Enquanto eu queimava a mufa aqui sobre fazer ou não um bolinho pra Dona Miúda de aniversário, algo muito maior, grandioso, glamouroso e rosa... Sim, eu disse rosa.
Rosa, rosa, rosa, mas aquele rosa dos olhos sangrarem de tanto que é rosa, havia sido preparado secretamente desde fevereiro de 2013.
Sim, claro e evidente. Eu não sabia de nada. Mas me parece que a Dona Miúda sabia tudinho e arquitetara esse plano ultra-secreto com a Mãe Dois, lá em cima na comunidade.
E segue o diálogo:
DONA MIÚDA - Tia Vera?
TIA VERA - Sim querida.
DONA MIÚDA - Você faz pra mim um bolo rosa igual do seu aniversário com 2 andares?
TIA VERA - Ué? Mas por que você não pede pra sua mãe? Ela não vai fazer pra você?
DONA MIÚDA -Vai tia Vera, de chocolate! Eu quero rosa.
Tia Vera me solta aquela sonora gargalhada, concorda e a lista de exigências não para de crescer. Tinha que ter pula-pula, tinha que ter fulano, sicrano e beltrano... É, foi ela que montou a lista de convidados. Tinha que ter um banner... enfim, felizmente eu e os irmãos fomos convidados. Inclusive, ela pediu pra convidar a Advi.
Chegando lá, ao ver aquilo tudo e o tamanho do sorriso da galega, que já estava lá em cima desde a sexta ante-véspera da festa, o imenso esmero e carinho traduzidos naquela mesa ricamente ornada, as crianças se divertindo, a quantidade de doces todos rosas e comidas que seriam servidas, fiz o que qualquer mãe faria em meu lugar: Abri o berreiro, lógico.
Nessas horas eu só consigo imaginar o que será que eu fiz pra merecer tamanho amor. É emocionante ver a Tia Vera dar tudo aquilo, que nesse momento nós não tivemos condições de dar.
Ela ganhou banner na parede, vestido de princesa (que só fazia rodar), a mesa com dois tipos diferentes de porta retratos, imã de geladeira, fora as comidas, o bolo de dois andares ornamentado com a carinha dela...
Dizem que quando ela acordou ansiosa por não ter visto nada sendo pronto na noite anterior e foi trazida para o interior da sala, exclamou:
DONA MIÚDA - Foi do jeito que eu sonheeeeei! (botando as mãos nas bochechas).
E quem duvida que a galega já fale com tamanha clareza, é porque não a conhece. Exatamente por esse motivo, é que para os íntimos ela é apelidada de menina-monstro. Às vezes até tropeça nas palavras, mas isso ocorre quando quer falar rápido, tudo ao mesmo tempo agora.
Foi realmente divertido, emocionante e ela que não parou de pular desde que montaram o dito cujo. Pediu ao final para voltar pra casa pois estava esgotada. Ela literalmente se acabou e ainda por cima, ficou dois dias de ressaca, indo dormir depois da aula por dois dias seguidos sem que eu precisasse mandar e sem querer sair da cama depois.
Eu, mãe dessa menina encantadora, nunca poderei pagar o que a tia Verinha está fazendo por ela e por nós.
A Fernanda, fotógrafa e filha da tia Vera também é outra. Deve ter tido um trabalho e um gasto do cão, mas se vocês vissem o rosto das duas naquele dia, jamais pensariam em trabalho, porque a única coisa que se via além do prazer de estar ali curtindo, fotografando e brincando, era o imenso amor que as unem à galega. E esse tipo de sentimento, é impossível de se pagar, a não ser com muito amor, claro!
Para ver as fotos na íntegra, acesse o meu Facebook.
4 comentários:
Olha só que maneiro... A Glória Celeste vive me dizendo para ler o teu blog. Aí eu descubro que você é a mãe da Lola!
Adorei teu texto, a maternidade é mesmo impregnante.
Lola e Sofia tem uma coisa em comum: mãe blogueira.
Bjs da mãe da Sofia, Patrícia
Oi, Flávia!!
Imaginei a sua emoção diante da felicidade da sua pequena!!
Em horas como essa sabemos que vale a pena viver! Que no mundo ainda existem pessoas amigas e que o futuro é algo que se faz hoje!
Dona Miúda está no caminho certo!! Que Papai do céu sempre ilumine seus passos!!
Beijus,
Ai que linda a dona Miúda. Muita saúde e felicidades pra ela.
Big Beijos
Mil beijinhos nela querida. E prá você também.
Yvonne
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