ATENÇÃO: SE VOCÊ NÃO AGUENTA CHORO DE CRIANÇA, NÃO ASSISTA AO VÍDEO.
CONTÉM CENAS ENERVANTES!
O cenário é o seguinte: Acontece pelo menos umas três vezes por semana, quando eu pego Dona Miúda na escola. Ela implica com qualquer coisa que seja dentro do carro, com alguém. Pode ser um brinquedo na mão do irmão, que ela queira tomar, pode ser porque eu não a deixei entrar pelo lado da porta que ela queria entrar, pode ser porque ela quis sair da escola sem dar as mãos e eu forcei segurando seu braço, até a chegada no carro...
O motivo não importa. O que importa é que a Dona Miúda faz aloka do cu da vida, da José Higino, até nossa rua, o que dá mais de 6 quarteirões, totalmente possuída, gritando com aquela garganta que abala as estruturas dos prédios, chamando atenção de cão, gato, poste, ônibus, motocicleta, pedestres, pardais de trânsito e o que mais tiver na frente, atrás, de um lado e do outro. E pra piorar, O Sr. Cabeça de Bolinha quando a vê histérica desse jeito, acha de ficar encarando-a, com aquele olhar maroto, fazendo caretas, ou seja, aí é que a beecha fica mais furiosa, mais histérica, mais loka do cu da vida! E eu?
Dirigir com tamanho berreiro na cabeça, é digno de causar um acidente. E acredite, nesse dia me deu uma puta vontade de meter o carro em alta velocidade num poste bem grosso. Eu ia me foder, cortando a cara toda no airbag, assim como Pacotinho que já vai na frente comigo, já ela, protegida pela cadeirinha e o Sr. Cabeça de Bolinha, não tenho ideia do que poderia acontecer.
Foi então que eu no auge da minha ira, para não enfiar a porrada nela, porque merecia, apliquei o método da Jojo, a verdadeira Supernanny (pra quem tá acostumado com Polly, argentina, podem procurar no GNT ou no Discovery Home & Health pra rever os seus conceitos). Ao estacionarmos, debaixo de berreiro, eu a peguei e falei espumando que iria pro castigo assim que chegasse em casa. Ela que não é boba nem nada, tentou me convencer do contrário, afirmando que pararia de chorar e de fato tentou parar, só que era tarde demais!
Então eu tive a ideia de filmar a galega totalmente possuída, se cuspindo e fazendo manha. Esse castigo, dura apenas 3 minutos, contudo, eu gravei acho que depois do primeiro minuto e acaba passando porque depois do castigo, vem o esporro momento em que você deve explicar à criança o porquê de ela estar ali.
Há que se ter disciplina na educação de uma criança. O cantinho do castigo serve muito bem para pais e filhos terem o tempo de se acalmar e redefinirem seus papeis nessa relação. Quando o adulto desce ao mesmo nível da criança, é justo nesse momento que as maiores atrocidades são cometidas, em termos de violência infantil.
Aplicando esse método, muita raiva e mágoa pode ser evitada desde cedo, o que é uma bênção pra futuras relações saudáveis.
É preciso ser firme e ignorar completamente a criança no tempo em que estiver no castigo; mesmo que ela fique de pé, rolando no chão, esbravejando, cuspindo, ou qualquer coisa do tipo, os pais devem ignorá-la, a menos que ela saia de lá. Se isso acontecer, o disciplinador deverá pô-la de volta sem emitir palavra. Após o tempo, deve-se conversar com a criança e fazê-la entender porquê foi parar lá e que esse comportamento é inadmissível, deixando claro que a casa tem regras que devem ser seguidas. A criança deverá pedir desculpas e à partir daí, é vida nova.
Portanto, é possível educar uma criança sem violência. Basta que os pais tenham amor, força na peruca e sejam um pouco surdos tomem consciência de seu papel como educador.
2 comentários:
Assisto ou não assisto?
Assisto ou não assisto?
Tá,eu confesso que fiquei um tempo neste dilema ,e acabei assistindo.
Deus continue te dando paciencia e sabedoria,Engraça.
Meu DEUS!! rss
Beijos
Ah, eu assisti!
Acho que esse é o caminho para a criança entender que está errada. Tem que ter paciência e respeitar o tempo.
Se ela compreender que não chorar, não gera castigo e que ninguém ficará estressado, com o tempo irá se comportar.
Às vezes a criança cansa tanto na escola que fica irritada por qualquer coisa. Eu tinha um copinho termico que enchia de chá de erva cidreira ou camomila para dar ao meu filho. Ele se entretinha com o chá e não perturbava. Mas cada criança é de um jeito e algumas não sabem verbalizar o que estão sentindo. O motivo real nem sempre é o que pensamos ser.
Boa sorte!! Quero saber as cenas dos próximos capítulos...
Beijus,
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