precisava estar presente. Aproveitei pra dar aquele abraço de 10 minutos nela, porque né, fico roxa de orgulho ao ver como ela se tornou tão importante e reconhecida em seu meio. Eu sempre quis o melhor pra ela e vê-la atingindo esse objetivo só me faz babar.

Fox Xavier e @Zurzula
Daí que antes de começar a ficar bêbada de verdade resolvi voltar pra casa. A bicha me pagou pelo trabalho do CodeREDD em dólar, de maneira q lá fui eu, com alma de pobre, sem lembrar quanto tinha na bolsa, de ônibus até um ponto mais próximo do que seria a Tijuca. 

Já no Aterro do Flamengo, o xixi atingiu o nível dos cilios. Eu me apertava e me contorcia felizmente sentanda, imaginando aonde eu poderia me urinar-me no meio do caminho! Acostumem-se, eu sou mijona! 

Desci na Pres. Vargas na altura da Uruguaiana, onde nem viva alma transitava por ali, barzinho aberto então, esquece. O xixi querendo pingar de qualquer jeito, então eu fiz o que qualquer cidadão na minha situação faria. Entrei numa viela daquelas, agarrada à bolsa, presssionando a periquita em pensamento à passos largos.

Avistei um casal pra lá de esquisito numa esquina e humildemente perguntei aonde acharia um banheiro.

ELES - Tá vendo aquele carro ali, dona? Pois então, vá lá, que a gente vigia daqui.

Pulemos.
Voltei linda, loura e aliviada para pegar o taxi na Pres. Vargas. Até acendi um cigarro em agradecimento. Foi quase orgástica a parada. Nada como fazer xixi quando se está apertada.

Cheguei sã e salva em casa, Engraçadão acordado ainda, esperando com o mastro em riste pra variar. Mas não deu! Virei pro lado e babei solenemente.
Sim, sou fraca!

sábado, junho 23, 2012

A VIDA ATRIBULADA DE UMA DESEMPREGADA NO EVENTO DO #CODEREDD


Projeção nos Arcos da Lapa. Efeito de água escorrendo

Tinha gente realmente preocupado com o meu futuro né? Preciso admitir, eu também me preocupo.
O fantasma do desemprego durante décadas assolou esse país! Mal e porcamente que fosse, eu tinha um emprego que fazia vista e olhar pra minha realidade agora com três filhos, sem emprego fixo de verdade, dá calafrios. Claro, não posso ignorar que tenho um dom, nem da abertura de mercado pro segmento das mídias sociais que agora é o que está bombando.
Esse mercado não chegou ainda ao seu auge e eu juro, quero estar lá quando esse dia chegar! Só espero que 2 anos seja o suficiente.
Me sinto bem perdida, sem um tanto de perspectiva, porque a faculdade não começou ainda, porque nada sei desse ramo, mas estou juntando experiências nesse novo currículo. Pois é, nem posso usar meu currículo velho como base. Zerei. É justamente esse o fator assustador!

O código vermelho, literalmente!
O advento do Code REDD foi muito bacana. Eu nunca tinha tida tratamento V.I.P. na vida. Foi minha estréia terça passada. 
Fomos conduzidos pro Bar Catrin onde estava acontecendo a recepção com drinks liberados e comidinhas mexicanas à vontade antes da exibição pro grande público na Lapa.


Me senti um pouco culpada pelas amigas que chamei e que estariam lá fora no sereno, só que infelizmente, eu era uma espécie de dalit no evento e não poderia conseguir convites pra quase ninguém, salvo meu marido.

Todos com os celulares conectados na página do CodeREDDNow
posando pra foto da imprensa internacional
Após a exibição do filme, voltamos pro Catrin, aí sim, o bicho pegou!
Tínhamos música, cerveja free, cosmopolitan free e bilisquetes free.
E foi aí que eu me deparei com os belisquetes flamejantes.
Pimenta meus caros! Passei a noite numa boa, sem comer quase nada, bebendo direitinho, só que quando bateu a larica, eu dei o azar de enfiar uns troços na boca regados a pimenta pura. 

Glória Celeste, eu e Kid Banguela
Maluco, foi um tal de chupar gelo, chupar cerveja, chupar rola... o que viesse na frente! Queimava boca, queimava garganta, queimava até o cérebro. O pior, é que eu fui cair no mesmo erro por mais 2 outras vezes.
Na terceira para piorar, filho e marido já estavam me puxando pro caminho da roça. E eu não tinha absolutamente nada para aliviar minha agonia.

Pacotinho e a tia Miss Moura posando p/ imprensa
Como vcs podem ver, micos é que não vão faltar nessa minha vida de desempregada entusiasta das mídias sociais apimentadas!

Ardia tanto, que eu evitava falar, piscar e me mexer. 
Deixamos o Sr. Engraçado em casa e eu imóvel pela Avenida Brasil. Já perto da casa dele, o ardido da pimenta se juntou a uma vontade irresistível de me urinar-me toda. 

Depois que o xixi saiu queimando, felizmente, foi aliviando também o ardido da pimenta. Nos aproximávamos de casa e a melhora foi-se fazendo iminente. Engraçadão como sempre, se deita e algo do seu mecanismo pau-endurecente ativa, enquanto eu, estava lá... morta, cadavérica, inerte. Aquele homem me encoxando... até que o fiz entender, que aquela noite não rolaria nada e ele cerrou os olhos com aquele jeito indignado de todas as vezes quando a história se repete.

Aí não sei o que me deu.
Comecei a ver cenas na minha mente e uma vontade enlouquecedora de ficar nua e fazer saliência tomou conta de mim. Loucura, loucura, loucura - diria Luciano Huck! Eu ardia feito pimenta.
Felizmente, o mastro pau-endurecente de Engraçadão ainda estava asteado.
E foi assim, que lutamos pela causa juntos. 
Pelo planeta, pelas árvores, pela santa pimenta!

segunda-feira, junho 18, 2012

HOJE, DIA 19 É DIA DE #CodeREDD NA LAPA


Luiz Guimarães
Antes de contar como eu fui parar quinta feira passada no encontro de blogueiros para a apresentação de um teaser da campanha do Code REDD em Botafogo, devo acalmar os corações dos aflitos que pensam que me juntarei ao rol profissional das lavadoras de cuecas domérdigas. Não é bem assim! Não sou louca, não rasgo dinheiro, sobretudo, não dou ponto sem nó!

Que eu escrevo há muito anos todos sabem, que eu flerto com o mundo internético inteiramente grátis, todos também sabem. Só que eu decidi ganhar dinheiro com algo que eu gosto de fazer, que envolva escrita, criação e algum tempo livre sem aquela rotina massacrante dos escritórios.

Miss Moura dando uma força
Foi assim, confiando no meu profissionalismo, que Miss Moura, que vem a ser minha irmã caçula, resolveu me incluir na campanha do Code REDD de maneira um pouco mais informal do que talvez tivesse incluído alguém da área.

Code REDD - Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação. - Propositadamente um código vermelho. Essa é o espírito!

A ideia é simples, devolver à natureza e às comunidades através da compensação de carbono, aquilo que foi detonado pelas grandes empresas/ indústrias. 

Esse projeto começou na África, em Durban, por uma empresa sem fins lucrativos - a Wildlife Works e têm se extendido mundo afora. Funciona de forma diferenciada. Não estamos pedindo para que as indústrias/ grandes empresas parem simplesmente de desmatar. Isso é ilusão! 
Ao contrário, através da venda de créditos de carbono, essas mesmas empresas se comprometerão a reverter  o mal causado aos povos dependentes das florestas em investimento nos locais desmatados. Sim, é uma questão econômica e a compensação de carbono dá um tratamento realista àquilo que é um problema econômico.
Então as comunidades que vivem das florestas, recebem em investimentos, em aprendizado de como conviver com a floresta de maneira sustentável, etc. Os países que poluem menos vendem créditos de carbono aos que poluem mais e desta feita, aplicam em investimento às comunidades de floresta. É um programa que funciona e dá resultados.

O objetivo atual é chamar a atenção das grandes empresas e chefes de estado presentes na Rio +20 para o problema do desmatamento nas florestas brasileiras e mata atlântica. 

E a culminância do projeto acontece amanhã na Lapa, à partir das 22:30h, onde os arcos serão transformados numa imensa tela de cinema. 


Eu estou emocionada por fazer parte dessa equipe. Nunca estive envolvida num troço desses antes. Tirar a bunda da cadeira é deveras reconfortante. Saber que eu estou lá na meiuca e não só discursando... deve valer alguma coisa né?!

Chris Mendes do It Blog
Então na quinta, tive a oportunidade de tomar chopp, bater papo, tirar fotos e conhecer gente nova, levar gente que eu já conheço pra esse meio para ser vista e interagir. Fiz isso com a Chris Mendes, que foi a única que pôde ir e que ficou absolutamente encantada com a iniciativa. 

É isso. Mais do que ganhar dinheiro, mais do que se divertir com o que se ama, quero fazer um trabalho que encante as outras pessoas. Sinto que nasci pra isso e por isso, agradeço todos os dias pelo fato de minha irmã ter me estendido a mão e estar me levando pro meio dessa campanha. 
Meninas da Casa Digital e @FuiObrigada
Estou começando com o pé direito, sobretudo, estou queimando etapas.

Obrigada a todos que participaram e mais ainda, obrigada aos que se encontrarão comigo na Lapa amanhã.
É possível dizer a todos que nós, cidadãos comuns somos conscientes e queremos parar o desmatamento. Temos o direito de manter a floresta viva e deixar esse legado pros nossos filhos.
Amém.

Visite a página do CodeREDD no Facebook e dê uma curtida se quiser!

quarta-feira, junho 13, 2012

PARA VIRAR UMA DONA DE CASA



A minha terapeuta foi radicalmente contra eu me tornar uma dona de casa. 
Ela acha que eu sou o tipo que não deve parar de trabalhar, porque tenho a cabeça muito ativa, muito corporativa, muito multinacional, que essas tarefas de domérdicas nunca dariam certo e eu teria logo, logo um surto psicótico e poderia de lambuja matar a família toda.

Claro, ela nunca disse isso.
Se limitou a abanar a cabeça e girá-la significativamente em negativa diante da minha vontade de largar tudo. Ela só disse q eu estava cansada e que isso nunca daria certo.

Pois bem, agora o mal está feito.
Eu tenho algo pra botar pra funcionar e há de dar certo, ou eu não me chamo Engraçadinha! - Péraí, eu não me chamo Engraçadinha... o.O
Ontem foi meu último dia na empresa e hoje eu já fiz um monte de coisas legais! Estou anotando tudo num caderninho conforme vou lembrando das coisas que preciso realizar antes de matar toda a minha família voltar pra faculdade.

Eu levei Pacotinho no horário (de madrugada) para a escola depois de uma noite de sexo-romântico-universitário com Engraçadão - Ok, foi uma merda pra acordar, as usual! - comprei pão, ajudei a arrumar as crianças, levamos as crianças, deixei o carro na oficina, lavei a louça, anotei coisas, anotei mais coisas, continuei anotando coisas, então liguei o computador, que claro, é meu calcanhar de Aquiles. 
Então eu busquei o carro na oficina e fui assassinada verbalmente pelo meu marido que ficou hor-ro-ri-za-do com o preço que eu paguei pelo conserto - Ok, isso realmente não é tarefa pra mulheres, principalmente as lesadas como eu que só sabem dirigir. =B - e cá estou eu, toda pronta pra correr, com fome, ansiando por uma banana.

Sim, eu tenho roupas pra estender no varal, mas sinto orgulho disso. Finalmente eu terei tempo de estender todas as roupas no varal. 
Sim, finalmente eu levarei aquela bolsa que eu ganhei do pessoal da empresa, para consertar pela 3ª vez, porque claro, eu desisti da Nativa!

Sim eu... realmente preciso desligar o computador.

domingo, junho 10, 2012

RIO COM ELA E A FEIRA DE SÃO CRISTÓVÃO


Rio com Ela é o site da Laila Sena, querida e grata pessoa que conheci por twitter. Simpaticíssima, de alma linda, preocupada com o que lhe cerca. Ela não é só mais uma na multidão. Longe disso. É inteligente, sensível, engajada, maravilhosa pra resumir!

Então ela tem esse site e hoje, depois de uma faxina homérica em que São Pedro resolveu fazer o hostess do céu... gente, ele tá lavando o Rio há 3 dias praticamente, eu sei q aqui tem sujeira, mas vamos combinar né? Podia fixar uma data, tipo 2x na semana... aqui se paga bem, ou não? 
Whatever, eu resolvi tirar o povo de casa, porque o bicho tava pegando, as crianças ensandecendo e eu também, portanto, vamos.

Ela mandou a dica depois do meu mimimi no Facebook e Twitter, daí que fomos todos pra Feira de São Cristóvão sem almoço.
Chuva fina, molecada animada, na expectativa, porque eles não conheciam lá. 
Então chegamos e o estacionamento era R$ 8,00 pra compensar a entrada de apenas R$ 3,00 para adultos (deixamos o carro lá fora, grata!).
O ponto positivo, é que crionças até 12 anos não pagam. De maneira que só pagamos os adultos (faça as contas!).

E entramos logo no corredor principal que tem saída para o palco/ pista de dança  ao fundo, que te leva à praça de alimentação. Cheiros, cores, gente, música, barulhada e muita animação foi o que eu percebi de quem estava lá. Rola uma felicidade espontância que paira no ar e te atinge. Impossível se sentir xoxado na Feira dos Paraíbas!

Entramos num restaurante depois de pesquisar rapidamente e o que nos pareceu mais vantajoso foi o rodízio de comidas típicas. Crianças free novamente o que faz pais de 3 caírem de joelhos agradecendo aos céus! 
E eu comi. Não fiz vergonha, peguei pequenas porções, mas segundo Engraçadão, larguei o braço.
Já viram homem linguarudo? Não, porque já tinha visto certos exemplares femininos, mas masculinos... 
Só porque eu comi frango, picanha suína, torresmo, aimpim, queijo de coalho, linguiça, baião de dois, galinha caipira, feijão tropeiro, feijão de corda, carneiro e carne de sol, só isso!

Bem... dali fomos dar um rolé pra descer o bagulho todo, porque né, andar faz bem. =B
E então demos com a pista de dança e tava rolando showzinho ao vivo, um rastapé gostoso de raiz, nada daquelas palhaçadas elétricas que acabam com a reputação da música nordestina. Forró é bom. Tem letra, melodia e ritmo gostosos que te embalam, não se parece em nada com aquelas bandas com nome de lingerie ou lubrificante íntimo à base de água! Então ficamos ali tirando fotos e dançando ao som da música, admirando as figuras e contendo as crianças q a essa hora estavam se soltando.

Não conseguimos fugir do bate-bag. Aquele brinquedo barulhento das bolinhas que batem e acertam seu pulso quando se está fazendo o duplo twist carpado dos bate-bags! Foram pros três e inacreditavelmente, a Miúda sabe usar o troço. Ela não faz o duplo twist ainda e juro q se ela fizesse isso, a teria levado imediatamente numa rezadeira! Inteligência precoce tem limite, oras!

Demos mais um rolézinho, eu não consegui tomar a minha cachacinha nem meu cafézinho, mas valeu. Vimos coisas, pessoas, cheiros, barraquinhas vendendo de um tudo: brinquedo, CD, DVD, temperos, calçados, vestuário e até simples botecos. 
Ah! Tinha night também, apesar de ser de dia. Era uns quiosques com luzes estroboscópicas tocando forró na Jukebox ou em alguma TV.

Adorei a dica.
O site tem programações quase diárias com coisas bacanas pra se fazer no Rio. 
Os locais, tem pros diversos bolsos e gostos.
Vale a visita! Ramo simbora nois tudo!

terça-feira, junho 05, 2012

EXAME DEMISSIONAL

 
Ontem foi dia de exame demissional.
Não contei como eu chegay até aqui não é? Pois bem, estou há 8 anos na empresa. Empresa essa quem além de desconhecer a existência, me deparei com um maravilhoso mundo novo e corporativo dos egos reluzentes.

Fui contratada para fazer parte do projeto da Plataforma P-52. Era a menina dos olhos na época. Um grande contrato mesmo e eu seria secretina da gerência de engenharia. Isso, em 2004.
Eu sempre fui safo, mas me aventurar no segmento de secretárias sem formação, era quase dar um passo maior que as pernas. Só que eu sempre faço isso.
Sou de uma família de trabalhadores, então quando vc dá um trabalho pra gente, a gente faz e pronto. E sou do tipo que quando percebo que tenho capacidade para fazer algo, vou lá e me candidato. Sou daquelas que se candidata também.
Nunca fui de ficar reclamando, nem questionando (isso veio com o tempo). Sou das que fazem. E assim, eu consegui arrumar confusão com muita gente.
Gente que vinha pra empresa e queria escolher lugar pra sentar e vista (em época de mudanças); gente que questionava de quem era aquele trabalho ao invés de resolver; gente que só queria se encostar; gente que achava que a sua chefia era mais importante que a minha; gente que se achava gente demais.

Eu trato todo mundo igual. Quer dizer, gente humilde, gente numa posição hierárquica muito além da imaginação, gente boa, mas os babacas não.
Estrategicamente tenho que aturar os babacas, que me incomodaram um certo tempo, depois deixaram de.
Os babacas só querem mais atenção, se acham prioridade, então vc resolve o problema deles e faz a fila andar. Hoje eu penso assim.

Aqueles elefantes brancos que as secretárias empurravam com a barriga, bem... também peguei e fui me destacando das demais.
Faltou a porcaria da maturidade para um bando de coisas.
Aprendi a ser menos impulsiva também, a ouvir mais, a falar menos, a não pegar pra mim a dor alheia; aprendi a dar até breve a um bando de gente boa, chorei por tantas outras que não deveriam ter me deixado aqui sozinha. Costumo brincar, que nessa empresa quem é bom, ou morre ou vai embora.

Levei uns tombos homéricos porque chegou uma época que eu pensava que todo o poder estava nas minhas mãos. Não que fosse egocêntrica, escrota ou com mania de grandeza, mas é que eu fazia tanto por tanta gente, que eu acreditava mesmo que conseguiria resolver tudo que caísse no meu colo. Tudo, desde que não fosse coisa minha. Aí o destino incidia!
E assim tomei meu primeiro tombo. Prestes a ser promovida, diz-se que fui vítima de um complô e a promoção foi revogada sem nenhuma justificativa.
Foi o temor pelo sustento de Pacotinho que me paralizou e impediu que eu saísse. A vontade era essa. Sair.
Tinham-se passado aí quase 2 anos de um sucesso meteórico.

Mas eu fiquei e caí no setor do Português da Padaria, o que representou descer ladeira abaixo.
Então os anos se passaram, chegou Hugo Boss, aquele que me ajudou pracaramba no resgate da minha auto-estima profissional. Durante sua estada, tive mais 2 filhos...
Esse também foi embora. Era bom demais para ficar preso a uma empresa só no currículo, mesmo depois de uns 15 anos aqui.

Várias mudanças aconteceram, mas uma coisa não mudou, minha função.
Foram 8 anos com na mesma função, apesar de eu já exercer outra atividade.

Foi bom ser secretária aqui e sou imensamente grata, porque aprendi tanto, mas tanto, mas tanto! Dava outro livro.
Mas meu corpo rejeitou a ideia da estagnação. Não deu pra controlar, nem dá pra continuar.
Saio numa boa sabe? Felizmente, estou saindo numa ótima.
Sem brigas, sem ódios, sem processo. Tudo ficou no quase e deu certo no final.
Deus é o grande responsável!

12 de junho, é meu último dia na empresa.
Tenho muita gente para abraçar e nesse demissional de ontem, eu estava sorrindo.
Para todos os setores que se ocupam da tarefa de demitir um funcionário, apesar da sobriedade deles, levei meu sorriso.
Porque é assim que eu devo sair, com a mesma felicidade que entrei.

E estou muito feliz.
Tenho uma bagagem muito legal na bolsa: tenho histórias de gargalhadas pombagirísticas; amigos aos montes que fiz; tantos outros queridos; coisas que ouvi e soube antes de tanta gente e outras tantas que fui a última a saber; lágrimas na cozinha, no banheiro, cazamiga; colegas que deveriam ser de circo, gente querida em cada setor; tanta coisa me ensinaram... eu sou tão grata por ter aprendido tanto nesse lugar, que quando eu for sentar no banquinho da faculdade, meu aprendizado será muito mais enriquecido.
E quando eu me aventurar outra vez, numa outra empresa, fazendo algo totalmente diferente, continuarei levando o lado positivo das coisas, porque essa é minha essência e porque essa empresa aqui, me foi uma escola cara em diversos sentidos. Preciso valorizar.
Sou alguém melhor e mais forte agora, sem a menor dúvida.
Agora estou pronta.

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