Para aquelas que estão chegando agora e aqueles também, claro! Deixa antes eu me apresentar.
Minha carinha é essa aí da barra lateral. Eu dei um jeitinho de ficar legal com Insta Beauty, porque né, já passei dos 40, minha cútis já não é a mesma, meu cabelo anda com uma aparência de cabelo esticado, por mais que eu cuide e atualmente não me permito fotografar de corpo inteiro, já que entrei na categoria falsa gorda.
Ah! Você nunca ouviu falar nessa categoria? Bem, é que de falsa magra não tenho nada há muito, então inaugurei essa, que ao que tudo indica, se encaixa mais comigo.
Sabe, eu tenho três filhos. Sim, claro, estava demorando eu tocar nesse assunto. Resisti três parágrafos inteiros sem falar deles, mas é que eles me perseguem. Estou eu na minha digitando, feliz e contente, falando do quanto eu e minhas celulites somos próximas, quando eles invadem a cena. Filhos são assim. Eles aparecem quando não são convidados. Principalmente quando não são convidados.
Pra falar a verdade, eu não nasci pra ser mãe. Eu nunca imaginei essa situação e se você me dissesse um dia que eu teria esse bando de filho, eu ia dar uma gargalhada satânica bem no meio da sua cara.
Ah! Desculpe os evangélicos que estão lendo. Minha intenção não era fazer apologia ao cramullhão! Eu só queria mesmo enfatizar o quanto eu não pretendia ter esse bando de criança me cercando.
Pois é, leitores. A gente não nasce mãe.
Tem umas meninas que até sonham com isso, tipo, a vida inteira e tals, mas eu nunca fui assim. Sei claro, que muita gente aí que me conhece vai fazer careta ao ler isso, mas é verdade, eu juro! E outras vão dar aquela mesma gargalhada ao ler, porque né? Eu tive três filhos e só há um meio de fazer isso tudo. Quer dizer, hoje em dia existem vários meios, fora o método natural. Por falar em método natural, eu fiz os três assim, mas querer mesmo, eu só quis ter um. É que Deus foi mandando e eu fui aceitando.
Por falar em Deus, depois que a filharada vem chegando, mãe se apega com Deus. Acho difícil você ser mãe e não se apegar em Deus. Porque no dia imediato ao nascimento, são tantas novidades, tantas dores, tantos amores, tantas loucuras, sonolências, descobertas, que você se apega com Deus. E mãe que é mãe, morre de medo, né não? Claro, umas mais, outras menos, mas todas têm ao menos um medinho.
Eu sou do grupo que sente medinho, nada enorme beirando a neurose. Nada assim... exagerado. Só um medo sadio.
Hoje por exemplo, meu maior medo é que eles não saibam o que querem ser quando crescer. Ah! Mas eu nem apresentei as crianças não é mesmo? Então está bem!
O mais velho, Pacotinho (que já está mais para embrulho, devido a altura!) tem 11 anos e fará aniversário no meio do ano. Ele é do tipo alto, inteligente, bonito, popular, falante, filósofo e por mais que eu tenha medo dessa fase, devo admitir que ele é um pré-adolescente. Aliás, essa fase é um saco!
O do meio, é o Sr. Cabeça de Bolinha, tem 7 anos completos, um cérebro ágil, inteligentérrimo, perfeccionista, lindo, tem uma voz maravilhosa (é afinado quando canta), criativo, leonino do tipo que dá uma porrada antes e pergunta o que que foi depois. Meu maior medo em relação a ele é que ele se quebre, ou quebre a cara de alguém, principalmente do irmão mais velho... mentira. Meu maior medo é que ele me faça perguntas sobre sexo. Na verdade, eu tenho mais medo é das respostas que eu posso dar...
A caçula é a Dona Miúda. Pois é, veio menina apesar dos meus protestos. Ah, sei lá, morria de medo de ter uma menina, de gastar além do necessário com ela; tinha medo de eu me tornar uma daquelas mães escrotas que competem com as filhas adolescentes e sobretudo, tinha muito, muito medo de estragar a nossa relação. Agora que ela já tem 4 anos e eu sei que a amo profundamente, meu medo é outro. Sei lá, tenho medo que ela sofra algum mal, mas não fico pensando muito nisso. Me pego com Deus!
Mudando de assunto, esse blog já tem 10 anos.
E tem muita gente que me lia e continua vindo aqui, apesar de ele estar bastante largado. Então eu resolvi fazer as pazes com a minha escrita e promover algumas mudancinhas. Além de mudar o layout, que é o que vai ocorrer em breve, pretendo mergulhar de cabeça no universo materno. Mas de uma maneira bem profunda mesmo. Estou vivendo uma fase em que não se vê muito por aí, que é a de filhos crescidinhos.
A gente vê muita coisa de bebê, mas não vejo uma troca muito intensa entre mães com filhos maiores. Ainda que eu veja, o círculo das minhas amizades virtuais é muito PRO. Sinto falta desse calor blogueiro, da troca de experiências, das mães comuns, cheias de defeito, que gritam, choram, se descabelam, sofrem de TPM e assumem, têm medo das coisas mais loucas, das que beiram a neurose (porque tem né?) e precisam de outras para dividir as dores e delícias da maternidade (porque tem muita delícia também). Ou ainda, daquelas que já passaram dessa fase e podem dividir nesse espaço suas experiências.
Portanto, você leitor(a) que está chegando agora, seja muito bem vindo(a), sinta-se em casa, sirva-se dessa troca, que agora estamos juntos!
2 comentários:
É Isso ai Flá! Nos conhecemos há tanto tempo e o melhor de tudo, uma amizade que começou virtual, agora é real. Fico feliz que tenha gostado e acompanhado meu blog durante todo esse tempo.
big beijos
É um prazer ler as suas experiências como mãe. Valeu querida. Beijos
Yvonne
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