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quinta-feira, setembro 27, 2007

COMPLICAÇÕES

Que mulher é um bicho complicado, esquisito, misterioso e perigoso, todo mundo sabe.
Eu já sabia!
Mas nunca me julguei um ser tão complexo ou tão complicado assim, prá ser chamada de mulher. É óbvio q sou mulher não! sou operada! Dãããã!!!, mas o que quis dizer, é q fujo um pouco a regra.
Detesto problemas, detesto complicações e detesto ficar encucada com um troço.

Com o advento da segunda cria, tinha me esquecido de um monte de coisas q se passam depois do parto.
Claro q nenhuma mulher é igual, portanto, só posso falar da minha própria experiência.

Primeiro, q passando tão mal durante os três primeiros meses (siiim, vcs já viram essa novela!) passei máquina 5 no cabelo, porque ficar com o cabelo feio prá mim é pior q a morte. Não q eu tenha esquecido q minha força está literalmente na peruca!
Mas fui assim... digamos... imediatista. Hoje, estaria uns 8Kg acima do peso, porém de cabelão! Não é o q acontece. De cabelão, só nos meus sonhos, onde apareço magra e com o cabelo grande e lindo.

Segundo, estou bem acima do peso, como disse acima, 8Kg acima, o q não é nenhum terror já q estou amamentando, mas essas divagações, levam a outro problema.
Ganhei um belo d'um tribal de estrias em volta do umbigo. Isso só sai na faca.


OLHA A FAACA!!

E com o cabelo crescendo prá cima e pros lados, 8Kg acima do peso e com um tribal em volta do umbigo, como ter sex appeal??
Como me sentir sexy pro meu marido, somando-se a isso tudo ainda, a questão do pouco tempo q temos a sós.
Prá piorar, ainda fiquei virgem de novo.

Sim meus caros e queridos 5's leitores, não sei o q acontece depois de uma cirurgia, q lá nibaixo, fica tudo completamente apertado... como se eu tivesse com cab-aço de novo.

Desculpem a franqueza!
Quem não tiver estômago prá ler ou pobrema dos neuvo, feche os olhos, mas não leia isso aqui.
Eu preciso falar sobre esse assunto, principalmente porque já passou, eu acho.

Quando o médico liberou, a gente foi prá cozinha prá namorar.

É óbvio q depois de tanto tempo, meu digníssimo estava prá lá de afoito; mas até q se comportou, foi sexy, másculo, cavalheiro e quase perfeito, não fosse a pressa conforme a situação foi esquentando.
O q eu não contava, é q mesmo excitada, Zé Guilherme só entrava até a metade, pode?!
Tentei, tentei, mas a dor era insuportável e isso acabou me frustrando e frustrando Engraçadão q resolveu o problema na mão! (Ih! Rimou!!)

Depois disso, tentamos outra vez na cama, de ladinho e nada.
Novamente aquela dor horrível. Não cabia.

Até q eu me lembrei, q após o ser liberada pelo médico no parto de Pacoteenho, eu fui muito raçuda. Lembro q senti dor, mas fui por cima controlando e finalizei o homem. Daí, ontem resolvi testar.



Bicho, virgindade é uma merda.
Estava bom, mas tava ruim entende?
Doeu prá caraaaaalho, mas eu consegui sentar em cima de Zé Guilherme e Engraçadão felicíssimo, hj está até falando mais baixo de tão tranquilo.

E eu... bem, eu estou conseguindo sentar em qualquer lugar, sem ser de lado. Sento em bancos, cadeiras, sofás, camas...
Chegou a ser uma preocupação, mas agora estou certa de q na próxima vez, será mais prazeroso e não haverá dor. Pelo menos eu presumo q não.

Isso me fez pensar em como a gente é bombardeado por sexo o tempo todo e isso está super ligado a bem estar, antes de mais nada.





O único problema, é q agora eu devo aprender a ser sexy com essa minha nova imagem totalmente dissociada do q eu sou... do q eu me sinto.




Engraçadinha toca: Wiseman - James Blunt





1 comentários:

Mago disse...

Bem, devo dizer que me condoi com isso tudo, afinal dar uma sentindo dor deve ser horrível. O restante, sobre se sentir sexy, entendo um pouco, minha esposa vive reclamando que não consegue se sentir sexy por estar acima do peso e ter a tatuagem tribal. Abraços do Mago!

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