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sexta-feira, abril 18, 2008

O LADO FEIO DA SEXTA FEIRA

Hoje eu estou me sentindo profundamente sei lá, entende?
Não entende?
Explico!
Eu não sei tripudiar. Sou uma covarde de pai e mãe.
Quer dizer, de mãe não. Porque foram várias as vezes que eu vi minha mãe do
alto dos seus 1,46m, peitar gente muito maior que ela, só prá me defender.

Essa covardia, talvez seja minha.
Pelo menos, pela marra que meu pai canta, talvez essa covardia só pertença
a mim mesmo...

Às vezes, queria ser um bicho daqueles carne de pescoço. Daquelas pessoas
que agem por impulso e falam o que vêm a cabeça, sem pesar os prós e
contras.
Queria mesmo, pular no pescoço de um e me transformar num ser irracional,
que roda a baiana, sem ter vegonha alguma de quem estiver em volta.
Vc, meu querido 5º leitor.
Já sentiu muita raiva de alguém, a ponto de fazer tudo q está descrito
acima?
E quando a oportunidade surgiu? Vc teve coragem?

Pois é. Eu refuguei!
Eu fiz como Baloubet du Ruet! Fingi que não vi, que não era comigo, q eu
era um ser superior. Mas justo com que não merecia.
Dei uma de superior, com quem merece escândalo, barraco e enfrentamento.
Ignorei alguém, que não merece ser ignorado e pior, alguém q sente culpa ao
me encarar.

Realmente tem certas pessoas q são tão maquiavélicas e de vibração tão
baixa, que merecem mesmo ser ignoradas.
Outras não. Estas, são tão cretinas, q merecem mesmo uns tapas, muita
porrada prá aprender.
E nós brasileiros somos tolhidos o tempo todo.
Nós, da classe média escrotinha, somos educados prá não reagir, para sermos
corretos e conscientes, prá sermos formais e agirmos sempre de maneira
certa, enquanto outros, dão a bunda prá subir de cargo, subindo inclusive,
na cabeça de quem está no caminho.
Pessoas essas cretinas, q vendem a alma, em nome de uma posição
privilegiada.

Estes cretinos ou cretinas, merecem mesmo, uma bundada bem dada qdo
estiverem na plataforma do metrô. Se caírem, tanto melhor. Se ficarem
pendurados, já valeu o susto. E eu... bem, eu sou uma covarde.
Estou me referindo a uma velha conhecida q sacaneou minha irmã há uns 2, 3
anos atrás.
Soube q a carreira dessa féla, vai bem obrigada.
Aliás, ela conseguiu o q queria. Passou por cima de um monte e hj atingiu
seu objetivo.
Mas eu me calei.
Hj, ela ficou atrás de mim na fila do pão. E eu senti a presença dela e não
fiz absolutamente nada. E tenho tanto prá xingar, prá gritar, prá dar
escândalo!
Esse escândalo se faz necessário. Não porque eu queira comprar o barulho da
minha irmã mais nova. Não, ela não prejudicou só minha irmã. A minha irmã,
foi só a última de um total de 6.
Mas esse enfrentamento, eu devo a mim mesma.
É prá mudar de fase e o desafio ficar maior. Preciso mesmo largar de ser
covarde e enfrentar meus fantasmas, q nem são tão peludos assim.

Fazendo um link meio q nada a ver, é como a mãe dessa menina assassinada. A
Isabella.
Por q ela não grita e mal chora em público? Por q ela não reage?
Porque dizem as más línguas, q toda a família dela sente medo da família do
acusado, q é super influente em Sampa.
Eles têm medo da morte.

Eu não tenho medo da morte, mas me parece que esteja fraquejando para o bom
combate.
Às vezes o combater, nem é contra um algoz, mas é contra nós mesmos.
Superar níveis. No meu caso, o nível do escândalo.
Mas não aquele escândalo de bate-pronto do metrô, quando alguém te provoca
e vc reage no calor da emoção. Este é mole. Neste combate, eu já venci. Já
sei fazer isso.
Estou falando daquele outro combate, qdo seu sangue está frio, qdo o tempo
já passou e coisas do passado já caíram no esquecimento, pórem, os culpados
estão impunes, vencendo e tocando suas vidas. Só que vc não esqueceu.
Você, tem dúzias, montes de coisas intaladas na garganta, pedindo
desesperadamente prá sair, só q vc... vc não consegue.
Eu quero combater.
Eu devo.
Engraçadinha mete lá: Aprendendo a jogar - Elis Regina

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