Foi uma grande conquista participar desse workshop que começou no final de Junho, todos os sábados, com chuva, sol, friaca, afastada da família, dos amigos, sem contato com o mundo.
Foi meio que uma espécie de Big Brother, sem as câmeras em casa, apenas na faculdade.
Foi suado, foi muito sofrido, foi chorado, brigado, amado...
Se antes, nós amantes de reality shows achávamos bobeira, aquele bando de sentimentos transbordando por gente que eles mal conheciam, mas já amavam, eu pude sentir um pedacinho do que é essa pressão de verdade.
Todo sábado era um trabalho novo, que pedia excelência, com poucos recursos tecnológicos, com uma família grande pra gerir, com a falta de dinheiro a ser administrada, com colegas de grupo que queriam tanto quanto eu, porém que com uma vida menos complicada e que não davam o sangue... egos para administrar, intrigas para ignorar.
Mesmo reconhecendo o próprio potencial, a gente fica cego. A gente não tem mais certeza de nada e basta alguém te olhar torto, ou falar algo enviesado que a dúvida se instala ali e você já era.
É ou não é um Big Brother?
De 140 alunos, a turma foi reduzida para 70 e desses 70, apenas 40 seriam classificados. É muita gente boa que ficaria de fora.
Então, sábado passado ficamos sabendo o que seria do nosso destino. Eu recebi o fatídico email de parabéns no início da semana, saí comemorando igual a uma louca no Facebook, mais até do que deveria, porque comemorei a primeira seletiva e depois a segunda, até que semana passada fiquei sabendo que não abraçaria a posição dos meus sonhos, que é a reportagem. Fui destacada para a produção, no horário das 17 às 23h para trabalhar no Rock in Rio.
Os sete dias.
Claro que isso é bom.
Vai me capacitar para o mercado e de lá, quero cair dentro de um estágio na área, o mais rápido possível e esquece jornal, meu lance é TV. Agora mais do que nunca!
Daqui pra frente, querido leitor, vou mostrar todos os vídeos que fizemos ao longo da oficina.
Alguns vocês já terão visto, porque foram autorizados antes, no entanto, a grande maioria não.
Vai ser legal, porque dará para acompanhar a evolução durante o curso.
Pretendo também fazer a cobertura Rock in Rio pelo Blog, já que estarei na casa da minha mãe, com algum tempo para mostrar fotos, falar dos shows e o que mais pintar.
Vai ser muito bom, porque quem não puder ir, poderá acompanhar por aqui e pra mim, vou exercitar mais uma faceta jornalística, a de crítica de música (adoro).
O trabalho a seguir foi tenso.
O breafing era compor um clipe, com uma música que será apresentada no Palco Mundo dessa edição do Rock in Rio e que não ultrapassasse 2min. O objetivo dos coordenadores, era ter uma noção da nossa visão de composição e edição de vídeo.
O grupo era composto por 5 pessoas, sendo três mais velhos que eu. Foi muito estressante, porque dois deles tinham personalidade muito forte, porém, só o cara que mexeria no vídeo daria a palavra final, já que usamos o Final Cut (apple) para edição e só ele sabia mexer. Esse cara dizia o tempo todo que tinha 25 anos como músico e yada yada yada e isso cansa, porque pra chegar num resultado, não adianta contar vantagem.
O trabalho do editor, é absorver tudo o que lhe pedem e desse bando de ideia, traduzí-las em efeitos esbanjando o próprio talento de preferência. A palavra certa é adequar.
Resultado: Ficou bom, mas deu sono, se comparado aos outros. O ponto positivo, é que entre os outros grupos, a professora sempre interrompia os vídeos para comentar pontos fracos. O nosso não foi interrompido e nem comentado.
Estas imagens foram captadas da própria oficina, durante o primeiro exercício de câmera.
Aceita-se comentários.
Bj na bunda e até a próxima, próxima mesmo. Acompanhem!
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