Baixada a poeira, finda a confusão da última apresentação, o grupo se reuniu ainda na porta do campus da Barra para deliberar o que seria o próximo programa. A apresentadora do último, junto com o amigo Jota, soltou que podíamos fazer um programa de rádio, simulando, é claro, o dia-a-dia de uma rádio.
Jota com seu jeito mansinho, mineiro, se chegou pro grupo e meio que ensaiou uma volta. Depois de tanto aplauso e vibração da turma inteira, ninguém queria saber de brigar com ele. Aliás, essa é uma grande dificuldade. O Jota é das pessoas mais humildes que eu conheço. Quando ele sabe que erra feio, não tem brios ao pedir desculpas. Reconhece apenas.
Eu estava aos pedaços, com os nervos abalados, triste pela discussão que rolou comigo após a apresentação, mal ouvia o que os outros diziam. Só sabia chorar. Mas, na segunda seguinte parte do grupo estava reunido, discutindo a pauta. As oposições ficaram de lado, o profissionalismo falou mais alto, apesar de eu e outra menina estarmos monossilábicas. Jota não foi, pois ainda estava forado grupo e a última âncora também não. Isso trouxe mais uma série de stress pro grupo, porque por falta de quórum, brigas e discussões acabavam respingando na hora de editar e partes importantes acabavam ficando de fora. As lições apesar de aprendidas, já estavam naufragando de novo.
Esse programa teve 9min. E-nooor-mee! Tivemos duas semanas para prepará-lo e depois de uma reunião, acatamos o Jota de volta no grupo, já que dessa vez ele participaria da edição, uma vez que perdeu o timing das gravações.
Entrevistamos um profissional de saúde, que estaria na rádio simulando respostas ao vivo dos ouvintes, que faziam perguntas e pediam música. Inseríamos as músicas ao fundo e partíamos para a resposta, enquanto essa tocava.
Num golpe de sorte, consegui entrevistar a Sandra do Vôlei, medalhista de ouro olímpica, que estuda lá no campus e foi uma simpatia, me explicando o nome gigantesco de seu título.
Meu cabelo estava um horror!
No final, coroamos o trabalho com um Harlem Shake porque né? Não podia deixar de ser.
Juntamos o making off do desafio anterior com esse e fizemos um só. Rolou uma brincadeira, para mexer com a professora. Iniciamos com Feel This Moment só pra galera se manifestar, porque ninguém aguentava mais essa música e interrompemos para dar lugar ao Show das Poderosas de Anitta. Pois é.
Entre uma semana e outra, fui convidada pela professora a participar da Ação Lixo no Lixo, Rio no Coração na praia do Arpoador. Eu faria o trabalho de produtora, integrando uma equipe de 9 pessoas ao todo. Três repórteres e três produtores, com mais 30 voltuntários no total. A minha repórter coincidentemente, foi a âncora do desafio passado, a Bia, também âncora desse programa. Esse foi nosso desafio 5, que será postado em breve, encerrando a retrospectiva.
Agora era cruzar os dedos e aguardar quem seriam os eleitos.
Felizmente, vocês já sabem que eu fui eleita, mais uma vez, integrando a produção. Coisa que não é minha praia, mas quem sabe, teremos boas novidades por aí.
Comentem o trabalho, tá?
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