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domingo, julho 08, 2012

PARA SER MÃE INTEGRAL


É difícil começar um post sem mencionar que hoje eu sou uma dona de casa, ou que estou desempregada. Trabalhar fora é um troço que anda tão arraigado dentro de mim, que escrever sem mencionar esse tipo de coisa é muito difícil. Dissociar a imagem daquela que a vida inteira trabalhou fora, é sobretudo estranho.
Trabalhar fora foi opção minha. Meus pais não me mandaram ir pra rua ganhar dinheiro. Foi antes de tudo, uma necessidade que eu tive. Mais até do que estudar. Como primeira filha, eu segui direitinho o exemplo deles. Aliás, quero deixar uma ressalva aqui, plis: Na próxima encarnação eu quero ser mais eu mesma e menos exemplo dos meus pais, Ok?
Não que eles não tenham valido o exemplo, é q assim como eles, eu não dei tanta atenção aos estudos como deveria e agora estou nessa encruza mal feita.
Claro, eu estive na facool. Descobri que aquele curso de Produção em Marketing babou geral. Não está no ar para iniciantes. Pena, porque me formaria em 2 anos e meio. Então não tem outro jeito senão cair de cabeça em Publicidade que hoje é desgarrado de Comunicação Social. Nem dá pra mudar de ideia no meio do caminho. Ou é isso, ou é isso. Então ficou combinado q eu voltaria no meado do dia 13 de julho para fazer minha matrícula, que iria conseguir umas isenções aê e pagar mensalidade mesmo, só lá pra Setembro, quando eu espero já tenha saído uma resposta de bolsa que eu pleiteei. Seria uma bênção completa dos céus, amém.
A vida anda bastante corrida.
De manhã eu leio e ajudo a alimentar a fanpage da @MissMoura no Facebook. Ela me deu essa tarefa diária. Tenho 5 assuntos para postar diariamente, entre vídeos, notícias, fotos, infográficos, etc. Assim, eu me ambiento no assunto e aprendo ao mesmo tempo a produzir conteúdo. Pena q não possa sair jogando tudo o q encontro no twitter. Dá uma vontade danada de fazer isso às vezes. Sim, porque nem tudo q eu mando ela publica. Então eu mal termino e já é hora de buscar os moleques. Felizmente eu cozinho à noite, então quando eles chegam já tem comida e eu os obrigo a seguir padrões de conduta para facilitar nossa tarde. Vão pro banho antes do almoço, almoçam na sequência, descansam um pouco, estudam e quando é dia de natação vamos ao clube.
Infelizmente no final da semana que passou eu adoeci e não pude desfrutar do Rio com eles, coisa q eu pretendo fazer em breve. Nem pude ir ontem num evento promovido pela Netshoes para blogueiros em Santa Tereza, onde assistiríamos a luta do Anderson Silva com biritas free!

Pelos meninos quero fazer mais! Sei lá, andar na praia, rodar bolsinha na Lagoa, levá-los ao shopping ou a algum parque ou mesmo visitar alguém. Isso há de distraí-los, fazer o tempo passar e tonará nossa convivência agradável.
Esse negócio de criar dentro de casa sem alguma distração acaba com qualquer relacionamento. Só a prova de fogo é agora, essa semana quando se iniciam as provas de Pacotinho. Quando ele estava no integral a gente não esquentava a cabeça com ele, porque os estudos já eram feitos na escola, então ele chegava em casa com a matéria na ponta da língua. Em casa, esse senso de responsabilidade vai pras picas e a gente é forçado a brigar para que ele estude, além disso, rola um corpo mole por parte dele. Isso é um saco. Por mais q ele tenha se comprometido antes, agora q está começando, já estou tendo q brigar.
Essa é a parte mais difícil! Exercer a maternidade em tempo integral, incutir noções de responsabilidade e fazê-lo cumprir sua palavra.
Aceito sugestões!

2 comentários:

Magui disse...

O importante é você não virar gerente dentro de casa como se fosse uma empresa que precisa ter regras demais e resultado sempre positivo no último.Filhos são pessoas que precisam ser educadas para tomarem atitudes,fazer escolhas e assumir os resultados.A liberdade não pode ser cortada com pais decidindo tudo para eles. Eu me lembro que qd ia ao parquinho no fim de semana, enchia o carro de crianças, inclusive do vizinho , levava uma cadeira de praia e um livro.Enquanto eles brincavam eu acabava dorminndo, lendo o livro.Bons tempos aqueles.Vou até perguntar se eles lembram.

Talita disse...

Eu tô indo pelo outro caminho, sempre quis ficar em casa cuidando da Lari e agora vou me jogar na rua pra trabalhar.
Sigo te acompanhando, pois não sei lidar com pré-adolescente, adolescente, não sei falar de forma clara e objetiva sem usar palavrão e mandar fazer logo a porra do trabalho de casa que é obrigação dele e tal (isso com meu sobrinho).
Desejo sorte e sabedoria!

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